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Textura e Estrutura do Solo. Prof. Dr. Corlett, F.M.F Textura e Estrutura do Solo. TEXTURA DO SOLO. Refere-se à proporção relativa das frações: AREIA, LIMO, ARGILA. A distribuição da fração mineral do solo: (pedra, cascalho, areia grossa, areia fina, silte e argila).
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Textura e Estrutura do Solo Prof. Dr. Corlett, F.M.F Textura e Estrutura do Solo
TEXTURA DO SOLO Refere-se à proporção relativa das frações: AREIA, LIMO, ARGILA • A distribuição da fração mineral do solo: • (pedra, cascalho, areia grossa, areia fina, silte e argila).
mais de 85% de frações de tamanho areia (arenosa); • mais de 35% de argila (argilosa): • 30% areia, 10% silte e 60% argila ( textura argilosa); • barrenta ou franca ( as três frações em quantidades equilibradas). A determinação da classe textual de um solo: - em laboratório; - a campo; Tabela 2. Determinação em laboratório da classe textural de um solo
Classe de Textura Indica os teores das partículas do solo, e encontra-se agrupada nas seguintes classes de textura: textura muito argilosa: teor de argila superior a 60%; textura argilosa: teor de argila entre 35 e 60%; textura média: teor de argila entre 15 e 35%; textura arenosa: teor de argila inferior a 15%; textura siltosa: teor de silte superior a 50%.
Os solos podem ser agrupados em 13 classes texturais no TRIÂNGULO EXTURAL – que define a classe textural do solo
Ex: 33% argila 40% silte 27% areia Classe textural Franco argilosa
Importância da argila • É a menor partícula do solo que tem a capacidade de aderir nutrientes: • Impede os nutrientes de serem arastados pela água; • Libera de acordo com as necessidades da planta; Essa capacidade chame-se: capacidade de troca de cátions (CTC); Existe muitos tipos de argilas: - Algumas tem CTC maiores que outras; - Europa e EUA tem CTC maiores que outros países tropicais: - Regiões teoricamente mais férteis que as nossas. Porém: - Solos tropicais: - são mais profundos que os das regiões temperadas; - raízes podem explorar uma área maior em busca de nutrientes
Mg ++ Na ++ K ++ Ca ++ H ++ Ca ++ K ++ H ++ Mg ++ H ++ K ++ Figura 1. Partícula de argila com suas cargas negativas e os cátions adsorvidos
Solo muito argiloso: - são mais compacto; - ar circula com dificuldade; - muitas vezes a produção é baixa; - o uso de matéria orgânica, torna mais leve e fofo e produtivo.
Importância da areia: - Não tem a capacidade de armazenar e ceder nutrientes às plantas; - Tem a função de deixar o solo solto e leve; - Facilita a penetração das raízes, ar, água; - O solo arenoso apresenta CTC baixo; - Tem pouco argila e não consegue reter umidade; - Uso da matéria orgânica permite melhorar o CTC; - Retém maior quantidade de água no solo; Mg ++ Na ++ K ++ Ca ++ H ++ Ca ++ K ++ H ++ Mg ++ H ++ K ++
Determinação da textura a campo: - Friccionar uma amostra de solo entre os dedos; - Areia: sensação de áspera ou pouca pegajosa; - Silte: sensação de sedosidade (maciez); - Argila: dão a sensação dura (seca), pegajosa (úmida); Importância da textura: - retenção dos nutrientes; - penetração das raízes; - Implementos no solo; - na erosão; Textura é a propriedade que pouco muda com o tempo, porém todas as outras propriedades dependem desta.
Estrutura do solo: É o arranjo das partículas (areia, silte e argila); Importância: - absorção; - movimentação da água no solo; - aeração; - penetração das raízes; - facilidade de cultivo; Entre os torrões do solo encontra-se: - macrósporos; - e dentro dos torrões os micrósporos; Ao contrário da textura a estrutura é facilmente modificada constantemente pela ação do homem (operações do preparo, tratos culturais etc.)
Solos compactados: • Desestruturados – apresenta baixa infiltração de água; • Ocorrência de frequente enxurradas; • Raízes deformadas, • Alta resistência ao preparo; • Pequenas estiagens podem causar sintomas deficiência de água nas plantas. • Descompactação: • Utilização de um subsolados (mecânico);
Solos com boa estrutura: práticas recomendadas: • não queimar a resteva; • evitar lavração e gradagem sempre na mesma profundidade; • evitar trabalhar o solo muito úmido ou muito seco; • fazer rotação de cultura incluindo sempre que possível uma leguminosa; • Adotar práticas conservacionistas; • Fazer adubação orgânica e/ou adubação verde.