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Gipso pirita S. Ciclo do S. Enxofre. 14 elemento mais abundante na crosta Pirita (FeS 2 ) e Gipso (CaSO 4 ) Transferência de S: hidrosfera-atm-biosfera Queima de combustíveis fósseis Emissão vulcânica Chuva ácida
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Gipso pirita S Ciclo do S
Enxofre • 14 elemento mais abundante na crosta • Pirita (FeS2) e Gipso (CaSO4) • Transferência de S: hidrosfera-atm-biosfera • Queima de combustíveis fósseis • Emissão vulcânica • Chuva ácida - Elemento redox: processos biogeoquímicos: • SO42- redução • Formação de pirita (FeS2) • Ciclagem de metais • Energia de ecossistemas • Emissões atmosféricas de S • Ciclo muito alterado por impactos antrópicos
2º + abundante rios e oceano Acidez da água Núcleo de condensação
Ciclo Global do S Gases: baixo estado de oxidação Atmosfera Continental 1.6 Atmosfera Marinha 3.2 Solo e biota 3 x 105 Lagos e rios 300 Água: S (VI) Água 1,3 x 109 Biota Marinha 30 Litosfera 2 x 1010 Sedimento oceânico 3 x 108 S Tg (1012g)
Principais forçantes do ciclo do S • Condições anaeróbicas: • 1. Sulfato redução: 2H+ + SO42- + 2(CH2O) -> 2CO2 + H2S + 2H2O • Bactérias produzem uma variedade de gases: sulfeto de hidrogênio (H2S), DMS (CH3)2S, carboxyl sulfeto (COS) • H2S reage com Fe2+ para precipitar FeS, o qual pode ser convertido a pirita (FeS2): • FeS +H2S FeS2 +2H+ + 2e- 2. Remoção por plantas: Redução assimilativa de SO42- e incorporação de S ligado a C em aminoácidos (cisteina e metionina).
Principais forçantes do ciclo do S • Condições aeróbicas: • Compostos de S oxidados por micróbios. Oxidação normalmente associada a redução de CO2 em relação a quimiossíntese baseada em S. • Produção de S elementar (S0) • Bactérias fotossintetisantes verdes e S-bactérias
Reservatórios: atmosfera • Reservatório pequeno • Principal processo: oxidação do S (OH e H2O2) • Componente gasoso: • Baixo tempo de residência • SO2: emissão antropogênica ~ emissão natural oxidação H2SO4 (chuva ácida) • Componente particulado: Aerossóis • Grande transporte • Partículas grandes (sal) e pequenas (H2SO4 – núcleo de condensação)
Fontes de S para a atmosfera • Erupções vulcânicas • Média 12-30 x 1012 g S • e.g. Tambora (Indonésia) in 1815, 1816 - anos sem verão nos EUA, Inglaterra e Canadá - 50x1012 g S • Poeira de solos • Gases Biogênicos • H2S, dimetil sulfeto (CH3)2S (DMS), carbonil sulfeto COS • Emissões Antrópicas (SO2 principalmente) • Sem efeito antrópico fluxo S: mar-continente
S nas águas fluviais Concentrações < oceanos - rios são fontes de SD para oceano Fontes • Intemperismo da pirita e sulfetos metálicos 4FeS2+15O2+8H2O 2Fe2O3+8H2SO4 • Atividade industrial e agricultura • Sulfato dissolvido: 100Tg S/ano natural ~ origem antrópica • Sulfato particulado: 100Tg S/ano
S nos oceanos • Água do mar é rica em S: 2,712g/L de sulfato, S 35. • Grande fonte de aerossóis: spray marinho e bolhas • Grande parte deposita no oceano • O fluxo de DMS (dimetil sulfeto, (CH3)2S ) representa maior fluxo de S reduzido para a atm. • Tempo de residência 1-2 dias a maior parte do S do DMS é re-depositado no oceano. • Importante na formação de núcleos de condensação • Transporte líquido de S oceano continente: 20x1012 g S/ano. Oceano input líquido de S.
