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Ciclo de Vida Individual e da Fam í lia e Genograma Instrumentos em Medicina de Fam í lia e Comunidade (pt.II). Guilherme Coelho Dantas Médico de Família guilherme.dantas@pucrs.br FAMED, PUCRS Porto Alegre, Janeiro de 2011. Agradecimentos. Departamento de Saúde Coletiva, PUCRS
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Ciclo de Vida Individual e da Famíliae GenogramaInstrumentos em Medicina de Família e Comunidade (pt.II) Guilherme Coelho Dantas Médico de Família guilherme.dantas@pucrs.br FAMED, PUCRS Porto Alegre, Janeiro de 2011
Agradecimentos • Departamento de Saúde Coletiva, PUCRS • Dra. Leda Curra, MFC e Terapeuta de Família do Serviço de Saúde Comunitária (SSC), Grupo Hospitalar Conceição (GHC) • Dr. José Mauro C Lopes, MFC do SSC GHC (slides animados) • Caroline Monteiro, Nuclem FAMED
Roteiro • Pendências – 14 h 00 – 14 h10 • Ciclo de Vida Individual e Familiar – 14 h 10 - 14 h 50 • Exercício - slide 9 • Entrevista em Família – slide 21 - 27 • Genograma – 14 h 50 – 24 – 15 h 30 • Exercício - slide 28 - 34 • MFC em Síntese – 5 min. • Estes slides serão enviados para email da turma.
Pendências/Resgate do Seminário Princípios & Instrumentos em MFC • Dificuldades inerentes do Internato: Não se afobe (não se irrite!) diante da ponta do iceberg*! • APS Organizada / reflexos na reunião de equipe(conheça dados da SUA UNIDADE DE SAÚDE e pratique com maior satisfação !) • Grupo como fator de prevenção na repetição de consultas
Pendências: para terminar… • Necessidade do Estudo Imediato e as pessoas esperando para consultar • Abordagem Da MFC: Visão ampliada Agora é praticar com algumas novas ‘pinceladas’ de conhecimento! Visão ampliada
Ciclo de Vida Individual Etapas Psicosociais (Erikson)- Adolescência até a Morte
CiclodeVida Familiar • Etapas de evolução da vida que todos passamos. • Situações de vida com problemas previsíveis que precisam ser resolvidos para avançarmos. • Respostas adequadas resultarão no bem estar individual e familiar
Ciclo de Vida da Família(classe média): 1- Saindo de casa / adulto independente; 2- Novo casal; 3- Famílias com filhos pequenos; 4- Famílias com adolescentes; 5- Lançando os filhos e seguindo em frente; 6- Famílias no estágio tardio da vida.
Joana, 20 anos, Acadêmica de Medicina • 1a. Colocada no Vestibular, Joana acaba de receber alta do hospital após quarto episódio de libação alcóolica em 2 meses. • Anteriormente tentou suicídio usando uma dose excessiva de AAS. • Psiquiatra prescreve antidepressivo e sugere seguimento também com o médico de família.
Afinal, quem é Joana ? • História Social: • Filha mais velha de Paulo, 52 a, ex-professor. Sua mãe faleceu devido a ca.colon quando ela tinha 12a. Cresceu numa cidade pequena com os 4 irmãos de 16, 12 e 8 anos de idade. • Pai se casou novamente quando ela fez 17a. Aposentou-se e se mudou do estado onde se tornou pastor de uma igreja. • Joana então foi morar com sua tia de onde saiu para cursar medicina em Porto Alegre. Vive de mesada do pai.
Reveja as perguntas-guia adaptadas da situação de Joana(slide 7) • Que estágio de vida ela está experienciando? • Que etapa do ciclo de vida esta família está vivenciando ? • Que dificuldades Joana pode ter enfrentado desde a morte de sua mãe? Como essas dificuldades se relacionam ao seu momento de vida? • Que tipo de sistema de apoio Joana teve durante as diferentes etapas de sua vida ?
Parâmetros usados na abordagem da família • Membros da família podem carregar consigo e nas suas relacões tarefas não resolvidas em etapas anteriores de suas vidas; • A patologia da família pode surgir tanto de uma combinacão de etapas de vida qto do ambiente externo ou ainda a partir da família; • O uso desse instrumento (CV) permite ao Médico de Família sugerir tarefas que podem facilitar a adequação do funcionamento da família.
Ciclo vital de classe popular 1º- “Jovem adulto sozinho”, 2º- Famílias com filhos, 3º- Fase da avó.
Entrevista em família Oficina para Capacitar Preceptores em Medicina de Família e Comunidade - SBMFC
Razões para trabalhar com as famílias: • É o primeiro grupo que o indivíduo participa e que continua a influenciá-lo mais diretamente durante toda a sua vida. • A reação da família à doença influencia diretamente a sua evolução. • É função da família promover o crescimento de seus membros. • O envolvimento da família multiplica recursos. • Informações colhidas de vários familiares torna o diagnóstico da situação mais fiel. • A construção de um plano terapêutico envolvendo a família torna a intervençãomais efetiva.
Objetivos no trabalho com as famílias: • Obter informações. • Estabelecer relação de confiança. • Aproximar-se da família para ampliar recursos terapêuticos e diagnósticos.
