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“ESTRATÉGIAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO DA MARCOPOLO". SR. JOSÉ MARTINS. 19/08/2004. I. VISÃO GERAL DA MARCOPOLO. Fundação agosto de 1949 Localização Caxias do Sul - RS Área construída 235.000 m² Área total 1.949.000 m²
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“ESTRATÉGIAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO DA MARCOPOLO" SR. JOSÉ MARTINS 19/08/2004
I. VISÃO GERAL DA MARCOPOLO Fundação agosto de 1949 Localização Caxias do Sul - RS Área construída 235.000 m² Área total 1.949.000 m² Capacidade de produção - Brasil 70 un/dia Capacidade de produção - Grupo 110 un/dia Funcionários 10.286 Representantes de Vendas Brasil 25 Exterior 32 Volare 64 2
II. PRODUÇÃO BRASILEIRA DE ÔNIBUS Fonte: FABUS/SIMEFRE - OICA * Fabus em 2001 foram inclusos os números da marca Caio, arrendada pela Induscar, não associada da Fabus; ** Dados até junho; 3
III. PRODUÇÃO TOTAL GRUPO MARCOPOLO (MI + ME) Fonte: Marcopolo * Até junho 4
IV. PARTICIPAÇÃO NA PRODUÇÃO BRASILEIRA (%) Obs.: Volare e Furgões não são computados para efeito de participação de mercado; * Até junho 5
V. PRODUÇÃO MARCOPOLO – MUNDIAL CONSOLIDADA POR EMPRESA – (UN) Fonte: Marcopolo * até junho 6
VI. PRODUÇÃO MARCOPOLO MUNDIAL CONSOLIDADA (POR PRODUTOS E MERCADOS EM UNIDADES) Fonte: Marcopolo * Até junho 7
VII. RECEITA LÍQUIDA – EM R$ MILHÕES * Até junho 8
VIII. LUCRO LÍQUIDO EM MILHÕES E ROE (%) LUCRO LÍQUIDO (R$ MM) ROE (%) * Até junho * Até junho 9
R E S U M O 2000 = 214.000 2010 = 291.000 IX. MERCADO MUNDIAL DE ÔNIBUS EUROPA ORIENTAL E ÍNDIA 2000 = 48.000 2010 = 68.000 (UNIÃO EUROPÉIA) EUROPA OCIDENTAL 2000 = 26.000 2010 = 23.000 E.U.A / CANADÁ 2000 = 45.000 2010 = 45.000 COREA DO SUL 2000 = 11.000 2010 = 16.000 JAPÃO 2000 = 7.000 2010 = 6.000 MÉXICO 2000 = 9.000 2010 = 12.000 SUDESTE ÁSIA (FAR EAST) 2000 = 6.000 2010 = 25.000 CHINA 2000 = 33.000 2010 = 59.000 ÁFRICA 2000 = 2.000 2010 = 5.000 AMÉRICA CENTRAL E SUL /CARIBE 2000 = 26.000 2010 = 30.000 AUSTRÁLIA E PACÍFICO 2000 = 1.000 2010 = 2.000 Marcopolo tem 6,5% mercado Mundial 10
X. ESTRATÉGIAS DE CRESCIMENTO INTERNACIONALIZAÇÃO VERTICALIZAÇÃO TECNOLOGIA PRÓPRIA SISTEMAS DE TRANSPORTES 11
XI. INTERNACIONALIZAÇÃO • Internacionalização ocorre quando uma empresa decide tornar-se uma empresa multinacional. • Esse processo pode ser feito: Através do controle 100% da empresa brasileira. Através de operações de joint – venture com empresas localizadas nos países para onde a empresa brasileira quer se implantar. Joint-ventures poderão ser feitas com controle majoritário, minoritário ou 50%/50%. • É importante não confundir contratos de cessão de tecnologia, exportação de componentes ou produtos completos com Internacionalização. 12
