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Módulo 6: Aplicação do Conhecimento

Módulo 6: Aplicação do Conhecimento. 1. Módulo 6. Utilização do Conhecimento. Objetivos. Descrever como promover o uso do conhecimento nos níveis individual, da equipe e da organização. Descrever como desenhar a arquitetura da gestão do conhecimento organizacional.

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Módulo 6: Aplicação do Conhecimento

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Presentation Transcript


  1. Módulo 6: Aplicação do Conhecimento 1

  2. Módulo 6. Utilização do Conhecimento. Objetivos • Descrever como promover o uso do conhecimento nos níveis individual, da equipe e da organização. • Descrever como desenhar a arquitetura da gestão do conhecimento organizacional. • Definir aprendizagem organizacional e descrever as ligações entre aprendizagem individual e organizacional. • Comparar e contrastar aprendizagem e compreensão com internalização do conhecimento. 2

  3. Avaliar Criação e/ou captação do conhecimento Compartilhamento e disseminação do conhecimento Contextualizar Kimiz Dalkir McGill Graduate School of Information and Library Studies Montreal, Quebec Canadá Internalização e utilização do conhecimento Atualizar Fonte: DALKIR, 2005 3

  4. Uso do Conhecimento. Nível Individual • Quanto mais fácil for para o trabalhador do conhecimento encontrar, entender e internalizar o conhecimento, maior será seu sucesso em usar este conhecimento • Taxonomia de Objetivos de Aprendizagem de Bloom • Bloom (1956) dividiu o conhecimento em uma estrutura hierárquica que diferencia habilidade psicomotora, domínio afetivo (atitudes) e domínio cognitivo (conhecimento) 4

  5. Taxonomia de Bloom. Domínio Cognitivo 5

  6. Taxonomia de Bloom. Domínio Cognitivo (cont.) 6

  7. Uso do Conhecimento. Nível Individual • Domínio afetivo = inclui a maneira como tratamos as coisas emocionalmente, tais como: i) sentimentos; ii) valores; iii) agradecimentos; iv) entusiasmo; v) motivação; e vi) atitudes. Exemplo: Filho e pai. • Domínio psicomotor = inclui movimento físico, coordenação e o uso das áreas motoras • Taxonomia de Bloom é útil para avaliar a aplicação do conhecimento • Em GC, conclui-se com frequência que acessar conteúdo significa que o trabalhador do conhecimento está utilizando ou reutilizando conhecimento 7

  8. Uso do Conhecimento. Nível Individual • É muito mais útil avaliar o impacto do conhecimento existente na Base de Conhecimentos sobre a aprendizagem, compreensão e convencimento sobre uma nova maneira de executar um trabalho • Taxonomia = permite avaliar se o conhecimento foi internalizado • É também importante avaliar o componente afetivo quando analisamos a utilização do conhecimento • Com frequência, o conhecimento não é utilizado não porque não foi compreendido, mas porque o trabalhador do conhecimento não está convencido que a nova “melhor prática” ou “lição aprendida” representa uma melhoria em relação à maneira como ela está trabalhando • Mudança de atitude = pré-requisito importante para a internalização do conhecimento 8

  9. Taxonomia de Bloom. Domínio Afetivo 9

  10. Taxonomia de Bloom. Domínio Afetivo 10

  11. Uso do Conhecimento. Nível Individual • Domínio psicomotor = menos usado amplamente na gestão do conhecimento e está mais relacionado com habilidades e trabalhos físicos • Conhecer o usuário não é suficiente para facilitar o uso do conhecimento • É necessário conhecer também as atividades dos usuários e quais são seus objetivos na utilização do conhecimento • É necessário um modelo de tarefa • Modelo de tarefa = serve para entender o porquê alguém usa um determinado conhecimento 11

  12. Uso do Conhecimento. Nível Individual • Método para conhecer o usuário e o método para entender a tarefa é altamente recomendado para facilitar os processos de internalização • Precisamos conhecer o suficiente sobre os usuários e sobre o que eles estão tentando fazer para apoiá-los da melhor forma 12

  13. Modelagem e Análise da Tarefa • Análise da tarefa = estuda o que os trabalhadores do conhecimento devem fazer em relação a ações específicas a serem tomadas ou processos cognitivos que precisam ser executados para realizar determinada tarefa • Método mais comum = desdobramento da tarefa em subtarefas 13

