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NEONATOLOGIA Atendimento e reanimação em sala de parto Aluno: Gustavo Bonilha Lisboa. Introdução. -Aproximadamente 10%dos RN necessitam de apoio na transição da vida fetal
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NEONATOLOGIA Atendimento e reanimação em sala de parto Aluno: Gustavo Bonilha Lisboa
Introdução -Aproximadamente 10%dos RN necessitam de apoio na transição da vida fetal -Essencial treinamento ,material, história obstétrica.
Fatores de risco p/ asfixia perinatal • Causas de asfixia neonatal: • Pré -natais:HAS,DM, “drâmnios”, infecções, gestação múltipla, RCIU, pós-termo, Prematuro, • Trabalho de parto e parto: Drogas Ilícitas, opiáceos, diazepínicos, ↑ tempo de extração, Roprema, placenta, apresentações anômalas.
Asfixia Lesão Cerebral , Morte
Progressão da asfixia Apnéia Primária Estímulo tátil O2
Em sala de parto, toda apnéia é considerada SECUNDÁRIA! Apnéia secundária Ventilação Assistida + massagem cardíaca SN
Material • Prevenção de perda de calor: berço, campos, compressas aquecidos • Perviedade VA: Aspirador conectado à sonda(6,8,10), Guedel, laringoscópio(0, 1), cânulas(duas de cada: 2,5 a 4), adaptador p/ aspirar mecônio. • Oxigenação:fonte de O2 a 5L/min, AMBU+reservatório, máscara(RNPT E RNT) • Medicações: adrenalina1:1000, bicarbonato, naloxone, expansores, H2O dest., seringas, agulhas. • Outros: luvas, pilhas, estetoscópio neonatal, material p/ fixação, material p/ cateterismo. Sempre utilizar precauções contra contaminação!Bicarbonato é controverso...
Avaliando o recém-nascido • Perguntas: • Gestação a termo? • Meconiado? • RN chora/respira? • Tônus? SIM? Cuidados de rotina: CALOR, SECAR, ASPIRAR, VERIFICAR COR+FC+FR , apresentar à mãe e estímulo a amamentação.Alojamento conjunto.
Procedimentos de rotina • Coto umbilical: clampear a 2-3cm do anel umbilical, envolver c/ gase embebida em álcool 70%, 2A:1V. • Profilaxias da vulvovaginite e oftalmia gonocócica: 1 gota de nitrato de prata em cada olho e no intróito vaginal • Permeabilidade: narinas (atresia de coanas?), TGI (atresia de esôfago?), excesso de secreção estomacal (obstrução intestinal alta?), anal. • Identificar: bracelete + impressões
Em 30 segundos: Prover calor Posicionar cabeça Aspirar boca e nariz Secar e desprezar campos úmidos Estímulo tátil Reposicionar RN NÃO?
ABC da reanimação • Airway: posicionar, aspirar, entubar SN • Breathing: estimular, VPP( balão-máscara ou balão-tubo) • Circulation: massagem, medicações.
Indicações VPP: RN c/ apnéia ou gasping, FC<100, Cianose central persistente. OBS: só será efetiva se mover caixa torácica de 0,5-1cm. Indicações:RN c/ respiração expontânea e efetiva; FC> 100 + cianose central
Indicações massagem cardíaca: FC<60 após 30s de VPP c/ O2 100% • Técnicas: polegares ou 2 dedos. 1 ventilação(30/min): 3 compressões(90/min) • Checar pulso: cordão, braquial, femural.
Indicações EOT • Aspirar traquéia sob visualização na vigência de mecônio • VPP quando ventilação c/ máscara é ineficaz • Necessidade de massagem cardíaca (melhor coordenação e proteção de VA inferiores) • Suspeita de hérnia diafragmática • P/ RNPT< 30semanas, p/ futura terapia com surfactantes
Escolhendo a cânula P/ confirmar: inspeção, ausculta, RX (cânula entre T3-T4) OBS: cada tentativa de EOT não deve ultrapassar 20s e, de preferência, oferecer O2 inalatório durante tentativa.
Drogas • Veia umbilical é a via de eleição, porém utilização da via aérea é mais pratica. • Adrenalina: FC<60, 30s VPP, massagem. EV: 0,1-0,3ml/kg/dose de solução 1:10000 Endotraqueal: 0,1mg/kg(o,1 ml da sol. 1:1000) Resposta esperada = FC>100 em 30s Repetir a cada 3-5s
Volume: se tentativas c/ adrenalina forem frustrantes (SF ou Ringer). 10ml/kg EV em 5-10 min esperado: ↑PA, melhora pulsos e palidez. s/ resposta: novo bolus e considerar dopamina ou bicarbonato OBS: Uso do Bicarbonato é controverso (tem de haver certeza de VPP efetiva)
O papel do APGAR • Não tem utilidade na iniciação da reanimação, porém avalia sua resposta. • Grande valor prognóstico ( em especial o 5° minuto)