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Instrumentos da Pesquisa em Educação

Instrumentos da Pesquisa em Educação. Prof. Sandra Sanchez. O QUE É PESQUISA?. É procurar respostas para inquietações, ou para um problema.

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  1. Instrumentos da Pesquisa em Educação Prof. Sandra Sanchez

  2. O QUE É PESQUISA? • É procurar respostas para inquietações, ou para um problema. • Atividade básica das ciências na sua indagação e descoberta da realidade. É uma atitude e uma prática de constante busca que define um processo intrinsecamente inacabado e permanente (MINAYO, 1993). • É um processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico (GIL, 1999).

  3. CLASSIFICAÇÃO DAS PESQUISAS • Do ponto de vista da sua natureza. • Do ponto de vista da forma de abordagem do problema. • Do ponto de vista de seus objetivos. • Do ponto de vista dos procedimentos técnicos adotados.

  4. NATUREZA DA PESQUISA • Pesquisa Básica • Gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais. • Pesquisa Aplicada • Gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.

  5. FORMA DE ABORDAGEM • Pesquisa Quantitativa • Traduz em números, opiniões e informações para classificá-los e organizá-los. Utiliza métodos estatísticos. • Pesquisa Qualitativa • Considera a existência de uma relação dinâmica entre mundo real e sujeito. É descritiva e utiliza o método indutivo. O processo é foco principal.

  6. OBJETIVOS • Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explicito ou a construir hipóteses. Pesquisas bibliográficas e estudos de caso. • Pesquisa Descritiva: envolve técnicas padronizadas de coleta de dados, como questionários e observação sistemática. Assume a forma de levantamento. • Pesquisa Explicativa: explica o porquê das coisas, visando identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Assume a forma de Pesquisa experimental.

  7. DIFERENTES PROCEDIMENTOS TÉCNICOS • Pesquisa Bibliográfica: a partir de material já publicado. • Pesquisa Documental: a partir de material não analisado. • Pesquisa Experimental: variáveis de controle sobre um objeto.

  8. Levantamento: interrogação direta. • Estudo de caso: estudo profundo de um ponto para detalhamento do conhecimento. • Pesquisa-ação: resolução de um problema coletivo. • Pesquisa Participante: interação entre pesquisadores e membros da situação investigadas.

  9. MÉTODOS CIENTÍFICOS • Método Dedutivo: propostopelos racionalistas com Descartes. Só a razão é capaz de levar ao conhecimento verdadeiro. • Método Indutivo: proposto pelos empiristas com Bacon e Locke. O conhecimento é fundamental na experiência, não levando em conta princípios pré-estabelecidos. • Método Dialético: proposto por Hegel, os fatos não podem ser considerados fora de um contexto social, político, econômico, etc. • Método Fenomenológico: proposto por Husserl. Descrição direta da experiência tal como ela é.

  10. A IDÉIA A PERGUNTA A EXPERIÊNCIA OS RESULTADOS E CONCLUSÕES NOVAS DÚVIDAS O MÉTODO CIENTÍFICO

  11. ETAPAS DA PESQUISA • O projeto de pesquisa deve, fundamentalmente, responder as seguintes perguntas (Rudio, 1986): • O que pesquisar? • Por que pesquisar? • Para que pesquisar? • Como pesquisar? • Quando pesquisar? • Com que recursos? • Pesquisado por quem?

  12. TÓPICOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO 1 - INTRODUÇÃO (tema e problema) O tema é o assunto geral sobre o qual se pretende investigar. É uma primeira delimitação dentro de uma área de pesquisa, de um campo de conhecimento. Explicitar o problema é uma questão básica da investigação, pois pressupõe reflexão, amadurecimento do tema pela LEITURA ou pela EXPERIÊNCIA, troca de idéias com pares. Com a problematização, aparecem pôlemicas que envolvem o tema e/ou problema. O problema é uma pergunta ou questão específica que se pretende investigar. Supõe uma delimitação maior do que o tema. Ao problematizar a questão, cabe perguntar que outros aspectos da realidade se relacionam com o problema.

