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Noções Patológicas

Noções Patológicas. Enfª : Marília M. Varela. O que é patologia. Estudo das doenças É através desta ciência que estudamos como os órgãos e tecidos de um organismo saudável, sob o ponto de vista anatômico e fisiológico, modificam-se em uma pessoa doente.

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Noções Patológicas

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Presentation Transcript


  1. Noções Patológicas Enfª: Marília M. Varela

  2. O que é patologia • Estudo das doenças • É através desta ciência que estudamos como os órgãos e tecidos de um organismo saudável, sob o ponto de vista anatômico e fisiológico, modificam-se em uma pessoa doente.

  3. É a ciência que estuda as causas das doenças, os mecanismos que as produzem, as sedes e as alterações morfológicas e funcionais que apresentam. • A patologia é apenas uma parte de um todo que é a medicina. • O diagnóstico clínico, a prevenção, e a terapêutica das doenças não são objetos de estudo da patologia.

  4. Saúde • Um estado de adaptação do organismo ao ambiente físico, psíquico ou social em que vive, em que o indivíduo sente-se bem (saúde subjetiva) e não apresenta sinais ou alterações orgânicas videntes (saúde objetiva).

  5. Doença • É um estado de falta de adaptação ao ambiente físico, psíquico ou social, no qual o indivíduo sente-se mal (sintomas) e/ou apresenta alterações orgânicas evidenciáveis (sinais).

  6. Adaptação do organismo às variações do meio ambiente • Variação do ambiente Provocam estímulos que geram respostas adaptativas. Quando os estímulos ultrapassam a capacidade adaptativa... ...passam a representar agressões ou causas externas de doenças.

  7. Processos patológicos gerais • Lesão celular • Morte Celular • Inflamação • Neoplasia Aguda Crônica

  8. Lesão ou processo patológico é o conjunto de alterações morfológicas, moleculares e/ou funcionais que surgem nos tecidos após agressões. • As lesões são dinâmicas: começam, evoluem e tendem para a cura ou para a cronicidade.

  9. As lesões celulares podem ser consideradas em dois grupos: • Lesão celular não-letal São aquelas compatíveis com a regulação do estado de normalidade após cessada a agressão; a letalidade ou não está frequentemente ligada à qualidade, à intensidade e à duração da agressão, bem como ao estado funcional ou tipo de célula atingida.

  10. Lesão celular letal São representadas pela necrose (morte celular seguida de autólise) e pela apoptose (morte celular não seguida de autólise). • A inflamação é a lesão mais complexa que envolve todos os componentes teciduais.

  11. Necrose • É a morte da célula ou parte de um tecido que compõe o organismo vivo. • Manifestação final de uma célula que sofreu uma lesão irreversível. • Quando param as funções orgânicas e os processos reversíveis do metabolismo.

  12. Causas da necrose • Agentes físicos: temperatura, efeitos magnéticos, radiação, entre outros. • Agentes químicos: dentro deste grupo estão inclusas substâncias tóxicas e não-tóxicas (álcool, drogas, detergentes entre outros). • Agentes biológicos: em casos de infecções virais, bacterianas ou micóticas, parasitas, entre outros. • Insuficiência circulatória (necroses isquêmicas): são compreendidas no grupo as necroses dos infartos, das úlceras de decúbito e das vasoconstrições.

  13. Características da necrose • Necrose de coagulação: os tecidos apresentam maior firmeza, são de coloração acinzentada, apresentam-se opacos, turvos e secos, com aspecto da albumina coagulada. Há pouca retração e, até o contrário, os tecidos se incham. É causada por isquemia local. • Necrose de liquefação: este tipo aparece em tecidos ricos em lipídio e pobres em albuminas coaguláveis. Pode ser observada em abscessos e no sistema nervoso central, assim como em algumas neoplasias malignas.

  14. Necrose caseosao material necrosado adquire um aspecto de queijo. Esse tipo de necrose aparece na tuberculose, em neoplasias malignas e em alguns tipos de infarto. • Necrose gangrenosa: é provocada por isquemia ou pela ação de microrganismos. Pode ser úmida ou seca, dependendo da quantidade de água existente. Exalam um odor pútrido; frequentemente há a formação de bolhas gasosas. • Necrose hemorrágica: ocorre quando há a presença de hemorragia no órgão necrosado.

