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Estudo Setorial da Produção do Pescado. Março de 2009. Objetivo:. DECOMTEC.
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Estudo Setorial da Produção do Pescado Março de 2009
Objetivo: DECOMTEC Elaborar propostas para o aumento da competitividade do Setor da Pesca no Estado de São Paulo, a partir da sistematização dos indicadores de mercado e de performance e da apresentação de desafios e oportunidades identificadas.
Cadeia Produtiva do Pescado DECOMTEC
São Paulo - Fluxograma do Pescado DECOMTEC Fonte: Instituto da Pesca. Elaboração DECOMTEC.
DECOMTEC/FIESP DECOMTEC Consumo de Pescado - Mundo - Brasil
77% da produção mundial (crescimento de 1,4% a.a, 98-03) destina-se ao consumo humano (crescimento de 1,5% a.a, 98-03). Os 23% restantes, referem-se à ração, à farinha de peixe e a perdas. O consumo per capita médio é de 13kg/ano. DECOMTEC
No Brasil, o consumo per capita médio é de 4,6kg/ano, sendo que as importações participam com 16% da oferta (prod-expo+import) DECOMTEC Taxa de Crescimento Média Anual (1998-2006) em t.: Demanda: 1,4% a.a. Produção: 4,1 % a.a. Importação: -1,6% a.a. Exportação: 11,3% a.a. (29 mil t em 1997, para 77 mit t em 2006) Apesar do consumo per Capita no Estado de São Paulo (2,1kg) ser o 4º menor do Brasil, o consumo total de peixes do estado é o 3º maior do Brasil, devido a sua população Fonte: IBAMA, IBGE. Elaboração DECOMTEC.
O aumento do consumo per capita de peixes relaciona-se ao crescimento do poder de compra per capita Tendência Variação no Paridade de Poder de Compra per Capita - 1996-2003 Variação no Consumo per Capita de Peixe 1996-2003 Fonte: FAO e FMI. Elaboração: Decomtec/FIESP
No mix de carnes consumidas, o “peixe” representa 30% no mundo, enquanto que no Brasil esse valor é de 5%. DECOMTEC Fonte: FAO e IBGE. Elaboração: DECOMTEC/FIESP
DECOMTEC/FIESP DECOMTEC Produção de Pescado - Mundo - Brasil
A evolução da produção de pescados sustenta-se pelo crescimento da AQUICULTURA que representa 36% da produção. DECOMTEC 12
Países com participação relevante na aquicultura têm crescimento da produção superior à média. DECOMTEC Sete países representam 61% da produção mundial Fonte: FAO. Elaboração DECOMTEC.
A taxa de crescimento da Produção Brasileira (4,1%a.a.) é superior à mundial (1,8%). Apesar da participação da aquicultura ser menor no Brasil (26% x 36%), seu crescimento é mais acelerado (13,4% x 6,8%) DECOMTEC 14
Mundo e Brasil: Perspectiva da Produção da Pesca e da Aquicultura DECOMTEC Fonte: FAO. Projeção DECOMTEC.
DECOMTEC Comércio Exterior
A participação do Brasil (0,5%, em US$) e o crescimento (48,1%, 2000-06) são inferiores as médias mundiais. DECOMTEC Exportações Mundiais de Peixes China lidera as exportações mundiais, com 11,3% das exportações mundiais Dentre os países que cresceram, destacam-se: China (143,8%) Vietnã (134,2%) Chile (125,9%) Participação em 2006 (US$) 76% das importações brasileiras são oriundas da Argentina (20,2%), Chile (22,5%) e Noruega (33,3%) Crescimento 2000-2006 (US$) Fonte: COMTRADE. Elaboração DECOMTEC. Obs.: O tamanho da circunferência é igual ao valor das exportações (US$)
Houve crescimento do valor médio importado pelo Brasil, em parte decorrente da alteração do mix de produtos DECOMTEC Fonte: COMTRADE. Elaboração DECOMTEC. Bacalhau e Salmão com 50,7% da Importação em 2008 Fonte: MDIC. Elaboração Decomtec.
EUA, Espanha e França respondem por 27,75% das exportações brasileiras. No entanto, a participação do Brasil nesses mercados é baixa: 0,95%, 1,15% e 1,56%, respectivamente DECOMTEC Importação Mundial de Peixes Fonte: COMTRADE. Elaboração DECOMTEC. Obs.: O tamanho da circunferência é igual ao valor das importações (US$)
O preço médio das exportações brasileiras cresceu no período (3,1% a.a, 98-07) e é superior ao preço de seus concorrentes. Entre os seus principais produtos estão lagostas (32%) e camarões (21,0%) DECOMTEC Fonte: COMTRADE. Elaboração DECOMTEC. Lagostas e Camarões com 53% das exportações em 2008 Fonte: MDIC. Elaboração DECOMTEC.
Mesmo com maior valor agregado e participação em mercados importantes, o saldo da balança comercial é negativo. Destaca-se que a balança comercial do setor é altamente sensível aos movimentos de depreciação e apreciação cambial. DECOMTEC 21 Fonte: MDIC e BCB.
