1 / 68

Prof. Dr. Gilberto Dias da Cunha

Desenvolvimento de PPC’s para cursos de Engenharia no Cenário das Tendências Atuais. Prof. Dr. Gilberto Dias da Cunha Membro da Comissão de Implantação SESu / Universidade Federal do Pampa – Unipampa Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Escola de Engenharia

elon
Download Presentation

Prof. Dr. Gilberto Dias da Cunha

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Desenvolvimento de PPC’s para cursos de Engenharia no Cenário das Tendências Atuais Prof. Dr. Gilberto Dias da Cunha Membro da Comissão de Implantação SESu / Universidade Federal do Pampa – Unipampa Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Escola de Engenharia Coordenador da Comissão de Graduação do Curso de Engenharia Mecânica Vice-Presidente da Associação Brasileira de Engenharia de Produção - ABEPRO Membro da Comissão Geral de Assessoramento das Engenharias / INEP Coordenador da Comissão de Assessoramento do Grupo VI das Engenharias / SINAES

  2. Ensino de Engenharia no Brasil – Cenário 2007 Engenharia - Fatores incorrentes sobre os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC’s): • Esfera Educacional • Situação da demanda pelos cursos • Crescimento dos Cursos de Graduação Tecnológica • Discussão sobre a Reforma Universitária • Universidade Nova • Expansão da oferta de vagas na ES • Bacharelados Interdisciplinares • Novos procedimentos de avaliação / SINAES • Avaliação de cursos na esfera internacional • Programas de apoio (ex.: INOVA, PROMOVE)

  3. Ensino de Engenharia no Brasil – Cenário 2007 Engenharia - Fatores incorrentes sobre os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC’s): Esfera Profissional • Novos procedimentos de concessão das atribuições profissionais • Pressão do empresariado (ex.: pesquisas CNI)

  4. Situação dos cursos de Engenharia Situação da demanda pelos cursos: • Cenário Nacional: • Aumento do número de cursos • Pressão do Governo Federal para o cumprimento de metas de Estado (PNE), consubstanciadas pelo PDE e por uma série de medidas como a criação do FUNDEB, ProUni... • 30% da população na faixa de idade “universitária” (18-24 anos) deveria estar no ensino superior até 2011 (hoje < 11%) • Diversificação da procura devido ao aparecimento de novos ramos dentro da grande área de Engenharia

  5. Situação dos cursos de Engenharia Situação da demanda pelos cursos: Cenário Nacional: • Diminuição progressiva do número de estudantes a concluir os estudos no Nível Médio em alguns Estados • Eventual concorrência de cursos de outras áreas (de qualquer IES) e de cursos na mesma área (de outras IES) • Qualidade do estudante tende a decair

  6. Concluintes no Nível Médio e Oferta de Vagas no Ensino Superior Fonte: MEC/Inep

  7. Cursos de graduação no país – nº de estudantes Fonte: MEC/Inep

  8. Cursos de graduação no país – nº de cursos Fonte: MEC/Inep

  9. Situação internacional dos cursos de Engenharia • Também noutros países percebe-se a queda da demanda por cursos de Engenharia, notadamente, na Europa e nos EE.UU., tendo motivado a reestruturação dos currículos dos cursos naqueles países • Por outro lado, outros países em desenvolvimento formam, hoje, anualmente, muito mais engenheiros do que o Brasil: Coréia do Sul ~ 80.000 China ~ 300.000 Brasil ~ 25.000

  10. Situação dos cursos de Engenharia Situação da oferta dos cursos: Cenário Nacional: • Explosão no número de cursos de Engenharia, em especial, entre as IES privadas (também cresce muito o número deste tipo de IES) • Grande concentração de cursos em alguns poucos Estados da Federação • Forte aumento do número de modalidades de Engenharia, as quais concentram grande parte da oferta recente de cursos • Maior concentração dos cursos de Engenharia nas IES universitárias (apesar de ser o tipo minoritário de IES no país, hoje)