  15. Apoptose • Morte celular programada. • Tipo de "autodestruição celular" que ocorre de forma ordenada e demanda energia para a sua execução (diferentemente da necrose)

  16. Crescimento Celular • Processo essencial para os seres vivos • Crescimento celular – multiplicação celular, indispensável durante o desenvolvimento e para reposição celular.

  17. Diferenciação Celular • Especialização morfológica e funcional

  18. Lábeis: • Alto potencial mitótico • Divisão contínua por toda a vida • (Ex.: epitélio de revestimento, células hematopoiéticas). Estáveis: • Baixo índice de divisão mitótica • Proliferam quando estimuladas • (Ex.: órgãos glandulares, células endoteliais). Perenes: • Não se dividem após o nascimento • (Ex.: neurônios).

  19. Tipos de Distúrbios Celulares • Aumento da demanda e estímulos externos – hiperplasia e hipertrofia; • Diminuição de nutrientes e fatores de crescimento – atrofia e hipoplasias; • Formação incompleta de um órgão ou estrutura – aplasia; • Mudança do tipo celular – metaplasias; • Estímulos diversos levam a adaptação; • Estimulação direta – fatores de crescimento produzidos pelas próprias células ou células vizinhas; • Ativação de vários receptores de superfície e vias de sinalização; • Indução da síntese de novas proteínas pelas células- alvo, por aumento na demanda; • Estimulação da proliferação, como resposta as influências hormonais;

  20. Neoplasias • (neo = novo + plasia = formação) é o termo que designa alterações celulares que acarretam um crescimento exagerado destas células, ou seja, proliferação celular anormal, sem controle. • Maligna ou Benigna • A célula neoplásica sofre alteração nos seus mecanismos regulatórios de multiplicação, adquire autonomia de crescimento e se torna independente de estímulos fisiológicos

  21. As neoplasias benignas geralmente não são letais e nem causam sérios transtornos ao hospedeiro.  • Asmalignas, em geral, tem crescimento rápido, e muitas provocam perturbações homeostáticas graves, acabando por levar o paciente à morte. • Os órgãos mais afetados pela metástase são o pulmão, fígado, rim, cérebro e ossos.

  22. Os agentes neoplásicos são divididos em: • - Agentes físicos:  Energia radiante, energia térmica … • - Agentes químicos: Corantes, fumo … • - Agentes biológicos: virais, bacterianos …

  23. Inflamação • Reação dos tecidos vascularizados a um agente agressor caracterizada morfologicamente pela saída de líquidos e de células do sangue para o interstício. • Mecanismo defensivo muito importante contra inúmeras agressões, mas também pode causar danos ao organismo. • A inflamação é fundamentalmente uma resposta protetora cujo objetivo final é livrar o organismo da causa inicial da lesão celular (p.ex., micróbios, toxinas) e das consequências dessa lesão (p.ex., células e tecidos necróticos).

  24. Sem inflamação, as infecções prosseguiriam desimpedidas, as feridas jamais cicatrizariam e os órgãos danificados poderiam tornar chagas ulceradas permanente. • A inflamação aguda tem uma duração relativamente curta, de minutos, várias horas ou alguns dias, e suas principais características são exsudação de líquido e proteínas plasmáticas (edema) e a emigração de leucócitos, predominantemente neutrófilos.

  25. A inflamação crônica tem uma duração mais longa e está associada histologicamente á presença de linfócitos e macrófagos, proliferação de vasos sanguíneos, fibrose e necrose tecidual. Sintomas típicos da inflamação • calor; • rubor (cor avermelhada); • tumor (ferida); • dor.

  26. A inflamação é subdivida em diferentes fases, são elas: • Alteração do calibre e fluxo vascular: que gera calor e vermelhidão; • Permeabilidade vascular aumentada: que gera o inchaço; • Migração de leucócitos: chegada das células de defesa; • Quimiotaxia e fagocitose: combate aos agentes agressores, que pode levar à cura ou gerar uma inflamação crônica dependendo do caso.