DECOMTEC/FIESP DECOMTEC Pescado no Brasil e no Estado de São Paulo
A participação do Estado de São Paulo, que era de 8,7% em 1997, foi para 6,1% em 2006 (queda de 2,6 p.p) DECOMTEC 10 Estados representam 80% da produção total do Brasil, em 2006 Estados com maiores taxas de crescimento RN: 14,1% a.a CE: 10,1% a.a Estados com maior produção SC: 15,7% PA : 14,5% 23 Fonte: IBAMA. Elaboração DECOMTEC.
O aumento das unidades produtivas (embarcações) coincide com a redução da produção extrativa marinha -37% +69% 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 unidades produtivas 1.458 1.761 1.984 2.210 2.232 2.618 2.448 2.459 produção 37.595,5 25.588,5 27.892,5 25.846,0 26.441,0 27.256,0 27.702,0 23.824,0 produção / unidade prod . 26 15 14 12 12 10 11 10 DECOMTEC Estado de São Paulo Evolução das Unidades Produtivas e da Produção Extrativa Não contempla as unidades produtivas de outros estados do centro-sul (p. ex. SC) que pescam em SP Crescimento aquicultura em SP (1998 a 2005):88% Fonte: Instituto da Pesca. Elaboração DECOMTEC.
São Paulo participa com 53,6% do VTI da Indústria de A&B. No entanto, com apenas 8,6% da Indústria de Pescado DECOMTEC
O porte médio dos estabelecimentos é menor em São Paulo DECOMTEC
Estabelecimentos da Indústria da Pesca DECOMTEC 27
Trabalhadores Empregados pela Indústria da Pesca DECOMTEC 28
Receita Bruta da Indústria da Pesca DECOMTEC 29
Os custos e despesas da Indústria da Pesca decresceram em 73%, enquanto a sua receita bruta decresceu 80% DECOMTEC 30
Total do Gasto de Pessoal da Indústria da Pesca DECOMTEC 31
Gasto de Pessoal Mensal da Indústria da Pesca DECOMTEC 32
Gastos com Impostos e Taxas da Indústria da Pesca DECOMTEC 33
Investimentos da Indústria da Pesca DECOMTEC • 2003 • Criação da SEAP 34
Lucro Médio por Empresa, 1998-2006 DECOMTEC Lucro em R$ 1.000 por empresa Variação no período: Estado de São Paulo = -95% (-31,2% a.a) Demais Estados da Federação = +97% (+8,8% a.a) 35 Fonte: PIA/IBGE. Elaboração DECOMTEC/FIESP.
Participação % no Lucro DECOMTEC A partir de 1989 Ordenamento pesqueiro passou a ter um enfoque mais ambientalista e conservacionista 1994 e 2003 Incentivos Fiscais em Santa Catarina 1998 Promulgação da Lei de Crimes Ambientais 1998 Duplicidade e conflitos entre os órgãos do Governo regulamentadores do Setor (MMA – MAPA) 2005 Redução da base de cálculo - primavera tributária 36 Fonte: PIA/IBGE. Elaboração DECOMTEC.
2. DESAFIOS DO SETOR DECOMTEC 2.1 - Governança 2.2 - Meio Ambiente 2.3 – Sanidade - Fiscalização Sanitária 2.4 - Incentivos Fiscais 2.5 - Políticas Públicas e Instituições de Apoio 2.6 - Matérias-Primas 2.7 - Frota e Infraestrutura 2.8 - Capacitação de Mão de Obra 2.9 - Produto
2.1 - Governança do Setor DECOMTEC • Em geral o setor reage às medidas/exigências governamentais, portanto é preciso dinamizar a articulação e ação dos sindicatos (SIPESP, SAPESP) junto às instituições públicas (estaduais e federais), afim de construir uma agenda de propostas de políticas públicas para o setor. • Algumas instituições realizam ações isoladas que surtem pouco efeito na defesa destas políticas. • Um Exemplo disso é o fato da Câmara Setorial da Pesca no Estado de SP que não se reúne desde 2004.
