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LOGISTICA EMPRESARIAL II. Prof. Alessandro Camargo. Cadeia de Suprimentos ( Supply Chain ). Cadeia de Suprimentos ( Supply Chain ).
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LOGISTICA EMPRESARIAL II Prof. Alessandro Camargo
MRP – Material ResourcesPlanningVisa minimizar estoques, buscando alinhar as necessidades dos pedidos com o estoque, e disparar a quantidade de material necessária a ser comprada, gerando uma despesa, que antecipa os cálculos do custo do produto.
Cadeia de Suprimentos (MRP) • MRPO sistema MRP deve ser capaz de responder a 3 perguntas básicas:1 - O que se deve produzir?2 – Quanto irá se produzir de cada produto?3 – Quando vão ser produzidos?
Cadeia de Suprimentos (MRP) MRP 2O sistema MRP 2 analisa a disponibilidade de equipamentos recursos diretos para fabricação é ele quem determina a capacidade produtiva, visando fornecer informações de prazo, necessidade de mão-de-obra e até mesmo de investimentos.1 - Como fazer o pedido?
Cadeia de Suprimentos (MRP) MRP 2Basicamente o MRP 2 analisa o tempo de fabricação do produto na linha e compara com os recursos disponíveis.Exemplo linha do produto XZ10:- Capacidade da linha por hora = 7 peças- Total de mão-de-obra = 5- Disponibilidade da linha = 9 horas – Almoço (8 horas)- Eficiência da linha = 85%- Capacidade diária = 7 (pçs) x 8 (hs) x 0,85 = 47,6 = 47 pçs/dia
Exercício de fixação • Para produzir uma unidade do produto XZ10 necessitamos das seguintes quantidades dos itens abaixo: - A = 1 (custo unitário R$ 10,00) - B = 3 (custo unitário R$ 3,00) - C = 1 (custo unitário R$ 2,00) - D = 5 (custo unitário R$ 0,75) - E = 5 (custo unitário R$ 0,05) - F = 5 (custo unitário R$ 0,50) - G = 10 (custo unitário R$ 0,75)
Exercício de fixação • Nosso cliente fez um pedido de 200 unidades do produto XZ10 e os que receber em 5 semanas. • Com base nas informações alimentadas no sistema MRP, vamos analisar quais os cálculos serão realizados para disparar os pedidos de compras de materiais, calcular o custo unitário e determinar um preço de venda com um “markup” de 20%. Sabendo-se que a capacidade de montagem é de 47 peças por dia, onde o custo dos funcionários + equipamentos e GGF’s é de (R$ 3,50/peça).
Exercício de fixação • Pedidos de compra, custo total e prazo: - A - Estoque inicial = - Necessidade total = - Necessidade de compra = - Custo Total = - Prazo de entrega =
Exercício de fixação • Repetir os cálculos para demais itens: - B - Estoque inicial = - Necessidade total = - Necessidade de compra = - Custo Total = - Prazo de entrega =
Exercício de fixação • Repetir os cálculos para demais itens: - C - Estoque inicial = - Necessidade total = - Necessidade de compra = - Custo Total = - Prazo de entrega =
Exercício de fixação • Repetir os cálculos para demais itens: - D - Estoque inicial = - Necessidade total = - Necessidade de compra = - Custo Total = - Prazo de entrega =
Exercício de fixação • Repetir os cálculos para demais itens: - E - Estoque inicial = - Necessidade total = - Necessidade de compra = - Custo Total = - Prazo de entrega =
Exercício de fixação • Repetir os cálculos para demais itens: - F - Estoque inicial = - Necessidade total = - Necessidade de compra = - Custo Total = - Prazo de entrega =
Exercício de fixação • Repetir os cálculos para demais itens: - G- Estoque inicial = - Necessidade total = - Necessidade de compra = - Custo Total = - Prazo de entrega =
Exercício de fixação • Passos para execução do exercício: • 1 – Ter em mão os dados do cliente (200 peças em 35 dias); • 2 – Checar a quantidade de componentes utilizados no produto e multiplicar pela quantidade de produtos que o cliente deseja; • Subtrair da quantidade o existente em estoque e somar com o estoque de segurança (obter a necessidade real); • Dividir a quantidade real necessária pelo lote mínimo vendido pelo fornecedor, caso o resultado possua números decimais, arredondar para mais; • Obter a quantidade necessária de compra (quant. de lotes necessários x quant. de peças por lote mínimo) • Para obtermos o prazo, basta multiplicar a quantidade de lotes pelo “lead time” (prazo) • Para obtermos o custo total, multiplicamos a quantidade que precisaremos comprar pelo custo unitário; • Finalmente para obtermos os resultados a seguir, devemos considerar os custos unitários total e somá-los ao custo de fabricação por produto. O prazo consideramos como sendo o maior obtido, nos casos em que o prazo do fornecedor ultrapasse o desejado pelo cliente, teremos que solicitar investimento para atender a demanda. • Para obter o preço, acrescentamos 20% aos custos totais unitários.