Situações em que a família deve ser envolvida: • ·Doenças crônicas. • ·Doenças psicossomáticas. • ·Transtornos psiquiátricos. • ·Doenças agudas freqüentes. • ·Doenças comportamentais. • ·Dificuldade de adesão ao tratamento. • ·Doenças debilitantes ou incapacitantes. • ·Pré-natal, puerpério. • ·Puericultura. • ·Doenças infecto-contagiosas.
Momentos da entrevista com a família • Apresentação. • Aproximação. • Entendimento da situação. • Discussão. • Estabelecimento de um plano terapêutico.
Variáveis a serem investigadas: · Aparecimento e características do sintoma. · Contexto do aparecimento de sintomas. · Expressão e manejo dos sintomas. · Eficiência em resolver problemas. · Padrões de comunicação. · Capacidade de autonomia e intimidade. ·Capacidade de lidar com as perdas e mudanças. ·Expressão e manejo dos sentimentos. ·Estrutura familiar.
Oficina para Capacitar Preceptores em Medicina de Família e Comunidade - SBMFC Genograma
Para que serve o Genograma*? Representação de um banco de dados desenhando uma estória mais completa numa abordagem Esquemática. São especialmente úteis para: • Pessoas com queixas vagas, não específicas, tais como fadiga ou insonia • Pessoas hipocondríacas ou que somatizam • Pessoas com problemas psico-sociais difíceis, incluindo questões de relacionamento e emocionais * Workbook, Módulo ‘Toolshed’ , p.43
Gravidez Oficina para Capacitar Preceptores em Medicina de Família e Comunidade - SBMFC Símbolos para construção do Genograma homem mulher sobre círculo ou quadrado morte ____ união entre duas pessoas / casamento civil ------ união (não civil) ____ separação relacionamento estreito relacionamento muito estreito relacionamento conflituado adoção ? abandono, não conhecido gêmeos bivitelinos gêmeos idênticos aborto Obs.: Pessoa identificada pelo membro da família: linha dupla em torno Moradores do mesmo domicílio identificados com linha tracejada em torno Prole: Inscritos da esquerda para a direita em ordem decrescente de idade
MI = IAM / EtOH = alcoolismo / Lung ca = cancer pulmao PUD = ulcera peptica / HTN = hipertensao / PRATICANDO
Jane, 24 anos, apresenta cefaléia tensional • H-x de pressão occipital e exame físico normal. • Primeiro episódio há 7 anos. Desta vez persiste por 2 semanas. Medicação não resolutiva e a dor está piorando. • Hx.Familiar: Avô paterno morreu de IAM (69). Avó (67) boa saúde. Pai tem 2 irmãos de 40-46. Avô materno morreu de ca. pancreático e avó saudável. Sua mãe tem 7 irmãos também com boa saúde.
Psico-social: • Trabalha em tempo integral como recepcionista e frequenta Universidade a noite. Marido, Roberto, 24 a, estuda computação em tempo integral. Ela é a filha mais velha de 3 crianças. Pais se divorciaram quando ela tinha 14. Pai saudável, mãe tem HPP de cefaléia.
Jane, 24 anos, casada com Roberto • Pais de Roberto são divorciados. Sua mãe casou novamente aos 42. Não tem notícias de seu pai. Roberto tem 2 irmãos (16 e 17 a) • Mãe de Jane apresentava cefaléia que praticamente remitiu após o divórcio. • Jane diz que nunca percebeu problemas no casamento dos pais. Ela e Roberto eram estudantes em tempo integral qdo se casaram. Ela concordou em começar a trabalhar, pois ele teria melhores chances de obter notas mais altas. Apesar dela ter concordado, ela não ficou satisfeita com esse arranjo.
Genograma de Jane D – falecido Whereabouts unknown: paradeiro desconhecido
Trabalhando com Genograma • 4 grupos • Agora coloque os membros da família no genograma ! • Insira as patologias/relações entre as pessoas descritas
Medicina de Família e Comunidade: em síntese • Abrangência das Habilidades • Consulta em APS e seus 4 vértices • Estudo dirigido / Especialização / EM continuada • Conhecer a comunidade, território e demanda • Registro (SOAP) • Encaminhar: quando e porque • Ciclo de vida: individual e familiar • Consulta em família, Visita Domiciliar, Noções de Antropologia (cap. Knauth no Duncan), Sociologia e Psicologia. • Genograma
Bibliografia • Carter EA, McGoldrick M, eds The family life cycle: a framework for family therapy , New York, NY: Gardner, 1980 • O Ciclo da Vida Humana, Eizirk, CL; Kpaczinski, F. e Bassols, AMS. Artmed 2008 • Erikson, E., O Ciclo de Vida completo, Artmed 1998 • Falceto, O. In Medicina Ambulatorial, Duncan, Schmidt, Giugliani, 2004, Editora ArtMed • Fernandes, CLC e Curra, L., In `Ferramentas de Abordagem da Família`, Semcad Programa de Atualização em Medicina de Família e Comunidade (PROMEF), 2008, Editora ArtMed • Working with Families: Case-based modules on Common Problems in Family Medicine, Modulo The Toolshed: Generic Skills for Dealing with Families`, Working With Families Institute, Department of Family and Community Medicine, Watson, W. and McCaffrey, M, eds, University of Toronto, 2003, U of T Press