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ANTROPOS Método de Pesquisa Sociocultural. CONCEITOS BÁSICOS. ANTROPOLOGIA “O resultado da aglutinação histórica de impressões, fatos e idéias sobre a identidade do homem disperso em seus diferentes ajuntamentos sociais.”. CULTURA
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ANTROPOS Método de Pesquisa Sociocultural
CONCEITOS BÁSICOS ANTROPOLOGIA “O resultado da aglutinação histórica de impressões, fatos e idéias sobre a identidade do homem disperso em seus diferentes ajuntamentos sociais.” CULTURA “Os sistemas mais ou menos integrados de idéias, sentimentos, valores e seus padrões associados de comportamento e produtos, compartilhados por um grupo de pessoas que organiza e regulamenta o que pensa, sente e faz.” HOMEM “O ser em cultura, que se define a partir da sua história, suas idéias e envolvimento social.”
Aquisição de Nova Língua Algumas Considerações 1. O aprendizado de língua é um processo baseado na motivação 2. Além da motivação, é preciso iniciativa, técnica e perseverança. 3. O método é importante mas não determinante 4. Invista no método escolhido 5. É mais fácil não aprender a língua
Aquisição de Nova Língua Dicas do Método LAMP (Language Acquisition Made Practical) 1. OBTENHA o que você precisa 2. APRENDA o que você obteve 3. USE o que você aprendeu 4. AVALIE o que você usou
Reguladores Sociais Leis Normas Padrões Hábitos Costumes Tradições [+ rígido] Tabus Sanções [+ flexível]
Categorização dos Seres na Cosmovisão Indiana VERTICAL [+ hierarquizada] Paul Hiebert • Deuses elevados • Deuses menores • Demônios • Espíritos • Semi-deuses • Santos • Encarnações • Sacerdotes • Governantes • Comerciantes • Castas de artesãos • Castas de trabalhadores • Castas de serviçais • Castas excluídas • Animais elevados • Animais inferiores • Plantas • Seres inanimados [+ espírito] [misto] [+ matéria]
Categorização dos Seres na Cosmovisão Chakali HORIZONTAL [- hierarquizada] Ronaldo Lidório
Como acontece o SINCRETISMO: - Chefe tribal - Pastor - Homem comum - Crente comum - Xamã - Crente maduro - Bruxo - Diabo - Curandeiro - X
Mitos 1. Mitos Cosmogônicos 2. Mitos Antropogônicos 3. Mitos Antigos 4. Mitos de Metamorfose 5. Mitos de Seres Espirituais 6. Mitos Naturais 7. Mitos Messiânicos
Ritos 1. Ritos Expiatórios 2. Ritos Apotropaicos 3. Ritos de Purificação 4. Ritos de Transição 5. Ritos Renovação Natural 6. Ritos Paliativos 7. Ritos de Reconhecimento
Totemismo 1. Força da vida e a associação dos elementos 2. Transferência e o conceito de pares 3. Valor moral e manipulação da força da vida
Totemismo 1. Há uma clara conexão entre todos os elementos da natureza. 2. A ligação totêmica é normalmente sentida por pessoas com maior sensibilidade mística. 3. O totemismo geralmente produz tabus e normas que regulam parentesco, função social e habilidade. 4. O totemismo, de certa forma, é a procura pelo par que compartilha a mesma força da vida.
Comunicação Transcultural do Evangelho: 1. Dever ser baseada nos princípios bíblicos não sendo negociada pelos pressupostos culturais das culturas doadoras e receptoras do mesmo. 2. Deve ter como objetivo final ver a Igreja de Jesus plantada de forma autóctone, com capacidade própria para expansão e amadurecimento. 3. Deve ser uma atividade realizada a partir da observação, estudo, aplicação e constante reavaliação da cultura observada e da mensagem que está sendo comunicada.
Abordagem ANGELOS Teologia X
Abordagem ANGELOS Teologia X
Abordagem ANGELOS Teologia X
Abordagem ANGELOS Teologia X
Abordagem ANGELOS Teologia X
Abordagem ANGELOS Teologia X
A conversão em uma perspectiva cultural • Observação • Assimilação • Experimentação • Conversão
Estudo de Caso BANQUETE YUHUPDEH Na pequena aldeia Buriti, do povo Yuhupdeh, tem apenas 6 famílias, somando ao todo 30 pessoas. Certa vez alguns caçadores mataram quatro porcos selvagens no mesmo dia e ao chegarem na aldeia seus familiares foram tomados por uma grande euforia. As mulheres comentavam sobre a habilidade dos maridos e as crianças corriam em volta dos porcos em clima de festejo. Os homens acenderam fogueiras, queimaram os pêlos dos porcos, levaram-nos para a beira do rio e ali os esquartejaram. A parte central do peito, bem gordurosa, deram para o pajé. Cozinharam todo o restante e comeram os quatro porcos naquele mesmo dia.
