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FACULDADE DE MEDICINA DE S. J. DO RIO PRETO

FACULDADE DE MEDICINA DE S. J. DO RIO PRETO. DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DISCIPLINA DE OBSTETRÍCIA. FUNFARME/FAMERP. TRABALHO DE PARTO PREMATURO. I. DEFINIÇÃO II. INCIDÊNCIA III. EPIDEMIOLOGIA IV. ETIOPATOGENIA V. DIAGNÓSTICO VI. CONDUTA. TRABALHO DE PARTO PREMATURO.

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  1. FACULDADE DE MEDICINA DE S. J. DO RIO PRETO DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DISCIPLINA DE OBSTETRÍCIA FUNFARME/FAMERP

  2. TRABALHO DE PARTO PREMATURO I. DEFINIÇÃO II. INCIDÊNCIA III. EPIDEMIOLOGIA IV. ETIOPATOGENIA V. DIAGNÓSTICO VI. CONDUTA

  3. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DEFINIÇÃO TRABALHO DE PARTO PREMATURO: IDADE GESTACIONAL ENTRE 22E 37SEMANAS OU 154 A 259 DIAS REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 www.terravista.pt

  4. TRABALHO DE PARTO PREMATURO INCIDÊNCIA - PAÍSES DESENVOLVIDOS: 6 a 8% - AMÉRICA LATINA: 10 a 43% BRASIL: 11% REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  5. TRABALHO DE PARTO PREMATURO EPIDEMIOLOGIA OCORRÊNCIA DE PREMATURIDADE EM GESTAÇÕES ANTERIORES PRINCIPAL FATOR DE RISCO EXTREMOS DE IDADE:< 16 e > 40 anos CONDIÇÕES SÓCIO-ECONÔMICAS DESFAVORÁVEIS: - Desnutrição materna - Reduzida freqüência ao pré-natal - Falta de planejamento familiar - Trabalho braçal - Infecções do trato genito-urinário REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  6. TRABALHO DE PARTO PREMATURO EPIDEMIOLOGIA INTERVALO INTERPARTAL: < 2 anos ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS:- Hipoplasia uterina - Sinéquia uterina - Leiomiomas - Incompetência istmo-cervical INTERCORRÊNCIAS GESTACIONAIS:- Prenhez múltipla - Polidrâmnio - Amniorrexe prematura (70%) REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  7. TRABALHO DE PARTO PREMATURO EPIDEMIOLOGIA INTERCORRÊNCIAS MATERNAS: - Síndromes hipertensivas - Cardiopatia cianótica - Diabete descompensado - Anemia grave - Infecção do trato genito-urinário - Infecções - Traumatismos - Cirurgias durante a gravidez TABAGISMO, ALCOOLISMO E DROGAS ILÍCITAS FALHA NA EXPANSÃO DO VOLUME PLASMÁTICO REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  8. TRABALHO DE PARTO PREMATURO EPIDEMIOLOGIA IATROGÊNICO: - Deliberada  feto terá melhores condições de vida fora do útero Síndromes hipertensivas  Diabete  Infecção amniótica  Isoimunização Rh - Involuntária:  Indução eletiva do parto  Cesárea programada REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  9. TRABALHO DE PARTO PREMATURO ETIOPATOGENIA PROC. INFLAMATÓRIO INFECCIOSO HEMORRAGIA DECIDUAL OCULTA ESTRESSE MATERNO E FETAL ESTIMULAÇÃO BACTERIANA CORTISOL ÁC. ARACDÔNICO PROSTAGLANDINAS CONTRAÇÃO TRABALHO DE PARTO PREMATURO DISTENSÃO UTERINA ACENTUADA LIBERAÇÃO DE OCITOCINA OU  PROGESTERONA REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  10. TRABALHO DE PARTO PREMATURO ETIOPATOGENIA INFECÇÃO SISTEMA UROGENITAL BACTÉRIAS PROSTAGLANDINAS CONTRAÇÕES TRABALHO DE PARTO PREMATURO Direta: - Fosfolipase A2 e C Indireta: - Interleucina-1 - Fator de necrose tumoral ou ativador plaquetário LEUCINAS  MONÓCITOS  PROTEASES (COLAGENASES/ELASTINA/FIBRONECTINA FETAL) REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  11. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO A) ANAMNESE B) EXAME OBSTÉTRICO C) EXAMES COMPLEMENTARES REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  12. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO 1. Idade Gestacional 2. Antecedentes Obstétricos 3. Fatores Preditivos A) ANAMNESE B) EXAME OBSTÉTRICO 5) Bolsa Amniótica 6) Características das Secreções Vaginais 7) Ausculta do Batimento Cardiofetal 1) Altura Uterina 2) Dinâmica Uterina (CONTRAÇÕES) 3) Apagamento e Dilatação Cervical 4) Altura da Apresentação C) EXAMES COMPLEMENTARES 1. Cardiotocografia 2. Ultrassom 3. Amniocentese 4. Lâmina à Fresco / Cultura de Secreção Vaginal 5. Dosagem de Marcadores Bioquímicos REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  13. