1 / 29

Compreendendo o controle aversivo Palestra PCC - Abril 2013

Compreendendo o controle aversivo Palestra PCC - Abril 2013 Maura Alves Nunes Gongora [UEL/ Londrina].

ferris
Download Presentation

Compreendendo o controle aversivo Palestra PCC - Abril 2013

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Compreendendo o controle aversivo Palestra PCC - Abril 2013 Maura Alves Nunes Gongora [UEL/ Londrina]

  2. Justificativa: Controle aversivo constitui um amplo domínio do corpo teórico-conceitual da Análise do Comportamento que merece ser mais estudado e melhor compreendido.   Os temas aqui apresentados são produto de uma linha de pesquisa de pesquisa, nossa, na UEL. Enfoque: explorar alguns temas analisados por Skinner (1953/2003 ...) e Sidman (1989/2003) que, em geral, apresentam importantes implicações práticas e debates conceituais e teóricos.

  3. I – DISTINÇÃO CONTROLE AVERSIVO E PUNIÇÃO: VER: DEFINIÇÕES OPERACIONAIS DAS CONTINGÊNCIAS AVERSIVAS 

  4. CONTROLE AVERSIVO = ÁREA DE ESTUDO DA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO • O controle aversivo é definido por contingências que afetam de maneira distinta a probabilidade do comportamento. • REFORÇAMENTO NEGATIVO: probabilidade PUNIÇÃO: probabilidade

  5. Definições operacionais das contingências aversivas TIPO 1 (positiva) Contingências de Punição TIPO 2 (negativa) Comportamento de FUGA Contingências de Reforçamento Negativo Comportamento de ESQUIVA

  6. Contingências de Reforçamento Negativo E Filogênese: Em ambas as contingências [fuga e esquiva] a conseqüência da resposta é a remoção de estímulos aversivos [a) incondicionados ou b) condicionados] da situação. : R S¯ R S¯ :

  7. Contingências de Punição ou [punição = técnica de controle intencional ...?]

  8. TIPO 2 (negativa) TIPO 1 (positiva) Caracteriza-se pela remoçãode reforçadores positivos disponíveis Caracteriza-se pela adiçãode reforçadores negativos ou de estímulos aversivos

  9. EFEITOS DAS CONTINGENCIAS AVERSIVAS: • EFEITO DIRETO: mudança na probabilidade do comportamento. • EFEITOS INDIRETOS; COLATERAIS ou SUBPROTUDOS: correlatos às mudanças na probabilidade do comportamento. Imediatos: reações emocionais Longo prazo: condicionamento de estímulos neutros à estimulação aversiva, entre outros. Apesar dos subprodutos não consistirem no principal efeito dessas duas contingências, eles são de suma importância para análise do controle aversivo. (SKINNER, 1953; HINELINE, 1984 e SIDMAN, 1989/1995)

  10. II- SUBPRODUTOS EMOCIONAIS: Nas contingências de punição e de reforço negativo • Há dois processos de condicionamento envolvidos.

  11. Efeito Operante (direto) Probabilidade de ocorrência do comportamento Condicionamento Respondente (indireto) Reações emocionais incompatíveis com a ocorrência do comportamento

  12. O CONDICIONAMENTO DE ESTÍMULOS NEUTROS: • pode resultar em padrões de fuga/esquiva • Comportamentos de fuga e de esquiva envolvem um CUSTO ALTO DE RESPOSTA para o organismo, pelo fato de serem acompanhados pelas reações emocionais também observadas nas contingências de punição (Skinner, 1953/2003; Sidman, 1989, 2003) Portanto: sobre estímulos aversivos condicionados, verifica-se: MAIOR pode ser o tempo que o indivíduo permanece emitindo comportamentos de esquiva • Quanto MAIOR o número de estímulos condicionados antes da remoção da estimulação aversiva

  13. Punição - Sentimentos de Culpa/Vergonha - Paralisação do comportamento operante - Respostas emocionais perturbadoras -Contracontrole (agressão) SUBPRODUTOS INDESEJÁVEIS: exemplos [conforme Skinner/Sidman] • Reforço negativo • [ Se por ameaça de punição é • contínua ! ] • - Sensações de Medo • - Estados de Ansiedade • - Padrões de fuga-esquiva • Sentimentos de Insegurança • - Estado de alerta/stress

  14. Condições que favorecem a ocorrência de subp. indesejáveis. [Skinner e outros autores] • Estimulação aversiva severa: • 1.1 Elevada intensidade da estimulação aversiva • 1.2 Duração prolongada da estimulação aversiva • 1.3 Incontrolabilidade e imprevisibilidade de contato do indivíduo com a estimulação aversiva • História comportamental do indivíduo desfavorável à possibilidade de apresentar comportamentos concorrentes e de dessensibilizá-lo para adversidades do cotidiano. [Repertório operante pouco eficaz e pouca tolerância às situações aversivas do cotidiano]. • Condições ambientais atuais que podem impedir a apresentação de comportamentos concorrentes (reforçados positivamente)

  15. IV - EFEITOS DESEJÁVEIS DO CONTROLE AVERSIVO [Mazzo, 2007]

  16. SUBPRODUTOS DESEJÁVEIS • Fuga é um comportamento filogeneticamente selecionado por sua consequência: favorecer a sobrevivência do organismo. • Interesse: comportamento de ESQUIVA ATIVA (aprendido) ESQUIVA ATIVA: Desenvolvida se a estimulação aversiva for compatível com a capacidade do indivíduo de enfrentá-la. Resultados da Estimulação Aversiva Compatível: INDUZ a apresentação de respostas que possivelmente eliminem ou adiem as chances de punição; As reações emocionais eliciadas são toleráveis e passageiras. NOTA: Motivação no Behaviorismo Radical: Estimulação Aversiva e privação.

