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EDUCAÇÃO AMBIENTAL (E.A)PARA EDUCADORES. “A crise ambiental não é crise ecológica, mas crise da razão” (Enrique Leff). CAPÍTULO 1 A IMPORTÂNCIA DA E.A. A IMPORTÂNCIA DA E.A. •. INTRODUÇÃO:
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL (E.A)PARA EDUCADORES “A crise ambiental não é crise ecológica, mas crise da razão” (Enrique Leff).
A IMPORTÂNCIA DA E.A.• • INTRODUÇÃO: • • Não há dúvidas de que o ser humano vem sistematicamente, ao longo dos séculos,consumindo os recursos naturais do planeta sem se preocupar com as futuras gerações. • Entretanto, nos últimos 50 anos, com a explosão demográfica que assolou o planeta, o consumo dos recursos naturais disponíveis na natureza vem crescendo de forma avassaladora e o seu impacto no meio ambiente, é cada vez mais evidente e contumaz. A dicotomia entre consumo e sustentabilidade é, sem dúvida, um dos principais desafios do século XXI. Trazer ao consumismo um nível de racionalidade que o torne sustentável e capaz de frear o seu déficit ecológico e que vem causando, sorrateiramente, a escassez dos recursos naturais, é sem dúvida, tarefa árdua imposta a cada operador de Educação Ambiental (clique e entenda01).
EDUCAÇÃO AMBIENTAL É PREVENÇÃO! • É preciso lembrar SEMPRE que, após a perda do patrimônio ambiental, sanções como pagamento de multas milionárias, prisão dos envolvidos, fechamento de empresas dentre • outras, não trarão de volta o acervo ambiental perdido. • A legislação brasileira no tocante ao meio ambiente, é de suma importância e uma das mais evoluídas do planeta. Porém, muito mais importante e vital para a humanidade é a conscientização do ser humano, a cidadania e o senso de coletividade, os quais só podem ocorrer através de uma educação crítica, focada na reflexão e na sensibilização dos alunos.
CAPÍTULO 2E.A. NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES. • O QUE PODEMOS FAZER PELA EDUCAÇÃO AMBIENTAL?
A EDUCAÇÃO DO SÉCULO XXI • O papel da Universidade,e da formação de educadores na trajetória sócio-ambiental é indiscutível. Ela acumula funções de pesquisa, ensino e extensão, sendo responsável pela formação do cidadão-profissional que vai atuar em vários setores da sociedade. O profissional formado pela Universidade vai desempenhar seu papel específico, e exercer seu papel de cidadão. • A Universidade como também a formação de educadores é um fórum de diálogo, com a escola e toda a sociedade, possibilitando a criação de novos valores, conhecimentos e novas realidades sócio-ambientais. • A ciência pode e deve ser propulsora da qualidade ambiental e conseqüentemente da qualidade de vida. • O ensino é o cerne da atividade da universidade e a educação a sua missão primeira. Face aos objetivos de desenvolvimento sustentável, a educação para o desenvolvimento sustentável será, portanto, o principal papel da universidade no século XXI. • O QUE PODEMOS FAZER PARA UMA MAIOR DIMENSÃO AMBIENTAL? • A questão ambiental pode ser inserida em qualquer tema, em qualquer disciplina, pois nela estão inseridas questões políticas, filosóficas, legais, sócio-econômicas, bem como também, as ciências exatas da terra. Vamos ampliar a dimensão de nossa cultura ambiental. Para tanto, a promoção de debates, seminários, palestras e eventos sobre o tema são fundamentais.
CAPÍTULO 3ASPECTOS FILOSÓFICOS DA E.A. • E. A. É CONSTRUIR UMA NOVA VISÃO DE MUNDO, UMA NOVA RELAÇÃO COM O MUNDO!
ASPECTOS FILOSÓFICOS DA E.A. • PARADIGMAS • Paradigmas são a “Estrutura do pensamento que de modo inconsciente comandam nosso discurso” ou seja, “fazer algo sem saber exatamente porque, mas porque as coisas sempre foram assim por aqui.” É como se na verdade, vivêssemos numa espécie de “piloto automático conceitual” num mundo onde tudo já se encontra pré-conceituado, sem possibilidades ou razões para mudanças. • O NASCIMENTO DE UM PARADIGMA (clique e entenda 02) • PARADIGMAS DA DISJUNÇÃO • Segundo o filósofo Edgar Morin, a centralidade no indivíduo, na parte, no seu • comportamento, tira o foco e simplifica a visão da relação na compreensão da • realidade/totalidade. • CRISE PARADIGMÁTICA • Estamos diante, portanto, de uma crise paradigmática, onde nossos hábitos de vida e de consumo, o nosso estilo de vida, impedem uma maior reflexão sobre o futuro que desejamos para os nossos descendentes. É necessário, que rompamos com esta estrutura de paradigmas e passamos a pensar de uma forma coletiva e racional para que não cheguemos à inviabilidade da sobrevivência dos seres humanos no planeta, sem prejuízo de uma • razoável qualidade de vida.
A ARMADILHA PARADIGMÁTICA • Hoje no mundo, a grande maioria das pessoas acredita sinceramente que é de fundamental importância a preservação do meio ambiente, no entanto, vivemos atualmente uma destruição ambiental ainda maior do que a de tempos atrás, quando essa crença era professorada por uma pequena minoria. • APESAR DAS BOAS INTENÇÕES, A DEGRADAÇÃO AMBIENTAL POUCO MUDOU ! • Existe hoje uma tendência em associar as causas dos problemas ambientais a um desvio de comportamento, sendo a fórmula de ensino apontada na seguinte forma: em primeiro lugar, a denúncia do erro, e em segundo, a transmissão da informação do comportamento correto para o indivíduo, na perspectiva de que num somatório de indivíduos com atitudes ecologicamente corretas, teríamos a solução do problema. Entretanto, esta fórmula milagrosa não existe, pois o simples ato de não poluir não soluciona o problema ambiental, sendo a questão muito mais ampla e profunda. • EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA • A ausência de uma visão crítica do comportamento humano enquanto sociedade e indivíduo que busque uma maior consciência cidadania e de senso de coletividade gera um comportamento limitado, único e inquestionável, prejudicando uma reflexão mais profunda sobre nosso comportamento.