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Coleções Biológicas e Sistemas de Informação

Coleções Biológicas e Sistemas de Informação. CGEE, MCT – Julho de 2005. Coleções Biológicas - missão. Documentar, compreender e educar o mundo sobre a vida no nosso planeta no passado e no presente e projetar o futuro. Construção do conhecimento sobre biodiversidade.

johnda
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Coleções Biológicas e Sistemas de Informação

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Presentation Transcript


  1. Coleções Biológicas e Sistemas de Informação CGEE, MCT – Julho de 2005

  2. Coleções Biológicas - missão • Documentar, compreender e educar o mundo sobre a vida no nosso planeta no passado e no presente e projetar o futuro

  3. Construção do conhecimento sobre biodiversidade • Coletiva, multi e inter-disciplinar • Requer um ambiente de cooperação global • Depende de uma base comparativa de dados e de conhecimento

  4. Dados e Computação hoje • Novos instrumentos para observar a natureza • Satélites, micro eletrônica, computação de alta performance etc. Habilidade de criar cenários virtuais • Ferramentas para modelagem, visualização, matemática avançada Gerando uma grande quantidade de dados de qualidade

  5. Novas descobertas científicas e dados • Tamanho ou quantidade • Terabytes • Complexidade • Taxonomia, genética, ecologia, clima, sociologia, economia, ... • Análise • Computador • Multi-disciplinar

  6. Dados • Ontem: • pessoas responsáveis por seus dados • dados “lidos” por indivíduos • dados interpretados por indivíduos • descobertas feitas através do pensamento, através da análise de um indivíduo ou de algumas pessoas • Futuro • grupos / instituições responsáveis pela gestão dos dados de provedores múltiplos • impossível para uma pessoa “ler” os dados • interpretação com o auxílio de software • descobertas feitas com o uso de computadores, verificadas pelas pessoas Dados precisam ser digitais e estar disponíveis on-line

  7. Sistemas em Operação: Programa Biota/Fapesp • SinBiota • Alimentado por pesquisadores: provedor tem controle dos dados (pode incluir, corrigir, apagar) • Centralizado • Ficha padrão de coleta e lista de espécies associada (padronização dos campos)

  8. Rede speciesLink • Provedores: coleções biológicas com total domínio sobre os dados • Sistema Distribuído • Modelo de dados: DarwinCore • Protocolo de comunicação: DiGIR

  9. acacia

  10. Tabebuia

  11. Perfil dos Acervos: Distribuição Geográfica MZUSP (peixes)

  12. Perfil dos Acervos: Famílias ESA

  13. Cenário envolvendo o uso de padrões e protocolos pesquisa educação nomenclatura taxonomia dados descritivos tomada de decisão dados primários modelagem qualidade de dados mapas coleção biológica

  14. Conceitos • Característica internacional dos dados de coleções biológicas • Compartilhamento de dados exige um esforço coordenado • Interoperabilidade: facilita a cooperação e o uso efetivos dos dados • Impedimento digital: impacta toda a comunidade científica • Considerar evolução de hardware, software, da tecnologia de comunicação e do pensamento e da organização científica • O desenvolvimento e manutenção de sistemas de informação não é tarefa para amadores

  15. Conceitos • Coleções biológicas: • São centros de informação • Precisam ter um sistema de gestão de seus dados • São “nós” de uma rede interoperável de dados (via conexões dinâmicas ou através do espelhamento dos dados – mirror)

  16. Conceitos • Pesquisadores ou Grupos de Pesquisa • São importantes componentes de uma rede de informação, mas não são “nós” • Necessitam de um sistema onde possam “depositar” os seus dados

  17. Desafios • inventariar e aumentar substancialmente a base de conhecimento sobre a diversidade biológica em país de megadiversidade, carente de recursos humanos e financeiros; • disseminar a cultura de compartilhamento de dados e conhecimento de acesso público e aberto; • integrar pessoas, grupos de pesquisa e instituições dos setores público e privado em redes cooperativas de pesquisa e informação voltadas para a criação de uma infra-estrutura de dados sobre espécies e espécimes comum, de acesso aberto e livre; • organizar e integrar dados, informação e conhecimento em bases de dados e sistemas de informação de acesso aberto e livre;

  18. Desafios • usar a informação obtida no passado e no presente para prever e planejar o futuro; • garantir a preservação de dados primários por tempo indeterminado, para uso presente e futuro; • criar ambiente legal favorável ao processo de inovação científica e tecnológica, que facilite e estimule o acesso e uso dos componentes da diversidade em bases sustentáveis; e • possibilitar a apropriação do conhecimento sobre a diversidade biológica por tomadores de decisão e responsáveis pelo desenvolvimento e harmonização de políticas públicas.

