1 / 58

Zootecnia I Aula 6. Eqüinocultura

Zootecnia I Aula 6. Eqüinocultura. João Paulo V. Alves dos Santos Eng° Agrônomo/ESALQ-USP profjoaosantos@eduvaleavare.com.br. Aula 6. Equinocultura. 1-) Alimentação de Eqüinos 2-) Manejo de Eqüinos 3-) Reprodução de Eqüinos. Aula 6. Equinocultura. 1-) Alimentação de Eqüinos

hafwen
Download Presentation

Zootecnia I Aula 6. Eqüinocultura

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Zootecnia IAula 6. Eqüinocultura João Paulo V. Alves dos Santos Eng° Agrônomo/ESALQ-USP profjoaosantos@eduvaleavare.com.br

  2. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos 2-) Manejo de Eqüinos 3-) Reprodução de Eqüinos

  3. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Domesticação de equinos: 4 a 3 milênios a.C. Povos pastores nômades: norte de Cáucaso e Mar Cáspio

  4. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Desenvolvimento das primeiras civilizações Cavalo passou a ser utilizado de maneira mais intensiva Fornecimento da pastagem como única e exclusiva forma de alimento (fonte de energia) passou a ser insuficiente Exemplo: Rei Salomão (Israel) – 12.000 animais de montaria e 4.000 de tração

  5. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Desenvolvimento e melhoramento da alimentação de eqüinos Mais evidente a partir do surgimento e desenvolvimento da agricultura Impossível alimentar corretamente cavalos na forma de vida nômade Exploração mais intensiva de eqüinos

  6. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Soldados romanos – já recebiam grãos de cereais para alimentação de seus cavalos Idade Média – conjunto: cavaleiro + armadura = + 170 kg Para suportar carga, não bastava qualquer alimentação Alimentos básicos como: capins, fenos, palhas, folhagens não nutriam corretamente eqüinos

  7. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Soldados romanos – já recebiam grãos de cereais para alimentação de seus cavalos Idade Média – conjunto: cavaleiro + armadura = + 170 kg Para suportar carga, não bastava qualquer alimentação Alimentos básicos como: capins, fenos, palhas, folhagens não nutriam corretamente eqüinos

  8. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos

  9. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Aveia: se tornou o principal alimento para eqüinos na Europa Central Aveia Cevada Centeio Alimentos mais comumente utilizados

  10. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Guerras de Libertação: 1815-1816 Exército Prussiano – “torrada russa” Pão Alimentar – tentativas sem muito êxito “Biscoitos Cavalares” – Inglaterra 1870: difusão e sucesso Tortas em forma de rosca de 10 a 12 cm de diâmetro (aveia e cevada triturada + ervilhas e sementes de linhaça – ricas em Energia e Proteína) Levadas na sela

  11. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Primeira Guerra Mundial: Estimulou fabricação de alimento prensado (blocos de aproximadamente: 9 a 10 kg) Aveia, bagaço de cervejaria, gergelim, farelo de soja, amendoim, gérmen de malte e melaço “Ração” de reserva

  12. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Segunda Guerra Mundial: Blocos mais práticos Além de aveia, feno + palha + batata em flocos + levedura Após Segunda Guerra = surgiu o conceito de: Ração Comercial Ração Peletizada

  13. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Bases Anatômicas e Fisiológicas Ruminantes – basicamente se alimentam de material fibroso (habilidade em digerir fibra) Cavalo: Estômago e Duodeno – enzimas digestivas Digerem o alimento até o máximo limite possível

  14. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Bases Anatômicas e Fisiológicas Porção não digerida: Estômago e Intestino Delgado (duodeno) Atacada por microorganismos: CECO (Intestino Grosso) Eqüino: Facilidade em ingerir concentrado Ex.: 10 minutos – 1 kg ração peletizada

  15. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Bases Anatômicas e Fisiológicas 40 a 50 minutos para ingerir 1 kg de palha Boca: lábios + dentes = capacidade de seleção e corte Alimentos concentrados = lentamente digeridos Alimentos volumosos = passam rapidamente por trato digestivo

