240 likes | 586 Views
Equipe 9 Cap. 4 Apresentando o falsificacionismo. Franciele Kruczkiewicz Lucas Henrique Lange Marina de Azevedo. O que é falsificacionismo?. É uma parte da ciência que consiste em colocar em cheque as hipóteses ou os pressupostos de determinado fato pesquisado.
E N D
Equipe 9Cap. 4Apresentando o falsificacionismo Franciele Kruczkiewicz Lucas Henrique Lange Marina de Azevedo
O que é falsificacionismo? • É uma parte da ciência que consiste em colocar em cheque as hipóteses ou os pressupostos de determinado fato pesquisado. • Sempre que determinado fato estiver sujeito a provação, devem ser consideradas as probabilidades de darem errado. • Paralelo com a Lei de Murphy.
Adaptabilidade de teorias • A ciência progride por tentativa e erro. • Uma teoria nunca pode ser legitimamente verdadeira, e sim mais conveniente a determinado momento.
A lógica explica o falsificável • Apelar a resultados trivialmente inesperados pode ser uma das formas de falsificá-los? • É possível alcançar resultados satisfatórios partindo de proposições incoerentes?
Teorias baseadas na falsificabilidade • Nunca chove às quartas-feiras. Falsificável, pois: podemos observar chuva caindo em uma quarta-feira. • Objetos pesados, sem obstáculos em sua trajetória, caem diretamente para baixo quando liberados. Falsificável, pois: apesar de aparentemente verdadeira, a inexistência de gravidade a tornaria provável.
Todos os pontos em um círculo euclidiano são equidistantes do centro. Irrefutável, pois: o círculo não se altera, qualquer que seja o tempo em questão. Se tal afirmação fosse verdadeira, o círculo deixaria de ser círculo. • A sorte é possível na especulação esportiva. Irrefutável, pois: alguém poderá ganhar na loteria, quer você jogue ou não. Se você jogar, poderá ganhar, ou não. • Uma hipótese só é falsificável se existem proposições logicamente possíveis para falsificá-la.
Popper e as teorias infalsificáveis Algumas teorias científicas embora superficialmente pareçam boas, são simuladas, pois não podem ser falsificadas. Levando em consideração o comportamento do ser humano ao longo da história, podemos destacar três teorias infalsificáveis de pensadores como: • Karl Marx e o materialismo dialético. • Sigmund Freud e a psicanálise. • Alfred Adler e o desenvolvimento individual.
A tentativa de explicar tudo Para explicar isto, podemos levar em conta as religiões com suas suposições não falsificáveis da psicologia de poder. Se uma teoria tem conteúdo informativo, deve correr o risco de ser falsificada em: • Grau de falsificabilidade, clareza e precisão Para um falsificacionista, quanto mais falsificável uma teoria, melhor ela se torna.
Exemplo: • a) Marte se move em uma elipse em torno do sol. • b) Todos os planetas se movem em elipses em torno do sol. • A lei “b” é mais falsificável do que “a”. • Se falsificarmos “a”, falsificaremos “b”. • O recíproco não se aplica. • “b” Informa sobre “a” e mais coisas. Portanto “b” tem mais falsificadores potenciais. Portanto “b” informa mais e tem mais status enquanto conhecimento científico. • Teorias falsificadas devem ser inexoravelmente rejeitadas.
“ Eu posso, portanto, admitir alegremente que falsificacionistas como eu preferem uma tentativa de resolver um problema interessante por uma conjectura audaciosa, mesmo (e especialmente) se ela logo se revela falsa, a alguma récita da seqüência de truísmos irrelevantes. Preferimos isto porque acreditamos que esta é a maneira pela qual podemos aprender com nossos erros; e porque ao descobrirmos que nossa conjectura era falsa podemos ter aprendido muito sobre a verdade, e teremos chegado mais perto dela.” (Karl Popper, Conjectures and Refutations)
Para os indutivistas ingênuos, especulações precipitadas são condenadas. Para eles, as teorias admitidas na ciência devem ser provavelmente verdadeiras. Já os falcificacionistas afirmam que quanto maior for o número de teorias conjecturadas maiores serão os avanços da ciência. • As teorias devem ser claramente afirmativas e precisas, pois, se for muito vaga, ao ser testada pela observação, ela pode ser interpretada sempre como consistente.