  11. Listagem das Modalidades (50) Estudos realizados pelo Prof. Dr. Vanderlí Fava de Oliveira (UFJF) - “Graduação em Engenharia: Retrospectiva, Atualidade e Perspectivas” (2007) SAÚDE/AMBIENTAL (13) Ambiental-82 Alimentos-57 Florestal-32 Sanitária-11 Pesca-8 Bioprocessos-7 Biomédica-3 Hídrica-2 Horticultura-2 Bioquímica-1 Aquicultura-1 Energia -1 Florestas Tropicais-1 NOVAS TECNOL (18) Computação-94 Controle Automação-49 Telecomunicações-34 Materiais-23 Mecatrônica-12 Eletrônica-10 Aeronáutica-5 Petróleo-5 Comunicações-2 Plásticos-2 Eletrotécnica-1 Expl/Prod Petróleo-1 Física-1 Infra-Estr Aeronáutica-1 Redes Comunicações-1 Sistemas Digitais-1 Teleinformática-1 Software-1 TRADICIONAIS (16) Elétrica-195 Civil-174 Mecânica-110 Química-60 Industrial-35 Agronômica-23 Agrícola-23 Metalúrgica-14 Minas-10 Agrimensura-9 Cartográfica-6 Têxtil-5 Naval-4 Fundição-1 Geológica-1 Fortfic/Construção-1 GESTÃO (3) Produção-200 Processos de Produção-1 Segurança do Trabalho-1

  12. Crescimento  Novos Enfoques Estudos realizados pelo Prof. Dr. Vanderlí Fava de Oliveira (UFJF) - “Graduação em Engenharia: Retrospectiva, Atualidade e Perspectivas” (2007) • Tecnologias de base informacional (computação, automação, telecomunicação, etc.); • Utilização mais racional dos recursos do planeta e as suas conseqüências para o ambiente e para a saúde (ambiental, florestal, alimentos, bioprocessos, etc.); • Gestão das organizações, dos recursos e das pessoas o que pode ser comprovado pelo vertiginoso crescimento da modalidade de Engenharia de Produção.

  13. Cursos: dados do Enade das Engenharias

  14. Cursos: dados do Enade das Engenharias

  15. A relação com a Graduação Tecnológica • Muitos dos cursos de Graduação Tecnológica formam estudantes em áreas afins com as Engenharias • Competição de mercado com os egressos dos cursos de Engenharia pode gerar desestímulo à procura pelas Engenharias? • É possível atrair o egresso deste tipo de curso de tecnólogo para as Engenharias? • Há uma ação progressivamente mais estimulante do Governo Federal (MEC/SETec) para fortalecimento da oferta de cursos de GT (já passam de 1200 cursos deste tipo) • A quais IES valeria a pena tentar oferecer este tipo de curso ? • Perfil do docente é bem diferente (!)

  16. Demanda local/regional pelos cursos

  17. Demanda local/regional pelos cursos

  18. Demanda local/regional pelos cursos

  19. A proposta da Reforma Universitária Discussão sobre a Reforma Universitária • Medida disciplinadora da Reforma (já em aplicação) • Portaria interministerial nº 22 (30/04/2007) • Auto-gestão de recursos humanos na docência dentre de critérios pré-estabelecidos • Conceito de professor-equivalente • Base de cálculo (padrão) é o Professor-Adjunto I • Nº de professores-equivalentes nas IFES fica limitado ao total contabilizado em 31/12/2006 • Dedicação Exclusiva=1,55 ; Substituto 40hs = 0,8

  20. A proposta da Reforma Universitária Discussão sobre a Reforma Universitária • Preocupação central: expansão da oferta de vagas na Educação Superior, com qualidade e inclusão social • Programa Universidade Nova (para as IFES) • IFES que não aderirem ao Universidade Nova, terão dificuldades em serem agraciadas com a expansão de quadros e da infraestrutura • Reposicionamento das universidades tradicionais ? • Novas IFES, com novas propostas estão surgindo • Introdução dos Bacharelados Interdisciplinares (BI’s) – UFBA, Universidade Federal do ABC

  21. Proposta - Universidade Nova Elevação da taxa de conclusão média dos cursos de graduação presenciais para 90% (noventa por cento) e da relação de alunos de graduação por professor para 18 (dezoito), ao final de dez anos. • redução das taxas de evasão, ocupação de vagas ociosas e aumento de vagas de ingresso, especialmente no período noturno (1/3 da oferta à noite ?!) • ampliação da mobilidade estudantil, com a implantação de regimes curriculares e sistemas de títulos que possibilitem a construção mais livre de itinerários formativos, mediante o aproveitamento de créditos e a circulação de estudantes entre instituições, cursos e programas de educação superior (estimativas do C.N.E. apontam para realização de 25% do currículo desta maneira)

  22. Proposta - Universidade Nova • graduação de maior amplitude, não-voltada à profissionalização precoce eespecializada, preferencialmente, em regime de ciclos ou níveis de formação (Bacharelados Interdisciplinares) • revisão da estrutura acadêmica, com reorganização dos cursos de graduação e atualização de metodologias de ensino-aprendizagem, buscando a constante elevação da qualidade (revisão da estrutura organizacional ?!)