XII. POR QUE A MARCOPOLO SE INTERNACIONALIZOU? Os processos de exportação passam primeiramente por exportações de produtos completos (CBU). Surgem as barreiras de importação, impondo impostos elevados, pois os países todos querem se industrializar. No caso Marcopolo, há muitos anos atrás resolvemos penetrar nesses países com produtos desmontados CKD ou SKD, vendendo nossa tecnologia. Surge aí o risco de criar competidores em potencial, que após término contratos, passam a ser proprietários da tecnologia. A solução é estabelecer-se no país alvo, em joint-venture ou independentemente. 13
XIII. REQUISITOS PARA INTERNACIONALIZAÇÃO Pesquisa mercado. Aceitação do produto – preço, qualidade, performance, adaptação às leis locais. Conhecer a legislação local – comercial, técnica, sindical, financeira, etc. Mão-de-obra disponível. Logística – Infra-estrutura. Disponibilidade de matérias – primas locais e potenciais fornecedores de componentes. Exigências de índices de nacionalização progressiva. Barreiras alfandegárias – importação de componentes. 14
XIII. REQUISITOS PARA INTERNACIONALIZAÇÃO Financiamento disponível. Inserção do país alvo em Mercados Comuns. Costumes, religião, alimentação, habitação. Adaptação dos executivos expatriados. Existência de redes de distribuição dos seus produtos. Existência de sistemas adequados onde seu produto irá operar. Adaptação do produto ao uso local. Sistemas de transportes existentes – Infra-estrutura viária – Tarifas – Sistemas Regulamentados ou não. Operações estatais ou privadas. 15
XIV. ESTRATÉGIAS DA MARCOPOLO: VERTICALIZAÇÃO Por verticalização entende-se a produção dos componentes necessários na montagem das carrocerias. Marcopolo produz poltronas, janelas, portas, porta – pacotes, estruturas, componentes de fibra, componentes de termoplásticos, ar condicionado, toaletes, etc. Sem dominar a verticalização é difícil estabelecer os planos de nacionalização progressiva exigidos por todos governos. Sem verticalização há risco de a tecnologia ser burlada. Sem verticalização perde-se a flexibilidade de adaptar o produto ao uso local. 16
XIV. ESTRATÉGIAS DA MARCOPOLO: TECNOLOGIA PRÓPRIA A única maneira de ter liberdade de mercado é ser dono da própria tecnologia. Se uma empresa compra tecnologia estará sempre limitada a não penetrar nos territórios do cedente daquela tecnologia. Isso restringe mercado e o processo de internacionalização fica limitado. O domínio da própria tecnologia é talvez o ponto mais forte da Marcopolo na sua caminhada rumo à internacionalização. 17
XIV. ESTRATÉGIAS DA MARCOPOLO: SISTEMAS DE TRANSPORTE No segmento que operamos as empresas operadoras estão perdendo sua individualidade. Passam a fazer parte de um Sistema Integrado de Transporte. Aqui no Brasil, Jaime Lerner foi o pioneiro com o Sistema Integrado de Curitiba. Surgiu depois ABC, Porto Alegre, Criciúma, Goiânia, Belo Horizonte e outras cidades estão se estruturando. Bogotá – Projeto Transmilenio. Marcopolo já está preparada para junto com os processos de Internacionalização, comercializar pacotes completos com o sistema de transporte mais adequado às cidades. 18
XV. PROCESSOS EMPREGADOS NA EXPORTAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO CBU – Completely Built Up CKD – Completely Knocked Down SKD – Semi Knocked Down PKD – Partial Knocked Down 19
