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PROGRAMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE – PNASS 2004 / 2005. HISTÓRICO. 1998 - Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde - PNASH 2002 - PNASH Psiquiatria Instrumento de gestão 2001 - Prêmio Nacional de Qualidade Hospitalar INTEGRASUS 2004 – PNASS – Grupo de Trabalho
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PROGRAMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE – PNASS2004 / 2005
HISTÓRICO • 1998 - Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde - PNASH • 2002 - PNASH Psiquiatria • Instrumento de gestão • 2001 - Prêmio Nacional de Qualidade Hospitalar • INTEGRASUS • 2004 – PNASS – Grupo de Trabalho Tripartite
PESQUISAS DE SATISFAÇÃO DE USUÁRIOS CARTAS AOS USUARIOS PESQUISA AVALIATIVA SAÚDE COLETIVA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO SISTEMA AVALIAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE PARA A GESTÃO PROGRAMAS DE QUALIDADE DE GESTÃO PÚBLICA AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA ACREDITAÇÃO HOSPITALAR VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA VIGILÂNCIA SANITÁRIA MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE INDICADORES REGULAÇÃO, CONTROLE, AVALIAÇÃO E AUDITORIA HOSPITALAR CONTRATUALIZAÇÃO QUALISUS HUMANIZASUS POLÍTICAS DE ATENÇÃO ESTRATÉGICAS
AVALIAR • O QUE? • PORQUE? • PRA QUE? • COMO?
AVALIAR O QUE?AMPLIANDO O OLHAR • Desafios da ampliação dos serviços a serem avaliados e sua grande diversidade • Peridiocidade bianual • Censitário em serviços de saúde • HOSPITAIS e MATERNIDADES: 5.881 • AMBULATÓRIOS ESPECIALIZADOS: 5.378 • SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA ISOLADOS: 513 • CACON: 240 • TRS: 589
SISTEMAS E SERVIÇOS DE SAÚDE SISTEMAS ESTABELECIMENTOS SERVIÇOS AÇÕES
AVALIAR POR QUE?AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO COM FOCO NOS SERVIÇOS ENQUANTO INSTRUMENTO DE GESTÃOOBJETIVO GERAL Avaliação de Eficiência, Eficácia e Efetividade das Estruturas, Processos e Resultados relacionados ao risco, acesso e satisfação dos cidadãos frente aos serviços públicos de saúde na busca da resolubilidade e qualidade.
Ciclo PDCA P Planejar A Avaliar Agir C Controlar Verificar D Desenvolver Educar Fazer
Regulação sobre Sistemas de Saúde Regulação da Atenção à saúde Regulação do acesso à assistência
PRA QUE AVALIAR? OBJETIVO GERAL Avaliar os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde, buscando realizar um diagnóstico situacional da realidade dos mesmos
AVALIAR PRA QUE?OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Implementar a cultura avaliativa nos sistemas e serviços de saúde, como instrumento de apoio à gestão do SUS. • Produzir conhecimento qualitativo da rede de serviços de saúde que incorpore as lógicas do cidadão e do trabalhador. • Possibilitar sistemas de monitoramento de indicadores de produção SIA e SIH para avaliação de serviços de saúde. • Permitir aos gestores a intervenção imediata nas oportunidades de melhoria. • Incorporar o conceito de padrões de qualidade aos serviços de saúde • Possibilitar a integração da equipe gerencial das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.
AVALIAR COMO?DIMENSÕES DA ANÁLISEQUATRO EIXOS AVALIATIVOS • Revisão das dimensões técnicas e de usuários do PNASH • Incorporação das dimensões do trabalhador e das informações da produção. • Sem dados prévios comparáveis
ESTRUTURAÇÃO DA NOVA PROPOSTA • Instituído o Grupo de Trabalho de Avaliação de Serviços de Saúde com os vários parceiros da SAS, ANVISA, SEGETES, SGP e DENASUS. • Elaboração de proposta preliminar. • Visita técnica de validação através de roteiros técnicos e aplicação de entrevistas realizadas pelas equipes de controle, avaliação, auditoria e vigilância sanitária. • Apresentação aos fóruns estratégicos de gestores.
MARCO TEÓRICO • Desempenho Técnico – Aplicação do conhecimento e da tecnologia médica de modo a maximizar enefícios e reduzir riscos • Estrutura, Processo e Resultado • Relacionamento com o paciente -avaliação qualitativa do cuidado • Satisfação dos profissionais como importante dimensão da avaliação da Qualidade • Donabedian
Avaliação em Saúde • Para avaliar a qualidade da assistência é necessário traduzir os conceitos e definições gerais, da melhor maneira, em critérios operacionais, parâmetros e indicadores, validados e calibrados pelos atributos da estrutura, processo e resultados (Donabedian, 1988).