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO 1. IDADE GESTACIONAL 2. ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS 3. FATORES PREDITIVOS A) ANAMNESE REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  14. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO - ANAMNESE IDADE GESTACIONAL DATA DA ÚLTIMA MENSTRUAÇÃO: REGRA DE NÄGELE ULTRASSOM DISCREPÂNCIA: ULTRASSOM REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  15. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO - ANAMNESE - Gesta / Para / Aborto ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS - Data do último parto / Tipo de partos / Intercorrências - Peso dos recém-nascidos - História pregressa de prematuridade REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  16. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO - ANAMNESE FATORES PREDITIVOS MARCADORES CLÍNICOS: - Dilatação e apagamento cervical - Contrações - Perda do tampão mucoso - Sangramento FATORES EPIDEMIOLÓGICOS (FATORES DE RISCO)  Condições sócio-econômicas desfavoráveis  Antecedentes ginecológicos e obstétricos  Patologias associadas (intercorrentes e gravídicas)  Comportamentais  Intervalo interpartal < 2 anos  Estresse psíquico  Traumatismo  Infecções do trato genito-urinário REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  17. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO - ANAMNESE - CONTRAÇÕES: - Início - Características (dolorosas ou não) - Intervalo entre as mesmas - Duração - DOR: - Baixo ventre - Região lombossacra INVESTIGAR - Perda sangüínea via vaginal - Perda do tampão mucoso (cervical) via vaginal - Amniorrexe REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  18. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO 1) Altura Uterina 2) Dinâmica Uterina (CONTRAÇÕES) 3) Apagamento e Dilatação Cervical 4) Altura da Apresentação 5) Bolsa Amniótica 6) Características das Secreções Vaginais 7) Ausculta do Batimento Cardiofetal B) EXAME OBSTÉTRICO REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  19. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO - EXAME OBSTÉTRICO - Repouso em decúbito lateral esquerdo - Contrações averiguadas num período de 30 a 60 minutos O DIAGNÓSTICO BASEADO SOMENTE NA ATIVIDADE UTERINA, EM CURTO INTERVALO DE TEMPO, LEVA A 80% DE FALSOS POSITIVOS, LEVANDO AO EMPREGO DESNECESSÁRIO DE UTEROLÍTICOS. REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  20. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO - EXAME OBSTÉTRICO ALTURA UTERINA - Primeiros 2 meses  intrapélvico - 10a-12a semana  região hipogástrica - 3o-4o meses  entre sínfise púbica e cicatriz umbilical - 5o mês  cicatriz umbilical - Após o 5o mês  aproximadamente coincide com a idade gestacional REZENDE, 1998 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  21. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO - EXAME OBSTÉTRICO DINÂMICA UTERINA (CONTRAÇÕES) - Início - Características (dolorosas ou não) - Intervalo entre as mesmas - Duração - Perceptíveis à palpação e à cardiotocografia externa ACEITÁVEL (NÃO DOLOROSAS):  28 a 32 semanas de gestação: até 2 contrações/hora  33 a 36 semanas de gestação: até 3 contrações/hora REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  22. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO - EXAME OBSTÉTRICO APAGAMENTO E DILATAÇÃO CERVICAL - CARACTERÍSTICAS CERVICAIS:  Colo grosso / médio / apagado  Dilatação de 0 a 10 cm Modificado de Rezende, 1998 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  23. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO - EXAME OBSTÉTRICO ALTURA DA APRESENTAÇÃO - Alta ou Móvelapresentação não toma contato com o estreito superior da bacia - Ajustadaapresentação ocupa a área do estreito superior - Fixapelo toque, não consegue mobilizar a apresentação - Insinuada ou Encaixadaa maior circunferência da apresentação transpôs a área do estreito superior:  Cefálicas  biparietal  Pélvicas  bitrocanteriano REZENDE, 1998 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 REZENDE, 1998