10 93 22 Gases Biogênicos 258 144 Deposição Sais 96 Pirita 39 Sulfetos hidrotermais Balanço de S Deposição seca e úmida 84 Transporte para oceano 81 Transporte para continente 20 Poeira 20 43 10 Aporte fluvial 213 Mineração 149 Gases Biogênicos Intemperismo e erosão 72 Valores em 1012 g S/yr Schlesinger W.H. 1997
Balanço de S para o oceano Outros gases reduzidos < 6 Deposição seca e úmida 247 SO2 11 DMS 40 Aporte Fluvial 131 Sal 144 12 x 10 20 g Ventes hidrotermais 96 Pirita 39 Valores em 1012 g S/yr Schlesinger W.H. 1997
DMS • Fito: • DMSP precursor do DMS • Controle osmótico celular • Impede o congelamento da célula • Anti-oxidante • Anti-pastagem • DMSP: liberado após danificação da célula • Fito e bactéria → DMS: defesa química p/ herbivoria • DMS → zoo e aves marinhas
DMS DMS(g) 10% Ar Água DMS dissolvido Fito* produz DMSP DMSO DMSP dissolvido Pastagem Assimilação S Metanetiol (90%) Assimilado por bactérias Complexos DOM-metal-tiol Aminoácidos Metionina e cisteina * dinoflagelados, primnesiofitos Kiene et al., 2000
Interpolação das concentrações de DMS (nM) obtidas em 15 cruzeiros Phaeocystis sp.: Ártico e Antártico Nightingale et al, 2006
S nos sedimentos marinhos Sedimentos anaeróbicos • Oxidação da MO: SO42- oxidante + importante! • pH 8, principalmente margem continental Sulfato redução (SR) 2CH2O(s) + SO42-(aq) 2HCO3-(aq) + HS-(aq) + H+(aq) • - vários metros profundidade: • - difusão de SO42- da água do mar • - bioturbação
O que acontece com o HS-(aq)? • ~ 90% Difusão pra superfície e re-oxidação para SO42- • ~ 10% do HS– ppt Fe (II) solúvel: Fe2+(aq) + HS-(aq) FeS(s) + H+(aq) • pH 6, Eh< -250 mV FeS(s) + H2S(aq) FeS2(s) + SO32-(aq)
H2S (mM) água intersticial • SO32- pode sofrer re-oxidação para SO42- na interface sedimento-água • Variação espacial: • Quantidade/qualidade MO • Temperatura atividade microbiana • Disponibilidade de SO42- • Bioturbação • O2 na água superficial • taxas de re-oxidação de sulfeto • Disponibilidade de minerais de sulfeto de Fe Bianchi, 2007
1. Depleção de O2 difusão 2. FeS2 3. Formação bolhas de CH4 Água Sedimentos Sulfetos dissolvidos (SD = S2- + HS- + H2S) Zona de Sulfato redução • Entre 5 e >50% sulfetos ficam retidos nos sedimentos: • Bioturbação • Biodisponibilidade de Fe • Taxa de sedimentação Bianchi, 2007
E a redução microbiana do Fe (RFe)? • Sulfetos de Fe nos sedimentos: • Sulfetos ácido-voláteis (AVS): formas amorfas (FeS e Fe3S4) • Pirita (FeS2) pool dominante em estuários • Sedimentos com alta [sulfetos]: oxihidróxidos Fe(III) sofrem dissolução • Fe2+ + HS- H+ + FeSaq Só a Sulfato Redução é importante para a oxidação de MO no ambiente anaeróbico?
Piritização • Condições anóxicas • Disponibilidade de S, H2S e FeS FeSaq + H2Saq FeS2 + H2 FeSaq + Sx2-ou S8 FeS2 + S(x-1)2 • FeS2: muito estável....tempo geológica • Condições óxicas: decomposição rápida • pH, SD, abundância e composição da MO
Bibliografia • Bianchi, T. (2007) Biogeochemistry of estuaries. Oxford, New York.706p. • Schlesinger, W.H. (2005) Biogeochemistry. Elsevier. Oxford.702p. • Butche, S.S. et al. (1992) Global Biogeochemical Cycles (1992). Academic Press.