  16. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Bases Anatômicas e Fisiológicas

  17. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Bases Anatômicas e Fisiológicas Eqüinos: estômagos relativamente pequenos Herbívoros – digestão da fração fibra: Fermentação microbiana intestinal (Intestino Grosso) Assim como ruminantes, são formados ácidos graxo voláteis (AGV´s)

  18. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Bases Anatômicas e Fisiológicas Principais AGV´s (ác. graxos de cadeia curta): Acético Propiônico (precursor da glicose) Butírico

  19. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Bases Anatômicas e Fisiológicas Saliva – 40 a 90 mL por minuto Não contém enzimas digestivas Rica em minerais e bicarbonato Importante para neutralização de ácidos formados na porção inicial do estômago

  20. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Bases Anatômicas e Fisiológicas Anomalias dentárias = alimento mal mastigado Pouca produção de saliva = risco de problemas digestivos Alimentos Volumosos: transportados rapidamente para intestino grosso Tamanho de partícula: importante!

  21. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Bases Anatômicas e Fisiológicas Estômago: enzimas alimentares + suco gástrico + microorganismos Microorganismos: porção inicial do estômago Intestino Delgado: Duodeno, jejuno e íleo Cerca de 20 m de comprimento Conteúdo muito aquoso

  22. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Bases Anatômicas e Fisiológicas Intestino Delgado: Desembocam ductos (no duodeno) de suco pancreático hepático (fígado) Intestino Grosso: Ceco e Cólon

  23. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Intestino Grosso: Quimo: material digerido proveniente do estômago Ceco: contrações constantes, movimentação do quimo Até 4 kg de quimo x 100 kg PV Ex.: 4 kg quimo ----- 100 kg PV x ------ 500 kg PV x = 4 x 500/100 = 20 kg de quimo no Ceco

  24. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Intestino Grosso: Grande concentração de microorganismos Semelhante à concentração no rúmen do ruminantes Presença também de protozoários pH tamponado: 6,5 a 7,5

  25. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Intestino Grosso: Chegada de alimentos com alta degradabilidade, resulta: Redução na proporção de ácido acético Aumento na proporção de ácido propiônico Eventualmente aumento na formação de ácido lático, queda de pH e morte de microorganismos = paralisia da digestão

  26. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Cuidados com alimentação: Alguns alimentos, se moído muito finos podem formar massas pegajosas no estômago. Ex.: Aveia Alguns cereais, se triturados e moídos são melhores aproveitados. Ex.: milho e leguminosas em geral Cavalos, naturalmente, têm o hábito de se alimentar por longos períodos em refeições regulares (cavalos silvestres livres)

  27. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Cuidados com alimentação: 12 a 18 horas se alimentando Encocheirados: mesmo hábito Devemos evitar o consumo rápido e excessivo de alimentos, principalmente alimentos ricos em fibra (volumosos) Estômago: relativamente pequeno, possibilidade de obstrução

  28. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Cuidados com alimentação: Estômago: possibilidade de ruptura da parede Fornecer sempre volumoso antes que concentrado Evitar concentrado misturado à volumoso para que o mesmo não seja “carregado” precipitadamente para intestinos Fornecer máximo de 0,25 kg concentrado/100 kg PV/refeição para animais alimentados 10 x/dia (freqüência semelhante à pastejo)

  29. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Cuidados com alimentação: Ex.: cavalo 500 kg PV 0,25 kg ------ 100 kg PV y ------ 500 kg PV y = 0,25 x 500/100 = 1,25 kg concentrado

  30. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Cuidados com alimentação: Na prática: 0,4 a 0,5 kg de concentrado (ração)/100 kg PV por refeição Logo, para animal de 500 kg (exemplo): 2 kg a 2,5 kg concentrado/refeição = máximo Determinadas práticas podem prejudicar “andamento” da digestão

