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CONTEXTO PARA A CRIATIVIDADE: QUE POLÍTICAS?. Porto, 17 de junho de 2011. Cláudia Leitão. ECONOMIA CRIATIVA BRASILEIRA: 4 PRINCIPAIS DESAFIOS. OS 4 GRANDES DESAFIOS DA ECONOMIA CRIATIVA NO BRASIL
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CONTEXTO PARA A CRIATIVIDADE: QUE POLÍTICAS? Porto, 17 de junho de 2011 Cláudia Leitão
ECONOMIA CRIATIVA BRASILEIRA: 4 PRINCIPAIS DESAFIOS
OS 4 GRANDES DESAFIOS DA ECONOMIA CRIATIVA NO BRASIL 1º DESAFIO: Levantamento de informações e dados da Economia Criativa - ausência de pesquisas que contemplem de modo amplo os diversos setores desta economia, permitindo conhecer e reconhecer dados relativos às vocações e oportunidades de empreendimentos criativos para a definição de políticas públicas. 2º DESAFIO: Articulação e estímulo ao fomento de empreendimentos criativos - baixa disponibilidade de recursos financeiros para o financiamento de empreendimentos desta natureza; desenvolvimento de tecnologias sociais para a organização em redes e coletivos. 3º DESAFIO: Educação para competências criativas - baixo investimento em capacitação dos agentes atuantes nas cadeias produtivas destes setores, agentes cuja atuação exige visão de mercado, capacidade de gestão e conhecimentos técnicos e artísticos. 4º DESAFIO: Produção, circulação/distribuição e consumo/fruição de bens e serviços criativos - pouca infra-estrutura no que se refere à produção, circulação/distribuição e consumo/fruição de bens e serviços.
SECRETARIA DA ECONOMIA CRIATIVA – SEC QUAL FOI O CONTEXTO DA CRIAÇÃO DA SECRETARIA DE ESTADO?
PLANO NACIONAL DE CULTURALei Nº 12.343 (03/12/2010)ESTRATÉGIAS • Fortalecer a ação do Estado no planejamento e na execução das políticas culturais. • Incentivar, proteger e valorizar a diversidade artística e cultural brasileira. • Universalizar o acesso dos brasileiros à fruição e à produção cultural. • Ampliar a participação da cultura no desenvolvimento socioeconômico sustentável. • Consolidar os sistemas de participação social na gestão das políticas culturais.
AMPLIAR A PARTICIPAÇÃO DA CULTURA NO DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO SUSTENTÁVEL DIRETRIZES Capacitação e assistência ao trabalhador da cultura Estímulo ao desenvolvimento da Economia da Cultura Turismo Cultural Regulação Econômica
OBJETIVOS DA SEC EM FUNÇÃO DAS DIRETRIZES PACTUADAS NO PLANO NACIONAL DE CULTURA CAPACITAÇÃO E ASSISTÊNCIA AO TRABALHADOR DA CULTURA (TRABALHADOR CRIATIVO) Promover a educação para as competências criativas através da qualificação de profissionais capacitados para a criação e gestão de empreendimentos criativos; Gerar conhecimento e disseminar informação sobre economia criativa;
OBJETIVOS DA SEC EM FUNÇÃO DAS DIRETRIZES PACTUADAS NO PLANO NACIONAL DE CULTURA ESTÍMULO AO DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA DA CULTURA (ECONOMIA CRIATIVA) 3. Conduzir e dar suporte na elaboração de políticas públicas para a potencialização e o desenvolvimento da economia criativa brasileira; 4. Articular e conduzir o processo de mapeamento da economia criativa do Brasil com o objetivo de identificar vocações e oportunidades de desenvolvimento local e regional; 5. Fomentar a identificação, a criação e o desenvolvimento de pólos criativos com o objetivo de gerar e potencializar novos empreendimentos, trabalho e renda no campo dos setores criativos; 6. Promover a articulação e o fortalecimento dos micro e pequenos empreendimentos criativos;