  13. 2 - JUSTIFICATIVA As questões de pesquisa devem ser relevantes, de interesse científico, social ou cultural, e devem ser viáveis do ponto de vista do seu estudo. A pesquisa supõem alocação de recursos, o que torna necessário explicitar a natureza do assunto, sua relevância ou importância para a área de conhecimento, impactos sociais de seus resultados e viabilidade da pesquisa. 3 - OBJETIVOS O objetivo intrínseco de uma pesquisa é responder analiticamente a questão ou ao problema central que foi enunciado e problematizado. Eles são importantes porque sintetizam a discussão anterior e dão mais clareza e visibilidade ao que se pretende conhecer com a pesquisa.

  14. 4 - REFERENCIAL TEÓRICO Este tópico é o mais crucial na construção de um objeto de pesquisa. O referencial começa com as LEITURAS para a problematização, mas ganha peso à medida que vai permitindo passar de uma proposta de pesquisa, para um projeto com todas as etapas de elaboração. 5 - METODOLOGIA Deve ser entendida no seu sentido próprio de método, de caminho para alcançar determinado objetivo, o que implica uma concepção da realidade ou do fragmento de realidade escolhido como objeto de estudo. Enfim, deve descrever de forma detalhada como se pretende atingir o objetivo proposto. A metodologia pode ser organizada na forma de tópico, como por exemplo:

  15. 5 - METODOLOGIA(CONT.) • População e amostra • Incluir a descrição das características da população e da amostra. • O processo de seleção dos sujeitos. • O tamanho da amostra e como foi estabelecido. • Instrumentação • Descrição dos instrumentos utilizados. Indicar as fontes a serem utilizadas para elaboração dos instrumentos. • Coleta de dados • Como (grupo ou individual); Quando (qual período); Onde (local); Quem (pelo pesquisador, equipe ou correio) e A quem vai ser aplicado o instrumento. • Tratamento dos dados - Quando utilizar, sempre indicar o uso de tratamento estatístico.

  16. 6 - BIBLIOGRAFIA Trata-se de expor, dentro das normas da ABNT, os livros e documentos consultados. Exemplos: • Livro • AUTOR. Título. Edição. Local: Editora, data. • DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000. • Documentos de até 3 autores e de vários anos devem ser separadas por ponto e vírgula, em ordem alfabética e os anos separados por vírgula. • COSTA, S.; CRUZ, T.; SILVA,C. O universo. 3. ed. Rio de Janeiro: Vênus, 2000, 2001, 2002.

  17. Acima de 3 autores, apresenta o primeiro nome seguido da expressão “et al”. MATURANA, G.; et al. O conhecimento. São Paulo: Cultrix, 2003. Se além da repetição do autor tiver o mesmo título, também deve ser substituído por um traço sublinear. ______.______. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.

  18. No caso de repetição do mesmo autor usa-se um traço sublinear de seis espaços, seguido de ponto. • ______. O saber fazer. São Paulo: Matrix, 2003. • Teses, dissertações e monografias • AUTOR. Título. Tese, dissertação, monografia. Número de páginas. Cidade. Instituição de ensino, ano. • RAMOS, Paulo. Avaliando a avaliação do professor. Dissertação (Mestrado em Educação: Ensino Superior). 120p. Blumenau. FURB, 2000. • Relatório • NOME DA INSTITUIÇÃO. Título do relatório. Local da publicação, ano. • CONGRESSO NACIONAL. Relatório da comissão de orçamento. Brasília, 2002.

