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ESTRUTURA GEOLÓGICA DA TERRA. Fonte : LEINZ, V. e AMARAL, S. E. do. Geologia Geral, São Paulo, Nacional, 1989, p. 27. AS QUATRO PORÇÕES DA TERRA. A PANGÉIA. TEORIA DA TRANSLAÇÃO DOS CONTINENTES OU DERIVA CONTINENTAL TEORIA DA EXPANSÃO DOS FUNDOS OCEÂNICOS – Arthur Holmes (1928)
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ESTRUTURA GEOLÓGICA DA TERRA
Fonte: LEINZ, V. e AMARAL, S. E. do. Geologia Geral, São Paulo, Nacional, 1989, p. 27.
TEORIA DA TRANSLAÇÃO DOS CONTINENTES OU DERIVA CONTINENTAL • TEORIA DA EXPANSÃO DOS FUNDOS OCEÂNICOS – Arthur Holmes (1928) • TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS Alfred Wegener
A FORMAÇÃO DOS CONTINENTES
TEORIA DA DERIVA DOS CONTINENTES • Explica a configuração atual dos continentes em função da movimentação das placas tectônicas. • O continente único era chamado de Pangéia. • O primeiro rompimento origina a Laurásia (América do Norte, Europa e Ásia) e a Gondwana (América do Sul, África, Índia, Antártica e Austrália).
EVIDÊNCIAS DA PANGÉIA UNIÃO DA ÁFRICA E DA AMÉRICA DO SUL
PRINCÍPIO DA ISOSTASIA ISOSTASIA = IGUAL EQUILÍBRIO
CARACTERÍSTICAS • As placas se mantém no princípio da isostasia(equilíbrio). • Quando quebrada a isostasia, existe o choque entre as placas e o relevo se renova. • O choque produzido advém da pressão dos gases sobre as placas. • A área de contato entre as placas é a zona de instabilidade tectônica.
TIPOS DE LIMITES ENTRE PLACAS TECTÕNICAS
CONSEQÜÊNCIAS DA MOVIMENTAÇÃO DAS PLACAS TECTÔNICAS • O afastamento de duas placas em sentido contrário acarreta: • A expansão ou alargamento do fundo dos oceanos; abertura de uma fenda ou fossa (Rift Valley) • A formação de dorsais oceânicas • O distanciamento entre os continentes • 2. A convergência de uma placa para outra pode provocar: • A destruição de parte da crosta terrestre (subducção) • A formação de fossa oceânica (subducção, ao longo da costa oeste da América do Sul) • A formação de cadeias montanhosas (soerguimentos: dobramentos e falhamentos) • Intensa atividade sísmica e vulcânica (terremotos e vulcões – são também resultantes da subducção – nos limites entre as placas)
CROSTA TERRESTRE OU LITOSFERA • CARACTERÍSTICAS • Camada sólida. • Possui as formas de relevo. • Atuação dos agentes externos. • Manifestação dos agentes internos. • Fragmentada em placas tectônicas. • Composição básica: Sial.
CROSTA TERRESTRE OU LITOSFERA ¡SIAL (silício e alumínio): compreende o solo e subsolo. Sua espessura varia entre 15 a 25 km. Predominam as rochas sedimentares e magmáticas (graníticas). ¡SIMA (silício e magnésio): espessura entre 30 a 35 km (em média), predominando as rochas basálticas. Porção inferior da crosta terrestre. Segundo outros geodésicos o máximo alcançaria 75 km Descontinuidade de Mohorovicic – separa a crosta do manto, localizada a profundidades que variam entre 30 e 70 km.
MANTO OU PIROSFERA • CARACTERÍSTICAS • Camada em estado pastoso incandescente. • Maior massa da terra. • Presença do magma. • Onde as placas tectônicas estão “mergulhadas”. • Composição básica: Sima
MANTO (MAGMA POSTOSO): surge após a crosta terrestre (litosfera), com espessura aproximada de 6.300 km, formada de material de estado pastoso em virtude das elevadas temperaturas – predomínio de silicatos ferromagnesianos. Subdivide-se em: 1. manto superior: até 1.200 km – temperatura + 3.000 ºC • 2. manto inferior: até 2.900 km – temperatura + 4.000 ºc • Descontinuidade de Wiechert-Gutenberg – separa o manto do núcleo, localizada a 2000 km de profundidade.
NÚCLEO OU BARISFERA • CARACTERÍSTICAS • Dividido em núcleo externo e interno. • O núcleo interno é sólido. • Segura todo o peso do planeta. • Composição básica: Nife. • O núcleo da Terra mantém o estado sólido em temperaturas tão altas devido às pressões internas do planeta.
¡NÚCLEO CENTRAL (NIFE): até 6.370 km, com espessura de 1.700 km – temperatura + 6.000 ºC. Divide-se em núcleo externo (ferro derretido) e interno (sólido, composto principalmente por ferro). É o centro do magnetismo terrestre, provoca um atrito com área sólida formada por rochas, o que faz com que se formem redemoinhos que parecem cilindros. As cargas elétricas que correm nos cilindros formam o campo magnético.
ESTRUTURAS GEOLÓGICAS • ESCUDOS CRISTALINOS OU MACIÇOS ANTIGOS:pré-cambrianos (Eras Arqueozóica e Proterozóica), formadas por rochas magmáticas e metamórficas. Jazidas minerais, especialmente no Proterozóico (Fe, Ag, Mn, Au, Cu) e cristais (pedras preciosas e semi-preciosas). Cobrem 36% do Brasil. • BACIAS SEDIMENTARES: início da Era Paleozóica e também nas Eras Mesozóica e Cenozóica. Surgem dos sedimentos extraídos dos maciços antigos. Formação do carvão mineral, petróleo, urânio, tório etc. Cobrem 64% do Brasil. • DOBRAMENTOS MODERNOS: terrenos de formação recente. Forma as grandes cadeias montanhosas resultantes do tectonismo. Ex: Rochosas, Andes, Atlas (norte da África), Alpes e Himalaia. Teve início a cerca de 65 milhões de anos na Era Cenozóica, periodo Terciário. Não existe no Brasil.
AGENTES DO RELEVO • AGENTES INTERNOS OU ENDÓGENOS • São responsáveis pela formação do relevo, pela criação ou gênese. • Temos: • I – Tectonismo ou diastrofismo: • Orogênese • Epirogênese (Diáclase e Paráclase) • II – Abalos sísmicos. • III – Vulcanismo. • Obs: Gêiseres.
TECTONISMO OU DIASTROFISMO • É o principal criador do relevo, e o que atua de forma mais lenta. • Vai ocorrer de duas formas: • I- tectonismo horizontal ou orogênese. • II- tectonismo vertical ou epirogênese.
TECTONISMO HORIZONTAL • A pressão se dá de forma horizontal. • Produz os dobramentos modernos.
FALHA TRANSFORMANTE OU BORDA CONSERVATIVA (MOVIMENTO TANGENCIAL) FALHA DE SANTO ANDRÉ
IMPORTANTE Os dobramentos modernos são estruturas datadas da era cenozóica e do período terciário, portanto são formações que ocorrem em terrenos jovens e portanto não existem no Brasil (geologia antiga).
TECTONISMO VERTICAL • A pressão se dá de forma vertical. • Produz as fraturas. • Ocorrem de duas formas: • I – Diáclase ou fissura. • II – Paráclase ou falha.