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Programa de Gestão de Ergonomia e Qualidade de Vida. Engª. Elisabete Araújo. Uma das maiores preocupações do momento em todo mundo é a questão da qualidade . As empresas preocupadas com sua sobrevivência, não têm medido esforços para se adaptar às novas exigências do mercado.
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Programa de Gestão de Ergonomia e Qualidade de Vida Engª. Elisabete Araújo
Uma das maiores preocupações do momento em todo mundo é a questão da qualidade. As empresas preocupadas com sua sobrevivência, não têm medido esforços para se adaptar às novas exigências do mercado. Isto significa dizer que o dinamismo e a crescente competitividade no mundo dos negócios colocam em risco a vida das empresas que não questionarem seus métodos tradicionais de gerenciamento.
Nas questões relacionadas à Gestão dos Programas de Qualidade de Vida no Trabalho, muitas expectativas de resultados são levantadas: melhor percepção de bem-estar para as pessoas, o que influencia direta ou indiretamente na produtividade e nos resultados financeiros da Organização. No quesito Qualidade de Vida : como são identificados e tratados os perigos e riscos relacionados à saúde, à segurança e à ergonomia?
A palavra “Ergonomia” vem de duas palavras Gregas: ERGON= trabalho NOMOS= leis • A Ergonomia é considerada por muitos como ciência, enquanto • geradora de conhecimentos. • Outros a enquadram como tecnologia, por seu caráter aplicativo, • de transformação, de modernização. • Apesar das divergências conceituais, há aspectos que são comuns: • a aplicação dos estudos ergonômicos; • a natureza multidisciplinar, o uso de conhecimentos de várias disciplinas; • o fundamento nas ciências, buscando referências; • o objeto: a concepção do trabalho, de forma a trazer benfeitorias ao ser humano.
A ergonomia tem pelo menos duas finalidades: o melhoria e a preservação da saúde dos trabalhadores, e a concepção e o funcionamento satisfatórios do sistema técnico, do ponto de vista da produção e da segurança. Com isso, a ergonomia tem permitido a melhoria das condições de trabalho, a partir da análise das atividades desenvolvidas pelo homem. Todas as atividades, inclusive o trabalho, têm pelo menos três aspectos: físico, cognitivo e psíquico onde cada um deles pode determinar uma sobrecarga. Todo indivíduo chega ao trabalho com seu capital genético, remontando o conjunto de sua história patológica. Ele traz também seu modo de vida, seus costumes pessoais e étnicos, seus aprendizados.
A Associação Internacional de Ergonomia divide a ergonomia em três domínios de especialização. São eles: Ergonomia Física: que lida com as respostas do corpo humano à carga física e psicológica. Tópicos relevantes incluem manuseio de materiais, arranjo físico de estações de trabalho, demandas do trabalho e fatores tais como repetição, vibração, força e postura estática, relacionada com desordens músculo-esqueléticas. Ergonomia Cognitiva: também conhecida engenharia psicológica, refere-se aos processos mentais, tais como percepção, atenção, cognição, interpretação, capacidade de compreensão. Tópicos relevantes incluem carga mental de trabalho, vigilância, tomada de decisão, desempenho de habilidades, erro humano, interação humano-computador e treinamento. Ergonomia Organizacional: ou macroergonomia, relacionada com a otimização dos sistemas socio-técnicos, incluindo sua estrutura organizacional, políticas e processos. Tópicos relevantes incluem trabalho em turnos, programação de trabalho, satisfação no trabalho, teoria motivacional, supervisão, trabalho em equipe, trabalho à distância e ética. Associação com Programas de Qualidade de Vida.
A ergonomia moderna sempre inclui uma análise das pessoas como um todo e não somente pelos seus aspectos e necessidades físicas. Entendida e aplicada dessa forma, a ergonomia sempre contribuirá para: • preservar a saúde física, mental e espiritual • aumentar a motivação • elevar a criatividade • impulsionar a produtividade • aumentar o prazer e a qualidade de vida • o sucesso pessoal das pessoas • o sucesso da sociedade • encontrar um espaço, na organização do trabalho, para privilegiar as formas específicas com que cada empresa tenha competência para realizar o trabalho.