  23. Proposta - Universidade Nova • Recursos do MEC para implantação do Universidade Nova • construção de bibliotecas, salas de aula, laboratórios, áreas de convivência e outras edificações e instalações necessárias à realização dos objetivos do Programa • compra de livros, software, mobiliário, equipamentos e outros bensnecessários ao funcionamento dos novos regimes pedagógicos • despesas de custeio e pessoal associadas à expansão das atividadesdecorrentes do plano de reestruturação

  24. Bacharelados Interdisciplinares • Proposta de 3 eixos centrais (ciências humanas, biológicas e da base científico-tecnológica – “C&T”) • Será compulsório ou será uma alternativa ? • Como aproveitar o egresso de um curso desses na Engenharia ? (Equivalências ?) • Este tipo de curso será um estímulo ou desestímulo ao estudante na opção por um curso de Engenharia ? • Vantagem: alunos que chegarem à Engenharia estarão melhor preparados em Matemática, Física, Química, Português • Desvantagem: o estudante que não conseguir vencer as disciplinas iniciais poderá desistir do BIC&T antes de chegar à Engenharia • Vantagem: apoio do Governo à implantação de cursos

  25. Bacharelados Interdisciplinares • A proposta dos BICT’s, na área de Engenharia, encontra, pelo menos, 3 razões favoráveis à implementação: • Alinhamento com 2 padrões internacionais referenciais: • Norte-americano: College + Engenharia • Europeu: 2 ciclos (Bacharelado + Engenharia-mestrado) – Acordos de Bologna • Fortalecimento do nível de formação do ingressante na Educação Superior, dada à fragilidade da formação em Nível Médio. • Afinidade histórica da Engenharia com a idéia do “ciclo básico”, ainda remanescente nas atuais DCN’s sob a forma de “conteúdos básicos de Engenharia”

  26. BICT: modelos possíveis de implementação • Uma das questões centrais na implementação dos BICT’s diz respeito ao modo como estarão organizados os PPC’s dos cursos de Engenharia • Os PPC’s dos cursos de Engenharia obedecem às DCN’s da área, que organiza os conteúdos a serem trabalhados em 3 níveis: • Conteúdos Básicos (CB’s) ~ 30% da CH total do curso • Conteúdos Profissionalizantes (CP’s) ~ 15% da CH total do curso • Conteúdos Profissionalizantes Específicos (CPE’s) ~ 55% da CH total do curso • Obs.: conforme Resolução C.N.E. (janeiro / 2007), ainda por homologar: CH mínima dos cursos de Engenharia = 3600hs

  27. BICT: modelos possíveis de implementação • Uma das questões centrais na implementação dos BICT’s diz respeito ao modo como estarão organizados os PPC’s dos cursos de Engenharia • Questão 1: CH e integralização do BICT • Hipótese 1: adoção do sistema europeu: “3 + 2” anos de tempo de integralização para o 1º ciclo e o 2º ciclo, respectivamente. • 1º ciclo ~ 2400 hs – incluiria CP’s/DCN’s (?!) • 2º ciclo ~ 1200 hs (incluindo AC’s e estágio) • Não esquecendo que as CH’s na Europa são contabilizadas e organizadas de modo muito diferente do brasileiro • Também observando que, ao cabo do 2º ciclo, o estudante de Engenharia europeu já sai com o título de Mestre

  28. BICT: modelos possíveis de implementação • Uma das questões centrais na implementação dos BICT’s diz respeito ao modo como estarão organizados os PPC’s dos cursos de Engenharia • Questão 1: CH e integralização do BICT • Hipótese 2: adoção de padrão “2 + 3” anos para tempo de integralização, dentro dos padrões de CH “típicos” vigentes no país • BIC&T ~ 1200 hs – apenas CB’s/DCN’s Engª • “Engenharia” propriamente dita ~ 1800 hs (incluindo AC’s e estágio) • Restringir-se-ia o curso de “Engenharia” apenas à graduação ? Ou também seria concedido o título de Mestre (com as devidas conseqüências para o sistema de Pós-Graduação ?)

