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Doenças Ocupacionais

Doenças Ocupacionais. Conceitos

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Doenças Ocupacionais

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Presentation Transcript


  1. Doenças Ocupacionais

  2. Conceitos Segundo a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e considera, no Art. 20, duas entidades mórbidas que são equiparadas a acidentes do trabalho para efeitos de benefícios previdenciários (MARTINEZ, 1998). São elas:

  3. Doença Profissional ou do Trabalho É aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinado ramo de atividade. Doença do trabalho: aquela adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente.

  4. Não são consideradas como doença do trabalho: • a doença degenerativa; • b) a inerente ao grupo etário; • c) a que não produza incapacidade laborativa;

  5. d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho. Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação que resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona.

  6. O acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado. Contribua para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para sua recuperação.

  7. A realização da anamnese ocupacional deve estar incorporada à entrevista clínica e seguir uma sistematização para que nenhum aspecto relevante seja esquecido, por meio de algumas perguntas básicas: o que faz? Como faz? Com que produtos e instrumentos? Em que condições? Há quanto tempo? Como se sente e o que pensa sobre seu trabalho? Conhece outros trabalhadores com problemas semelhantes aos seus?

  8. Ações da Epidemiologia Os perfis de adoecimento e morte dos trabalhadores são semelhantes ao da população em geral: Idade, gênero, grupo social ou inserção em um grupo específico de risco todas estas questões devem ser levadas em conta.

  9. Doenças comuns, aparentemente sem qualquer relação com o trabalho Doenças comuns (crônico-degenerativas, infecciosas, neoplásicas traumáticas e etc) Doenças comuns que têm espectro de sua etiologia ampliando ou tornando mais complexo pelo trabalho.

  10. Segue alguns exemplos Asma brônquica, a dermatite de contato alérgica, a perda auditiva induzida por ruído (ocupacional), doenças músculo-esqueléticas Alguns transtornos mentais exemplificam esta possibilidade, na qual, em decorrência do trabalho somam-se (efeito aditivo) ou multiplicam-se (efeito sinérgico) as condições provocadoras ou desencadeadoras destes quadros noológicos; Agravos à saúde específicos, tipificados pelos acidentes do trabalho e pelas doenças profissionais.

  11. As doenças Ocupacionais estão divididas em três grupos I:doenças em que o trabalho é causa necessária, tipificadas pelas doenças profissionais, e pelas intoxicações agudas de origem ocupacional. II:doenças em que o trabalho pode ser um fator de risco, contributivo, mas não necessário, exemplo: hipertensão arterial , neoplasias maligna. III: doenças em que o trabalho é provocador de um distúrbio latente, ou agravador de uma doença já estabelecida ou preexistente.

  12. Os fatores de risco para a saúde e segurança dos trabalhadores podem ser classificados em cinco grandes grupos: Agentes químicos  Agentes físicos Agentes biológicos Riscos ergonômicos Riscos de acidentes

  13. Para a abordagem do dano ou doença individual, a clínica, com a história e a anamnese ocupacional são os instrumentos que devem priorizados. Devem ser realizados exames complementares, tais como, laboratoriais, toxicológicos e provas funcionais.

  14. Os instrumentos para a investigação dos fatores ou condição de risco individual coletivo do local de trabalho é o PPRA, elaborarando uma avaliação qualitativa e quantitativa, feito por exigência da NR 9, da portaria/MTb nº 3.214/1978. Com os resultados do PPRA deve-se elaborar o PCMSO em cumprimento da NR 7.

  15. Medidas a serem adotadas após o diagnóstico da doença e a sua relação com o trabalho. Caso o trabalhador seja segurado pelo Seguro de Acidentes de trabalho (SAT) da Previdência Social, solicitar à empresa a emissão do Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT) e encaminhar ao INSS. Notificação do agravo ao sistema de informação de morbidade do SUS, à Delegacia Regional do Trabalho e ao sindicato da categoria a qual pertence o trabalhador;

  16. Ações de vigilância epidemiológica visando à identificação de outros casos, por meio de busca ativa na mesma empresa ou ambiente de trabalho, Identificação do agente agressor (físico, químico ou biológico) e das condições de trabalho determinantes do agravo e de outros fatores de risco contribuintes; Inspeção da empresa ou ambiente de trabalho de origem do paciente e de outras empresas do mesmo ramo de atividade. Identificar os fatores de risco para a saúde e as medidas de proteção coletiva e equipamentos de proteção individual utilizados. Pode ser importante a verificação da existência e adequação do PPRA (NR 9) e do PCMSO (NR 7)