  27. Distúrbios Hemodinâmicos • Referem-se ás alterações circulatórias que acometem a irrigação sanguínea e o equilíbrio hídrico. • são manifestações muito comuns na clínica médica, podendo muitas vezes ser a principal causa de morte. • Quando há um rompimento desse equilíbrio, surgem alterações que comumente podem ser agrupadas dentro dos distúrbios circulatórios, que se classificam em alterações hídricas intersticiais (edema), alterações no volume sanguíneo (hiperemia, hemorragia e choque) e alterações por obstrução intravascular (embolia, trombose, isquemia e infarto).

  28. Edema • Acúmulo anormal de líquido nos espaços intersticiais ou em cavidades corporais. • Pode ocorrer como um processo localizado, como por exemplo, quando o retorno venoso de uma perna é obstruído, ou pode ser sistêmico na distribuição, como por exemplo, na insuficiência renal.

  29. Classificação do Edema • Transudato:corresponde aos líquidos de edema não-inflamatório, são pobres em proteínas, apresentam uma aparência clara e serosa, há uma preservação da membrana vascular. • Exsudatorepresenta o edema inflamatório relacionado com o aumento da permeabilidade endotelial que é rico em proteínas, é produzido pela evasão de proteínas plasmáticas (principalmente albumina) e, possivelmente, leucócitos.

  30. edema localizado:quando o acúmulo de líquido ocorre em regiões determinadas, como por exemplo, no cérebro, pulmões e membros inferiores. • edema generalizado:quando o acúmulo de líquido ocorre em todos ou em vários tecidos do corpo.

  31. Exemplo de coleção de líquido chamado transudato, ocasionado por uma pequena queimadura.

  32. Edema localizado

  33. O edema de distribuição generalizada é denominado “anasarca”. • A anasarca é caracterizada pelo excesso generalizado de líquido no interstício e no interior das próprias células. • O termo técnico anasarca significa edema (acúmulo de líquidos) generalizado no corpo.

  34. Hemorragia • Extravasamento de sangue devido á ruptura do vaso para um compartimento extra vascular ou para fora do organismo • A ruptura de uma grande artéria ou veia é quase sempre devida á lesão vascular, incluindo trauma, aterosclerose ou lesão inflamatória ou neoplásica da parede do vaso. • A hemorragia pode ser manifestada em uma variedade de padrões dependendo do tamanho, extensão e da localização do sangramento.

  35. Classificação da Hemorragia • Origem (capilar, venosa ou arterial); • Visibilidade (externa, quando o sangue é visível, ou interna, quando o sangue não é visível). • Volume (petéquias = pequenas manchas; equimoses = áreas mais extensas; hematoma = coleção de sangue, em geral coagulado; púrpura = empregado para hemorragias espontâneas; apoplexia = fusão intensa na região cerebral).

  36. Trombose • Éum distúrbio vascular causado pela formação de um coágulo de sangue (trombo) dentro de um vaso sanguíneo (veia ou artéria), impedindo ou interrompendo o fluxo de sangue. • Esses trombos podem obstruir a circulação no local ou, na pior hipótese, atingir os pulmões, bloqueando a oxigenação do sangue (embolia pulmonar).   • Alguns fatores como hipertensão, obesidade, sedentarismo, tabagismo, imobilização prolongada, gravidez, estresse, diabetes, traumatismos, certos procedimentos cirúrgicos ou uso de pílulas anticoncepcionais podem promover processos trombóticos vasculares.

  37. Tipos de trombose: • Trombose venosa: • É causada por um coágulo de sangue que se desenvolve em uma veia. • Pode ser o resultado de doenças ou lesões nas veias das pernas, imobilidade por qualquer motivo, fratura, certos medicamentos, obesidade, doenças hereditárias ou predisposição hereditária. • Existem várias doenças que podem ser classificados nesta categoria. Podemos destacar a trombose venosa profunda que é uma doença relativamente comum. • Ela ocorre em 90% dos membros inferiores com maior frequência para a perna esquerda e os 10% restante afeta os membros superiores, pelves, cavidade abdominal, torácica, cabeça e pescoço.

  38. Trombose arterial • É causada por um coágulo de sangue que se desenvolve em uma artéria. • Quando a trombose arterial ocorre nas artérias coronárias pode causar um ataque cardíaco no indivíduo. • Quando isso acontece na circulação cerebral, pode causar acidente vascular cerebral ou falta de oxigênio para outros órgãos.

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