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FARMACOECONOMIA. Dr. Marcos Antonio Cyrillo. Worldwide Infectious Diseases: The 10 Biggest Killers, 1995. Acute Respiratory Diseases 4.4 million. Diarrheal Diseases 3,1 milli on. Hepatitis B: 1.1 million. Tuberculoses: 3,1 mill ion. HIV /AIDS: >1 million. Measles:>1 million.
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FARMACOECONOMIA Dr. Marcos Antonio Cyrillo
Worldwide Infectious Diseases: The 10 Biggest Killers, 1995 Acute Respiratory Diseases 4.4 million Diarrheal Diseases 3,1 million Hepatitis B: 1.1 million Tuberculoses: 3,1 million HIV/AIDS: >1 million Measles:>1 million Malaria: 2,1 million Neonatal Tetanus: 500,000 Whooping Cough: 388,000 Roundworm and Hookworm: 165,000 Source: World Health Report, 1996
WORLDWIDE CAUSES OF DEATH Infectious Diseases 16,445,000 (32%) Heart Diseases 9,676,000 (19%) Unknown Causes 8,123,700 (16%) Cancer 6,013,000 (12%) Accidents/Violence 3,996,300 (8%) Infant Death 3,180,000 (6%) Emphysema/Other Lung Diseases 2,888,000 (6%) Pregnancy-Related Deaths 508,000 (1%) Other causes 170,000 (8%) Source: World Health Report, 1996 (Data from 1993)
Intestinal Infections Foodborne diseases STDs (excluding AIDS) AIDS Hepatitis B Influenza Otitis media Antibiotic resistant bacterial infections 0 5 10 15 20 25 ($ billions)
Gastos com saúde em dólares – E.U.A. • 1980 – 250 bilhões • 1990 – 600 bilhões • 2000 – 1.300 bilhões • Aumento de 140% • Perda por dias não trabalhados: 110 bilhões de dólares (1991) • 1980 – 85,2 pessoas por 1.000 não trabalharam por doenças • 1990 – 81,5 pessoas por 1.000 não trabalharam por doenças • Custo de ações da previdência privada: US$ 250,000 • Jama 05/2004
GASTOS COM A SAÚDE • CANADÁ: • US$ 1,500 a US$ 2,000/ano por habitante -9,1% do PIB • ESTADOS UNIDOS: • US$ 1,300 a US$ 3,400/ano por habitante -12,7% do PIB • BRASIL: • US$ 17 a US$ 30/ano por habitante -4,2% do PIB • 1992 – nos EUA 3,5 milhões de pessoas foram internadas, sem Seguro • Saúde com o custo de US$ 7 bilhões • No Brasil 35 milhões de pessoas são filiadas às empresas de medicina • de grupo
GASTOS COM SAÚDE EM DÓLARES – E.U.A. • Hospitais com baixo custo operacional tem maior chance • de injúrias ao paciente por negligência dos funcionários. • E.U.A.: 14,40% da população não tem seguro saúde. • França: 1% da população não tem seguro saúde. • Brasil: 80% da população não tem seguro saúde. • Departamento de Saúde Americano – estudo – 10.000 pacientes • negros e pobres – qualidade dos serviços na internação, • alta e orientações inadequadas. Jama 7/04
Consumo de serviços de saúde Acima de 65 anos é cerca de 4 vezes maior do que abaixo de 15 anos
Brasil Japão: 85 anos Fonte: Saúde e Infraestrutura 1991
CONCENTRAÇÃO URBANA • A taxa de crescimento da população brasileira é de 2,5% ao ano. • 74% dos brasileiros vivem nas cidades. • A taxa de crescimento da população urbana é de 4% ao ano. • No ano 2000 – 80% da população em áreas urbanas. Indicações de Saúde M.S. 2000
Urbanização Países industrializados - demanda da urbe, inserção Países em desenvolvimento - exclusão, expulsão do campo, marginalização