  17. Variedade de respostas reforçadas negativamente. • Ausência de reações emocionais perturbadoras • As chances de ocorrer comportamentos positivamente reforçados (comportamentos concorrentes) • - Os sentimentos de auto confiança As chances de serem estabelecidos repertórios apropriados PROCESSO COMPORTAMENTAL NA ESQUIVA ATIVA

  18. RESULTADOS DESEJÁVEIS DA ESQUIVA ATIVA • Variabilidade Comportamental • Repertório de Enfrentamento Na esquiva ativa a estimulação aversiva induz a apresentação de outros comportamentos. Desse modo, o indivíduo pode modificar o seu ambiente, reordenar as contingências, evitando o contato com situações punitivas e ainda aumentar as chances de ocorrer reforçamento positivo. • Comportamentos socialmente eficazes: > Autocontrole ; > Resolução de problemas; >Seguir regras Skinner admite que na aquisição desses repertórios ocorre a participação de controle aversivo [punição e reforço negativo]

  19. RESULTADOS DESEJÁVEIS DA ESQUIVA ATIVA RESULTADOS [cont...] • Dessensibilização da Estimulação aversiva (Tolerância à estimulação aversiva A exposição do indivíduo à estimulação aversiva compatível permite que o indivíduo aprenda a enfrentar situações variadas da vida diária, principalmente quando a estimulação aversiva é inexorável. Para isso, a apresentação gradual da estimulação aversiva pode favorecer a aprendizagem de repertório apropriado de enfrentamento. Hays (1987) e Kohlenberg e Tsai (1991/2001). • Estado emocional de equilíbrio e sentimento de autoconfiança. A estimulação aversiva compatível induz estado fisiológico de “stress” necessário apenas para o organismo responder ao ambiente (motivação).

  20. Malot (2004) São sentimentos importantes para a aprendizagem de regras morais (valores morais e éticos) Efeitos desejáveis do, controle aversivo ?? • Sentimentos desejáveis para aprendizagem de comportamento moral Sentimentos produzidos por contingências de punição e de REFORÇO negativo, socialmente construído [pouco discutidos !]. Culpa Vergonha Medo • Controle aversivo apropriado beneficia a vida em sociedade

  21. Análise das atividades indicativas da relação entre o controle positivo e controle aversivo do comportamento Contingências aversivas competem com as positivas Reforçamento positivo Esquiva apropriada? Repertório de Enfrentamento (tolerância à estimulação aversiva) • Os índices de cada quadrante são indícios do repertório total da pessoa

  22. Posições gerais defendidas no livro de Sidman (1989) a respeito da coerção [alinhadas com posições de Skinner sobre punição]: • - não funciona para inibir comportamento; • - gera graves prejuízos (subprodutos); • recomendação: usar reforço positivo.

  23. 4) Questionamentos específicos de efeitos da coerção [da punição e do reforço negativo] em três debates distintos: da punição positiva, da punição negativa e outro do reforço negativo.

  24. Divergências sobre punição positiva: • Em certas contingências a supressão da resposta punida se mantém sim; • Também o reforço positivo, se retirado completamente, pode resultar em perda dos seus efeitos; - Com certas especificidades pode trazer benefícios para indivíduo e sociedade.

  25. - Quanto à punição negativa: Estudo posterior [nosso] demonstrou que é estratégia recomendada na literatura de orientação de pais para educar crianças no “respeito a limites” e no cumprimento de regras. Não produz, os tais efeitos indesejáveis [ver debate sobre culpa e comportamento moral]

  26. Quanto à equiparação de reforço negativo com punição, relativa aos efeitos danosos. • Skinner (1971) pontua 02 critérios para se valorar, socialmente, um comportamento como “bom”: a) se ele fortalece comportamento e b) se ele é acompanhado por sentimento positivo. Então, neste caso, reforço negativo é bom. - A exposição inicial à estimulação aversiva, não necessariamente define uma relação de punição intrínseca ao reforçamento negativo...

  27. Quanto à alternativa sugerida à coerção/punição: • O reforço positivo • - Perone (2003) : reforço positivo, às vezes pode ser ruim e controle aversivo, às vezes, pode ser bom. Horner (1990), outros critérios devem definir escolha de procedimentos. • Skinner : reforço positivo, sendo imediato, pode trazer prejuízos a longo prazo, especialmente para práticas culturais.

  28. Considerações finais: • Uma afirmação para ser discutida: “punição não ensina nada”

  29. Obrigada!

More Related