180 likes | 387 Views
Manifestações rítmicas regionais- Sul. Caranguejo, Chimarrita,Pezinho, Balaio,, Maçanico, Rancheira, Pau-de-Fita, Tatu, Chula, Tirana do lenço, Chamamé, Entre outras.
E N D
Manifestações rítmicas regionais- Sul • Caranguejo, Chimarrita,Pezinho, Balaio,, Maçanico, Rancheira, Pau-de-Fita, Tatu, Chula, Tirana do lenço, Chamamé, Entre outras.
Pau-de-fita conta história da ilhaO pau-de-fita é uma dança de origem portuguesa que se caracteriza pelo trançar e destrançar de fitas presas a um mastro central com cerca de três metros de altura. Metade das fitas é manipulada por homens e a outra metade por mulheres, que em diferentes passos de danças circulares vão formando tramados coloridos.Nas décadas de 70 e 80, as escolas da Ilha sempre apresentavam dentre as danças juninas, o pau-de-fita. Hoje é cada vez mais rara a apresentação dessa dança. Alguns grupos folclóricos de Florianópolis tentam manter viva a tradição. Com a idade média de 78 anos, os integrantes do Grupo de Dança Folclórica da Terceira Idade da UFSC mostra que é possível envelhecer com qualidade e contribuindo para a memória da cultura açoriana na Ilha.
A dança do pau-de-fita e arco de flores, a dança da ratoeira e a jardineira fazem parte do repertório apresentado pelo grupo que tem apoio do Centro de Desportos, do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC e da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão. Com início em 1989, o grupo tem 30 integrantes e oito músicos coordenados pela professora Marize Amorim Lopes que trabalha há 24 anos com idosos.
Dança: Balaio Dança folclórica brasileira, originária do Nordeste. Trata-se de dança sapateada e, ao mesmo tempo, de conjunto. Além do sapateio destaca-se a formação de rodas que giram.
Dança: Chimarrita Dança folclórica gaúcha trazida para o Sul do Brasil pelos colonos portugueses das Ilhas dos Açores, no século XVIII. Dança de pares em fileiras opostas.Chimarrita ou Chamarrita: Com os nomes de Chama-Rita, foi introduzida pelos colonos açorianos ao inicio da formação do Riu Grande do Sul. Desde a sua chegada, a “chamarrita" foi-se amoldando às subseqüentes gerações coreográficas. Do Rio Grande do Sul (e de Santa Catarina), a dança passou ao Paraná, ao Estado de São Paulo, bem como às províncias argentinas de Corrientes e Entre-Rios, onde ainda hoje são populares as variantes “Chamarrita e Chamamê”.
Dança: Pau-de-Fitas É tida como dança universal, pois não se consegue encontrar o ponto geográfico de origem. Ela surge de todos os lados e em todos os povos. Provavelmente venha da dança das fitas evidenciando as solenidades de culto às árvores entre os povos primitivos. No Rio Grande do Sul é dançada, embora com raridade, como parte integrante das festas de reis, em 6 de janeiro. Hoje dança-se em torno de um mastro formando figuras com as fitas de acordo com as evoluções dos dançarinos que levam as fitas, em duas cores, uma para os homens e outra para as mulheres, nas mãos fazendo os entrelaçamentos.
Dança: Tirana do Lenço Dança espanhola muito difundida na América Latina, na qual os dançarinos são pares soltos que entre passeios e sapateios dos homens e sarandeios das mulheres, agitam pequenos lenços na indicação de uma conquista entre o homem e a mulher.
Chula: Um dos mais importantes livros-de-viagem referente ao Estado do Rio Grande do Sul – a “Notícia Descrita da Província do Rio Grande de São Pedro do Sul,” escrita por Nicolau Dreys em 1817 e publicada em 1839 - foi acentuado por uma passagem da obra, em que o viajante nos fala que a sociedade dos gaúchos era uma sociedade sem mulheres. Naquela época, “gaúcho” era um termo pejorativo indígena, homem sem lar e sem querência – bem distinto do campeiro das estâncias, apegado à terra e à família. O tempo passa-se em jogar, tocar ou escutar uma guitarra n’ alguma pulperia, e às vezes, dançando chula, sem a participação de mulheres, enfim a chula é dança de agilidade masculina ou de habilidade sapateadora, em que os executantes demonstram suas qualidades individuais.
Dança: Pezinho Originária de Portugal e Açores é vivaz e alegre, com características de sã ingenuidade. É a mais conhecida dança do folclore gaúcho, onde os dançarinos apresentam duas partes: na primeira há uma marcação dos pés e na segunda os pares giram em torno de si próprios, tomados pelo braço Pezinho: O “Pezinho” constitui uma das mais simples e ao mesmo tempo uma das mais belas danças gaúchas. Como dança e como elemento de festas, foi e é ainda muito popular em Portugal e nos Açores, veio a gozar de intensa popularidade no litoral dos estados brasileiros de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
Rancheira: É uma versão da mazurca, muito divulgada no séc. XIX em toda a comunidade européia. Este ritmo é também muito conhecido no sul da Argentina como rancheira ou, inicialmente, “mazurca de rancho”.No Rio Grande do Sul, segundo Paixão Cortes e Babosa Lessa, a divulgação deste ritmo se deu em maior escala com o aparecimento do rádio, sendo uma versão regional da mazurca polonesa. Sua coreografia é executada de três maneiras: primeiro como uma espécie de valsa, típica da fronteira; depois, à maneira serrana, a rancheira sendo dançada com maior vitalidade, com forte marcação na primeira batida; finalmente, ela é dançada no litoral, onde sua forma mais usada é a marchadinha, ou seja, com passos duplos de terol (segundo Paixão Cortes e Barbosa Lessa são passos duplos de marcha), onde o homem empurra e puxa a mulher e onde o par se segura nos cotovelos, como a Chimarrita Balão (dança do folclore gaúcho).Na primeira maneira de dançar, ou seja, na rancheira da fronteira, a marcação é como valsa, ma com a diferença de que é feita uma forte marcação no primeiro passo, no tempo mais forte da música, maneira esta mais utilizada na fronteira do Estado. A segunda é a rancheira serrana, cujo passo é executado saindo do chão, com vitalidade e sendo mais pulada, mas mantendo os passos da primeira. A diferença está na execução. A terceira marcação possível é a de utilizar sua coreografia é de forma puladinha ou marchadinha, como a utilizada no litoral do Rio Grande do Sul.
Chamamê: Ritmo originário da Argentina, a difusão deste gênero de música na década de 40 se deve em princípio às gravadoras de Buenos Aires e advento do rádio.No Rio Grande do Sul a entrada deste ritmo se deve em muito a proximidade do Brasil e suas fronteiras com países como a Argentina e o Uruguai. Assim também o chamamê teve sua influência na cultura musical do Estado, principalmente nos últimos vinte anos; foi um dos que mais se popularizou, fazendo hoje parte de todo tipo de encontro onde houver música regional.