XVII. ESTRATÉGIAS DA MARCOPOLO I. INTERNACIONALIZAÇÃO • PORTUGAL: 1990 - Foi o primeiro passo. Colocamos a empresa na União Européia • Operação 100% Marcopolo. • Mercado estável 23.000/ano. Grande número de competidores. • Produto não bem adequado ao mercado. • Mão-de-obra não especializada. • Falta de experiência resultou numa operação pequena – 10 unidades/mês. • A partir de 2002, com Euro favorável, reestruturamos a operação completamente e passamos a operar forte no sistema PKD. • Já em 2004, deveremos atingir 20 un/mês. 21
XVII. ESTRATÉGIAS DA MARCOPOLO I. INTERNACIONALIZAÇÃO B) ARGENTINA: 1997 - fábrica em Rio Cuarto. Operação em CKD e SKD – chegamos a produzir 100 unidades/mês com 35% de market share. Crise econômica em 2001, obrigou-nos hibernar a empresa. Estima-se que o mercado argentino volte a reagir forte a partir de 2005. Vendas já estão retornando, dependendo mercado fábrica poderá ser reaberta a partir de 2005. 22
XVII. ESTRATÉGIAS DA MARCOPOLO I. INTERNACIONALIZAÇÃO C) MÉXICO: 2000 Implantamos a empresa POLOMEX, em Águas Calientes 100% Marcopolo. Daimler Chrysler, em função de ser uma operação bem sucedida, propôs uma joint-venture onde Daimler Chrysler participaria com 26% no capital. Feita a joint-venture, Daimler Chrysler convidou POLOMEX a transferir-se para própria fábrica da Daimler Chrysler, em Monterrey. 23
XVII. ESTRATÉGIAS DA MARCOPOLO I. INTERNACIONALIZAÇÃO Atualmente POLOMEX está em Monterrey, sendo a operação internacional mais bem sucedida da Marcopolo. Produção de 1423 un/mês, em 2001, 1964 em 2002, 1687 em 2003. Todos os erros cometidos na Argentina e Portugal foram corrigidos, no México. México pertence ao mercado comum NAFTA. 24
XVII. ESTRATÉGIAS DA MARCOPOLO I. INTERNACIONALIZAÇÃO D)COLÔMBIA: 2001 Fábrica em Bogotá, em associação 50/50 com Superbus, fábrica de ônibus do grupo FANALCA. Operação muito bem sucedida. Produção em 2001 – 375 unidades e em 2002 – 1.134 e 1.475 unidades em 2003. Colômbia faz parte do Mercado Comum Pacto Andino. 25
XVII. ESTRATÉGIAS DA MARCOPOLO I. INTERNACIONALIZAÇÃO E) ÁFRICA DO SUL: 2001 Compramos a fábrica da Volvo em Johannesburg – 100% Marcopolo Operação bem sucedida. Fábrica com grandes perspectivas de crescimento. Produção em 2001 – 120 unidades e em 2002 – 204. Em 2003 produção de 399. Mercado Comum – Cone Sul da África (não é um Mercado Comum Oficial). 26
XVII. ESTRATÉGIAS DA MARCOPOLO I. INTERNACIONALIZAÇÃO F) CHINA: 2002 Venda de tecnologia para Iveco. Operação de US$ 12,5 milhões de dólares. Montagem micro, urbano, high decker. China é o maior mercado mundial – 50.000 ônibus/ano. Venda tecnologia foi condicionada à instalação de uma fábrica de componentes para toda indústria de ônibus na China. 27
XVIII. OUTROS MERCADOS EM POTENCIAL • Índia – 1 bilhão de habitantes. • Pacific Rim – 600 milhões habitantes (Indonésia, Tailândia, Singapura, Malásia, Filipinas, Burma, Vietnam). • Rússia/Leste Europeu – 300 milhões de habitantes. • Irã – 70 milhões de habitantes. • USA – Bom mercado para mini e microônibus - mais ou menos 8.000 a 9.000/ano 28
