1 / 17

Mortalidade atribuível ao tabagismo passivo na população urbana do Brasil

Mortalidade atribuível ao tabagismo passivo na população urbana do Brasil. Antonio José Leal Costa – IESC/UFRJ Valeska C. Figueiredo – INCA Tania Cavalcante – INCA Claudio Noronha – INCA Vera Colombo – INCA Liz de Almeida – INCA. Tabagismo passivo.

heller
Download Presentation

Mortalidade atribuível ao tabagismo passivo na população urbana do Brasil

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Mortalidade atribuível ao tabagismo passivo na população urbana do Brasil Antonio José Leal Costa – IESC/UFRJ Valeska C. Figueiredo – INCA Tania Cavalcante – INCA Claudio Noronha – INCA Vera Colombo – INCA Liz de Almeida – INCA

  2. Tabagismo passivo É a exposição à fumaça ambiental do tabaco que consiste na mistura de: • Fumaça exalada pelo fumante (corrente primária) • Fumaça da queima do cigarro ou de outro produto (corrente secundária) • AR do ambiente

  3. Fumaça ambiental do tabacoReport of Surgeon General, U.S.A., 2006 • Mais intensa em ambientes fechados e alta correlação com número de fumantes e volume de ar • Não há níveis seguros de exposição • Envolve a inalação de carcinogênicos e outros componentes tóxicos

  4. Fumaça ambiental do tabacoReport of Surgeon General, U.S.A., 2006 • Domicílios e ambientes de trabalho são os principais locais de exposição • Exposição é elevada e contínua em bares, restaurantes, boates, e veículos • A extensão da exposição (percentual de fumantes passivos) varia entre países

  5. Doenças que potencialmente apresentam risco aumentado de mortalidade devido ao tabagismo passivo

  6. O que é a mortalidade atribuível Número de óbitos que seriam evitados por meio da eliminação da exposição ambiental à fumaça do tabaco (tabagismo passivo) Fração de mortalidade por uma causa determinada atribuível ao tabagismo passivo na população X Total de mortes por uma causa determinada

  7. Fração de mortalidade por uma causa determinada atribuível ao tabagismo passivo na população (Fração Atribuível Populacional) FMA = p* (RR-1)/p*(RR-1) + 1 p = proporção de expostos ao tabagismo passivo entre não fumantes RR = Risco relativo = risco entre expostos /risco entre não expostos (RR > 1: a exposição é fator de risco para ocorrência da doença) Mortalidade atribuível ao tabagismo passivo entre não fumantes

  8. Estimativa de mortes para: câncer de pulmão doenças isquêmicas do coração doenças cérebro-vasculares Residentes em aglomerados urbanos (70% do total) Indivíduos de 35 anos ou mais Exposição no domicílio Mortalidade atribuível ao tabagismo passivo no domicílio, na população de 35 anos ou mais residente em aglomerados urbanos, Brasil, 2003

  9. Mortalidade atribuível ao tabagismo passivo no domicílio, na população de 35 anos ou mais residente em aglomerados urbanos, Brasil, 2003 • Fontes de dados:

  10. Medidas usadas para o cálculo da mortalidade atribuível ao tabagismo passivo no domicílio Proporção de expostos ao tabagismo passivo (TP) no domicílio e riscos relativos associados ao TP, por sexo, faixa etária e doença selecionada Risco Relativo Sexo/faixa etária Proporção TP Câncer de Doença isquêmica Doença cérebro pulmão do coração vascular Masculino 35-64 anos 11,0 1,34 1,22 1,25 65 anos ou mais 12,4 Feminino 35-64 anos 16,5 1,24 1,24 1,25 65 anos ou mais 17,2

  11. Fração de mortalidade atribuível (FMA) e número de óbitos atribuíveis ao tabagismo passivo, na população de 35 anos ou mais residente em aglomerados urbanos, por gênero e causa de óbito, Brasil, 2003 Total Masculino Feminino Agravos FMA (%) Óbitos FMA (%) Óbitos Câncer de pulmão 0,4 29 1,3 43 72 Doença isquêmica do 1,9 510 3,4 714 1224 coração (DIC) Doença cérebro- vascular 2,3 515 3,5 844 1359 Total 1054 1601 2655 - -

  12. Fração de mortalidade atribuível (FMA) e número de óbitos atribuíveis ao tabagismo passivo, na população de 35 anos ou mais residente em aglomerados urbanos, por faixa etária e causa de óbito, Brasil, 2003 Total 35-64 anos 65 anos ou mais Agravos FMA (%) Óbitos FMA (%) Óbitos Câncer de pulmão 0,9 37 0,6 35 72 Doença isquêmica do 484 coração (DIC) 2,7 2,4 740 1224 Doença cérebro- vascular 3,0 457 2,8 902 1359 Total 978 1677 2655 - -

  13. Estimativa conservadora: Somente para população urbana (60% dos óbitos totais) Não foram incluídos na estimativa os óbitos: por outras causas possivelmente associadas ao tabagismo passivo entre ex-fumantes associados ao tabagismo passivo no trabalho Discussão

  14. Comparação com outros países: Percentual semelhante ao apresentado em países da Europa (como Espanha e Inglaterra) e Nova Zelândia. Países, em geral, com população menor, número de óbitos por estas causas semelhante e percentuais de expostos mais elevados. Estimativa consideravelmente menor do que a observada nos Estados Unidos e conjunto de países da Europa Diferenças no número total de óbitos Diferenças na proporção de fumantes passivos Diferenças nos riscos relativos Discussão

  15. No Brasil, a cada ano, em cada 1.000 mortes ocorridas em áreas urbanas, 25 são devido ao tabagismo passivo em domicílio Cerca de 2.655 mortes por câncer de pulmão, doenças isquêmicas do coração e doenças cérebro-vasculares ocorridas somente na população urbana do Brasil poderiam ser evitadas a cada ano, pela prevenção do tabagismo passivo Conclusões

  16. A mortalidade causada pelo tabagismo passivo é mais elevada entre mulheres e pessoas de 65 anos ou mais Políticas de criação de ambientes livres do tabaco em casa e no trabalho podem reduzir consideravelmente a mortalidade no Brasil Conclusões

More Related