  29. BICT: modelos possíveis de implementação • Uma das questões centrais na implementação dos BICT’s diz respeito ao modo como estarão organizados os PPC’s dos cursos de Engenharia • Questão 2: ingresso e estruturação dos PPC’s • Hipótese 1: mantêm-se a base dos PPC’s dos cursos de Engenharia no modo atualmente vigente, cf. as DCN’s, e faculta-se a entrada do ingressante oriundo do BIC&T e também diretamente no curso de Engenharia • Hipótese 2: mantêm-se a base dos PPC’s dos cursos de Engenharia no modo atualmente vigente, cf. as DCN’s, e o ingresso no curso dar-se-á apenas via BIC&T (concedendo-se “equivalências” às atividades curriculares referentes aos CB’s das DCN’s)

  30. BICT: modelos possíveis de implementação • Uma das questões centrais na implementação dos BICT’s diz respeito ao modo como estarão organizados os PPC’s dos cursos de Engenharia • Questão 2: ingresso e estruturação dos PPC’s • Hipótese 3: eliminam-se as atividades curriculares referentes aos CB’s das DCN’s e o curso de Engenharia passa a ter apenas conteúdos profissionalizantes (CP’s e CPE’s cf. DCN’s/Engenharia) • Uma das conseqüências seria a da necessidade de serem alteradas as DCN’s dos cursos de Engenharia para permitir a eliminação dos ditos CB’s

  31. O cenário das avaliações do SINAES A avaliação é o “coração” do sistema de educação superior (Jaime Giolo, Inep) • Novos procedimentos para a realização das visitas de avaliação (tanto para avaliação institucional, como para avaliação de cursos) • Constituição da BASis • Avaliadores escolhidos consoante critérios mais transparentes • Treinamento dos avaliadores em execução • Separação entre as funções de avaliação (Inep) e de regulação (SESu e SETec) • Ciclos avaliativos do SINAES: para as Engenharias, o primeiro ciclo encerra-se em 2008, com a realização da segunda parte do Enade e das visitas a cursos

  32. O cenário das avaliações do SINAES • Para as visitas institucionais (AEI’s): • IES terão de ter seus PDI e PPI já aprovados em seus conselhos superiores • Para as visitas aos cursos (ACG’s): • PPC’s terão de estar prontos (para 2008!) • E terão de estar de acordo com as DCN’s! • De que é composto um PPC ? • Ponto importante levantado pelas avaliações: a estruturação da avaliação está montada sobre cursos, e as IES mais tradicionais são focadas na organização por departamentos! • Eventuais incongruências de interesses podem prejudicar a estruturação e o funcionamento dos cursos, prejudicando, assim, a sua avaliação

  33. A Elaboração dos PPC’s • De que é composto um PPC ? • Não é apenas uma grade curricular ! • A propósito, um currículo nem precisa ser composto apenas (ou mesmo na sua integralidade) por um conjunto de disciplinas • Currículos podem ser estabelecidos por atividades, metas (ex.: pelo alcance da formação de competências) • Tem foco no desenvolvimento de habilidades, competências e atitudes do estudante • Quais são os fatores condicionantes de um PPC ?

  34. A Elaboração dos PPC’s - inputs Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) Condicionantes de Infraestrutura (Mantenedora, IES) Diretrizes Curriculares Nacionais (MEC/CNE) Projeto Pedagógico Institucional (PPI) Legislação Profissional (Específica) (Congresso Nacional) (IES) Projeto Pedagógico do Curso (PPC) Ambições & Expectativas (Comunidade Acadêmica & Sociedade) Condicionantes sócio-econômico-político-culturais-geográficos (Contexto de Inserção do Curso) Fundamentos & Práticas Pedagógicas (Formação Pedagógica Docente) Atribuições Profissionais (Conselho Profissional)

  35. Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia • Regimentalmente, tomando como exemplo a UFRGS: • toda atividade de ensino é considerada uma “disciplina” • Exige-se a seguinte informação quanto à grade curricular, que é elemento: • (Art. 132 § 1º/ RGU) “O plano de ensino de cada disciplina deverá incluir, além da súmula, o número de créditos, os respectivos pré-requisitos, os objetivos, o conteúdo programático na forma de unidades ou seqüências, a metodologia, as experiências de aprendizagem, o sistema de verificação do aproveitamento e a bibliografia básica.” • Cabe detalhar metodologia e experiências de aprendizagem (práticas de aprendizagem) • Cabe descrever os objetivos quanto à habilidades, competências e atitudes

  36. Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia • As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN’s) aplicáveis aos cursos de Engenharia têm as seguintes características fundamentais: • Aplicam-se a todos os cursos oferecidos pelas IES no território nacional que pretendam ser classificados como “Engenharia”, à exceção de alguns ramos que possuem DCN’s específicas, como as Engenharias Agrícola, da Pesca, e Florestal • Definem a obrigatoriedade da existência do estágio supervisionado, de atividades complementares e do Trabalho de Conclusão de Curso como atividades separadas • Definem a natureza das atividades complementares (estágios não-inclusos)