XIX. POSICIONAMENTO MARCOPOLO NOS MERCADOS COMUNS MERCOSUL – Brasil e Argentina. PACTO ANDINO – Colômbia. NAFTA – México. UNIÃO EUROPÉIA – Portugal. CONE SUL ÁFRICA – África do Sul. FAR EAST – China. CARICOM – México e Colômbia. ECOWAS – Nigéria (futuro). MAGREB (Norte África) – Via Portugal e Marrocos. CAFTA – CENTRO AMERICA – Colômbia e México. 29
POLOMEX México XX. ESTRUTURA CORPORATIVA MARCOPOLO Portugal POLOPLAST México MARCOPOLO China MVC China MARCOPOLO Colômbia CIFERAL S.A Duque de Caxias - RJ MVC Duque de Caxias - RJ MARCOPOLO África do Sul MVC São José dos Pinhais- PR MVC Catalão - GO MARCOPOLO S.A. Unidades: Ana Rech e Planalto Caxias do Sul – RS MARCOPOLO Argentina MVC CAXIAS DO SUL Unidade: Caxias do Sul - RS 30
XXI. MAPA ROTA COLIGADAS CKD OCEANO GLACIAL ÁRTICO Coligada: Marcopolo Indústria de Carroceria SA Distância: Rodoviário: 970 Km Marítimo: 8500 Km Modal/Tempo Viagem: Rodoviário: 03 dias Marítimo: 17 dias Tempo total: 25 dias Tipo de produto: Viaggio II/Alegro SE EUROPA ÁSIA OCEANO PACÍFICO AMÉRICA DO NORTE Portugal China Coligada: China Distância: Rodoviário - 970 Km Marítimo: 22070 Km Modal/Tempo Viagem: Rodoviário: 02 dias Marítimo: 45 dias Tempo total: 50 dias Tipo de produto: Micro/Viale Coligada: Polomex SA de CV Distância: Rodoviário - 570 Km Marítimo: 8600 Km Modal/Tempo Viagem: Rodoviário: 03 dias Marítimo: 17 dias Tempo total: 25 dias Tipo de produto: MP 100/MP 120/Andare OCEANO ATLÂNTICO México Colômbia ÁFRICA Coligada: Marcopolo South África Distância: Rodoviário: 970 Km Marítimo: 6100 Km Modal/Tempo Viagem: Rodoviário: 03 dias Marítimo: 12 dias Tempo total: 22 dias Tipo de produto: Urbano Torino Coligada: Superpolo SA Distância: Rodoviário: 570 Km Marítimo: 8300 Km Modal/Tempo Viagem: Rodoviário: 03 dias Marítimo: 14 dias Tempo total: 20 dias Tipo de produto: Urbano Articulado/Viale AMÉRICA DO SUL África do Sul Rio de Janeiro OCEANIA OCEANO PACÍFICO Caxias do Sul Argentina OCEANO ÍNDICO Coligada: Marcopolo Latinoamérica SA Distância: Rodoviário: 1950 Km Modal/Tempo Viagem: Rodoviário: 02 dias Tipo de produto: Urbano Torino/Micro/Viale Coligada: Ciferal Com Ind e Partic SA Distância: Rodoviário: 1580 Km Modal/Tempo Viagem: Rodoviário: 02 dias Tempo total: 02 dias Tipo de produto: Urbano Turquesa/Fratello/Viale RODOVIARIO MARÍTIMO 31 OCEANO GLACIAL ANTÁRTICO
MARCOPOLO PLANALTO Caxias do Sul/RS - Brasil 34
MARCOPOLO ANA RECH Caxias do Sul/RS - Brasil 35
CIFERAL Duque de Caxias - RJ 36
MARCOPOLO INDÚSTRIA DE CARROÇARIAS S.A Coimbra - Portugal 37
MARCOPOLO LATINOAMÉRICA S.A Rio Cuarto - Córdoba - Argentina 38
POLOMEX S.A. DE C.V Monterrey - México 39
MARCOPOLO SOUTH AFRICA (PTY) LTD. Johannesburg - África do Sul 40
SUPERPOLO S.A Bogotá - Colômbia 41
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA Changzhou - China 42
MVC SÃO JOSÉ DOS PINHAIS São José dos Pinhais/PR - Brasil 43
MVC CATALÃO Catalão/GO - Brasil 44
MVC XERÉM Xerém/RJ - Brasil 45
MVC CAXIAS DO SUL Caxias do Sul/RS - Brasil 46
MVC MÉXICO Monterrey - México 47
NOSSOS • PRODUTOS
TORINO VIALE 49
TORINO ARTICULADO VIALE ARTICULADO 50