  19. DIFERENTES FORMAS DE CITAÇÃO NO TEXTO Citação ao pé da letra Nesse sentido a professora Mary Rangel expõe: Atividades são ações dos alunos, orientadas pelos procedimentos, no sentido de (re)construírem o caminho (o método da aprendizagem) do conhecimento. As atividades, portanto, consistem em trabalho com o conhecimento, em situações de reconstrução e aplicação desse conhecimento. Atividades, então, referem-se a ações: essas ações correspondem aos objetivos a serem alcançados. (RANGEL, 2006, p.13) “A façanha de eliminar a cola em sala de aula não me torna um herói, dá apenas sentido a uma educação em valores. É isso mesmo.” (MARTINS, 2007, p.2) Os pensamentos de Freire (1999, p.15), vêm de encontro às intenções implícitas nos profissionais dispostos a inserir o portfólio educacional atuando com os alunos intensamente, quando faz a seguinte referência: Ensinar exige rigorosidade metódica, pesquisa, respeito aos saberes dos educandos, criticidade, estética e ética, corporeificação das palavras pelo exemplo, risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação, crítica sobre a prática, reconhecimento da assunção da identidade cultural. (FREIRE, 1999, p.15)

  20. Quando a citação utiliza a idéia central do(s) autor(es)(cont.) Hernández e Ventura (1998) contribuem lembrando que na organização dos conhecimentos, são os docentes que apontam e decidem o que os alunos irão trabalhar nas aulas, mas nos projetos que vão ressurgindo esta prática não se exclui, mas será complementada com as iniciativas e colaboração dos alunos. Considerada complexa essa atividade profissional de educador, pois exige preparo, compromisso e responsabilidade social, ação política, ainda estar tecnicamente instrumentalizado. Ocorrerá a ajuda ao aluno onde ele constituir-se-á como sujeito pluridimensional. (BARBOSA, 2007) O recurso do apud - quando utilizar Barton e Collins (1986) apud Carvalho e Porto (2005, p. 23) “busca integrar teoria e prática sobre o ensino, a aprendizagem, os estudantes e o ambiente institucional, ou seja, sobre o currículo e a educação como um todo”.

  21. 7 - CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Consiste na distribuição das diversas etapas da pesquisa por um espaço de tempo. 8 - ORÇAMENTO Destina-se a previsão de recursos humanos, materiais e financeiros para o desenvolvimento do projeto.

  22. INSTRUMENTOS NA PESQUISA QUALITATIVA • TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS • Observação • Entrevista • Questionário

  23. OBSERVAÇÃO É uma técnica de coleta de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou ferramentas que se deseja estudar. A observação ajuda o pesquisador a identificar e a obter provas a respeito de objetivos sobre os quais os indivíduos não tem consciência, mas que orientam seu comportamento.

  24. TIPOS DE OBSERVAÇÃO • Na investigação científica são empregadas várias modalidades de observação, que variam de acordo com as circunstâncias. • Segundo os meios utilizados: • Observação não estrutura: é a que se realiza sem planejamento e sem controle anteriormente elaborados, como decorrência de fenômenos que surgem de imprevisto. • Observação estruturada: é a que se realiza em condições controladas para se responder a propósitos, que foram anteriormente definidos. Requer planejamento e necessita de operações específicas para o seu desenvolvimento.

  25. Segundo a participação do observador: • Participante: consiste na participação real do pesquisador com a comunidade ou grupo. • Em geral são apontados duas formas: • Natural - o observador pertence à mesma comunidade ou grupo que investiga. • Artificial - o observador integra-se ao grupo com a finalidade de obter informações. Não participante: o observador toma contato com a comunidade, grupo ou realidade estudada, mas sem integrar-se a ela - permanece de fora.

  26. Segundo o número de observadores: • Individual: é a técnica de observação realizada por um pesquisador. Nesse caso, a personalidade dele se projeta sobre o observado, fazendo algumas inferências ou distorções, pela limitada possibilidade de controles. • Em equipe: é a mais aconselhável, pois o grupo pode observar a ocorrência por vários ângulos.