Exercício de fixação • Agora que o MRP1 e 2 foram rodados forneça as informações abaixo: • Quanto a Empresa terá que gastar no total para fabricar o pedido? • Qual o prazo de entrega? • Qual o preço unitário de venda do produto? • Deverá haver algum investimento para atender o programa?
ERP • O ERP (Enterprise Resources Planning) Planejamento de recursos da Empresa, tem como principal função integrar toas as áreas e departamentos de uma empresa, tais como: • Finanças; • Compras • Logística; • Produção e controle; • Vendas; • RH • CRM
ERP • Principais vantagens da utilização do ERP: • Eliminar uso de interface manuais; • Redução de custos; • Melhorar a eficiência nos fluxos de informações; • Melhorar e agilizar processos decisórios; • Reduzir tempo de resposta de mercado; • Reduzir as incertezas do “lead time” (prazo);
ERP e CRP • Continuous Replenishment Program (CRP) é um programa destinado a auxiliar na gestão de estoques, em protugues significa Programa de Reposição Contínua. • Sua principal vantagem é reduzir as incertezas, visto que coordena diferentes elos da cadeia produtiva, atuando em conjunto com o MRP. • Sua desvantagem é em caso de haver discrepância entre o estoque contábil e físico.
ERP Fonte: Stevens, G.C. “Integrating Supply Chain” - International Journal of Distribution and Materials Management, 1998
PRINCÍPIOS • Implantado pela Toyota entre 1940 e 1950 o “Lean Production” _ Produção Enxuta, é baseado na redução de desperdícios de tempo e material, desde o material bruto até o acabado. • As melhorias na Toyota foram conseguidas através de: • Eliminação de tempo e recursos; • Construção de processo para garantir a qualidade no local de trabalho; • Procurar baixos custos e introduzir novas tecnologias; • Construção de uma cultura de aprendizado contínuo.
PRINCÍPIOS Organização de aprendizado através de melhorias contínuas; “Veja você mesmo”, só assim você entenderá a situação; Tome decisões baseadas em consenso, considerando todas as opções e aplique-as rapidamente. A maioria das empresas estão aqui! Resolução de Problemas Desenvolver na liderança, o KPS como filosofia de vida; Respeitar, Desenvolver e desafiar as pessoas com metas para os times; Respeitar e criar desafios, dando suporte aos fornecedores Pessoas e Parceiros (Respeito, Desafios e Crescimento Mútuo) A Criar fluxo de processo para problemas superficiais; Utilizar produção puxada (Kanban); Revisar carga de trabalho (balanceamento padrão); Parar a linha quando houver problema de qualidade Utilizar controles visuais; Utilizar tecnologias confiáveis. Processos (Eliminação de Desperdícios) Filosofia (Baseado na Cultura das Pessoas) A base do gerenciamento deve ser voltada a expansão da filosofia de trabalho
Excelência em Serviços - Consiste em um nível de qualidade de serviço comparado com o dos concorrentes que no ponto de vista dos clientes são elevados; - Permite cobrar um preço mais alto e ainda assim conquistar maior participação no mercado;
Excelência em Serviços - Segundo pesquisas realizadas por Albretch, a única coisa que funciona é proporcionar um serviço superior no mercado (aos olhos do cliente), pois a percepção deles é de que ainda pagam muito caro pelos serviços que contratam.