OS SETE PILARES DE DONABEDIAN • Eficácia – Grau de alcance das metas programadas em um determinado período de tempo • Efetividade –Relação entre os resultados (impactos observados) e os objetivos (impactos esperados). • Eficiência –Relação entre os produtos gerados por uma atividade e os custos dos insumos empregados • Otimização –Minimização dos custos utilizados na concepção de uma atividade sem comprometer os padrões de qualidade. • Aceitabilidade –Adaptação à Atenção em saúde mediante acesso, desejos, expectativas e valores do Cidadão • Legitimidade – Aceitabilidade da Atenção em saúde pela Sociedade • Equidade – Justiça na distribuição da Atenção em saúde legitimada pela Sociedade
2 Estratégias e Planos 5 Pessoas 1 Liderança 7 Resultados 3 Clientes 6 Processos 4 Informação
Informações em Saúde DADOS FATOS INFORMAÇÕES INDICADORES PARÂMETROS PADRÕES
AVALIAR COMO?DIMENSÕES DA ANÁLISEQUATRO EIXOS AVALIATIVOS • Roteiro de avaliação de padrões de conformidade • Pesquisa de satisfação dos usuários • Pesquisa das condições, das relações e da qualidade do trabalho. • Análise de Indicadores (inicialmente os de produção SIA e SIH)
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO DE PADRÕES DE CONFORMIDADE • Vinte e dois critérios, podendo ser não aplicável. • Cada critério com seis itens. • Dois imprescindíveis • Dois necessárias • Dois recomendáveis • Não há item não aplicável. • Auto preenchimento com validação através de inspeção, verificação e documentação.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO DE PADRÕES DE CONFORMIDADE • Bloco I – Gestão Organizacional Liderança e Estratégias; Usuários e Sociedade; Gestão da Informação e Gestão de Pessoas. • Bloco II – Apoio Técnico e Logístico Gerenciamento de Risco,Gestão da Infra-Estrutura Física, Gestão de Equipamentos, Gestão de Materiais, Higiene do Ambiente e Processamento de Roupas, Alimentação e Nutrição e Serviços Auxiliares de Diagnose e Terapia.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO DE PADRÕES DE CONFORMIDADE Bloco III – Gestão da Atenção à Saúde • Humanização da Atenção • Atenção Imediata - Urgência/Emergência (inclusive serviços isolados) • Atenção em Regime Ambulatorial de Especialidades (inclusive serviços isolados) • Atenção em Regime de Internação, Atenção em Regime de Terapia Intensiva • Atenção Cirúrgica e Anestésica • Atenção Materno-infantil • Atenção Radioterápica (inclusive serviços isolados) • Atenção Quimioterápica (inclusive serviços isolados) • Atenção ao Renal Crônico- Terapia Renal Substitutiva (inclusive serviços isolados)
PESQUISA DE SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS • Agilidade no agendamento da consulta • Agilidade no atendimento • Acolhimento e humanização • Conforto • Limpeza • Sinalização • Confiança • Roupas • Alimentação • Ruído
PESQUISA DE SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS • Questionário com cerca de 14 questões, sendo algumas específicas para atendimento eletivo (tempo de espera para o agendamento) e outras para internação (alimentação, roupas e ruído) • Expectativa, percepção e satisfação • A pesquisa de satisfação é amostral • Amostra calculada de acordo com a produção e porte dos serviços.
PESQUISA DAS CONDIÇÕES, RELAÇÕES E QUALIDADE DE TRABALHO • Condições, relações e qualidade do trabalho • Clima organizacional • Percepção da qualidade do serviço • Cumprimento de carga horaria • Contrato de trabalho • Organização do processo de trabalho • Educação Permanente • Indicação do serviço
ANÁLISE DE INDICADORES • Gerados pelo Sistema através de informações do CNES, SIA e SIH • Indicadores de Estrutura. Processo e Resultado • Análise pela tendência e adequação • Tipologia específica dos serviços. • Traduzem inconsistências do próprio sistema de informações • Vigilância da atenção
MATRIZ DE INDICADORES • Titulo: Mortalidade hospitalar geral ou por alguma causa ou procedimentos específicos. • Definição: Calculado pela divisão do número total de óbitos registrados em todas a AIHs (ou AIHs selecionadas por causa e procedimento) pelo número total de internações (AIHs tipo), ou total de internações por causa ou procedimento selecionado. • Numerador: Número total de óbitos registrados em todas as AIHs (ou AIHs selecionadas por causa ou procedimento). • Denominador: Número total de internações (AIHs do tipo 1)ou total de internações por causa ou procedimento selecionado. • Fator de Multiplicação: 1000
Titulo: Tempo médio de permanência geral ou por alguma causa específica. • Definição: Calculado pela divisão do número total de dias constantes nas AIHs consideradas, pelo número total de internações (AIHs do tipo 1) consideradas. • Numerador: Número total de dias constantes nas AIHs. • Denominador: Número total de internações (AIHs do tipo 1). • Unidade: Paciente/dia.
INDICADORES SIA SIH • Desempenho • Cobertura • Programa • Serviços • Sistema • Adequação • Áreas homogêneas: IDH, Módulo, Tipologia • Tendência
RESULTADOS • Quatro avaliações sob diferentes lógicas • Várias possibilidades de agrupamento. • Retroalimentação à Estados e Municípios. • Áreas homogêneas
1 Péssimo Não Cumpre Inadequado 2 Ruim 3 Regular Adequado parcialmente com pendências 5 Ótimo Cumpre com Excelência Adequado totalmente 4 Bom
http://pnass.datasus.gov.br Acesso somente com senha Três níveis: federal, estadual e municipal Funcionalidades: extrator de dados (TABNET), relatórios e gráficos SISTEMA PNASS
PERSPECTIVAS ENECESSIDADES • Análise em todos os níveis • Publicização • Indicadores • Sala de situação • Áreas homogêneas • Metodologia • Comitê técnico/Integração • Saúde Mental • Saúde da População Penitenciária • Saúde Indígena • Contratualização
AVALIAÇÃO ENQUANTO PRÁTICA DE GESTÃO “ O fundamental não é o vocabulário de avaliação, nem as diversas metodologias, mas o compromisso do sistema de saúde de buscar, de forma permanente, aperfeiçoar sua contribuição à sociedade tanto no plano clínico como na perspectiva mais ampla da saúde pública.” (Silver,1992).
QUALIDADE EM SAÚDE • “ O propósito dos sistemas de atenção à saúde, em seu núcleo e através de inúmeras partes, é proporcionar o mais alto nível de qualidade ao menor custo, de maneira mais eqüitativa, ao maior número de pessoas” • Donabedian, 1986