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União do Vegetal. Fazenda Rei Salomão. 2006. Os pavões que circulam pela área inspiram elegância, beleza e mistério. ...embora seus pés não nos passem despercebidos e nos sirvam de alerta quanto à exaltação.
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União do Vegetal Fazenda Rei Salomão 2006
Os pavões que circulam pela área inspiram elegância, beleza e mistério
...embora seus pés não nos passem despercebidos e nos sirvam de alerta quanto à exaltação...
O ninho de beija-flores faz o pensamento voar imaginando como é bom sentir-se como um beija-flor: bailando no ar e voando sobre a flor...
Estas são as maritacas que podem ser vistas em abundância por aqui
Atenção para a seqüência das araras, a qual não é uma montagem!
É um espetáculo da natureza nos céus da Fazenda Rei Salomão!
Conforme ocorre todos os anos, o Mestre se dirige ao Núcleo Rei Salomão a fim de proporcionar aos seus discípulos uma convivência diária de intensos aprendizados. O objetivo é o aperfeiçoamento de cada um e a expansão da Obra.
A saborosa alimentação é à base de produtos integrais, naturais e vegetais. As carnes de animais não entram na culinária da União do Vegetal. Todos os produtos que contenham glutamato monossódico, ou seja, os perigosos e suspeitos “realçadores de sabor”, os adoçantes artificiais e o açúcar foram simplesmente expulsos das despensas! Além dos benefícios espirituais advindos destas saudáveis medidas, com certeza não corremos o risco de passar pelo mesmo vexame que passou a mais enigmática e célebre mulher do mundo...
Desde os primeiros momentos todos os discípulos têm tido a oportunidade de ouvir administrações de todas as espécies visando a correção, ora bem humoradas, ora contundente, ora cheias de encanto e beleza, ora reveladoras, enigmáticas... E os temas são os mais variados possíveis em relação à vida do homem na Terra. E através destas administrações todos os sentimentos ocultos são revelados.
Trata-se, verdadeiramente, do Poder do Verbo. Nada fica escondido sob o véu da ilusão, da hipocrisia, da falsidade ou das artimanhas, mesmo as mais sutis...
O mês escolhido para essa mágica convivência é julho, porque no dia 22 de todo mês sete comemora-se o aniversário de constituição do Centro Espiritual Beneficente União do VegetalLuz Paz e Amor
Aniversário de 25 anos de constituição do Centro Espiritual Beneficente União do Vegetal Luz Paz e Amor
Os discípulos acompanham o Mestre quando ele se dirige à bela represa da fazenda A fim de hastear a bandeira da União do Vegetal
No singelo barco estão acompanhando o Mestre seus três filhos e discípulos, destinados a dar continuidade à Obra da União do Vegetal
São 25 anos conduzindo essa Poderosa Barquinha que é a União do Vegetal A humanidade agradece!
Após a História da Oaska, o Mestre começou a trazer Chamadassimplesmente maravilhosas. Estes cantos iniciáticos são capazes de trazer aos espíritos dos que acabaram de comungar o Vegetal recordações e revelações sobre a vida, o universo e a Força Superior que tudo move. E depois... Como sempre acontece, o Mestre começa a circular pelo Salão, fazendo o tempo de burracheira crescer e doutrinando seus discípulos.
Quem tem a oportunidade de estar sentado à mesa da Sessão, de burracheira, sentindo a presença do Mestre circulando e ouvindo a música de suas palavras cheias de amor e rigor penetrar em seu espírito, nunca mais será o mesmo.
Eis uma das histórias que ouvimos: As portas do Paraíso Um homem passou toda a sua vida cultivando as qualidades prescritas àqueles que alcançariam o Paraíso. Auxiliou generosamente aos pobres, amou e serviu a seus semelhantes. Recordando sempre a necessidade de ter paciência, suportou grandes e inesperadas privações, sempre em benefício dos outros. Executou travessias em busca de conhecimento. Sua humildade e seu exemplar comportamento foram tais que sua reputação de homem sábio e bem cuidado ressoou do Oriente ao Ocidente e de Norte a Sul.