  19. Pontos Fortes • Uma rede de comunicação (RNP e parceiros como a ANSP e Rede Rio) distribuída por todo o país ligando as principais instituições de pesquisa e universidades; • Coleções biológicas abrangentes já estabelecidas; • Recursos humanos especializados tanto em taxonomia e ecologia como também em informática; • A existência de padrões e protocolos que viabilizam a implementação de sistemas distribuídos de dados; • O envolvimento das sociedades científicas na discussão da implementação de um sistema aberto de disseminação de dados; • A experiência bem sucedida do programa Biota/Fapesp com sistemas distribuídos de dados de acervos de coleções biológicas.

  20. Pontos Fracos • Infra-estrutura em informática nas coleções (hardware, software, rede de comunicação); • A precariedade de grande parte das redes de campi de universidades e centros de pesquisa, carentes de uma rede interna adequada ao uso de aplicações avançadas • Ausência de equipe capacitada ou de apoio em informática na maioria das coleções; • Lacunas de conhecimento taxonômico e geográficos; • Ausência ou insuficiência de recursos humanos capacitados para trabalharem com determinados grupos taxonômicos;

  21. Pontos Fracos (cont.) • Dificuldades na contratação de especialistas nas instituições de pesquisa do país; • Impossibilidade de contratar especialistas em projetos apoiados por agências de fomento do Brasil; • Ausência de uma política de disseminação de dados e informações de acesso aberto nas principais agências de C&T do país; • Ausência de uma política inter-agências para a disseminação de dados e informações de acesso aberto; • Ausência de políticas governamentais para a preservação e disseminação de dados que já nascem digitais; • Ausência de um sistema de arquivo permanente de dados.

  22. Oportunidades • A mega biodiversidade brasileira • A legislação sobre o acesso público a dados e informações ambientais no Brasil; • A inovação tecnológica em informática: maior capacidade de armazenamento de dados, maior velocidade na transmissão de dados, quantidade de dados em rede disponíveis, etc. • O programa de pesquisa em Internet avançada, TIDIA, que prevê a criação de uma infra-estrutura de rede exclusivamente dedicada à pesquisa no Estado de São Paulo;

  23. Oportunidades (continuação) • A implantação de uma nova geração do backbone nacional, RNPng, prevista para interligar dez estados (RS, SC, PR, SP, RJ, MG, DF, BA, PE, CE) em uma rede multigigabit; • o sucesso da implantação de RedCLARA pelo Projeto ALICE – America Latina Interconectada com Europa - no âmbito do Programa @LIS; • Os programas da Convenção sobre Diversidade Biológica como o 2010 Biodiversity Target, o GTI (Global Taxonomy Initiative), o IPI (International Pollinators Initiative) e o GSPC (Global Strategy for Plant Conservation); • As iniciativas internacionais de open access e data commons;

  24. Oportunidades (continuação) • O trabalho colaborativo e cooperativo desenvolvido pelo TDWG (International Working Group on Taxonomic Databases); • Os trabalhos desenvolvidos pelo GBIF (Global Biodiversity Information Facility) e os resultados obtidos tanto do ponto de vista do desenvolvimento de padrões, protocolos e ferramentas como também do número de registros já disponíveis de acesso livre e aberto; • O projeto financiado pelo GEF para o desenvolvimento de áreas temáticas na IABIN; • A integração com outras iniciativas nas Américas (Conabio/Remib, Siamazonia, INBio, NYBG)

  25. Oportunidades (continuação) • A existência da Rede Temática de Pesquisa em Modelagem da Amazônia (GEOMA) • O Plano Estratégico do MCT (2004-2007) que inclui ações como apoio a redes de inventários, a difusão de conhecimentos científicos e a a implementação de sistema integrado de gestão da informação para cooperação internacional; • a implantação do Instituto Nacional do Semi-Árido e a Rede Giga–Nordeste (RNP); • a existência de programas e projetos importantes, geradores de dados e informações sobre espécies e espécimes como o Probio, PROANTAR, PPG7, Revizee, entre outros

  26. Ameaças • A rapidez da inovação tecnológica: obsolescência dos sistemas, dificuldade na recuperação de dados • Ausência de políticas permanentes de apoio à acervos científicos; • Ausência de políticas coordenadas inter-agências para a estruturação e manutenção de uma infra-estrutura de dados sobre espécies e espécimes; • Ausência de políticas de longo prazo para a manutenção de banco de dados e sistemas de informação;

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