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Bases gerais para o ensino do uso racional de medicamentos

Bases gerais para o ensino do uso racional de medicamentos. PROF. DRA. THAIS HELENA ABRAHÃO THOMAZ QUELUZ FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU . USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS.

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Bases gerais para o ensino do uso racional de medicamentos

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Presentation Transcript


  1. Bases gerais para o ensino do uso racional de medicamentos PROF. DRA. THAIS HELENA ABRAHÃO THOMAZ QUELUZ FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU

  2. USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS • O URM REQUER QUE PACIENTES RECEBAM AS MEDICAÇÕES APROPRIADAS PARA SUAS NECESSIDADES CLÍNICAS, EM DOSES ADEQUADAS PELAS SUAS INDIVIDUALIDADES, POR UM ADEQUADO PERÍODO DE TEMPO, E COM CUSTO REDUZIDO PARA ELES E SUA COMUNIDADE. WHOCONFERENCEATNAIROBI1985 PORTARIA N° 3.916/98 ANVISA

  3. QUEM PRECISA CONHECER? PRESCRITORESDENTISTAS E MÉDICOS DISPENSADORESENFERMEIROS E FARMACÊUTICOS ONDE APRENDER ? NA ESCOLA!!! ENFERMAGEM, FARMÁCIA, MEDICINA, ODONTOLOGIA DIVERSOS NÍVEIS GRADUAÇÃO, PÓS-GRADUAÇÃO, EDUCAÇÃO CONTINUADA

  4. JUSTIFICATIVAS PARA O ENSINO DO URM • A MAIORIA DAS ESCOLAS DAS CIÊNCIAS DA SAÚDE NÃO POSSUI EM SEU CURRÍCULO A DISCIPLINA DE TERAPÊUTICA • NÃO HÁ ORIENTAÇÃO DE COMO SELECIONAR MEDICAMENTOS • OS ALUNOS NÃO RECEBEM TREINAMENTO DE COMO PRESCREVER E DE COMO DISPENSAR

  5. CONSEQUÊNCIAS PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS COM EFICÁCIA DUVIDOSA EXCESSO DE MEDICAMENTOS POR PRESCRIÇÃO EXPOSIÇÃO DO PACIENTE A REAÇÕES ADVERSAS VULNERABILIDADE DO PROFISSIONAL À PROPAGANDA DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

  6. CONSEQUÊNCIAS GASTOS DESNECESSÁRIOS DE VERBAS PÚBLICAS E PRIVADAS COM MEDICAMENTOS E COM TRATAMENTO DE REAÇÕES ADVERSAS AUSÊNCIA DE CONCORDÂNCIA ENTRE O PRESCRITOR E O PACIENTE BAIXA ADESÃO AO TRATAMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS AUSÊNCIA DA CULTURA DE NOTIFICAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS

  7. World Health Organization UNIVERSIDADE DE GRONINGEN, HOLANDA LA PLATA, ARGENTINA PETRÓPOLIS, MAIO DE 2002

  8. Organização Mundial da Saúde GRUPO PAULISTA PARA O ENSINO DO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS Águas de São Pedro, dezembro de 2002 Ribeirão Preto, novembro de 2003

  9. GRUPO PAULISTA PARA O ENSINO DO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS AUGUSTO SCALABRINI NETO - FMUSP CLARICE ALEGRE PETRAMALE - ANVISA EDUARDO BARBOSA COELHO - FMRP-USP MARIA DE LOURDES MACHADO DE OLIVEIRA - FMRP-USP TARCISIO ADILSON R. MACHADO - FAMEMA TARCISIO LUÍS TÂMEGA - PUC-Sor THAÍS HELENA A. THOMAZ QUELUZ - FMB-UNESP AJITH SANKARANKUTTY - FMRP-USP GUN BERGESTEN-MENDES – FCM-UNICAMP JOSÉ ABRÃO CARDEAL DA COSTA - FMRP-USP JOSÉ PAULO CIPULLO - FAMERP RENATA CALIL - FCMSCMSP SUELY M. Y. UEDA – FCMSCMSP