  31. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Digestão prejudicada: Após exercícios intensos/estafa Movimentos rápidos Stress Agitação e perturbação na cocheira durante alimentação

  32. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Cavalos são animais muito sensíveis quanto à alimentação Cólicas são problemas, relativamente, comuns Processo doloroso e intenso Muitas vezes provoca morte dos animais Causado, geralmente, por alimentação inadequada

  33. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Alimentação Inadequada: Qualidade Cavalos, geralmente, refugam alimentos “estragados” Se faltar comida, pode vir a consumir alimento deteriorado Alimento deteriorado = fermentação inadequada Cólicas

  34. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Alimentação Inadequada: Qualidade Alimentos volumosos excessivamente picados ou alimentos excessivamente fibrosos (lignina) Pouca produção de saliva Passagem acelerada por trato digestivo Constipação no Ceco

  35. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Alimentação Inadequada: Quantidade Fornecimento de quantidade excessiva de alimento Geralmente excesso de Energia e formação de ácidos indesejáveis Procurar fornecer, pelo menos 0,5 kg de fibra efetiva (mastigável)/100 kg de peso vivo por dia

  36. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Alimentação Inadequada: Quantidade Ex.: cavalo 500 kg PV = 2,5 kg fibra efetiva (longa)/dia

  37. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Pastagens: cuidados especiais Escolher forrageiras de alto valor nutritivo Preferencialmente Gênero: Cynodon sp Forrageiras de baixo valor nutritivo e elevado teor de fibra de baixa qualidade (lignina) não são recomendáveis Possibilidade de desenvolver distúrbios

  38. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos

  39. Aula 6. Equinocultura 1-) Alimentação de Eqüinos Brachiaria sp deve ser evitadas Rejeitadas por eqüinos (a menos que não tenha escolha) B. humidicula pode provocar fotossensibilização hepática (sensibilidade da pele à luz, provocando feridas) – fígado lesionado B. Humidicula – alto teor de oxalato = capacidade de seqüestrar Ca = desenvolvilemento da “cara inchada”: Altera-se a relação Ca:P e o PTH (hormônio da paratireóide) entra em ação, tentanto remover Ca dos ossos para suprir a demanda Evitar também: Colonião, Transvala, Quicuiu, Setaria

  40. Aula 6. Equinocultura 2-) Manejo de Eqüinos: A-) Instalações: Estrutura Hípica Geral

  41. Aula 6. Equinocultura 2-) Manejo de Eqüinos: A-) Instalações: Estrutura Hípica Geral

  42. Aula 6. Equinocultura 2-) Manejo de Eqüinos: A-) Instalações: Estrutura Hípica Geral

  43. Aula 6. Equinocultura 2-) Manejo de Eqüinos: A-) Instalações: Estrutura Hípica Geral

  44. Aula 6. Equinocultura 2-) Manejo de Eqüinos: A-) Instalações: Estrutura Hípica Geral

  45. Aula 6. Equinocultura 2-) Manejo de Eqüinos: A-) Instalações: Estrutura Hípica Geral

  46. Aula 6. Equinocultura 2-) Manejo de Eqüinos: B-) Casqueamento e Ferração Casqueamento: correção de aprumos

  47. Aula 6. Equinocultura 2-) Manejo de Eqüinos: B-) Casqueamento e Ferração Casqueamento: correção de aprumos

  48. Aula 6. Equinocultura 2-) Manejo de Eqüinos: B-) Casqueamento e Ferração Cavalo não “nasce de ferraduras” Ferradura deve ser trocada a cada 40 dias Cavalo não sente dor ao se colocar ferraduras Para cada função: 1 tipo de ferradura Objetivo: evitar desgaste excessivo dos cascos/proteção

  49. Aula 6. Equinocultura 2-) Manejo de Eqüinos: B-) Casqueamento e Ferração 2 formas: à frio ou à quente À quente = possibilidade de moldar de acordo com necessidade

  50. Aula 6. Equinocultura 2-) Manejo de Eqüinos: C-) Equipamentos: forma e função

More Related