CONCENTRAÇÃO URBANA • Brasil • - 1 médico para cada 7 a 13 leitos • - 1 médico para 660 habitantes • - 240.000 médicos total • Região Sudeste – 63% médicos e 61% hospitais • Região Sudeste – 7,0% médicos para cada leito • Região Norte – 12 médicos para cada leito • América Latina – regiões com 4,4 médicos por leito Indicações de Saúde M.S. 2000
HOSPITAIS NO BRASIL CIS 2002
Hospitais no Brasil • Internações no Brasil – 1990: • 4 milhões em hospitais públicos • 15 milhões em hospitais privados • Consultas no Brasil: • 800 milhões nos ambulatórios oficiais • 250 milhões em ambulatórios privados • Consultas em São Paulo: • 232 milhões em hospitais públicos • 83 milhões em hospitais particulares • Brasil – 5.500 municípios: • -10% sem serviços de saúde CIS 2002
ESTADO DE SÃO PAULO - 1991 • Números de hospitais 865 • Leitos ocupados 125.000 • Pacientes internados 4.011.419 • Altas 3.824.538 • Óbitos 99.441 • Partos 632.226 • O.M.S. – 1 leito para cada 500 habitantes • São Paulo – 35 milhões de habitantes • Brasil – 160 milhões de habitantes Saúde Infra-Estrutura Brasil 2001
Rede Hospitalar no Município de São Paulo Sumário de Dados Grande São Paulo -2002
Mercado Supletivo - $8,6 bilhões Medicina de grupo - 16,5 milhões - 43% Cooperativas 8,8 milhões - 23% Autogestão 4,2 milhões - 11% Total 38,5 milhões
16% dos Hospitais Brasileiros não atendem SUS 39% - MIX 70 a 75% dos gastos são federais
Hospitais Universitários - 495 por saída Estaduais -us$ 194,00 por saída Privados - us$ 212,00 por saída Média de custo - us$ 920,00 - clientela mista us$ 2.300,00 - clientela não SUS
Estado de São Paulo - 1991 • Médias de dias de internação • por paciente (1991) em hospitais públicos 7,96 dias • Brasil • hospitais públicos 12 dias • Brasil • hospitais privados 6 dias Saúde Infra-Estrutura Brasil 2001
No Estado de São Paulo Gepro (Grupo Especial de Programas) da S.E.S. De I.H. Gepro 1992
Distribuição de indicadores de infecção hospitalar, por categoria de hospitais no Estado de São Paulo - 2001 DADOS DE 20 HOSPITAIS FONTE: Div. Inf. Hospitalar / CVE - SESSP
INFECÇÕES HOSPITALARES FATORES QUE TORNAM O PACIENTE DE RISCO HOSPITALIZADO PREDISPOSTO ÀS INFECÇÕES FISIOPATOLÓGICOS Arq. Bras. Med. 65 (5ª): 165-205, 1991 J. Bras. Med. 64 (4ª): 85 – 92, 1993
INFECÇÕES HOSPITALARES CLÍNICOS • Queimaduras • Alcoolismo • Acidente Vascular Celebral • Traumatismo Craniano • Pacientes com mais de 1 diagnóstico clínico
INFECÇÕES HOSPITALARES • Imunitários • Leucemia • Linfoma • Neutropenia • Sida • Procedimentos invasivos • Cirurgias • Curetagens • Traqueostomia • Intubação • Sondas
INFECÇÕES HOSPITALARES • Uso de imunossupressivos • Citostáticos • Corticóides • Quimioterápicos antineoplásicos • Cirúrgicos • Cicurgia Intra-abdominal • Cirurgia com mais de 2 horas • Cirurgias contaminadas
O Processo Infeccioso Virulência Concentração Numérica do Agente Resistência do Hospedeiro às Infecções Hospital Reese e Betts 1991 – J.I.D. 6/94
Os custos com as I.H. foram calculados nos E.U.A. pelo NNIS (National Nosocomial Infections Study) em 1985, em dólares Infecção da ferida Cirúrgica Pneumonias Bacteremias Infecções do trato Urinário Outros locais Total Dias extras de Internação (por Paciente) 7,3 5,9 7,4 1,0 4,8 4,0 Gastos extras em 1975 por infecção (US$) (por paciente) 838 1.511 935 181 430 560 Gastos extras em 1985 por infecção (US$) (por paciente) 2.734 4.947 3.061 593 1.408 1.833 Reese e Betts 1991