OBJETIVOS DA SEC EM FUNÇÃO DAS DIRETRIZES PACTUADAS NO PLANO NACIONAL DE CULTURA ESTÍMULO AO DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA DA CULTURA (ECONOMIA CRIATIVA) 7. Apoiar a alavancagem da exportação de produtos criativos; 8.Apoiar a maior circulação e distribuição de bens e serviços criativos; 9.Desconcentrar regionalmente a distribuição de recursos destinados a empreendimentos criativos, promovendo um maior acesso a linhas de financiamento (incluindo o microcrédito); 10.Ampliar a produção, distribuição/difusão e consumo/fruição de produtos e serviços da economia criativa;
OBJETIVOS DA SEC EM FUNÇÃO DAS DIRETRIZES PACTUADAS NO PLANO NACIONAL DE CULTURA TURISMO CULTURAL (DESENVOLVIMENTO INTERSETORIAL PARA A ECONOMIA CRIATIVA) • 11. Promover o desenvolvimento intersetorial para a Economia Criativa • Ministério do Turismo (Turismo cultural / cidades criativas/ bairros criativos) • Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Design de produto, design de moda, artesanato etc.) • Ministério das Comunicações (TVs, rádios, novas mídias etc.) • Ministério do Trabalho (Capacitação e assistência ao trabalhador criativo)
OBJETIVOS DA SEC EM FUNÇÃO DAS DIRETRIZES PACTUADAS NO PLANO NACIONAL DE CULTURA TURISMO CULTURAL (DESENVOLVIMENTO INTERSETORIAL PARA A ECONOMIA CRIATIVA) • 11. Promover o desenvolvimento intersetorial para a Economia Criativa • Ministério da Justiça (marcos regulatórios) • Ministério da Integração Nacional (bacias e territórios criativos) • Ministério da Educação (Capacitação do trabalhador criativo) • Ministério das Relações Exteriores (ONU, OMC, OMPI etc) • Ministério da Ciência e Tecnologia (Softwares, games eletrônicos, projetos de inovação tecnológica etc)
OBJETIVOS DA SEC EM FUNÇÃO DAS DIRETRIZES PACTUADAS NO PLANO NACIONAL DE CULTURA REGULAÇÃO ECONÔMICA 12. Efetivar mecanismos direcionados à consolidação institucional de instrumentos regulatórios (direitos de propriedade intelectual, direitos trabalhistas, direitos previdenciários e direitos tributários).
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 A 2015
SECRETARIA DA ECONOMIA CRIATIVA - SEC • PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
ETAPAS DO PLANEJAMENTO Etapa I: Encontros com Experts Objetivo: Construção de marcos conceituais, políticas e diretrizes. Etapa II: Levantamento de demanda com profissionais dos setores criativos Participantes: representantes dos setores no CNPC –Em processamento. Objetivo: Compreensão da demanda setorial do campo criativo.
Etapa III: Encontro com parceiros institucionais, representantes das Estatais, Agências de Fomento e representantes de órgãos/ agências bilaterais e multilaterais. Objetivo: Identificação de parcerias e fontes de recursos para promoção e fomento.
Etapa IV: Encontro com representantes dos Ministérios parceiros Objetivo: Articulação de Parcerias / Alinhamento de Programas.
