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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Disciplina DOCÊNCIA i

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Disciplina DOCÊNCIA i. CUMARINAS. Mestranda: Ana Flávia Schvabe Duarte Orientador: Prof. Dr. Obdúlio Gomes Miguel Co-orientadora: Profª Drª Marilis Dallarmi Miguel. CURITIBA, 2012. Introdução.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Disciplina DOCÊNCIA i

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Presentation Transcript


  1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Disciplina DOCÊNCIA i CUMARINAS Mestranda: Ana Flávia Schvabe Duarte Orientador: Prof. Dr. Obdúlio Gomes Miguel Co-orientadora: Profª Drª Marilis Dallarmi Miguel CURITIBA, 2012

  2. Introdução • Classe de metabólitos secundários Distribuição: - reino vegetal [↑] - fungos e bactérias

  3. Histórico • Caribenho cumaru nome popular de Dipteryx odorata (Aubl.) Willd., Fabaceae “Fava-tonka” - Norte do Brasil - Sementes contém grande quantidade de cumarina (1 a 3%)

  4. Histórico • 1° isolamento - 1820 (Von Voguel) • 1°síntese - 1868 (William Henry Perkin)

  5. ATIVIDADES Farmacológicas, bioquímicas e terapêuticas Dependem de seus padrões de substituição derivada da dibenzo-alfo-pirona Via do chiquimato Via do acetato

  6. TERMINOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO

  7. ORIGEM BIOSSINTÉTICA

  8. umbeliferona

  9. ORIGEM BIOSSINTÉTICA • Resposta a um estresse biótico e abiótico • Deficiência nutricional • Mensageiros químicos como os hormônios vegetais lesão mecânica, ataque por insetos, inoculação com fungos

  10. OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO • Maior parte em angiospermas • As estruturas mais simples são as mais encontradas • Famílias ricas em cumarinas - Apiaceae, Rutaceae, Asteraceae, Fabaceae, Oleaceae, Moraceae e Thymeleaceae • Podem ser encontradas em todas as partes de uma planta, frequentemente como misturas

  11. OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO

  12. EXTRAÇÃO E ISOLAMENTO • Anel lactônico em meio alcalino abre formando formas solúveis em água • Relactonização ocorre em meio ácido • Extração em solventes orgânicos Atenção! muitas cumarinas são sensíveis a ácidos e bases

  13. EXTRAÇÃO E ISOLAMENTO • CCD • Coluna de sílica • Coluna de sephadex

  14. EXTRAÇÃO E ISOLAMENTO • CLAE • Baixa pressão • Vácuo

  15. EXTRAÇÃO E ISOLAMENTO • Manchas em CCD sob luz UV apresentam diferentes cores, realçadas por vapores de amônia • Quantificação: CLAE, Cromatografia Gasosa;

  16. EXTRAÇÃO E ISOLAMENTO

  17. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS • Cumarinas simples possuem odor característico, destacando-se a cumarina, que foi amplamente utilizada como aromatizantes em alimentos industrializados • FDA proibiu o uso em alimentos - Testes de toxicidade em hepatócitos de ratos

  18. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS • Amplamente utilizada nas indústrias de produtos de limpeza e cosméticos

  19. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS Furanocumarinas pex Bergapteno óleo essencial de Bergamota (Citrus bergamia) fototóxicas

  20. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS Procura por medicamentos de origem vegetal Interesse farmacêutico nas cumarinas Atividades farmacológicas potentes e relevantes

  21. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS • Meliloto – trevo cheiroso • Melilotos officinalis L. • Inflorescências

  22. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS • Todas as espécies de Melilotus contêm Melilotosídeo • Esse composto é um fenilpropanóide que facilmente se hidrolisa e forma cumarina • O Meliloto é utilizado na Europa para tratamentos circulatórios, como edemas, principalmente nas pernas

  23. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS • Meliloto também é utilizado na forragem para gados • As vezes a forragem é atacada por fungos - Quando isso acontece a cumarina é transformada pelos fungos em dicumarol, um potente anticoagulante - Nesses casos pode ocorrer intoxicação causada por grave hemorragia interna

  24. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS

  25. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS • O dicumarol ficou conhecido pela descoberta de sua ocorrência em material de Meliloto contaminado por fungos • Depois da descoberta de sua propriedade anticoagulante, pesquisadores começaram sintetizar anticoagulantes baseados na estrutura do dicumarol

  26. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS Varfarina Usos clínicos • Prevenção de trombose arterial ou venosa • Prevenção de embolias em arritmia cardíaca, especialmente fibrilação atrial e outras patologias cardíacas, como nas valvulopatias secundárias à doença cardíaca reumática; • Prevenção de recidivas de embolia pulmonar

