120 likes | 825 Views
Identidade Regional. Ana Catarina nº1 Daniela Alexandra nº5 Área de Integração 10ºM Curso Profissional Técnico de Multimédia Módulo 1 – Identidade Regional Ano Letivo 2013/2014. Ponto de vista Físico.
E N D
Identidade Regional Ana Catarina nº1 Daniela Alexandra nº5 Área de Integração 10ºM Curso Profissional Técnico de Multimédia Módulo 1 – Identidade Regional Ano Letivo 2013/2014
Ponto de vista Físico A história e o desenvolvimento de S. Mamede de Infesta estão intimamente ligados à situação geográfica da localidade. A actual Cidade de São Mamede de Infesta tem cerca de 25 mil habitantes e 19.900 cidadãos eleitores e já no tempo da ocupação romana S. Mamede assumia papel de destaque como espaço privilegiado de implantação das infra-estruturas de ligação entre o Porto, imediatamente a sul, com outras localidades mais importantes, situadas a Norte. Em documentos no séc. XII S. Mamede vem denominada S. Mamede de Tresores. Este termo vem de três vales, que efetivamente ladeiam a freguesia. O determinativo Infesta é um termo arcaico que significa subida, encosta, costa ou costeira, tem a sua razão de ser, pois S. Mamede está numa elevação que domina o rio Leça. Este último nasce no Monte de Santa Luzia, no concelho de Santo Tirso a uma altitude aproximada de 420 m, percorrendo 48 quilómetros até à foz, no oceano Atlântico, junto ao porto de Leixões. Nascente do Rio Leça
Património Quem passasse por S. Mamede nos tempos de antanho, via bandos de mulheres com canados de leite à cabeça, para o levar para as suas freguesas nas bandas do Porto. Ao bater dos tamancos, pela rua Nova, até à Arca de Água juntavam-se as suas cantigas. A zona de S. Mamede de Infesta era rica em gado vacum, devido às boas e vastas passagens que os vários ribeiros que entrecortavam a freguesia regavam. Todos os anos em S. Mamede festeja-se, na capela da Ermida a Festa de Nossa Senhora da Conceição, em Moalde a Festa ao Sr. Da Boa Fortuna, por toda S. Mamede a Festa ao St. António do Telheiro, entre outras festas. Mas não são só as festas que predominam em S. Mamede mas também os museus como por exemplo a Casa Museu Abel Salazar, o Museu de Jazigos Minerais Portugueses e o Museu do Linho e do Milho. A Casa Museu Abel Salazar tutelada, inicialmente, pela Fundação Gulbenkian, é desde 1975 património da Universidade do Porto, sendo gerida desde 1989 pela Associação Divulgadora da Casa-Museu. Abel Salazar, médico e cientista reconhecido a nível mundial, nasceu em Guimarães em 1889 e residiu em Matosinhos durante cerca de trinta anos. As colecções da Casa Museu Abel Salazar são muito diversificadas e de um reconhecido valor histórico e patrimonial. Expostas em três pisos, reflectem sobretudo a faceta artística do mestre, através de esculturas, pinturas a óleo, desenhos, nanquins ou cobres martelados.
Tradições O Rancho Típico de S. Mamede de Infesta é uma das tradições e a mais popular. Foi em 1960, que um grupo recreativo "Os Rivais" dava por fim da sua existência devido à falta de iniciativas. Alguns dos seus responsáveis, muito dedicados ás actividades regionais, abordaram entretanto o Sr. Joaquim Carvalho, no intuito de o levar a formar um grupo dedicado ao Folclore que, depois de muito insistência acabou por ceder. Assim se iniciou o Rancho Típico de S. Mamede de Infesta. Iniciaram-se então as primeiras recolhas de danças, Cantares e trajes, junto das pessoas mais idosas da freguesia, que forneceram elementos de raiz muito válidos; os quais foram reconstituídos pelo ensaiador José Rio.
Outra tradição é a procissão dos Passos, aqui em S. Mamede. A procissão decorre todos os anos no segundo Domingo da Quaresma desde 1896. Realiza-se com toda a pompa e circunstância a Procissão de Passos, que não sendo das mais antigas, é sem dúvida das mais sumptuosas. Os actos de culto iniciam-se no sábado com missa vespertina em honra da Senhora da Soledade, uma Via-sacra e no fim desta a procissão da Senhora da Soledade para a capela da Ermida. No domingo celebra-se missa solene em honra do Senhor dos Passos e a famosa procissão que percorre as principais artérias da Vila. No largo da Ermida tem lugar o Sermão do Encontro.
Ponto de vista Uma empresa que se define como parceira de negócios dos seus clientes e que, com dinamismo e proatividade, busca constantemente a excelência. Esta é a filosofia da Pluricosmética em S. Mamede, que desde 2004 coloca à disposição do consumidor tudo o que há de melhor em cosméticos, produtos de cabeleireiro e estética, acessórios, mobiliário e equipamentos em geral. Em 2009, a Pluricosmética assumiu um compromisso de especialização do profissional, com a abertura do primeiro Centro Técnico, em Vila Nova de Gaia, nas várias áreas do Cabeleireiro, Estética, Maquilhagem e Unhas de Gel.
Aspetos de modernidade Alguns dos aspetos de modernidade do quotidiano da nossa região são: o aumento do comércio (especialmente supermercados), o aumento da população, as melhorias do agrupamento escolar,as melhorias nos transportes públicos e asmelhorias de acessos em vias de circulação.
Do passado ao Futuro O território que actualmente integra a freguesia de S. Mamede foi, certamente, povoado desde muito antes da fundação da Nacionalidade, embora não se conheçam vestígios arqueológicos que o comprovem, com excepção de uma lápide epigrafada, da época romana, que se encontrou na Rua da Escola politécnica. Do período muçulmano terá ficado, segundo alguns autores, o topónimo Cotovia (do ár. Kotoubia, minarete) que foi usado ate ao século XVIII para designar a cumeada desde a Rua D. Pedro V até ao Largo do Rato. Após a conquista de Lisboa, em 1147, ficou esta zona integrada na paroquia dos Mártires, mas só conhecemos documentos que directamente a assinalavam, a partir do século XIV. Anos mais tarde, em 1833, época de outras contendas, um reduto das tropas miguelistas ficou sitiado no Lugar do Telheiro, para cortar a estrada que ligava Porto a Braga. As potencialidades urbanísticas e a riqueza dos recursos naturais levou a que, tanto no fim do século XIX como nos dois primeiros quartéis do século XX, S. Mamede fosse reconhecida como uma "lindíssima estância" (segundo o jornal Lidador) onde abundavam os passeios de barco, os piqueniques, os bailes de Domingo e as tertúlias que frequentemente lá se desenrolavam. A actual Cidade de São Mamede de Infesta tem cerca de 25 mil habitantes e 19.900 cidadãos eleitores.