2.2 – Institucional DEAGRO / DMA • Esfera Federal • SEAP/PR – Secretaria Especial da Pesca • MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento • MMA – Ministério do Meio Ambiente • IBAMA – Inst. Bras.do Meio Ambiente e dos Recurs. Naturais Renov. • ICM – Instituto Chico Mendes • ANA – Agência Nacional de Águas • Esfera Estadual • SMA – Secretaria do Meio Ambiente • Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo • Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental • DEPRN – Departamento de Proteção dos Recursos Naturais • FF – Fundação Florestal 38 39 Fonte e Elaboração: DMA e DEAGRO
2.2 – Institucional DEAGRO / DMA 39
2.2 – Fóruns Deliberativos e Consultivos: participação do setor privado DEAGRO / DMA • Esfera Federal • Conape – Conselho Nacional de Aquicultura e Pesca (CNI faz parte) • Conabio – Comissão Nacional de Biodiversidade • Conama – Conselho Nacional do Meio Ambiente • Conselho Nacional de Recursos Hídricos • Esfera Estadual • Câmaras Ambientais da SMA • Câmara Setorial do Pescado da SAA (inativa desde março/2004) • Conselho Gestor das APA’s • Conselho Estadual de Recursos Hídricos • Comitê de Bacias • Normatização Técnica • ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas 40 Fonte e Elaboração: DMA e DEAGRO
2.2 – Meio Ambiente – Regulamentos Federais DMA ATIVIDADE PESQUEIRA Principais Regulamentos Federais Lei Federal 10.183/03 – cria a SEAP/PR Decreto Federa 4.895/03 - dispõe sobre a autorização de uso dos espaços físicos de corpos d’água de domínio da união para fins da aquicultura Lei 9.985/98 - Lei de Crimes Ambientais e seus respectivo regulamentos -
2.2 – Meio Ambiente – Regulamentos Estaduais DMA ATIVIDADE PESQUEIRA Principais regulamentos Estaduais Lei Estadual 11.165 /02 - Código de Pesca Lei Estadual 11.221/02 • Decreto Estadual 53.526/06 – APA Litoral Centro; • Decreto Estadual 53.527/06 – APA Litoral Sul • Decreto Estadual 53.525/08 APA Litoral Norte; • Decreto Estadual 53.528/08 – Mosaico de Ilhas e Áreas Marinhas Protegidas do Litoral Paulista Lei Estadual 10.019/98 – Gerenciamento Costeiro Decreto Estadual 49.215/04 – ZEE Litoral Norte; Minuta de Decreto – ZEE Baixada Santista Lei Estadual 997/76 Decreto Estadual 8468/76
2.2 – Meio Ambiente – Regulamentos Estaduais DMA Restrições da APA • Este Decreto será regulamentado por Resolução do Secretário de Estado do Meio Ambiente, mediante proposta do Conselho Gestor da APA, ouvidos em especial o Instituto de Pesca da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e o Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, para disciplinar, entre outras, • ...... • IV – a implantação ou alteração de estruturas físicas e o exercício de atividades econômicas no interior desta APA; • V – a implantação ou ampliação de atividades de maricultura; • do Brasil; • VII – a pesca sustentável; • Fica proibida, na área abrangida por esta Área de Proteção Ambiental, a pesca industrial de arrasto com a utilização de barcos de grande porte tais como aqueles que operam em parelha. • Caberá à Secretaria de Meio Ambiente, ouvido o Conselho Gestor da APA, definir os parâmetros técnicos que estabelecem a proibição referida
Z5M Z2ME Z3M Z2M Z4M 2.2 – Meio Ambiente – Regulamentos Estaduais DMA
2.2 – Meio Ambiente – Regulamentos Estaduais DMA / DEAGRO Artigo 53 - Na Z3M são permitidos, além daqueles estabelecidos para a Z1M e Z2M, os seguintes usos e atividades: I. aqüicultura; II. pesca industrial e pesca de arrasto para camarões; e III. estruturas náuticas classe B. Artigo 48 - Na Z2 M são permitidos, além daqueles estabelecidos para a Z1M, os seguintes usose atividades: I. aqüicultura de baixo impacto ambiental; II. pesca artesanal ; e III. estruturas náuticas classe A Artigo 50 – Para efeito deste Decreto, fica estabelecida a sub zona Z2M E – Zona 2 Marinha Especial, cujas características, diretrizes, usos e metas são as mesmas da Zona 2 Marinha,sendo vedada a atividade de pesca de arrasto motorizado
2.2 – Meio Ambiente – Regulamentos Estaduais DMA / DEAGRO • Artigo 44 - Na Z1M são permitidos os seguintes usos e atividades: • I. pesquisa científica voltada à conservação ambiental; • II. educação ambiental ; • III. extrativismo de subsistência; • IV. ecoturismo; • V. manejo sustentável dos recursos marinhos, condicionado à elaboração de plano específico; • VI. pesca artesanal, exceto arrasto motorizado • Artigo 57 - Na Z4M são permitidos, além daqueles estabelecidos para a Z1M, Z2M e Z3M, os • seguintes usos e atividades: • I. estruturas náuticas classe C. • Artigo 61 - Na Z5M são permitidos além daqueles estabelecidos para a Z1M, Z2M, Z3M e Z4M os • seguintes usos e atividades: • I. estruturas portuárias.
EMPREENDEDOR ESTADUAL FEDERAL 1 2 SEAP/PR/SP DEPRN 3 SEAP/PR EMPREENDEDOR DAIA EMPREENDEDOR IBAMA MARINHA ANA SEAP/PR/SP SPU/MP SEAP/PR SEAP/PR/SP EMPREENDEDOR 2.2 – Meio Ambiente – Licenças Aquicultura DMA Aprovação/Regularização de Projetos Aquícolas Fluxo de Tramitação • Atualmente encontra-se em discussão no CONAMA uma proposta de Resolução sobre o licenciamento ambiental da aquicultura
Áreas fechadas para pesca comercial ao largo do litoral de Santa Catarina x São Paulo.
Áreas fechadas para pesca comercial ao largo do litoral de Santa Catarina x São Paulo.