  24. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO - EXAME OBSTÉTRICO BOLSA AMNIÓTICA - ROTA ou ÍNTEGRA - Perceptível através: - Toque - Exame especular - Exames complementares REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  25. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO - EXAME OBSTÉTRICO CARACTERÍSTICAS DAS SECREÇÕES CERVICAIS - Perda ou não do tampão mucoso - Leucorréia REZENDE, 1998 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  26. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO - EXAME OBSTÉTRICO AUSCULTA DO BATIMENTO CARDIOFETAL - Descartar a hipótese de sofrimento ou morte fetal - BCF NORMAL: 120 a 160 bpm ESTETOSCÓPIO DE PINARD SONAR DOPPLER REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 MINISTÉRIO A SAÚDE, 2000

  27. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO 1. Cardiotocografia 2. Ultrassom 3. Amniocentese 4. Lâmina à Fresco / Cultura de Secreção Vaginal 5. Dosagem de Marcadores Bioquímicos C) EXAMES COMPLEMENTARES REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  28. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO - EXAMES COMPLEMENTARES CARDIOTOCOGRAFIA - No caso de dúvidas, no exame obstétrico, em relação às contrações uterinas C U C U C U C U REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  29. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO - EXAMES COMPLEMENTARES ULTRASSOM - Comprimento do colo uterino:  24a e 28a semana de gestação  < 2,0 cm  32a semana de gestação  < 3,0 cm - Medida da dilatação do orifício cervical interno no 2o trimestre  > 1,0 cm www.cedip.com REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  30. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO - EXAMES COMPLEMENTARES AMNIOCENTESE - Aspecto do líquido amniótico (cor/odor/grumos) - COR/GRUMOS:Grumoso  feto de termo  Límpido  prematuro Esverdeado  mecônio Sanguinolento  descolamento de placenta Achocolatado  morte fetal - ODOR:Normal  igual esperma, água de lavadeira Fétido  infecção amniótica LÍQUIDO AMNIÓTICO FETO DE TERMO REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  31. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO - EXAMES COMPLEMENTARES AMNIOCENTESE - Teste de Clements: maturidade pulmonar  Líquido amniótico  Soro fisiológico  Etanol - Prematuridade: não formação de bolhas estáveis TESTE DE CLEMENTS FETO DE TERMO REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  32. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO - EXAMES COMPLEMENTARES LÂMINA À FRESCO - CULTURA DE SECREÇÃO VAGINAL - LEUCORRÉIAS: relacionadas com trabalho de parto prematuro - EXEMPLO: vaginose bacteriana (Gardnerella vaginalis) www.csmgraf.ch REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  33. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO - EXAMES COMPLEMENTARES DOSAGEM DE MARCADORES BIOQUÍMICOS - FIBRONECTINA FETAL:  Marcador de agressão cervical  Está presente também: Amniorrexe, DHEG e TPP  Método  ELISA  Melhor local colher o exame  ectocérvice  Valor preditivo  > 50 ng/ml - INTERLEUCINA 6 e 8:  24a semana de gestação  > 8 pg/ml pacientes terão parto antes da 32a semana REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  34. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO - AMEAÇA DE TRABALHO DE PARTO PREMATURO - TRABALHO DE PARTO PREMATURO - FRANCO TRABALHO DE PARTO PREMATURO REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  35. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO AMEAÇA DE TRABALHO DE PARTO PREMATURO (Modif. do Centro Latino de Perinatologia pela Discip. de Obst. da UNICAMP - 1978) - 20 (22) semanas até 36 semanas 1. IDADE GESTACIONAL: 2. CONTRAÇÕES UTERINAS: - Dolorosas, perceptíveis à palpação e à cardiotocografia externa - Deverão ser superiores a:  28 a 32 semanas de gestação: até 2 contrações/hora  33 a 36 semanas de gestação: até 3 contrações/hora 3. COLO UTERINO: - Modificações em relação à paridade, mas não de trabalho de parto - Expulsão do tampão cervical - Dor lombossacra - Rotura das membranas - Fatores associados à etiologia do TPP 4. OUTROS: REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  36. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO TRABALHO DE PARTO PREMATURO (Modif. do Centro Latino de Perinatologia pela Discip. de Obst. da UNICAMP - 1978) - 20 (22) semanas até 36 semanas 1. IDADE GESTACIONAL: 2. CONTRAÇÕES UTERINAS: - 1 ou mais contrações /10 minutos - Duração > 20 segundos - Padrão contrátil mantido por mais de 30 minutos de observação 3. COLO UTERINO: - Total ou parcialmente apagado (pode ser ausente nas grandes multíparas) - Dilatação  2cm - Rotura prematura de membranas - Formação da bolsa das águas - Apresentação no segmento istmo-cervical 4. OUTROS: REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  37. TRABALHO DE PARTO PREMATURO DIAGNÓSTICO FRANCO TRABALHO DE PARTO PREMATURO (Modif. do Centro Latino de Perinatologia pela Discip. de Obst. da UNICAMP - 1978) - 20 (22) semanas até 36 semanas 1. IDADE GESTACIONAL: 2. CONTRAÇÕES UTERINAS: - Superiores às referidas anteriormente 3. COLO UTERINO: - Dilatação > 4 cm REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  38. TRABALHO DE PARTO PREMATURO CONDUTA A) ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL B) ASSISTÊNCIA HOSPITALAR C) ASSISTÊNCIA DOMICILIAR D) VIA DE PARTO REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  39. TRABALHO DE PARTO PREMATURO CONDUTA - ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL 1) IDENTIFICAR E ATUAR NAS PACIENTES DE RISCO - Abolir ou diminuir atividades físicas e sexuais excessivas - Alimentação e vestuário adeqüados - Ludoterapia - Abolir o uso de drogas lícitas e ilícitas - Diagnóstico e tratamento de doenças intercorrentes e gravídicas (Polidrâmnio/IIC/PP/etc) - INVESTIGAÇÃO DA BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA E TRATAMENTO DA INFECÇÃO URINÁRIA E LEUCORRÉIA REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  40. TRABALHO DE PARTO PREMATURO CONDUTA - ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL 2) OCORRENDO DÚVIDA EM RELAÇÃO AO TPP - Cardiotocografia (registrar as contrações) - Ultrassom (características cervicais) - Ludoterapia - Abolir o uso de drogas lícitas e ilícitas - Dosagem da fibronectina fetal e interleucina 6 e 8 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  41. TRABALHO DE PARTO PREMATURO CONDUTA - ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL 3) PERSISTIR A DÚVIDA - Internação - Hiperidratação - Observação no leito dia por 12 horas  Monitorização  controles e cardiotocografia REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  42. TRABALHO DE PARTO PREMATURO CONDUTA - ASSISTÊNCIA HOSPITALAR 1. INTERNAÇÃO 2. ANAMNESE 3. EXAME FÍSICO GERAL 4. EXAME OBSTÉTRICO 5. CRITÉRIOS PARA A INIBIÇÃO OU NÃO DO TPP 6. REPOUSO 7. HIPERIDRATAÇÃO 8. UTEROLÍTICOS 9. CORTICÓIDES REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  43. TRABALHO DE PARTO PREMATURO CONDUTA - ASSISTÊNCIA HOSPITALAR CRITÉRIOS PARA INIBIÇÃO DO TPP COLO UTERINO: - APAGADO < 50% - DILATADO < 4 cm FETO VIVO E PREMATURO AUSÊNCIA DE: - SOFRIMENTO FETAL - INFECÇÃO INTRA-UTERINA - RISCO DE VIDA MATERNO - MALFORMAÇÕES FETAIS GRAVES REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  44. TRABALHO DE PARTO PREMATURO CONDUTA - ASSISTÊNCIA HOSPITALAR CONTRA-INDICAÇÕES ABSOLUTAS PARA INIBIÇÃO DO TPP ÓBITO FETAL DOENÇAS MATERNAS GRAVES SOFRIMENTO FETAL INFECÇÃO INTRA-UTERINA MATURIDADE PULMONAR FETAL ANOMALIA FETAL INCOMPATÍVEL COM A VIDA REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  45. TRABALHO DE PARTO PREMATURO CONDUTA - ASSISTÊNCIA HOSPITALAR CONTRA-INDICAÇÕES RELATIVAS PARA INIBIÇÃO DO TPP COLO UTERINO: - APAGADO > 50% - DILATADO > 4 cm AMNIORREXE PREMATURA REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  46. TRABALHO DE PARTO PREMATURO CONDUTA - ASSISTÊNCIA HOSPITALAR HIPERIDRATAÇÃO  Desidratação  Ameaça de Trabalho de Parto Prematuro - INDICAÇÕES: - ESQUEMAS (12 a 24 horas):  Via endovenosa: Ringer ou Soro Fisiológico 0,9% - 4000 ml/24 horas ou  Via oral: Água ou “gatorade” - 2000 ml/24 horas REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  47. TRABALHO DE PARTO PREMATURO CONDUTA - ASSISTÊNCIA HOSPITALAR UTEROLÍTICOS - Fármacos capazes de deprimir ou inibir a atividade contrátil do miométrio - Não há consenso sobre a melhor droga ou por quanto tempo deverá ser empregada - Concomitantemente, deverá ser realizado repouso - Raramente, devem ser usados a longo prazo, pois, os riscos superam os benefícios - A maioria dos trabalhos mostram que é praticamente impossível obter dose efetiva do  - mimético por via oral REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  48. TRABALHO DE PARTO PREMATURO CONDUTA - ASSISTÊNCIA HOSPITALAR UTEROLÍTICOS REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  49. TRABALHO DE PARTO PREMATURO CONDUTA - ASSISTÊNCIA HOSPITALAR CORTICOTERAPIA - ACELERAR A MATURIDADE PULMONAR FETAL:  Evitar Síndrome do Desconforto Respiratório (membrana hialina) - Utilizar da 24a a 34a semana de gestação - Não utilizar na presença de infecção amniótica - Gestante diabética  controvérsias (maioria dos trabalhos não utiliza) - ESQUEMAS:  Betametasona  12 mg IM, repetir após 24 horas ou  Dexametasona  12 mg IM, repetir após 24 horas REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

  50. TRABALHO DE PARTO PREMATURO CONDUTA - ASSISTÊNCIA HOSPITALAR CORTICOTERAPIA - Efeito terapêutico máximo  48 a 72 horas após a 1a dose - Efeito benéfico após as primeiras 24 horas - Não ocorrendo o parto em 7 dias (efeito do corticóide):  Não há consenso se deve ser repetido o ciclo de 12 ou 24 mg/semana ou se deve ser realizada a maturação pulmonar quando for interromper a gestação REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000

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