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Profª. Drª / Orientadora Nair Casagrande - Depto. III de Educação Física, Faculdade de Educação –UFBALeonardo Dantas D’Icarahy - Depto. de História, Faculdade Filosofia e Ciências Humanas - UFBAAmanda Matos Reis - Depto. de História, Faculdade Filosofia e Ciências Humanas - UFBAMaria Lins Queiroz de Melo -Depto. de Belas Artes, Faculdade de Belas Artes - UFBAObede Guimarães de Souza - Depto. de História, Faculdade Filosofia e Ciências Humanas - UFBARenata Amorim Leandro –Depto. de Educação, Faculdade de Educação - UFBA • G. Ciências Humanas - 7. Educação - 10. Educação Rural INTRODUÇÃO A pesquisa realizada teve como objetivo analisar as possibilidades da prática pedagógica feita com turmas multisseriadas dos primeiros cinco anos do ensino fundamental, desenvolvidas nas escolas do campo. Analisamos, pois, dois aspectos: a utilização de eixo-temático enquanto mecanismo de articulação de oficinas de áreas do conhecimento distintas e a arte como instrumento pedagógico de diálogo entre educadores e educandos. AS POSSIBILIDADES DA PRÁTICA PEDAGÓGICA EM TURMAS MULTISSERIADAS DAS ESCOLAS DO CAMPO: EXPERIÊNCIAS COM OFICINAS. • MÉTODOS: • O método de pesquisa utilizado busca subsídios no referencial teórico do materialismo histórico dialético e se caracteriza como pesquisa participante. Em relação aos instrumentos da coleta de dados, utilizamos diário de campo, registros fotográficos e audiovisuais, bem como os Planos e Relatórios das oficinas. • RESULTADOS E DISCUSSÃO: • A partir do estudo realizado, encontramos dentre os resultados da pesquisa o fortalecimento da cultura camponesa e da identidade Sem Terra dos educandos. Tal resultado não seria possível sem a contribuição da professora da escola. CONCLUSÕES: A pesquisa destacou a importância do trabalho pedagógico na escola com turmas multisseriadas, a partir de oficinas pedagógicas, que tiveram como pilares os eixos temáticos: “O Homem e a Terra” e “Identidade Sem Terra”. A arte como instrumento metodológico foi essencial em vários aspectos. Foi importante na introdução de conteúdos, na produção e avaliação, bem como na descontração e prazer das crianças. Por isso, não faltou o teatro, a música, a pintura, escultura, poesia de cordel, entre outros. Referências Bibliográficas: CALDART, Roseli. Pedagogia do Movimento Sem Terra. São Paulo: Expressão Popular, 2004. DUARTE JR, João Francisco. Por que Arte-Educação? Campinas, 2001. FREIRE, Paulo. Comunicação ou Extensão? São Paulo: Paz e Terra, 2006. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 2005. LESSA, Sérgio; TONET, Ivo. Introdução à Filosofia de Marx. São Paulo: Expressão Popular, 2008. MÉSZÁROS, István. A Educação para Além do Capital. São Paulo: Boitempo Editorial, 2005. MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA. Caderno de Educação nº 8, Princípios da Educação no MST, Porto Alegre, 1996. PISTRAK. Fundamentos da Escola do Trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2005. STÉDILE, João Pedro (org.). A Questão Agrária no Brasil – O debate tradicional: 1500-1964. São Paulo: Expressão Popular, vol. I, 2005.