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Sociologia. https://www.facebook.com/Prof.EvertonCorrea. Mudanças e resistências (Max Weber). Prof. Everton da Silva Correa. Para que o capitalismo triunfasse, as pessoas tiveram de se adaptar a um ritmo diferente, não só de trabalho como de vida.
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Sociologia https://www.facebook.com/Prof.EvertonCorrea
Mudanças e resistências(Max Weber) Prof. Everton da Silva Correa
Para que o capitalismo triunfasse, as pessoas tiveram de se adaptar a um ritmo diferente, não só de trabalho como de vida. Não foi de uma hora para outra que as pessoas passaram a entender as obrigações impostas pelos contratos de trabalho, a consultar relógios, a conviver com novas máquinas.
Em A ética protestante e o “espírito” do capitalismo, Weber nos diz que de início tanto os empregados quanto os empregadores desconfiaram das inovações e opuseram resistência ao que aparecia como uma nova ordem.
As inovações tecnológicas As inovações sempre trazem ao mesmo tempo conforto e conflito, encantamento e ameaça. E é disso que Max Weber fala quando trata da chegada de uma nova forma de organizar a vida, de dividir o tempo e executar tarefas. Weber chega a dizer que um empresário não é obrigado a levar as novidades para o seu negócio, mas, se não o fizer, a cada dia que passa saberá que sua empresa pode falir...
Mudança de mentalidade A mudança da maneira de pensar, ou a mudança de mentalidade, é um processo demorado. Não se aprende a pensar diferente de uma hora para outra, nem em um único lugar. Quando falamos da “modernidade” estamos falando de um conjunto de espaços, atividades e situações em que tudo vai se articulando para criar um jeito particular de ser e de agir. O ritmo em que isso acontece depende de as pessoas se convencerem de que o novo jeito é melhor. Muitas vezes, depende de nos conformarmos por não existir outra opção.
Novos ritmos? O mercado de trabalho nos obriga a aprender novos ritmos. Ou aprendemos, ou não temos empregos.
Die protestantische Ethik und der 'Geist' des Kapitalismus Neste livro, Weber avança a tese de que a ética e as ideias puritanas influenciaram o desenvolvimento do capitalismo. Tradicionalmente, na Igreja Católica Romana, a devoção religiosa estava normalmente acompanhada da rejeição dos assuntos mundanos, incluindo a ocupação econômica. Porque não foi o caso com o Protestantismo? Weber aborda este paradoxo nesta obra.
Ao estudar a mentalidade capitalista ocidental, Max Weber foi muito sensível a outro aspecto importante da vida em sociedade: a orientação religiosa. A seu ver, a Reforma Protestante ocorrida no século XVI ajudou muito a “fazer a cabeça” dos que a ela aderiram a respeito de como aproveitar o tempo e como se dedicar ao trabalho.
O protestantismo Segundo Weber, o protestantismo teria assim facilitado o desenvolvimento de uma atitude adequada ao “espírito” do capitalismo. Nessa nova ética religiosa, para merecer a salvação, os fieis teriam que dar demonstrações, nas atividades de todo dia, de que estavam se comportando de forma rigorosa. O aperfeiçoamento no trabalho, o rigor com o horário e o aproveitamento do tempo eram qualidades que aproximavam homens e mulheres de Deus.
Comparando Católicos Protestantes Se os católicos davam provas de sua extrema fé recolhendo-se a um mosteiro. O protestante demonstrava a sua sendo um bom trabalhador. Fazer bem o trabalho cotidiano era ao forma mais louvável de servir a Deus.
As 95 teses A Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão iniciado no início do século XVI por Martinho Lutero, quando através da publicação de suas 95 teses, em 31 de outubro de 1517 na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica, propondo uma reforma no catolicismo.
FIM Referência: BOMENY, Helena; FREIRE-MEDEIROS, Bianca (coord.). Tempos modernos, tempos de sociologia. São Paulo: Editora do Brasil, 2010. p. 38-40.