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À cidade associam-se um conjunto de características:

À cidade associam-se um conjunto de características:. densa ocupação humana e o elevado índice de construção; uma intensa afluência de trânsito; grande concentração de actividades económi­ cas, com predomínio de actividades do sector terciário;

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À cidade associam-se um conjunto de características:

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Presentation Transcript


  1. À cidade associam-se um conjunto de características: densa ocupação humana e o elevado índicede construção; uma intensa afluência de trânsito; grande concentração de actividades económi­cas, com predomínio de actividades do sectorterciário; elevado número de equipamentos sociais eculturais.

  2. Critérios de definição de cidade: Demográfico valoriza o número de habitantes e/ou a densidade populacional Funcional tem em conta a influência exercida pela cidade sobre as áreas envolventes e o tipo de actividades a que a população se dedica Jurídico-administrativo. definidas por decisão legislativa .

  3. Áreas funcionais - áreas mais ou menos homogéneas, com características próprias. Um dos factores que condiciona a organização das áreas funcionais é a renda locativa (custo do solo) que é influenciada pela: acessibilidade distância ao centro. De um modo geral, o custo do solo diminui à medida que nos afastamos do centro da cidade. NOTA

  4. O preço do solo é ainda influenciado por outros factores como: condições ambientais - relevo, poluição, zonas verdes, paisagem, etc; aspectos sociais - as características socioeconómicas da população residente; planos de urbanização- as actividades projectadas para uma determinadaárea condicionam o custo do solo

  5. O CBD é uma área muito dinâmica, onde as diferentes funções se vão sucedendo: numa primeira fase, assistiu-se à substituição das funções industrial e residencial pelo comércio e outras actividades terciárias; actualmente, verifica-se a tendência para a descentralização destas funções para outras áreas.

  6. Para a dinâmica do CBD contribuem factores como: a especulação fundiária; o congestionamento do centro (área mais antiga, de ruas estreitas); a diminuição da acessibilidade - acesso ao centro mais difícil e demorado.

  7. Factores de expansão urbana são: o crescimento demográfico que, aliado ao elevado custo da habitação na cidade, leva à procura de novas áreas residenciais nos subúrbios; a dinâmica da construção civil, tanto no que toca ao parque habitacional como à edificação de espaços destinados a actividades económicas; o desenvolvimento das próprias actividades económicas, que conduz à necessidade de expandir e modernizar as empresas e, como tal, à procura de novos espaços de localização; o desenvolvimento dos transportes e das infra-estruturas viárias, que aumenta a acessibilidade e diminui os tempos e os custos das deslocações; o aumento da taxa de motorização das famílias.

  8. A expansão urbana faz-se à custa das áreas periféricas das cidades, dando origem à suburbanização - ocupação urbana dos subúrbios. Impactes sociais e territoriais da Suburbanização: a intensificação dos movimentos pendulares, cada vez mais complexos, uma vez que as deslocações se fazem em direcção à grande cidade, mas também entre as diferentes áreas suburbanas que a envolvem; o aumento das despesas, da fadiga e do stress associados às deslocações quotidianas da população activa e escolar; a falta de equipamentos colectivos e fraca oferta de serviços em muitos aglomerados populacionais; a proliferação de loteamentos clandestinos e o aparecimento de bairros de habitação precária; a ocupação de solos agrícolas e florestais.

  9. O processo de crescimento da suburbanização origina o aparecimento de áreas periurbanas (áreas onde o espaço rural começa a ser ocupado) . A expansão da rede viária facilita este processo, que apresenta como principais características: a localização difusa da função residenciale das actividades económicas; vantagens relativamente a aspectos como a acessibilidade, o custo dos solos e a quali­dade ambiental.

  10. A periurbanização é um factor de difusão das características e do ritmo da vida urbana, que se associa ao modo de vida rural: as novas actividades económicas absorvem mão-de-obra local que, em muitos casos, continua a ocupar-se também de tarefas agrícolas; com o desenvolvimento do comércio e de alguns serviços, a população adquire novos hábitos de consumo; a melhoria da acessibilidade e, muitas vezes, dos transportes públicos viabiliza as deslocações diárias de parte da população, que passa a trabalhar nos centros urbanos próximos.

  11. Acções de incidência social poderão também contribuir para melhorar a qualidade de vida no espaço urbano: melhoria da gestão do tráfego urbano, através da construção de mais parques de estacionamento na entrada das cidades e da criação de interfaces adequados às necessidades específicas de cada centro urbano, em conjugação com o aumento da eficácia dos transportes públicos; o alargamento dos serviços de acompanhamento de crianças e jovens (espaços de ocupação de tempos livres, equipamentos desportivos, salas de apoio ao estudo), que diminuam as situações de risco social; o desenvolvimento de serviços de apoio à população idosa que permita o acompanhamento domiciliário e, através de um maior contacto social, a diminuição das situações de solidão; o aumento do número de espaços verdes, a promoção da melhoria dos já existentes e a construção e optimização de equipamentos colectivos, nomeadamente os desportivos, de cultura e lazer, que promovam o convívio e o encontro da população urbana.

  12. Acentuado desequilíbrio da rede urbana portuguesa evidencia-se: • pela dimensão dos centros urbanos - predomínio de pequenos núcleos urbanos, fraca representatividade das cidades de média dimensão e dois grandes centros urbanos: Lisboa e Porto; • pela repartição geográfica - forte concentração urbana no Litoral, onde sobressaem as áreas metropolitanas; • pelo nível de funções - predomínio das funções de nível superior e das restantes funções urbanas nas principais áreas urbanas do Litoral, com destaque para Lisboa e Porto.

  13. Consequências do desequilíbrio da rede urbana portuguesa: • redução da capacidade de inserção das eco­nomias regionais na economia nacional; • a limitação das relações de complementaridadeentre os diferentes centros urbanos e, comotal, do dinamismo económico e social; • a limitação da competitividade nacional no con­texto europeu e mundial, pela perda de sinergias que uma rede urbana equilibrada.

  14. Um maior equilíbrio da rede urbana nacional possibilita uma maior coesão territorial e social. • As políticas de ordenamento urbano, poderão promover o desenvolvimento regional pela adopção de medidas que: • potencializem as especificidades de cada região; • facilitem a coordenação de acções ao nível da administração local; • reforcem a complementaridade entre os diferentes centros urbanos; • permitam desenvolver cidades e sistemas urbanos do Interior que funcionem como pólos regionais de desenvolvimento.

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