  10. USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS • MÉTODO DE ENSINO • SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS • ÊNFASE EM MEDICAMENTOS ESSENCIAIS • VISÃO CRÍTICA SOBRE O ARSENAL TERAPÊUTICO DISPONÍVEL • PRÁTICAS DE BOA PRESCRIÇÃO

  11. FORMAÇÃO DE PRESCRITORES E DISPENSADORES NÃO É DE FARMACOLOGIA MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS MÉTODO PBL DE ENSINO PALESTRAS TRABALHOS EM GRUPOS DISCUSSÕES PLENÁRIAS OSCI (Objective Structured Clinical Evaluation)

  12. CONTEÚDO CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE FONTES DE INFORMAÇÃO E DE FÁRMACOS SELEÇÃO DE GRUPOS DE FÁRMACOS SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS I SELEÇÃO DE TRATAMENTO I PRESCRIÇÃO E MONITORIZAÇÃO OSCE (PAPÉIS DE PRESCRITOR, PACIENTE E OBSERVADOR)

  13. TERAPÊUTICA CLÍNICA PASSO 1 IDENTIFICAR O PROBLEMA DE UM PACIENTE PASSO 2 ESPECIFICAR O OBJETIVO TERAPÊUTICO PASSO 3 SELECIONAR UM MEDICAMENTO COM BASE EM EFICÁCIA, SEGURANÇA, CONVENIÊNCIA E CUSTO AO PACIENTE

  14. TERAPÊUTICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS • AVALIAÇÃO DA LITERATURA MÉDICA • REDUÇÃO DA MARGEM DE ERRO DE PRESCRIÇÃO • SISTEMATIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO CONTINUADA • REDUÇÃO DO PATERNALISMO DO ENSINO DA TERAPÊUTICA CLÍNICA • RACIONALIZAÇÃO DOS CUSTOS • HUMANIZAÇÃO DO RELACIONAMENTO MÉDICO-PACIENTE

  15. GRANDE VOLUME E HETEROGENEIDADE DE TRABALHOS CIENTÍFICOS DIFICULDADE EM SELECIONAR O QUE LER E COMO APLICAR O CONHECIMENTO GERADO MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS UNIVERSIDADE MCMASTER – CANADÁ (80) • USO DE CRITÉRIOS CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICOS E ESTATÍSTICOS NA TOMADA DA DECISÃO CLÍNICA • DEFINIÇÃO DO PROBLEMA CLÍNICO • PESQUISA DA LITERATURA • ANÁLISE MEDIANTE CRITÉRIOS UNIFORMES • UTILIZAÇÃO DAS EVIDÊNCIAS

  16. PHARMACEUTICAL INDUSTRY SPONSORSHIP AND RESEARCH OUTCOME AND QUALITY: SYSTEMATIC REVIEW. Lexchin, J. et al. BMJ 2003;326:1167-70 O RESULTADO FINAL DE ENSAIOS PATROCINADOS PELA INDÚSTRIA TEM MAIOR PROBABILIDADE DE FAVORECER O PATROCINADOR

  17. DOSE PRESCRITA ADESÃO DO PACIENTE ERROS DE ADMINISTRAÇÃO DOSE ADMINISTRADA ABSORÇÃO / BIODISPONIBILIDADE DISTRIBUIÇÃO / REDISTRIBUIÇÃO CLEARANCE - METABOLISMO/EXCREÇÃO MEIA-VIDA DE ELIMINAÇÃO CONCENTRAÇÃO NO LOCAL DE AÇÃO VARIÁVEIS FISIOLÓGICAS FATORES PATOLÓGICOS FATORES GENÉTICOS INTERAÇÕES TOLERÂNCIA INTERAÇÃO DROGA-RECEPTOR ESTADO FUNCIONAL EFEITO PLACEBO INTENSIDADE DO EFEITO (TERAPÊUTICO E TÓXICO)