Começava a exercitar essas qualidades a cada vez que acordava. Mas, tinha um defeito: a negligência. Esta tendência não era forte e ele considerava que, contrapesada com outras coisas que praticava, só poderia ser vista como uma falta pequena. Teve alguns pobres que não auxiliou, pois, de tempos em tempos, tornava-se insensível às suas necessidades. Algumas vezes também esquecia de amar e servir, quando surgia nele aquilo que considerava como necessidades pessoais, ou mesmo alguns desejos. Gostava de dormir; e, às vezes, quando estava dormindo, as oportunidades de buscar conhecimento, ou de entendê-lo, ou praticar real humildade, ou aumentar em algo a quantidade de boas ações, passavam longe, e não voltavam.
Ele morava em uma bela propriedade. E, muitas vezes, envolvido com suas caridades ao próximo, esquecia-se de regar o jardim, e, assim, delicadas flores e até mesmo plantações inteiras morriam de sede, muita sede. Havia nessa propriedade um lindo e sereno lago azul que por causa de sua negligência acabou sendo infestado por umas algas pretas e pegajosas as quais ele não foi capaz de exterminar, até que apareceu um estranho homem que o limpou e o refez. Assim como as boas qualidades deixaram suas marcas em seu ser essencial, assim se deu também com a característica da negligência. Foi então que desencarnou.
Encontrando-se mais além desta vida e encaminhando-se até as portas do Jardim Celestial, o homem se deteve para examinar sua consciência. E considerou que suas qualidades seriam suficientes para atravessar pelos Altos Portais do Paraíso. Viu que as portas estavam fechadas; e então uma voz se dirigiu a ele, dizendo: “Permanece atento! Pois as portas se abrirão somente uma vez a cada cem anos.” O homem se acomodou e pôs-se a esperar, excitado ante a perspectiva. Porém, perdidas as oportunidades de praticar virtudes em favor da humanidade, se deu conta de que sua capacidade de atenção não lhe era suficiente. Depois de estar atento durante um instante que lhe pareceu um século, começou a ficar com sono. Por um instante se fecharam suas pálpebras.
E naquele momento infinitesimal, se abriram as portas de par em par. Antes de que seus olhos estivessem de novo completamente abertos, as portas se fecharam com um estrondo suficientemente forte para ressuscitar os mortos. Quando acordou e se deu conta do ocorrido, imediatamente compreendeu o que, na verdade, representava a sua simples negligência: traição. Compreendeu que aquela negligência era uma das piores formas de traição, porque a mais terrível de todas as traições é aquela que é praticada contra si próprio. Um homem negligente com as pequenas coisas é negligente também com as maiores. Um homem traiçoeiro nas pequenas coisas é também traiçoeiro nas maiores. Um discípulo traiçoeiro consigo mesmo é um discípulo traiçoeiro em relação ao Mestre.
Se há algo impossível, seria conseguir descrever uma Sessão, sobretudo uma como essa do dia 22 que teve uma duração de doze horas de pura Luz! Inclusive o próprio sol não resistiu e se apresentou, majestoso como sempre e clareando ainda mais o Templo.
Os discípulos recebem autorização para expor sua burracheira, se retratar, reconhecer seus erros, agradecer... E o Mestre segue orientando e clareando os discípulos
E como tudo aparece na Sessão, cada um pôde sentir e assistir, através desse misterioso Espelho que é o Vegetal, o estado de debilidade espiritual do ser humano. E também as belezas e a perfeição da Natureza.
E não faltou um belo e delicioso bolo de aniversário para a União do Vegetal! Bolo bem brasileiro... Massa integral, recheado com creme de maçãs e coberto com geléia de cupuaçu e castanhas do pará. Além do honroso enfeite de flores de Mariri!
E... Para quem tem a consciência tranqüila está mesmo tudo azul...