  27. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS • Inibidora da carboxilação-gama de vários factores necessários à coagulação sanguinea (protrombina, e factores VII, IX e X) • A reversão dos seus efeitos é através de administração de vitamina K

  28. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS

  29. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS Vitiligo •  perda da pigmentação natural da pele • fator autoimune • Contudo, estresse físico, emocional e ansiedade são fatores comuns no desencadeamento ou agravamento da doença • Patologicamente, o vitiligo caracteriza-se pela redução no número ou função dos melanócitos, células localizadas na epiderme responsáveis pela produção do pigmento cutâneo — a melanina

  30. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS • Estimulam os melanócitos

  31. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS PUVA = psoraleno + UVA

  32. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS

  33. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS

  34. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS Psoríase • Doença de pele genética autoimune • Inflamação dos queratonócitos, provocando o aumento exagerado de sua produção, que vai se acumulando na superfície formando placas avermelhadas

  35. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS • O sistema de defesa local, formado pelo linfócitos T, é ativado como se a região cutânea tivesse sido agredida • Em consequência, liberam substâncias mediadoras da inflamação, chamadas citocinas que aceleram o ritmo de proliferação das células da pele

  36. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS

  37. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS

  38. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS • Tratamento – Fototerapia • - Aplicação tópica ou administração oral de psoralenos com subsequente irradiação de UVA (320-340 nm) = PUVA • - 2-3 horas após a ingestão, a pele é exposta a luz ultravioleta • Atenção!! Riscos de problemas gastrointestinais e fotossensibilização

  39. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS

  40. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS - imunosupressora - relaxante vascular - hipolipidêmica - hipotensora escoparona Artemisia scoparia Waldst. ET Kit. (Asteraceae)

  41. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS • inibição da agregação plaquetária • - atividade relaxante das • musculaturas lisa e cardíaca ostosol inibição das enzimas cAMO-e cGMP-fosofdiesterases e do influxo de cálcio Angelica pubescens Maxim. (Apiaceae

  42. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS escopoletina atividade antiespasmódica Gênero Viburnun

  43. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS • Cumarinas contendo grupos di-hidroxilados em posição orto • fraxetina (7,8-di-hidróxi-6-metoxi-cumarina) • esculetina (6,7-di-hidróxi-cumarina) • 4-metilesculetina (6,7-di-hidróxi-4 metilcumarina) • poderosos inibidores da peroxidação lipídica, além de eliminarem o ânion radical superóxido e quelarem íons ferro Antioxidantes prevenção de doenças causadas por radicais livres

  44. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS calanolídeos A e B atividade anti-HIV Calophyllum lanigenum miq. Var. austrocoriaceum, Guttiferae

  45. USOS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS osthol imperatorina xantotoxina isopimpinelina Cnidium monnieri (L.) Cusson atividade vasodilatadora impotência masculina

  46. ÂMIO  Nome científico: Ammivisnaga(L.) Lam. Família botânica: Apiaceae Parte usada: Frutos • Frutos • Usada na Europa para aliviar as dores nas cólicas renais e outros distúrbios do trato urinário, além de tratamento de distúrbios cardiovasculares • Em 1994, ela passou a não ser recomendado como uso terapêutico devido a toxicidade hepática e reações pseudoalérgicas

  47. ANGÉLICA  Nome científico: Angelicaarchangelica L. Família botânica: Apiaceae Parte usada: Raízes e rizomas secos • Estimulante do apetite e carminativo, recomendado em desconforto gástrico como flatulência e sensação de plenitude • As cumarinas encontradas em espécies de angélica apresentam efeitos vasodilatadores coronarianos e antagonistas do cálcio

  48. CITROS  Nome científico: CitrusaurantiumL. e citrus medica L. Família botânica: Rutaceae Parte usada: frutos imaturos • Utilizada em problemas de baço e estômago, manifestados na forma de distensão abdominal e epigástrica, náusea, vômito e perda de apetite • Flavonóides, cumarinas e terpenos

  49. REFERÊNCIAS • SIMÕES, C. M. O. et al. (Ed.), Farmacognosia: da planta ao medicamento, UFRGS/UFSC, Porto Alegre/Florianópolis, 821pp., 1999. • COSTA, ALOÍSIO F. Costa, Aloísio F. Farmacognosia Vols. 1, 2 e 3. 1978. • DEWICK, P.M. Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach. New York: John Wiley & Sons. 2002, 466p

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