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PSICANÁLISE Laplanche e Pontalis . Editora Martins Fontes , 1983

PSICANÁLISE Laplanche e Pontalis . Editora Martins Fontes , 1983 Doutrina  Concepção dinâmica, econômica e tópica da mente, que valoriza o inconsciente, as pulsões (sexuais em particular), os conflitos, interação e oposição de forças. Terapêutica

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PSICANÁLISE Laplanche e Pontalis . Editora Martins Fontes , 1983

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  1. PSICANÁLISE Laplanche e Pontalis . Editora Martins Fontes , 1983 • Doutrina  Concepção dinâmica, econômica e tópica da mente, que valoriza o inconsciente, as pulsões (sexuais em particular), os conflitos, interação e oposição de forças.

  2. Terapêutica Conjunto de técnicas fundamentadas nos princípios da constância, prazer-desprazer ,processos primários, realidade e da compulsão à repetição, utilizada com a finalidade de eliminar sintomas,curar doenças de fundo psíquico, promover adaptação social, o auto-conhecimento e o auto-desenvolvimento.

  3. INCONSCIENTE Designa os pensamentos latentes em particular, bem como aqueles que possuem um caráter dinâmico, principalmente aqueles que apesar de sua intensidade e eficiência, permanecem afastados da consciência .

  4. Base de toda a vida psíquica, sendo os fenômenos conscientes , apenas suas manifestações .

  5. Desqualifica o voluntarismo , prevalente na filosofia, desde a idade média.

  6. Elemento de um sistema organizado de forma hierárquica constituído de inconsciente , pré-consciente e consciente ; sendo o consciente a parte superficial .

  7. Opera através das leis dos processos primários que incluem condensação, deslocamento e simbolização através das quais o conteúdo latente é transformado em conteúdo manifesto .

  8. Separado da consciência por uma barreira energética , chamada censura .

  9. PULSÕES INSTINTIVAS E INSTINTO Instinto : Comportamento animal transmitido por via genética , característico da espécie pré-formado em seu desenvolvimento e adaptado ao seu objeto .

  10. Pulsão instintiva: Designa uma carga energética que não provêm do mundo exterior, mas do interior do organismo , representante psíquico de uma fonte de estímulo endossomática permanente , como por exemplo: sexualidade , conservação ou fome.

  11. As pulsões são definidas pelas suas fontes.

  12. ID O ID constitui o pólo pulsional da personalidade; os seus conteúdos , expressão psíquica das pulsões, são inconscientes, em parte hereditários e inatos, em parte recalcados e adquiridos.

  13. Do ponto de vista econômico , para Freud , o ID é o reservatório primitivo da energia psíquica ; do ponto de vista dinâmico , entra em conflito com o ego e o superego, que do ponto de vista genético são diferenciações dele.

  14. EGO Do ponto de vista tópico , o ego está em uma relação de dependência quanto às reivindicações do ID , bem quanto aos imperativos do superego e às exigências da realidade. Embora se situe como mediador encarregado dos interesses da totalidade da pessoa , a sua autonomia é apenas relativa.

  15. Do ponto de vista dinâmico , o ego representa , eminentemente , no conflito neurótico o pólo defensivo da personalidade ; põe em jogo uma série de mecanismos de defesa , estes motivados pela percepção de um afeto desagradável( sinal de angústia ).

  16. Do ponto de vista econômico , o ego surge como um fator de ligação dos processos psíquicos , mas , nas operações defensivas , as tentativas de ligação da energia pulsional são contaminadas pelas características que especificam o processamento

  17. Sua gênese se explica à partir de duas perspectivas:

  18. aparelho adaptativo diferenciado à partir do ID em contato com a realidade exterior .

  19. Produto de identificações que levam à formação de um objeto de amor revestido pelo ID. Suas operações defensivas são em grande parte inconscientes.

  20. SUPEREGO Seu papel é semelhante ao de um juiz ou de um censor relativamente ao ego. Freud vê na consciência moral , na auto-observação , na formação de ideais, funções do superego .

  21. Classicamente o superego é definido como o herdeiro do complexo de Édipo , constitui-se pela interiorizacão das exigências e interdições parentais.

  22. Alguns psicanalistas recuam para mais cedo a formação do superego, vendo esta instancia em ação desde as fases pré-edipianas ou pelo menos procurando comportamentos e mecanismos psicológicos muito precoces que constituiriam precursores do superego.

  23. LIBIDO Energia postulada por Freud como sendo o substrato das transformações da pulsão sexual quanto ao objeto (deslocamento de investimento) , quanto ao alvo (sublimação por exemplo) e quanto a fonte de excitação sexual (diversidade de zonas erógenas .

  24. Em Jung , a noção de libido alargou-se ao ponto de designar a energia psíquica em geral , presente em tudo que é tendência para , appetitus .

  25. ESTÁDIOS DA EVOLUÇÃO DA LIBIDO  Fase oral  Fase anal  Fase genital  Fase latência  Fase fálica

  26. Sublimação Processo no qual atividades sem qualquer relação aparente com a sexualidade encontram o seu elemento propulsor na força de pulsão sexual. É a base da atividade artística e da investigação intelectual. A pulsão é sublimada na medida em que é desviada para um novo alvo não sexual ou em que visa objetos socialmente valorizados.

  27. Recalcamento Operação pela qual o indivíduo repele ou mantêm no inconsciente representações(imagens, pensamentos, recordações ligadas a uma pulsão. O recalque se produz quando a satisfação de uma pulsão pode provocar desprazer relativamente a outras exigências.

  28. Projeção • Processo pelo qual o indivíduo expulsa de si e localiza no outro, qualidades, sentimentos, desejos que ele desdenha ou recusa em si.

  29. Negação Processo pelo qual o indivíduo , embora formulando um dos seus desejos, pensamentos ou sentimentos, até ai recalcado, continua a defender-se dele negando que lhe pertença.

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