  18. CONCORDÂNCIA PACIENTE: INFORMADO SOBRE AS POSSIBILIDADES DE TRATAMENTO E SOBRE A EVOLUÇÃO DE SUA DOENÇA. PRESCRITOR: TREINADO NO PROCESSO DE ESCOLHA RACIONAL DO MEDICAMENTO E DE BOAS PRÁTICAS DE PRESCRIÇÃO. OBTER CONSENTIMENTO DO DOENTE – BIOÉTICA. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E DE ENFERMAGEM: SUPORTE PARA O USO ADEQUADO DOS MEDICAMENTOS. Heath I. BMJ 2003; 327:856-8

  19. PRESCRIÇÃO MÉDICA CARACTERÍSTICAS • RESUME O ATO MÉDICO • É ORIENTAÇÃO ESCRITA DO TRATAMENTO • NÃO SE RESTRINGE A MEDICAMENTOS • CONTEM MEDIDAS NÃO MEDICAMENTOSAS

  20. ENSINO DO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS PRESENCIAL • ALUNOS DE GRADUAÇÃO – DESDE 2003 • PROFISSIONAIS DA REDE BÁSICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE BOTUCATU - 2004 • RESIDENTES DE PEDIATRIA DA FMB - 2005

  21. DISCIPLINA TERAPÊUTICA MÉDICA • 4O ano médico • 24 horas/aula (uma semana) • Turmas de 30 alunos FOCO APRENDER A PRESCREVER, NÃO A TRATAR FOCO NA TERAPIA E NÃO NO DIAGNÓSTICO VALORIZAÇÃO DO NÍVEL DE EVIDÊNCIAS

  22. TEMAS/INSTRUMENTAL ASMA DIABETES MELITUS HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA NECESSIDADES PROFESSORES (1 PARA GRUPOS DE 6 A 8 ALUNOS) MATERIAL DIDÁTICO ADAPTADO DOS CURSOS PAULISTAS SALAS DE AULA COMPUTADORES COM ACESSO A INTERNET BIBLIOTECA

  23. SABER BUSCAR A INFORMAÇÃO • CONHECER OS POSSÍVEIS SÍTIOS DE AÇÃO DE FÁRMACOS EM UMA DADA CONDIÇÃO CLÍNICA • VERIFICAR OS MEDICAMENTOS DISPONÍVEIS • CLASSIFICÁ-LOS EM TERMOS DE EFICÁCIA, SEGURANÇA, CUSTOS • TER TODA A INFORMAÇÃO SOBRE A DOENÇA E SOBRE O SEU TRATAMENTO (MEDICAMENTOSO E NÃO MEDICAMENTOSO) ESCOLHIDO

  24. MEDICAMENTO INDIVIDUALIZADO

  25. TRATAMENTO INDIVIDUALIZADO

  26. Dr. Flores da Manhã - CRM 00001 Rua Petúnia 22, Jardim Primavera, Florianópolis, SP Telefone 222-2221 E-mail: flores@jardim.com.br Florinda das Rosas 55 anos Rua Hortência 22 , Holambra Floridrato de pétalas (comprimidos 10mg) ---------60 comprimidos Tomar com água diariamente 1 comprimido às 8:00 horas até o retorno. Se tiver pesadelos procurar o serviço médico. Retorno em 26 de março de 2004. 26 de janeiro de 2004 Flores da Manhã Dr.Flores da Manhã Jardinologia CRM 00001

  27. ENSINO DO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS VIRTUAL ESCOLA MÉDICA VIRTUAL DA FMB-UNESP www.emv.fmb.unesp.br CURSOS ON-LINE

  28. O DESAFIO DE MELHORAR O USO DE MEDICAMENTOS EM PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO RELAÇÃO NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS FORMULÁRIO NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS DIRETRIZES DE TRATAMENTOS PADRONIZADOS COMITÊS DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA EDUCAÇÃO EM FARMACOTERAPÊUTICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS (GRADUAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA) Laing R, Hogerzeil HV, Ross-Degnan D. Ten recommendations to improve use of medicines in developing countries. Health Policy and Planning 2001; 16: 13-20. PAPEL DO ESTADO, INSTITUCIONAL

  29. Não existem medicamentos seguros. Existem modos seguros de usá-los! PROF. DRA. THAIS HELENA ABRAHÃO THOMAZ QUELUZ FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU

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