  27. PONTOS À SEREM CONSIDERADOS NA OBSERVAÇÃO ESTRUTURADA Por que observar Para que observar Como observar Quem observar O que observar

  28. PRINCIPAL PROBLEMA COM A TÉCNICA DA OBSERVAÇÃO O principal problema é que a presença do pesquisador pode provocar alterações no comportamento dos observados, destruindo a espontaneidade dos mesmos e produzindo resultados pouco confiáveis.

  29. ENTREVISTA É um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional. • TIPOS DE ENTREVISTAS • Estruturada: é aquela em que o entrevistador segue um roteiro previamente estabelecido. • Não estruturada: o entrevistado tem liberdade para desenvolver cada situação em qualquer direção que considere adequada. • Painel: consiste na repetição de perguntas, de tempo em tempo, às mesmas pessoas, a fim de estudar a evolução das opiniões em períodos curtos.

  30. MEDIDAS EXIGIDAS PARA A PREPARAÇÃO DA ENTREVISTA • Planejamento da entrevista • Conhecimento prévio do entrevistado • Oportunidade da entrevista • Condições favoráveis • Contato com líderes • Conhecimento prévio do campo • Preparação específica

  31. PRINCIPAIS PROBLEMAS COM A TÉCNICA DA ENTREVISTA • Falta de motivação do entrevistado. • Inadequada compreensão do significado das perguntas. • Fornecimento de respostas falsas. • Inabilidade do entrevistado para responder. • Influência exercida pelo aspecto pessoal do entrevistador com o entrevistado.

  32. QUESTIONÁRIO É um instrumento de coleta de dados constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador. • CUIDADOS NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO • Conhecer o assunto • Cuidado na seleção das questões • Limitado em extensão e em finalidade • Codificadas para facilitar a tabulação • Indicação da entidade organizadora • Acompanhado por instruções • Boa apresentação estética

  33. CONSTRUÇÃO DO QUESTIONÁRIO Consiste em traduzir os objetivos da pesquisa em perguntas claras e objetivas. • TIPOS DE QUESTÕES • Aberta: são as que permitem ao informante responder livremente, usando linguagem própria e emitir opiniões. • Entretanto, apresenta alguns inconvenientes: • Dificulta a resposta ao próprio informante, que deverá redigi-la. • O processo de tabulação. • O tratamento estatístico e a interpretação. • A análise é difícil, complexa, cansativa e demorada.

  34. TIPOS DE QUESTÕES (CONT.) b) Fechada: são aquelas em que o informante escolhe sua resposta entre duas opções. Este tipo de pergunta, embora restrinja a liberdade das respostas, facilita o trabalho do pesquisador e também a tabulação, pois as respostas são mais objetivas. c) Semi-estruturada: são perguntas fechadas mas que apresentam uma série de possíveis respostas, abrangendo várias facetas do mesmo assunto. A técnica da escolha múltipla é facilmente tabulável e proporciona uma exploração em profundidade quase tão boa quanto a de perguntas abertas. A combinação de respostas múltiplas com as respostas abertas possibilita mais informações sobre o assunto, sem prejudicar a tabulação.

  35. PRÉ-TESTE DO QUESTIONÁRIO A análise dos dados, após tabulação, evidenciará possíveis falhas existentes: • Inconsistência ou complexidade das questões. • Ambigüidades ou linguagem inacessível. • Perguntas supérfluas ou que causem embaraço ao informante. • Questões que obedeçam a uma determinada ordem. • Se são muito numerosas.

  36. DOCUMENTAÇÃO INDIRETA • Toda pesquisa implica o levantamento de dados de variadas fontes, quaisquer que sejam os métodos ou técnicas empregados. • É a fase da pesquisa realizada com intuito de recolher informações prévias sobre o campo de interesse. • O levantamento de dados é feito de duas maneiras: • Pesquisa documental • Pesquisa bibliográfica

  37. PESQUISA DOCUMENTAL A análise documental pode se constituir numa técnica valiosa de abordagem de dados qualitativos, seja complementando as informações obtidas por outras técnicas, seja desvelando aspectos novos de um tema ou problema. São considerados documentos, regulamentos, normas, pareceres, cartas, memorandos, diários pessoais, autobiografias, jornais, revistas, discursos, roteiros de programas de rádio e televisão, estatísticas, arquivos escolares.