“ele é um nada, um zero, um mero ponto, o qual, ainda que permaneça em todas as existências aparentes, e ao mesmo tempo seja o ponto de origem em que, ao mais ligeiro estímulo, uma aparência dupla se apresenta, uma aparência que apenas se manifesta para esvanecer. As condições sob as quais essa manifestação é estimulada são infinitamente variadas, de acordo com a natureza dos corpos específicos.” Pelo significado visível da citação, sua interpretação é muito vaga, tornando-a infalsificável. Um alto grau de falsificabilidade implica em uma precisão melhor do objeto da teoria formada.
“Os planetas movem-se em elipses em torno do Sol” é mais preciso do que “Os planetas movem-se em curvas fechadas em torno do Sol”, e é, consequentemente, mais falsificável. Uma órbita oval falsificaria a primeira mas não a segunda, enquanto qualquer órbita que falsifique a segunda também falsificará a primeira. O falcificacionista está comprometido a preferir a primeira. “As exigências intimamente associadas de precisão e clareza de expressão seguem-se, naturalmente, da explicação falsificacionista da ciência.”
Falsificacionismo e Progresso O Progresso da Ciência Falsificadas
Então, a ciência começa com problemas? • Como os Morcegos são capazes de voar tão habilmente à noite, se tem olhos tão pequenos e fracos? • Por que a altura de um barômetro simples é mais baixa a grandes altitudes do que a pequenas? • Por que as chapas fotográficas no laboratório de Roentgen estavam sempre se enegrecendo? • Por que o periélio do planeta mercúrio sempre avança? Tais problemas surgiram com a observação. Mas, este não é o pensamento do indutivista ingênuo?
As observações citadas são apenas problemáticas à luz de alguma teoria • A primeira problemática sob a luz da teoria que organismos vivos “veem” com seus olhos • A segunda era problemática para os defensores da teoria de galileu • A terceira era problemática para Roentgen • A quarta era problemática porque ia contra a teoria de Newton A Ciência NÃO começa com a simples observação
Concepção falsificacionista do progresso da ciência • Problema: Como os Morcegos são capazes de voar tão habilmente à noite, se tem olhos tão pequenos e fracos? • Hipótese: Embora os olhos do morcego sejam fracos, ele enxerga perfeitamente • Verificação Empírica: Com os olhos vendados, o morcego continuou voando perfeitamente • Hipótese Falsificada • Nova hipótese: As orelhas dos morcegos estão envolvidas na habilidade de evitar obstáculos • Verificação Empírica: A hipótese foi bem sucedida
O progresso da física desde Aristóteles, passando por Newton até Einstein • A física aristotélica foi bem sucedida até certo ponto. Ela podia explicar uma razoável gama de fenômenos. Mas eventualmente a física aristotélica foi falsificada de várias maneiras.
A física de Newton • Era uma teoria superior, que ultrapassou a de Aristóteles, pois ela podia explicar os fenômenos de tal teoria e de outros tantos acumulados durante séculos. Por dois séculos a teoria de Newton foi bem sucedida, todas as tentativas de falsificá-la falharam. Mas algumas tentativas de falsificá-la eventualmente obtiveram sucesso.
A física de Einstein • Einstein aceitou os desafios de solucionar os problemas da física de Newton. Sua teoria da relatividade foi capaz de explicar os fenômenos que falsificaram a teoria de Newton, enquanto ao mesmo tempo, poderia igualá-la em seus pontos bem sucedidos. Além disso, ela fez a previsão de fenômenos espetaculares
Por fim, conceito de progresso, de crescimento da ciência, é um conceito central na explicação falsificacionista da ciência