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NOVAS TECNOLOGIAS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS: DESAFIOS E PERSPECTIVAS. DESAFIOS Situação problema Jovens vem abandonando o campo a procura de outras profissões nos centros urbanos. Jovens abandonam as careiras nas Ciências Agrárias antes de completarem os cursos.
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NOVAS TECNOLOGIAS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
DESAFIOS • Situação problema • Jovens vem abandonando o campo a procura de outras profissões nos centros urbanos. • Jovens abandonam as careiras nas Ciências Agrárias antes de completarem os cursos. • Jovens procuram as Escolas Agrotecnicas Federais (EAFs) e os Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) com o intuito único, não de se graduarem, mas de ascenderem às Universidades.
Constatação • A Escola a tudo isso observa se comportando passivamente. • A Escola não se movimenta, não reage, não muda, não cria, e mais que tudo, não estuda. • A Escola como elemento importante nesta tomada de decisão.
Níveis Educação infantil: creche e maternal Básico: Fundamental e Médio Superior: Graduação e Pós-Graduação
O quê se observa ? Quebra ou ausência nas relações família-escola-comunidade.
Falta: - projeto político-pedagógico; - identidade com a comunidade; e - identidade dos quadros funcionais.
Urbanização da Escola em todos os níveis. Globalização dos valores, modos e costumes. (Geração Malhação). McDonalização das artes e da cultura. A ausência de política clara e definida do Estado com relação à Educação no Campo. Movimentos sociais, sindicatos, cooperativas, igreja e comunidades, vem assumindo esta tarefa.
A Escola não sabe: - levar o urbano ao rural; - valorizar o rural no urbano; e - valorizar o rural no rural.
Perspectivas Propostas de novas tecnologias pedagógicas
Utilização de modelos e metodologias que priorizem o trabalho e a vida no campo, respeitando suas características, princípios e valores.
Instrumentos: Satélite, televisão, rádio, telefone, computador, internet, correios, vídeo-conferência. Meios: Alternância, distância, encontros, reuniões, tutoria, assistência, reingresso, certificação, concomitância.
Criação de Departamentos ou Coordenação de Estágio, Trabalho e Relações Empresarias, dentro das EAF’s, CEFET’s e Universidades. Inserção direta dos jovens com as atividades e a vida no campo. Estágio de vivência. Residência. Trabalho temporário.
Experiências da UFRuralRJ Instituto de Agronomia Na Pós-Graduação Criação do Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola (PPGEA)
Objetivo Formação de Mestres para as Escolas Técnicas Profissionais: EAF’s e Cefet’s Agrícolas. Modelo adotado: Escola Puerocêntrica.
Pedagogia Contemporânea Dois grandes modelos: Magistrocêntrico e Puerocêntrico
Magistrocêntrico • O centro é o professor • Professor é o elemento ativo • Aluno é o receptor • O aluno não aporta nenhum conhecimento • A historia do aluno não é levada em consideração • Todos (alunos)são considerados iguais em todos os aspectos. • Aulas Magistrais • Freqüência obrigatória • Reprovação por falta • Regime semestral • Disciplinar • Horários quebrados na semana • Escola como único espaço onde se processa ensino-aprendizagem • Relações inter-pessoais no sentido professor-aluno autoritária. • Ausência de espaço de duvidas e contestação, • Obediência aos princípios cartesianos: dividir para conhecer melhor.
Puerocêntrica • O centro é o aluno. • O aluno é o elemento ativo. • Não é considerado como um receptor • Aporta conhecimento sobre o objeto a ser trabalhado. • Sua historia faz parte do contexto • As diferenças são consideradas • Aulas não são magistrais e expositivas. • A organização do currículo e dos conteúdos obedecem uma lógica comunitária. • A distribuição do tempo obedece uma lógica de vida e de trabalho • A interdisciplinaridade se faz presente • A Escola não é o único espaço no processo ensino-aprendizagem. • A duvida é elemento de base no processo da aprendizagem.
Princípios pedagógicos do PPGEA • Pedagogia da alternância; • Educação assistida; • Interdisciplinaridade; e • Pedagogia de projetos.
Na graduação Criação da disciplina: “Introdução à Agronomia”
“Não vou sair do campo Pra poder ir pra escola. A Educação do Campo É direito, e não esmola. Cultura e produção. Sujeitos da Cultura. A nossa agricultura Pro bem da população. Construir uma nação. Construir soberania. Pra viver um novo dia Com mais humanização.” Gilvan Santos
Muito obrigado. gasantos@ufrrj.br (21) 3787-3741 / 3787-3772