FARMACOECONOMIA • ESTUDO DA RELAÇÃO ENTRE OPÇÕES DE TRATAMENTO AVALIANDO CUSTO/BENEFÍCIO
CUSTO – VALOR DA REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE • DESPESAS TOTAIS • CONSEQUÊNCIAS • Resultado clínico • Ético • Econômico
CUSTO - BENEFÍCIO • Custo e consequências • Duas ou mais opções • Valores financeiros • Maior lucro ou prejuízo
Benefício O que se ganha ao atender à necessidade Custo - benefício que se teria obtido se os recursos fossem empregados de maneira diferente
CUSTO EFETIVIDADE Custos e Diferentes Resultados Clínicos Produto – Eficácia Por Unidade Monetária Empregada
Custo - Utilidade • Custo de um ou mais tratamento • Satisfação do usuário • Qualidade de vida
ANÁLISE DE MINIMIZAÇÃO • Redução de custos • Duas ou mais opções equivalentes • Comparação • Identificar o menor preço
ABRANGÊNCIA • Comparação de duas ou mais drogas para tratar uma patologia • Comparação dos benefícios de dois ou mais Projetos ou Programas
Mercados de saúde Influencia na demanda e nos padrões de uso Mais preços e criação de incentivos Mais serviços e alternativas de uso utilizando estratégias epidemiológicas
Análise microeconomica Custos e benefícios sociais Eficiência nos programas
Análise macroeconomica Serviços de saúde Compra e estoques Planificação Financiamento Regulação e supervisão dos serviços sanitários Eficiência e equidade
CUSTOS DE INTERNAÇÃO Enfermagem 51% Hotelaria 14% Farmácia 10% Laboratório 9% Serviços Profissionais 5% Outros 11% TOTAL 100% Antibióticos 30 a 50% Dos custos da Farmácia Folador, 2000
Avaliação dos Benefícios Potenciais com adoção de opções Avaliação dos custos adicionais com a execução
-Custo de Infecção Hospitalar US$ 4,5 bilhões - Custo de Programa para Controle de I.H. US$ 300 milhões - 6 a 7% Custo de I.H.
CONTROLE DE I.H. CUSTO NO BRASIL • R$ 2.610,00 A R$ 12.338,00 • CUSTO DE LEITO DO CONTROLE DE I.H. • R$ 8,81 A R$ 128,65 • CUSTO DE INTERNAÇÃO DO CONTROLE • R$ 11,83 A R$ 16,15
Escassez de antibióticos aumentam o custo em 18% nas Instituições. • Preço de aquisição, preparo, material e tempo gasto. • Dificuldade para se encontrar a terapêutica apropriada. Piper/2005
Infecções hospitalares contribuem com custos adicionais de U$14.000, 00 em pacientes clínicos e U$ 20.000,00 em pacientes cirúrgicos. CDC/2005
Custos de eventos adversos relacionados ao uso de antimicrobianos nos EUA • Eventos de mortalidade e morbidade excedem U$ 136 bilhões • Admissão, aumento na hospitalização, aumento nos procedimentos. • Gasto anual com diálises U$ 1 trilhão no mundo • Custo por paciente varia de U$ 49 a U$ 100 mil dólares. Ambrose/ 2005
TERAPIA SEQUENCIAL Custos Benefícios e Perspectivas Futuras
TERAPIA SEQUENCIAL • O paciente hospitalizado deve receber alta o mais breve possível tão logo suas condições clínicas e laboratórios permitam, e sua medicação para manutenção ou término do tratamento preferencialmente, deve ser administrada por via oral. • Mesmo internado, se possível, ele deve receber medicação oral e o médico deve evitar os procedimentos de riscos, como sondas e cateteres.