Os 7 pecados do Serviço 1 – Apatia – as pessoas que tem o contato com os clientes às vezes se esquecem que sua missão é servir; 2 – Dispensa – Afogar o cliente em procedimentos padronizados, ou desfazer dos clientes, pois está no final de seu turno;
Os 7 pecados do Serviço 3 – Frieza – Rispidez, desatenção ou impaciência; 4 – Condescendência – Tratar o cliente como uma pessoa de 4 anos, de forma paternalista; 5 – Automatismo – Tratar o cliente de forma padronizada, sem qualquer demonstração de calor ou individualidade;
Os 7 pecados do Serviço 6 – Livro de Regras – Colocar as normas da organização acima da satisfação do cliente, sem qualquer possibilidade por parte do funcionário de abrir exceções ou usar o bom senso; 7 – Passeio – Mandar o cliente procurar outra pessoa, pois ele não é responsável por isso.
O Futuro das Empresas Uma das maneiras mais usual é medir a importância dos clientes pela fatia ou participação do mercado, porém isso pode levar à um erro na visão de negócios da empresas, pois da maior enfoque nas vendas geradas e não na obtenção de lucro.
O Futuro das Empresas • As principais características à serem avaliadas são: • ritmo de crescimento de compras; • lucro médio gerado; • fidelidade; • Período o qual se mantém cliente; • Influência sobre a percepção dos demais clientes.
O Futuro das Empresas • As principais características à serem avaliadas são: • ritmo de crescimento de compras; • lucro médio gerado; • fidelidade; • Período o qual se mantém cliente; • Influência sobre a percepção dos demais clientes.
CRM (CustomerRelationship Management) • (CRM) Gerenciameto de ralacionamento com cliente, nada mais é do que a união de Marketing com a interação digital, o que ajuda as empresas a tratarem o cliente de maneira diferenciada. Com o e-commerce o CRM passou a ser um diferencial importante na relação entre cliente e fornecedor. • Fonte: SERPRO. Modelo de Acordo de Níveis de Serviço, versão 001, 5/7/1999._____. Organização. http.www.serpro.gov.br _____. Planejamento Estratégico do SERPRO, 2000/2001_____. Política de Preço, 1999._____. Relatório de Gestão do SERPRO – PQGF, 1999/2000._____. Sistemática de Monitoração da Satisfação do Cliente, elaborado abr./jul. 1999.
CRM (CustomerRelationship Management) • A aplicação do conceito do CRM implica em uma mudança de cultura, onde para funcionar deve ser realizada de cima para baixo.
CRM (CustomerRelationship Management) • Principais mudanças:
CRM (CustomerRelationship Management) • O CRM está em fase inicial de implantação, onde a principal diferença no sucesso são as pessoas, não podemos esquecer que o CRM, nada mais é que reproduzir em larga escala o conhecimento e personalização oferecidos pelos varejistas de antigamente. O que muda é a infra-estrutura e tecnologia.
TI (Tecnologia da Informação) na Logística - Vida mais curta dos produtos; - Maior variedade de produtos; - Maior competição; - Maior custo da mão-de-obra, espaço e capital; - Maior preocupação com a saúde e a segurança; - Sistemas de transporte mais rápidos; - Menores inventários.
TI (Tecnologia da Informação) na Logística • Os sistemas de informações e a profissionalização das pessoas, tornaram-se indispensáveis para a melhoria na qualidade e velocidade de processamento.
TI (Tecnologia da Informação) na Logística • Aplicações: • Decisões em investimentos, volume e localização da demanda, categoria de produtos e pesquisa de mercado; • Balanceamento de produção, alocação de pessoas, necessidade de estoques e pedidos de compras;
TI (Tecnologia da Informação) na Logística • Aplicações: • Faturamento e controles fiscais; • Relacionamento com fornecedores e clientes.
TI (Tecnologia da Informação) na Logística • Sistemas utilizados: • - EDI – eletronic data interchange; • - APO – Advanced Planner and optimizer; • - EIS - Executive information Systems • Internet, intranet e extranet; • - E-commerce - Comércio eletrônico; • - MRP – Material Resources Planning
TI (Tecnologia da Informação) na Logística • Sistemas utilizados: • - CRM – Customer relationship management; • - SRM – Supplier relationship management; • - ERP – Enterprise resource planning. • - WMS – Warehouse management Systems.
TI no Transporte de Carga • TMS (Transportation Management System): • - Tem como principais funções roteirizar, rastrear, gerenciar a frota,o frete, enfim o transporte com segurança, permitindo saber com precisão onde está a carga e que horas chega ao destino, através de sistema via satélite (GPS).