Estudo de Caso O CURUPIRA YUHUPDEH Na cosmovisão Yuhupdeh existe a figura do Kuayö, ou Curupira. É descrito como um ser com certos traços humanos, mas com o corpo coberto de pêlos, pés para trás e que emite um barulho estarrecedor. Seus urros são tão fortes que as árvores se envergam como se fossem varas. Ele é o dono das caças e, assim, quando faltam animais na floresta é porque o Kuayö está “suvinando” os mesmos. Então o pajé faz benzimentos para libertar as caças. Todos têm o Kuayö, pois quem se encontrar com ele na floresta certamente será devorado.
Estudo de Caso RITO DE NOMEAÇÃO YANOMAMI-SANUMÁ Alguns dias depois que nasce uma criança fisicamente normal e em condições sociais também normais, o pai vai caçar. O animal que ele matar será o epônimo da criança, isto é, esta será chamada pelo nome dado à espécie da caça morta. Em outras palavras, o pai sai a caçar literalmente o nome do seu filho (ou filha). Essa caçada se reveste de grandes cuidados, pois é misticamente sobrecarregada de perigos, em parte porque a criança receberá do animal, além do nome, também um certo espírito que se aloja em seu corpo. O pai deve, pois, evitar ao máximo manusear o animal abatido; carrega-o para a aldeia pendurado em um cipó e passa-o imediatamente para os seus afins, ou seja, os parentes consangüíneos de sua mulher. Nem ele nem ela podem comer a carne sob pena de porem em risco a vida da criança. São esses afins do caçador que irão consumir a carne e dar o veredito: se a carne for de boa qualidade, a criança viverá; senão, morrerá.
Estudo de Caso • RITO MAXAKALI DE CURA • Destinam-se apenas às crianças, aos jovens e adultos. Os recém-nascidos ainda não têm nomes e por isso não existem socialmente. Os velhos, por estarem com a idade avançada, necessitam descansar. • A doença é interpretada como uma intervenção dos espíritos dos mortos que capturam as almas dos vivos. Conseqüentemente, os rituais de cura visam restaurar o equilíbrio, agradando aos espíritos, dos quais as mulheres são as presas mais fáceis. O ritual é comandado pelo líder do grupo residencial. Acompanhado pelos parentes do doente, o líder canta, dança e pergunta em voz baixa ao doente qual o espírito que o atormenta e, ao espírito, quais os seus desejos. Cumprida essa etapa, os homens retiram-se para a casa de religião, onde adotam as medidas necessárias à continuidade dos trabalhos. Tendo obtido todo o necessário, retornam junto ao jirau do doente, promovendo nova sessão de cânticos e súplicas, lançando grandes baforadas de fumo sobre o paciente. Os espíritos são instados a se retirarem. Quando o cão da casa gane, é considerado que foi estabelecido o contato com o espírito iniciando-se uma nova etapa do processo de cura. A palhoça é deixada no escuro e usam-se os zunidores até novos ganidos do animal. Este é o sinal indicativo da saída do espírito. Os responsáveis pelo ritual se retiram da palhoça, onde as lamparinas ou fogueira voltam a ser acesas e a comida ofertada aos espíritos desaparece, sendo o consumo atribuído aos espíritos homenageados.
Estudo de Caso RITO FÚNEBRE MAXAKALI Na cultura Maxakali os rituais fúnebres são marcados por muito choro. O corpo não é enterrado pelos parentes e sim pelos amigos. O sepultamento deve ser o mais rápido possível, antes do pôr-do-sol. Neste ínterim, todo o grupo residencial deve abandonar as casas e queimar a casa do morto. Após o sepultamento, a família enlutada muda-se temporariamente para a casa dos parentes mais próximos. Caso a morte aconteça durante a noite, todo o grupo permanece em vigília, sepultando o corpo logo pela manhã. Isto se dá porque, naquela cosmovisão, os yamiy, ou espíritos dos mortos, são uma ameaça aos vivos. São eles quem roubam as almas dos vivos causando doenças e até morte. Se a sua casa não for destruída, ele ficará rondando a mesma e roubará as almas dos seus familiares.
Estudo de Caso RITO DE PUBERDADE PANKARARU Entre os Pankararu do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, quando o menino atinge cerca de doze anos, ele é submetido a um ritual chamado “menino no rancho”. Armam um pequeno rancho no centro da aldeia e o menino, com o corpo pintado de branco e vestindo enfeites de croá, é colocado ali. Dois grupos são formados para disputar a criança. Um grupo é formado pelos praiás – “encantados” – que dançam vestindo suas indumentárias – máscaras de palha que cobrem todo o corpo. Neste momento, todos da aldeia devem crer que não são homens que estão com as máscaras e sim espíritos. As mulheres são ameaçadas de morte se comentarem quem estava usando a máscara durante o ritual. O outro grupo é formado pelos padrinhos do menino, que dançam pintados. Os dois grupos se rivalizam em torno do menino durante um longo tempo, em meio a muitas cantorias e danças, culminando com o êxito dos praiás que introduzem o menino no poró – local sagrado dentro da mata – permitido apenas aos homens. Ali ele passa uma temporada servindo ao seu praiá e aprendendo da cultura. Ao retornar, o menino é considerado adulto, podendo participar, a partir de então, de toda a vida da aldeia.