  14. Utilização do Conhecimento. Equipe e Organização • Sistemas de Gestão do Conhecimento (SGC) • Ferramentas de apoio à GC • Evoluíram com base em ferramentas de gestão da informação que integraram muitos aspectos do trabalho colaborativo com base no computador, ambiente com informação e sistemas de gestão de documentos • Características principais de um SGC. Apoio a: • Comunicação entre diversos usuários • Coordenação das atividades dos usuários • Colaboração entre grupos de usuários na criação, modificação e disseminação de artefatos e produtos • Processos de controle para garantir integridade e acompanhar o andamento dos projetos 14

  15. Utilização do Conhecimento. Equipe e Organização • Sistemas de Gestão do Conhecimento (SGC) fornecem serviços específicos relacionados à: • Comunicação: e-mail e fóruns de discussão • Coordenação: calendários compartilhados e listas de tarefas • Colaboração: locais de trabalho colaborativos, wikis • Controle: trilhas de auditoria interna e controle automático de versões • Contribui para uma cultura de compartilhamento organizacional ao oferecer um senso de pertencimento a uma comunidade de usuários e ao apoiar a reciprocidade entre eles 15

  16. Utilização do Conhecimento. Equipe e Organização • Sistemas de Gestão do Conhecimento (SGC) • Ampliam oportunidades para os trabalhadores do conhecimento ao fornecer a eles meios para criar conhecimento e contribuir ativamente para um conjunto de conhecimento (“body of knowledge”) comum e dinâmico. Contribui para as seguintes atividades de gestão da informação: • Aquisição e indexação, captação e arquivamento • Busca e acesso à informação • Criação e registro • Combinação e modificação • Acompanhamento 16

  17. Utilização do Conhecimento. Equipe e Organização • Tecnologias dos Sistemas de Gestão do Conhecimento (SGC) • Nova geração de sistemas de gestão da informação • Desenvolvida para múltiplos usuários com demandas diferentes e em processo de mudança • Existe uma variedade de técnicas e ferramentas disponíveis para a fase de utilização do conhecimento no Ciclo de GC • Ferramentas de publicação e disseminação: Repositório do Conhecimento • E-mail e “workflow” = exemplos de tecnologias de notificação dos usuários (quando qualquer mudança como um novo conteúdo é postado) • Outras ferramentas ajudam a estruturar e navegar por meio do conteúdo. 17

  18. Repositórios do Conhecimento • Utilizados para preservar, gerenciar e disseminar a memória organizacional • Contém mais que documentos. É uma mistura de conhecimento tácito e explícito • Davenport, De Long e Beers encontraram três tipos distintos de repositórios: • Conhecimento externo: inteligência competitiva, dados estatísticos e demográficos; • Conhecimento interno estruturado: relatórios de pesquisa, material de marketing com foco em produtos, técnicas e métodos • Conhecimento interno informal: registros de discussão cheios de know-how (lições aprendidas) 18

  19. Implicações Estratégicas da Utilização do Conhecimento • A utilização do conhecimento significa que os funcionários na organização podem encontrar respostas rapidamente para os seguintes tipos de questões: • O que a organização já escreveu ou publicou sobre este tema? • Quem são os especialistas nesta área e como podemos contatá-los? • Alguns dos nossos parceiros, contatos e clientes trataram deste tema? • Que fontes utilizamos para preparar publicações sobre este tema? • Quais são os melhores sítios da internet e banco de dados internos para encontrar mais informação? • Como eu posso adicionar minha própria experiência ao usar um conhecimento específico? • Repositório do Conhecimento = funcionários devem ser capazes de encontrar o que eles precisam para acessar, entender e usar a experiência acumulada e o “expertise” da organização 19

  20. Implicações Estratégicas da Utilização do Conhecimento • Reutilizar conhecimento testado serve não somente para aumentar a eficiência e efetividade, mas pode liberar os trabalhadores do conhecimento para realizar trabalhos inovadores e conhecimento criativo pode ser agregado à memória organizacional 20

  21. Implicações Práticas da Utilização do Conhecimento • Cria uma base do conhecimento organizacional para armazenar ativos do conhecimento • Cria “Yellow Page” organizacional que permite identificar quem sabe o que • Organização capta melhores práticas e lições aprendidas e as disponibiliza a todos funcionários por meio da Base de Conhecimento • Empodera o Gestor Chefe do Conhecimento para desenvolver e implementar uma estratégia para a organização • Assegura que a cultura organizacional ajudará a facilitar as fases chave do Ciclo de GC (captar, criar, compartilhar, disseminar, adquirir e utilizar conhecimento valioso) 21