  37. Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia • Os conteúdos a serem ministrados são separados em 3 níveis: conteúdos básicos, profissionalizantes e profissionalizantes específicos, ao mesmo tempo em que é fixada a proporção aproximada da sua participação na carga horária (CH) do curso [respectivamente: 30%, 15% e 55%] • As cargas horárias mínimas e o tempo de integralização não estão definidas nas DCN’s, mas em resolução específica do C.N.E (ainda por homologar – proposta para Engenharia é de 3600hs e 5 anos) • São definidas, de modo indiferenciado, habilidades e competências (e até atitudes) a constituírem características dos egressos dos cursos de Engenharia • Competências • Habilidades • Atitudes

  38. Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia • Definição deHabilidades & Competências (cf. DCN’s): • projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados • aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia • conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos • identificar, formular e resolver problemas de engenharia • planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia • desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas • supervisionar a operação e a manutenção de sistemas

  39. Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia • avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas • comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica • avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental • compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais • atuar em equipes multidisciplinares • avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia • assumir a postura de permanente busca de atualização profissional

  40. Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia • Conteúdos Básicos (CB’s): • Matemática • Física • Informática • Expressão Gráfica • Fenômenos de Transporte • Mecânica dos Sólidos • Eletricidade Aplicada • Química • Ciência e Tecnologia dos Materiais • Administração • Economia • Ciências do Ambiente • Comunicação e Expressão • Humanidades • Ciências Sociais e Cidadania • Metodologia Científica e Tecnológica

  41. Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia • Conforme Art. 6º § 3º das Diretrizes Curriculares dos cursos de Engenharia, são considerados conteúdos profissionalizantes dos cursos de Engenharia, a serem incluídos nos mesmos conforme as suas especificidades e perfil pretendido para o egresso, com racionalidade e coerência: • Algoritmos e Estruturas de Dados • Bioquímica • Ciência dos Materiais • Circuitos Elétricos • Circuitos Lógicos • Compiladores • Construção Civil • Controle de Sistemas Dinâmicos • Conversão de Energia • Eletromagnetismo • Eletrônica Analógica e Digital • Engenharia do Produto • Ergonomia e Segurança do Trabalho • Estratégia e Organização • Físico-química

  42. Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia • Geoprocessamento • Geotecnia • Gerência de Produção • Gestão Ambiental • Gestão Econômica • Gestão de Tecnologia • Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico • Instrumentação • Máquinas de fluxo • Matemática discreta • Materiais de Construção Civil • Materiais de Construção Mecânica • Materiais Elétricos • Mecânica Aplicada • Métodos Numéricos • Microbiologia • Mineralogia e Tratamento de Minérios • Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas • Operações Unitárias

  43. Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia • Organização de computadores • Paradigmas de Programação • Pesquisa Operacional • Processos de Fabricação • Processos Químicos e Bioquímicos • Qualidade • Química Analítica • Química Orgânica • Reatores Químicos e Bioquímicos • Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas • Sistemas de Informação • Sistemas Mecânicos • Sistemas operacionais • Sistemas Térmicos • Tecnologia Mecânica • Telecomunicações • Termodinâmica Aplicada • Topografia e Geodésia • Transporte e Logística

  44. Quem é o nosso estudante ? Dados do Enade Formação Geral: Ganhos em Desempenho - concluintes vs. ingressantes

  45. Estudantes: dados do Enade das Engenharias

  46. Estudantes: dados do Enade das Engenharias Componente Específico: Ganhos em Desempenho - concluintes vs. ingressantes

  47. Estudantes: dados do Enade das Engenharias

  48. Enade: O que os estudantes dizem dos docentes? • Apresentam e discutem o plano de ensino • Têm domínio atualizado do conteúdo que ministram • Muitas vezes não têm disponibilidade para atendimento extra-classe • Utilizam sofrivelmente os recursos audiovisuais e a tecnologia educacional com base em informática • Muitas vezes não exigem dos alunos na medida certa Fonte: MEC/Inep

  49. Enade: O que os estudantes dizem dos PPC’s ? • O curso contribui para desenvolver competências relacionadas à tomada de decisões e resolução de problemas na sua área de atuação • As disciplinas do currículo freqüentemente estão desarticuladas Fonte: MEC/Inep

  50. Enade: O que os estudantes dizem das condições de ensino ? • O espaço é adequado e os equipamentos são suficientes para o número de estudantes • O acervo da biblioteca está desatualizado e o número de exemplares é insuficiente. • Fonte: MEC/Inep

More Related