  38. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA Abrange toda bibliografia já tornada publica em relação ao tema de estudos, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisa, monografias, teses, material cartográfico, até meios de comunicação.

  39. DOCUMENTAÇÃO DIRETA • Constitui-se, em geral, no levantamento de dados no próprio local onde os fenômenos ocorrem. • Esses dados podem ser obtidos de duas maneiras: • Pesquisa de campo • Pesquisa de laboratório

  40. PESQUISA DE CAMPO • É aquela utilizada com o objetivo de conseguir informações e/ou conhecimentos acerca de um problema para o qual se procura uma resposta, ou de uma hipótese que se queira comprovar, ou ainda, descobrir fenômenos ou as relações entre eles. • As pesquisa de campo se dividem em três grandes grupos: • Quantitativo-descritivas; • Exploratórias; • Experimentais.

  41. TIPOS DE PESQUISA DE CAMPO • Quantitativo-descritivo: consiste em investigações de pesquisas empíricas cuja principal finalidade é o delineamento ou análise das características de fatos ou fenômenos, a avaliação de programas, ou o isolamento de variáveis principais ou chave. • Exploratórias: são investigações de pesquisa empírica cujo objetivo é a formulação de questões ou de problemas. • Experimentais: consiste em investigações de pesquisas empíricas cujo objetivo principal é o teste de hipóteses que dizem respeito a relações de tipo causa e efeito.

  42. PESQUISA DE LABORATÓRIO É um procedimento de investigação mais difícil, porém mais exato. Ela descreve e analisa o que será ou ocorrerá em situações controladas. Exige instrumental específico, preciso, e ambientes adequados.

  43. HISTÓRIA DE VIDA É uma técnica de pesquisa social utilizada pelos antropólogos, sociólogos, psicólogos, educadores e outros estudiosos, como fonte de informação para seus trabalhos. Ela tenta obter dados relativos à “experiências intimas” de alguém que tenha significado importante para o conhecimento do objeto em estudo.

  44. HISTÓRIA ORAL É uma técnica para gravar não apenas lembranças do passado, mas reflexões e opiniões daqueles cujas vidas estão ainda comprometidas com atividades públicas. Ela é um método de pesquisa que utiliza a técnica da entrevista e outros procedimentos articulados entre si, no registro de narrativas da experiência humana.

  45. SUGESTÕES DE LEITURA LUDKE, M. e ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. FLICK, U. Uma introdução à pesquisa qualitativa. 2 Ed. Porto Alegre: Bookman, 2004 MARCONI, M. de A. e LAKATOS, E. M. Técnicas de Pesquisa. 6 Ed. São Paulo: Atlas, 2006. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 21 Ed. São Paulo: Cortez, 2000. ALVES-MAZZOTTI, A. J. e GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2 Ed. São Paulo: Pioneira, 1999.

  46. RICHARDSON, R.J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3 Ed., São Paulo: Atlas, 2007. RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 32 Ed., Rio de Janeiro: Vozes, 2004. DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. 12 Ed., São Paulo: Cortez, 2003. DEMO, P. Pesquisa e informação qualitativa. Campinas: Papirus, 1ª Ed., 2001. DEMO, P. Pesquisa participante: saber pensar e intervir. 1ª Ed., 2005

  47. O conhecimento nada mais é que a aventura pelo mar desconhecido, em busca da terra sonhada. Mas sonhar é coisa que não se ensina. Brota das profundezas do corpo, como a água brota das profundezas da terra. Como Mestre só posso então lhe dizer uma coisa: “Conte-me os seus sonhos,para que sonhemos juntos!” Rubem Alves A alegria de ensinar

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