Pensar e agir de forma ergonômica É criar estruturas e sistemas em que todos os participantes sejam capazes de adaptar individualmente sua vida profissional.
A nova realidade corporativa é incompatível com os antigos modelos de organização, com programas ergonômicos determinados de antemão, especializados, rígidos, separados entre si, formulados fora do tempo real. O planejamento ergonômico das novas instalações industriais, comerciais e administrativas requer, antes, um debate, a expressão, a coordenação e a intervenção de todos.
Esta realidade proporciona a prática da auto-análise do trabalho. Neste ambiente o trabalhador poderá realizar seu trabalho ao mesmo tempo em que realiza a análise do seu desenvolvimento.
Ergonomia participativa GESTÃO ERGONÔMICA DA PARTICIPAÇÃO
A ergonomia participativasignifica envolver vários níveis organizacionais na identificação, análise e solução de problemas ergonômicos. Os processos participativos têm como base de interesse a eliminação da distância criada entre os grupos dos que planejam e controlam com os grupos que executam, visando um melhor aproveitamento dos conhecimentos existentes e maior satisfação dos trabalhadores envolvidos.
A prática ergonômica isolada, onde um "ergonomista" realiza a análise do trabalho e recomenda as soluções para que posteriormente sejam implantadas, geralmente não se concretiza pois o não envolvimento dos trabalhadores no primeiro momento (diagnóstico) torna muito difícil tê-los envolvidos no segundo momento (a implantação). Pode-se dizer que a prática ergonômica não ocorre sem o estabelecimento de um processo participativo.
O fato dos trabalhadores passarem a ter envolvimento com um estudo voltado ao trabalho que estarão realizando, faz com que eles insiram no desenvolvimento de seus trabalhos a preocupação de desenvolvê-lo já buscando formas mais adequadas aos seus corpos e seus interesses. Haverá então uma real absorção dos conceitos ergonômicos pelos trabalhadores.
As pessoas sentem-se mais empenhadas em apoiar projetos pelos quais elas se sentem responsáveis. A longo prazo, isto tem implicações de produzir uma força de trabalho mais envolvida e mais dedicada à solução de problemas!
Portanto, quando estuda-se as possíveis fontes de sobrecarga física, cognitiva e organizacional, é necessário conhecer as atividades reais e a Análise Ergonômica do Trabalho(AET) é a chave para a compreensão de tais fatos. Para realizar um diagnóstico centrado nas pessoas utiliza-se a Análise Ergonômica do Trabalho que tem se revelado uma ferramenta altamente eficaz. Pois ao narrar-se as atividades desenvolvidas pelos colaboradores para realizarem as tarefas prescritas, se obtêm um diagnóstico preciso das reais condições de trabalho. Com isto tem-se facilitada a elaboração de recomendações ergonômicas para o prestador de serviço estudado. Desta forma, poderemos constatar se a ergonomia permitirá evidenciar aspectos que conduzirão à melhoria das condições de trabalho e a preservação da saúde dos trabalhadores.
PRINCIPAIS AÇÕES PREVENTIVAS • Orientação ergonômica quanto ao mobiliário e equipamentos • Conscientização da postura correta no posto de trabalho. • Realização de ginástica e exercícios e adequados para grupos musculares mais solicitados • Instituir pausas principalmente quando o trabalho é intenso • Organizar e distribuir as tarefas evitando-se acúmulo • Estimular a pratica de uma atividade física regular
TUDO É MOVIMENTO. PARA O BEM ESTAR DOS SERES HUMANOS, A MOVIMENTAÇÃO É FUNDAMENTAL. MOVER-SE CORRETAMENTE É MUITO IMPORTANTE. ESPECIALMENTE NO AMBIENTE DE TRABALHO.