ETAPAS DO PLANEJAMENTO Etapa V – Encontro com representantes do Sistema MinC Participantes: SPC– Secretaria de Políticas Culturais, Secretária de Fomento e Incentivo Cultural, SAI – Secretaria de Articulação Interinstitucional, SAV – Secretaria do Audiovisual, SCDC– Secretaria da Cidadania e Diversidade Cultural, DRI - Diretoria Relações Internacionais, Representações Regionais, FUNARTE– Fund. Nacional das Artes, IBRAM – Instituto Brasileiro de Museus, IPHAN– Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Fund. Palmares, Fund. Casa de Rui Barbosa e Fund. Biblioteca Nacional. Objetivo: Articulação de Parcerias / Alinhamento de Programas. Etapa VII – Encontro final com Experts Objetivo: Análise final do Plano da SEC
economia Criativa • Os setores criativos correspondem às atividades econômicas que têm como processo principal um ato criativo gerador de valor simbólico, elemento central da formação do preço, e que resulta em produção de riqueza cultural. Setores Criativos ECONOMIA CRIATIVA: UM CONCEITO EM FORMAÇÃO SETORES CULTURAIS • A economia criativa compreende os ciclos de criação, produção, distribuição/ difusão e consumo/ fruição de bens e serviços caracterizados pela prevalência de sua dimensão simbólica. • Sustentabilidade / Diversidade / Inclusão Social
Setores Criat ivos
ESCOPO Atividades relacionadas a Sítios Culturais/ Patrimônio Manifestações Populares Artes Performáticas Artes Visuais SETORES CRIATIVOS Serviços Criativos Audiovisual Design Indústrias de Conteúdos / Novas Mídias Publicações e Mídias Impressas
ECONOMIA CRIATIVA CADEIAS / ARRANJOS PRODUTIVOS / REDES INCLUSÃO SOCIAL DIVERSIDADE CULTURAL SUSTENTABILIDADE
SECRETARIA DA ECONOMIA CRIATIVA – SEC ESTRUTURA BÁSICA
DESENVOLVIMENTO, MONITORAMENTO E REGULAÇÃO DA ECONOMIA CRIATIVA BRASILEIRA (AÇÕES ESTRUTURANTES) – DMR 1. TERRITÓRIOS CRIATIVOS: concepção e implementação de metodologias, ações, projetos e programas que permitam o surgimento e a institucionalização de territórios criativos (bairros, polos produtivos, cidades e bacias criativas). 2. ESTUDOS E PESQUISAS: monitoramento da economia criativa brasileira através produção/sistematização de estudos e pesquisas sobre os diferentes setores criativos e sua participação relativa na estrutura econômica e social do país. 3. MARCOS REGULATÓRIOS: construção/adequação de marcos regulatórios tributários, previdenciários, trabalhistas e de propriedade intelectual que atendam às especificidades dos empreendimentos/profissionais criativos brasileiros.
EMPREENDEDORISMO, GESTÃO E INOVAÇÃO EM EMPREENDIMENTOS CRIATIVOS (AÇÕES EMPREENDEDORAS) – EGI 1. EMPREENDEDORISMO EM SETORES CRIATIVOS: fomento técnico e financeiro aos empreendimentos criativos, a ser desenvolvido a partir do apoio, da promoção e do estímulo à criação de incubadoras, birôs de serviços e linhas de financiamento específicas para organizações deste campo. 2. REDES E COLETIVOS:fomento técnico e financeiro à criação e promoção de coletivos, redes de coletivos e cooperativas de profissionais criativos, no intuito de fortalecer a economia criativa brasileira a partir de práticas associativas, cooperadas, inclusivas e sustentáveis. 3. FORMAÇÃO PARA COMPETÊNCIAS CRIATIVAS:fomento e articulação de programas de educação para o desenvolvimento de competências criativas nas áreas técnicas e de gestão, voltados para profissionais e empreendimentos criativos, junto às universidades públicas e privadas, às escolas técnicas e profissionalizantes, às organizações sem fins lucrativos.
PROPOSTA: CRIAÇÃO DO CONSELHO INTERMINISTERIAL DE ECONOMIA CRIATIVA E DESENVOLVIMENTO EXPERTS, TEÓRICOS E ESTUDIOSOS ÓRGÃOS DE FOMENTO REPRESENTANTES DOS MINISTÉRIOS REPRESENTANTES DOS SETORES CRIATIVOS
“[...] a acumulação é condição necessária, mas não suficiente para obter o desenvolvimento das forças produtivas. Usar a acumulação para aumentar a eficácia do trabalho requer um prévio esforço de invenção ou o acesso a novas técnicas alhures inventadas. Portanto, o desenvolvimento é sempre tributário de uma atividade criadora.” (CELSO FURTADO)