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Aula 01 – Histórico e Princípios Gerais. psicofarmacologia. “Revolução Psicofarmacológica” – início década de 50. No fim dos anos 40 foram utilizados os primeiros fármacos para finalidades psiquiátricas. 1949 – primeiro relato do uso de lítio em mania
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Aula 01 – Histórico e Princípios Gerais psicofarmacologia
“Revolução Psicofarmacológica” – início década de 50. No fim dos anos 40 foram utilizados os primeiros fármacos para finalidades psiquiátricas. 1949 – primeiro relato do uso de lítio em mania 1952 – uso da clorpromazina (amplictil) como antipsicótico 1. Histórico
Momento ambíguo historicamente: psicanálise x avanços na farmacologia; A psicofarmacologia surgia empiricamente: uso daiproniazida na tuberculose alterava o humor deprimido (origem dos IMAO). No final da década de 50 já haviam estabelecidos 5 grupos de medicamentos psiquiátricos: (Gorenstein e Scavone, 1999) 1. Histórico
1. Antipsicóticos(clorpromazina e haloperidol); 2. Antidepressivos tricíclicos (imipramina); 3. Antidepressivos IMAO (iproniazida); 4. Ansiolíticos (meprobamato e clordiazepóxido) 5. Antimania(lítio). 1. Histórico
Um dos principais impactos dos psicofármacos foi a remissão de sintomas e conseqüente queda do número de internações: o número de pacientes psicóticos hospitalizados nos EUA diminuiu de 554.000 em 1954 para 77.000 em 1993, quase 40 anos depois. Por outro lado a medicação acaba entrando no cenário como única alternativa possível, gerando polêmica e reações. 1. Histórico
O trabalho do psicólogo passa a ser perpassado pela necessidade e pelos efeitos dos psicofármacos. O avanço da psicofarmacologia coloca em xeque algumas abordagens psicodinâmicas. A psicologia é obrigada a incorporar de fato o elemento BIO em suas teorias e técnicas. 2. Psicofarmacologia x psicologia
As drogas mais atuais trazem avanço, assim como seu uso indiscriminado traz intolerância a processos “psíquicos”como angústia, ansiedade, etc. O psicólogo precisa então conhecer e identificar os efeitos dos principais psicofármacos. 2. Psicofarmacologia x psicologia
NADA NO COMPORTAMENTO HUMANO (E NA PSICOLOGIA) OCORRE FORA DO CÉREBRO • A BASE DO COMPORTAMENTO HUMANO É NEUROLÓGICA
Traiu o marido = neurológico Bebeu na festa e deu bafão = neurológico Triste porque a irmã saiu com seu vestido = neurológico Irritada porque odeia a chefe = neurológico Sentiu tesão por Brad Pitt = neurológico Se diverte vendo a vida dos outros no ORKUT = neurológico Tirou 2,0 na prova de PSICOFARMACOLOGIA = NEUROLÓGICO (talvez grave) 2. Psicofarmacologia x psicologia
O psicólogo vai trabalhar com o que temos acesso: o comportamento; a expressão do componente neurológico. Os modelos explicativos teóricos irão atribuir diferentes “causas” aos componentes neurológicos. 2. Psicofarmacologia x psicologia
Medicamentos Psicotrópicos = medicamentos psicoativos = medicamentos psicoterapêuticos Existe uma classificação tradicional das substâncias (não aplicável sempre): Antipsicóticos ou neurolépticos Antidepressivos Antimaníacos ou estabilizantes do humor Ansiolíticos (podem ser hipnóticos em doses elevadas) 3. Princípios gerais de psicofarmacologia
Entretanto uma medicação pode servir para outras funções; medicamentos das quatro categorias são utilizados com os mesmos propósitos; e as definições podem ser arbitrária e ter significados similares (ex: ansiolítico reduz ansiedade – sedativo possui efeito calmante – hipnótico produz sono). 3. Princípios gerais de psicofarmacologia
Farmacocinética x Farmacodinâmica Farmacocinética = o que o organismo faz com a medicação Farmacodinâmica = o que a medicação faz com o organismo (efeitos desejáveis e “colaterais”) 3. Princípios gerais de psicofarmacologia
Dependente da Barreira Hematoencefálica (BBB) BLOOD-BRAIN BARRIER = sucesso da evolução 4. FARMACOCINÉTICA