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MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO ESTATAL INSTITUTO NACIONAL DE GESTÃO DE CALAMIDADE. Logistica. Objectivo do Módulo. Noções de Planificacao Logistica de Emergencia. Definições. O que é Logistica
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MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO ESTATAL INSTITUTO NACIONAL DE GESTÃO DE CALAMIDADE • Logistica
Objectivo do Módulo • Noções de Planificacao • Logistica de Emergencia
Definições • O que é Logistica • Processo de planificar, implementar e controlar os custos e movimento de pessoas e bens incluindo s/armazenagem e distribuição. Ao mesmo tempo fazer registo da informação a partir da origem ate a distribuição final cumprindo com as normas aprovadas pelas NU, CV e ractificadas pelos paises membros NB: A Ùnica forma de garantir que os poucos recursos existentes sejam canalizados aos locais certos e pessoas certas é planificar e seguir as normas difinidas e reconhecidas .
Objectivoda Logística Humanitária em geral 1.Salvar vidas 2. minimizar o sofrimento da população afectada Deve fazer todo esforço para entregar o produto certo, na quantidade certa, no local certo, no momento certo a um custo adequado
Logística Humanitária em Moçambique Em Moçambique como em todo mundo as equipas de emergência estão organizadas em grupos (Clusters) : 1.Agua e Saneamento, Seg Alimentar, Logistica, infra-estruturas, Serv. Sociais. Os grupos intervenientes se reunem regularmente para definir os planos e prioridades de assistência as zonas afectadas. Neste momento, o reponsável do cluster de logística é o PMA. A função principal deste grupo é de garantir todas as condições necessárias para realização de operações de emergência desde a mobilização de recursos , planificação ,Transporte de bens, registo de informação e recepcção e distribuição de bens
Funçõesda Logistica Humanitária • “As principais funções da LogísticaHumanitária segundo o (Meirim, 2006)são: • criar condições para o socorro e abrigo • fornecimento de alimentos e água • prestação de cuidados médicos” Para melhor organização das operações a Logistica humanitária é dividida em 3 partes/ fases principais : (a) Fase de preparação (b) Fase Resposta (c) Fase recuperação. No nosso país estas fases são mais conhecidas por antes, durante e depois.
Fase de Preparação -– Planificação Logistica • Para melhor conhecimento dos problemas todos os intervenientes devem cumprir com as seguintes acções de preparação • Identificar actividades e responsabilidades por sector do governo, parceiros de cooperação e sociedade civil; • Inventariar e fazer a verificacao fisica da localizacao dos bens e meios existentes(governo, parceiros e sociedade civil ); • Verificar o estado de infraestruturas (Estradas,armazens,aerodromos, pontes e propor alternativas que tenham menores custos; • Fazer a Sensibilização dos lideres comunitários bem como informa-los sobre os possíveis cenários que vão ocorrer; • Sensibilizar os Lideres Comunitarios para evitar apresentar um cenário grave para chamar atenção com vista a obter mais apoio). • Sensibilizar a população para ter espirito de prestar solidariedade • Avaliação da Oferta de bens no mercado com vista a fazer planos de aquisição a nivel local • Elaborar um Plano de Contingência local
Cont. Fase de Preparação NB. Toda informação deve ser registada e enviada ao coordenador do COE de modo a que esta seja envolvida no cálculo de bens necessários para assistência humanitaria de Emergência e permitir definir o plano de pre-posicionamento dos bens necessários antes da ocorrencia da calamidade
Fase de Prontidão e Resposta – Operações de busca e assistência • A circulação de informação é muito importante nesta fase por isso deve-se promover reuniões diárias para melhor utilização de recursos e assegurar condições de operações cumprindo com os seguintes actividades e acções : • Activar o COE (convocar todos intervenientes para comunicar a situação ) • Organizar encontros de coordenação das operações a nivel local; • Envolver os CGRL na planificação das operações de resgate • Definir um plano operacional para o dia a dia • Garantir facilidades para equipas de resgate • Fazer verificação dos números de população afectada (evitar extrapolação fazer o máximo esforço p/ garantir informação real) • Monitorar e registar toda a ajuda disponibilizada pelos parceiros de cooperação, soc. Civil e fazer o arquivo dos documentos de recepção e distribuição dos bens • Zelar pelo cumprimento do Plano de distribuição
Fluxo de Informação para decisão Assistência Infomação Infomacao de consenso entre os intervenientes de Emergencia (verificada pela autoridade do distrital ) CGRL Lider Com. ONGs, NU CVM Parceiros d e Coop CENOE Regional –Socorro e assistencia COE Provincia(assistencia e registo) CENOE Central –Decisoes de movimentar meios CCGC-Fundos /Apelo
Cont. Fase de Prontidão e Resposta – Operações de busca e assistência NB. Toda informação deve ser registada e enviada aos coordenadores dos COEs de modo a que a mesma sirva de base para cálculo das necessidades de bens e recursos financeiros p assistência humanitária de Emergência .
Fase de Recuperação – Assistencia Humanitária • A Autoridade local deve desempenhar um papel activo no sentido de clarificar a selecção dos beneficiários e avaliar s capacidade de recuperação por cada categoria com vista a definir o periodo em que deve terminar a assistencia. Sensibilizar a prática de novos hábitos e mesmo sair das zonas de risco
Conclusões A Planificação e Coordenação de Acções são as actividades mais importantes em todo Processo Logístico O processo de Logistica humanitária depende única e exclusivamente da informação produzida no terreno, pelo que apelamos a colaboração de todos nas realização das seguintes acções: Coordenar de modo a obter consenso do distrito, na uniformização de modelos para o processo de recolha e envio de informação ao COE provincial ou CENOE Isto com vista a garantir que todo movimento logistico seja realmente a melhor opcção possível e que de facto responda á aquilo que são as prioridades a tempo de salvar vidas Criar mecanismos para que toda distribuição de ajuda humanitária seja comunicada formalmente ao distrito
Recomendações Melhoramento de coordenação entre os Parceiros de Cooperação e o Governos Distritais com vista ao cumprimento rigoroso dos planos operacionais aprovados pelo Governo/COE. Necessidade de aumentar a recolha e envio de informação logistica de todos intervenientes para facilitar a planificação de operações, cálculo de necessidades ou facilitar acções e decisão de elaboração de apelos e resposta rápida Necessidade de criação de uma base de dados simples sobre a informação logistica local
Muito Obrigada Maputo, Maio de 2009