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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL. GÊNEROS TEXTUAIS NAS PROVAS DE VESTIBULAR: UM ESTUDO Ligia Ibarro Orientadora: Profa. Dra. Marisa Magnus Smith Porto Alegre 2011/1. Fundamentação teórica. Gêneros textuais são...

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL

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  1. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICADO RIO GRANDE DO SUL GÊNEROS TEXTUAIS NAS PROVAS DE VESTIBULAR: UM ESTUDO Ligia Ibarro Orientadora: Profa. Dra. Marisa Magnus Smith Porto Alegre 2011/1

  2. Fundamentação teórica Gêneros textuais são... • entidades comunicativas nas quais predominam aspectos relativos a funções, propósitos, ações e conteúdos (MARCUSCH, 2008). • gêneros constituem discursos elaborados na interatividade social por meio de distintos enunciados, podendo ser caracterizados por seu conteúdo temático, estilo e construção composicional (SCHNEUWLY & DOLZ, 2004).

  3. Competência metagenérica é... “a capacidade do falante de construir na memória um modelo cognitivo de contexto que lhe faculte reconhecer diferentes gêneros e saber quando recorrer a cada um deles, usando-os de maneira adequada” (Koch e Elias, 2007). É essa competência que permite a produção e a compreensão dos diferentes gêneros textuais.

  4. A PESQUISA • Gêneros textuais nas provas de vestibular: • um estudo • Qual a relevância de estudar os gêneros? • Por que estudá-los no contexto das provas de vestibular?

  5. A amostra constituiu-se de 37 provas de LP, das seguintes universidades: • Fundação Universidade de Rio Grande (FURG) – 03; • Pontifícia Universidade de Minas (PUC Minas) – 04; • Pontifícia Universidade do Paraná (PUCPR) – 03; • Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul (PUCRS) – 09; • Universidade Estadual de Maringá (UEM) – 03; • Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) – 01; • Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) – 01; • Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – 01; • Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) – 01; • Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – 01; • Universidade Federal de Goiás (UFG) – 01; • Universidade de Caxias do Sul (UCS) – 02; • Universidade de Passo Fundo (UPF) – 04;

  6. Focos de análise Etapa 1 Identificação dos gêneros dos textos que fundamentam as questões objetivas. Etapa 2 Identificação de questões abordando características dos gêneros como “tipos mais ou menos estáveis de enunciados”: elementos composicionais, estilísticos, autorais e funcionais.

  7. Etapa 1 – Identificação dos gêneros Para a identificação dos gêneros, utilizamos quadro resumo classificatório elaborado com base no conjunto de autores estudados durante a etapa de levantamento teórico (Ibarro, 2010). (quadro 1) (quadro 2) (quadro 3) (quadro 4)

  8. NASCIMENTO e TAKAZAKI (2004, citadas por PERLES, 2011, p. 2), analisando os gêneros jornalísticos, propõem uma classificação em dezoito categorias mais frequentes: Quadro 5 – Gêneros jornalísticos mais frequentes conforme Nascimento e Takazaki, 2004

  9. Conto, novela, romance: • Fonte: Prova de vestibular PUCRS 2011/2

  10. Fonte: Prova de vestibular PUCMinas 2009/2

  11. Editorial, artigo, ensaio Fonte: Prova de vestibular PUCRS 2008/2

  12. Fonte: Prova de vestibular PUCRS 2010/1

  13. Fonte: Prova de vestibular UPF 2010/1

  14. Reportagem X outras matérias jornalísticas Fonte: Prova de vestibular UFG 2008

  15. Fonte: Prova de Vestibular PUCRS 2007/1

  16. Resultado quantitativo total dos gêneros categorizados (Quadro 6)

  17. Resultado quantitativo em percentual Gêneros textuais

  18. Etapa 2 – identificação de questões abordando características dos gêneros (elementos composicionais, estilísticos, autorais e funcionais) Quadro 7 - número de questões de língua portuguesa por prova e número de questões que contemplam o quesito gênero e / ou tipologia.

  19. Resultado quantitativo das questões sobre gêneros

  20. Questões que abordam gênero Fonte: Prova de vestibular - UPF 2009/1

  21. Fonte: Prova de vestibular – PUCPR 2009/2

  22. Mais numerosas são as questões que exploram, por exemplo, as características composicionais / estruturais do texto; o estilo, a função predominante, a posição / intenção do enunciador; a tipologia textual, etc. Fonte: Prova de vestibular – PUCRS 2008/2

  23. Fonte: Prova de vestibular – PUCMinas 2009/1

  24. Fonte: Prova de vestibular – PUCRS 2011/2

  25. Fonte: Prova de vestibular – UFPE 2008/2

  26. Fonte: Prova de vestibular – UFPE 2008/2

  27. Fonte: Prova de vestibular – PASUSP 2008/2

  28. PARA CONCLUIR – Quanto à identificação dos gêneros: • não é tarefa fácil identificar e categorizar alguns gêneros, visto que, na prática, é muito tênue a distinção entre eles; • por vezes, a fonte é determinante para que se identifique o gênero com mais precisão.

  29. – Quanto às questões sobre gêneros: • várias das questões analisadas contemplam quesitos como conteúdo temático, estilo ou construção composicional, mas esses conteúdos não se relacionam com exclusividade aos gêneros; • não foi possível, em nossa análise, associar o quesito estilo a seu sinônimo “escolha de recursos linguísticos” (cf. Bakhtin), mas a escolha de recursos linguísticos é tema presente em muitas questões, mesmo que à primeira vista não remetam à ideia de gênero; • questões relacionadas ao quesito contexto do discurso ou do texto (cf. Marcuschi) são praticamente ausentes, pelas características do domínio discursivo do gênero prova, que impõe a fragmentação dos textos-base; • várias questões avaliam o conhecimento do candidato sobre objetivo e função discursiva (cf. Marcuschi); ou sobre finalidade, destinatário e conteúdo (cf. Dolz e Schneuwly), sem relação direta com o gênero do texto em análise.

  30. PARA FINALIZAR A propósito da maior incidência de questões sobre tipologia encontrada, vale lembrar a posição de Marcuschi: Mesmo que a distinção entre os gêneros textuais seja baseada nas respectivas funções e a distinção entre as tipologias textuais fundamente-se na composição estrutural e linguística, texto e gênero não são opostos e não se pode dissociá-los como se fossem bipartidos, visto que não subsistem isolados. Eles são complementares, tanto que um gênero é composto por uma ou mais categorias tipológicas.

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