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Márcia Maria Ferrairo Janini Dal Fabbro Infectologista CEDIP-IPED-APAE Campo Grande-MS. Prevenção da Transmissão Vertical e suas implicações na questão HTLV . Objetivo Geral.
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Márcia Maria Ferrairo Janini Dal Fabbro Infectologista CEDIP-IPED-APAE Campo Grande-MS Prevenção da Transmissão Vertical e suas implicações na questão HTLV
Objetivo Geral Estudar os comportamentos epidemiológicos, virológico e genotípico do HTLV-1/2 em gestantes diagnosticadas pelo Programa de Proteção à Gestante de Mato Grosso do Sul, e em seus filhos, nascidos no período de novembro de 2002 a dezembro de 2005.
Objetivos Específicos • Estimar a Taxa de Prevalência da infecção pelo HTLV-1/2 nas mulheres submetidas à triagem sorológica durante o pré-natal; • Descrever os dados demográficos, epidemiológicos e obstétricos das gestantes infectadas; • Estimar a Taxa de Transmissão Vertical nas crianças expostas; • Identificar os possíveis fatores relacionados à TV;
Objetivos Específicos • Avaliar os efeitos das intervenções profiláticas efetuadas para a prevenção da Transmissão Vertical; • Identificar e caracterizar os genótipos do HTLV-1/2 nas gestantes, nos recém-nascidos infectados e familiares; • Identificar possíveis fatores de risco para infecção materna pelo HTLV1/2.
METODOLOGIA • As casuísticas trabalhadas, bem como as metodologias empregadas, encontram-se descritas nos respectivos trabalhos, os quais serão apresentados a seguir.
Material e Testes Laboratoriais • Pesquisa de possíveis fatores de risco • Análise estatística: teste Qui-quadrado com 95% de confiabilidade. • Procedimentos éticos: protocolo 759/06 com consentimento por escrito das pacientes
Evolução da Gestação 95,4%(164 /172) Gestações acompanhadas 4,6%(8/172) Sem acompanhamento 6,7%(11/164) aborto durante o acompanhamento 26,8%( 41/153) abortos anteriores P<0,0004 IC=95% 31,7% mais de dois 45,5% co-morbidade com HIV, HPV,Sífilis, Chagas e Toxoplasmose 1,2%(2/164) Natimorto PPG 16,0% abortos anteriores
TRANSMISSÃO VERTICAL DO HTLV 1/2
Material e testes laboratoriais • 142 gestantes e 123 crianças expostas ao HTLV 1-2; • Definição ou exclusão da infecção na criança; • Suspensão do aleitamento materno; • Fornecimento da fórmula infantil; • Atendimento especializado; • Análise estatística: Teste Exato de Fisher • Procedimentos éticos: protocolo 759/06
Resultados 8 Positivas 5 evoluíram para óbito 123 crianças nascidas vivas 110 negativas 5 Aguardam confirmação do diagnostico TTV=6,8% (8/118)
Tipo de Parto • 44,7% (55/123) cesárea eletiva, • 22,0% (27/123) parto vaginal sem episiotomia, • 23,6% (29/123) parto vaginal com episiotomia • 9,7% (12/123) cesárea de urgência, • 97,6% (120/123) TRM < 4h
18,7% (23/123) co-morbidade: - 1 HCV - 2 doença de Chagas - 2 toxoplasmose - 5 HIV - 5 HPV - 8 sífilis Intercorrências e Co-morbidades • 6,5% (8/123) intercorrências durante ou pós parto: - 5 casos HA - 1 hemorragia - 1 diabetes - 1 mielopatia
Média da Idade Gestacional • 38 semanas sendo 61 crianças do sexo masculino e 62 do sexo feminino.
Variáveis das crianças • peso médio: 3040gr • estatura média: 48,0 cm • Prematuridade: 5,7% (7/123)
Complicações ao nascimento: 13,0% (16/123) - 1 caso: de hipertensão pulmonar, sífilis congênita, icterícia e de hipóxia - 2 casos: broncopneumonia e de má formação congênita - 4 casos: de anemia e de monilíase oral
Conclusões • Prevalência de 0,13% de infecção • População indígena obteve maior índice de diagnósticos (8,48 casos em 1.000comp-valor < 0,001) • Com relação ao grau de instrução, < 7 anos de escolaridade possuem maiores índices de infecção pelo vírus HTLV (p-valor , 0,001)
Conclusões • 6,7% das gestações evoluíram para aborto com 45% de co-morbidade. • 26,8% abortos espontâneos anteriores bem mais elevado que do no total das gestantes triadas pelo PPG que foi de 16,0% (p<0.0004 IC=95%) • 41,4% das mães das gestantes testadas apresentaram sorologia positiva para o HTLV, reforçando a importância da TV
Conclusões • A prevalência de 3,3% de infecção pelo HIV nessas gestantes foi estatisticamente importante (p<0.000002), comparada à prevalência dessa infecção isolada entre as gestantes triadas pelo PPG que foi de 0,24%. • Positividade de 2 crianças ao nascimento e 2 crianças aos 2 meses de idade indicando provável infecção intra-útero e ao nascimento. • Aleitamento materno prolongado em uma cça reforçando a importância dessa via de infecção.
Conclusões • Presença de co-morbidade em 2 mães • Sintomatologia em uma mãe • Tipo de parto com presença de sangue como fator de transmissão em 5 crianças • Taxa de transmissão vertical de 6,8% (8/118) • Os possíveis fatores relacionados com a TV foram: co-morbidade materna, contato com sangue materno durante o parto e nascimento e o aleitamento por período de um ano.
Gestantes Diagnosticadas até Maio de 2009 522 gestantes 350 gestações acompanhadas 310 crianças acompanhadas 240 negativas 11 crianças infectadas com TTV= 4,4% 9 crianças HTLV 1 2 crianças HTLV 2
Intervenções Preconizadas para prevenção da TV do HTLV Aconselhamento para a prevenção do HTLV e Diagnóstico precoce para todas as gestantes durante o pré-natal; Acesso integral (tratamento e assistência) para toda as mulheres HTLV+, em todos os níveis de complexidade; Via de Parto definida segundo indicação obstétrica; Inibição da lactação; Alimentação com fórmula infantil para todas as criança exposta ao HTLV ou leite humano pasteurizado doado por um BLH (RN prematuro e/ou com baixo peso); Contra-indicação do aleitamento cruzado Acompanhamento da mulher e da criança em SAE/SAE-Infantil; Notificação das gestantes/parturientes HTLV+ e crianças expostas ao HTLV
Todos têm um propósito na vida... um dom singular ou um talento único para dar aos outros. E quando misturamos esse talento singular com benefícios aos outros, experimentamos o êxtase da exultação de nosso próprio espírito – entre todos, o supremo objetivo. (DEEPAK CHOPRA)
fabbro@uol.com.br hd@pmcg.ms.gov.br Obrigada