  22. Implicações Práticas da Utilização do Conhecimento • Organização deve motivar os usuários do repositório a contribuir com melhores práticas, lições aprendidas, comentários e observações sobre conteúdos, dicas e ferramentas, exemplos e estudos de caso • Não se trata de apenas armazenar conteúdo, mas conteúdo utilizável • Repositório deve ter conhecimento tácito contextualizado de quando ele deve ser usado, onde ele pode ou não ser usado, porque usá-lo e porque não útilizá-lo 22

  23. Repositório do Conhecimento do Ipea - RCIpea 23

  24. RCIpea. O que é • Sistema para organizar, armazenar, preservar, recuperar e disseminar a produção técnica e científica do Ipea em qualquer suporte e formato eletrônico 24

  25. RCIpea. Objetivos • Aumentar a visibilidade e o acesso à pesquisa e a interoperabilidade de toda a produção do Ipea em rede • Recuperar os documentos pelo texto completo ou por meio de buscas simples e avançada • Disponibilizar informações estatísticas de acesso e “download” • Identificar as publicações mais acessadas • Mostrar as relações existentes entre as publicações do Ipea, em seus diversos suportes eletrônicos • Observações: • O RCIpea foi construído segundo recomendações internacionais para disseminação da informação • Não tem limite em relação ao tamanho e formato dos arquivos • Indica como foi feito o acesso e a origem do usuário (país, cidade) 25

  26. RCIpea. Visão e Estratégia • Visão • Conhecimento produzido pelo Ipea armazenado de forma estruturada, seguindo as recomendações internacionais para a disseminação, acesso e utilização da informação permitindo, assim, sua utilização adequada pelo público interno e externo • Estratégia • Implantar processo sistematizado de armazenamento, renovação, disseminação, acesso e utilização do conhecimento produzido nos projetos e processos de apoio e finalísticos do Ipea. 26

  27. RCIpea. Indicadores da Estratégia • Armazenamento/Disseminação: • Índice de cada uma das publicações do Ipea armazenada de forma estruturada • Número de trabalhos apresentados por pesquisadores em evento no Brasil e no exterior armazenados de forma estruturada • Índice de vídeos de eventos realizados pelo Ipea armazenado de forma estruturada • Índice de áudios de entrevistas com pesquisadores armazenados de forma estruturada 27

  28. RCIpea. Indicadores da Estratégia (cont.) • Acesso: • Número de acessos (público interno) • Número de acessos (público externo) • Número de downloads (público interno) • Número de downloads (público externo) • Número de visualizações (público interno) • Número de visualizações (público externo) 28

  29. 6. RCIpea. Indicadores da Estratégia (cont.) • Utilização: • Índice de usuários (que responderam o formulário de pesquisa) que afirmam ter utilizado o material para fins acadêmicos • Índice de usuários (que responderam o formulário de pesquisa) que afirmam ter utilizado o material em órgãos e entidades da administração pública • Índice de usuários (que responderam o formulário de pesquisa) que afirmam ter utilizado o material em empresas privadas • Índice de usuários (que responderam o formulário de pesquisa) que afirmam ter utilizado o material em organizações não-governamentais. 29

  30. PROJETO DO PROGRAMA DE TRABALHO / PROCESSO DE APOIO/FINALÍSTICO APRENDER ANTES APRENDER DEPOIS Resultados Objetivos RCIpea e o Ciclo Operacional de GC GESTÃO DO CONHECIMENTO Repositório do Conhecimento do Ipea RCIpea Aprendizado Continuo Acessa e Aplica Valida e Renova APRENDER DURANTE Figura 2: Ciclo Operacional de GC Adaptado do modelo de GC da British Petroleum (APO, 2009) 30

  31. RCIpea e o Modelo de GC para a APB Figura 3: Modelo de Gestão do Conhecimento para a Administração Pública Brasileira (Batista, 2012, p. 52) 31

  32. FIM DO MÓDULO 5.Obrigado! Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista Técnico de Planejamento e Pesquisa Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) Presidência da República Tel.: (61) 3315-5082 fabio.batista@ipea.gov.br Professor do Mestrado em Gestão do Conhecimento e da Tecnologia da Informação (MGCTI) Universidade Católica de Brasília fferreira@ucb.br 32

  33. Leitura para a próxima aula Próximo Módulo: O Papel da Cultura Organizacional (Módulo 7) Texto a ser resumido para a próxima aula: SVEIBY, Karl-Erik e SIMONS, Roland. Collaborative climate and effectiveness of knowledge work – na empirical study. Journal of Knowledge Management, Vol. 6, No 5, 2002. 33

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