  17. Sistema de Notificação de Agravos à Saúde 1. PAIR (Perda auditiva induzida por ruído) 2. LER/DORT (Lesões por esforços repetitivos/Doenças osteomusculares relacionadas com o trabalho) 3. Pneumoconioses 4. Transtornos mentais 5. Acidente com material biológico 6. Câncer realcionado ao trabalho 7. Dermatoses relacionadas ao trabalho

  18. Medidas de proteção e prevenção da exposição aos fatores de risco no trabalho. Reconhecimento prévio das atividades e locais de trabalho onde existam substâncias químicas, agentes físicos e/ou biológicos. Identificação dos problemas ou danos potenciais para a saúde, decorrentes da exposição aos fatores de risco. Identificação e proposição de medidas que devem ser adotadas para a eliminação ou controle da exposição. Educação e informação aos trabalhadores e empregadores.

  19. Substituir tecnologias de produção que diminuam os riscos para a saúde; Isolar do agente/substância do processo, evitando exposição; Adotar sistemas de ventilação local exaustor. Efetivar a manutenção preventiva e corretiva de máquinas e equipamentos.

  20. Estabelecer procedimentos e normas de higiene e segurança; Adotar sistemas seguros de trabalho, operacionais e de transporte; Classificar e rotular as substancias químicas segundo propriedades toxicológicas e toxicidade; Informar e comunicar os riscos aos trabalhadores;

  21. Manter de condições adequadas no ambiente geral e de conforto para os trabalhadores, para higiene pessoal, com instalações sanitárias adequadas, banheiros, chuveiros, pias com água limpa corrente, vestuário adequado e limpo diariamente; Fornecer Equipamentos de Proteção Individual (EPI), adequados e com manutenção indicada, de modo complementar às medidas de proteção coletiva.

  22. Doenças Infecciosas e Parasitárias - Tuberculose Exposição ocupacional ao (Bacilo de Koch) em atividades em laboratórios de biologia, pessoal de saúde, que propiciam contato direto com produtos contaminados ou com doentes cujos exames bacteriológicos trabalhador exposto a poeiras de sílica. – Carbúnculo, causada pela exposição ocupacional ao Bacillus anthracis, trabalhadores em contato direto com animais infectados ou com cadáveres desses animais; trabalhos artesanais ou industriais com pêlos,pele, couro,

  23. Brucelose, causada pela exposição ocupacional a Brucella, em atividades em abatedouros, frigoríficos, manipulação de produtos de carne; ordenha e fabricação de laticínios e atividades assemelhadas. Leptospira em trabalhos expondo ao contato direto com águas sujas, ou efetuado em locais suscetíveis de serem sujos por dejetos de animais portadores de germes; trabalhos efetuados com água, esgotos etc. Tétano, circunstâncias de acidentes do trabalho na agricultura, na construção civil, na indústria, ou em acidentes de trajeto

  24. Dengue Exposição ocupacional ao mosquito(Aedes aegypti), transmissor do principalmente em atividades em zonas endêmicas, em trabalhos de saúde pública, e em trabalhos de laboratórios de pesquisa entre outros. Febre Amarela Exposição ocupacional ao mosquito principalmente em atividades em zonas endêmicas, em trabalhos de saúde pública, e em trabalhos de laboratórios de pesquisa, entre outros. Hepatites Virais Exposição ocupacional em trabalhos envolvendo manipulação, acondicionamento ou emprego de sangue humano ou de seus derivados; trabalho com “águas usadas” e esgotos; trabalhos em contato com materiais provenientes de doentes ou objetos contaminados por eles.

  25. - Doença pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) Exposição ocupacional principalmente em trabalhadores da saúde, em decorrência de acidentes pérfuro-cortantes com agulhas ou material cirúrgico contaminado, e na manipulação, acondicionamento de sangue ou de seus derivados, e contato com materiais provenientes de pacientes infectados.

  26. - Micoses Superficiais Exposição ocupacional em trabalhos em condições de temperatura elevada e umidade (cozinhas, ginásios, piscinas) e outras situações específicas de exposição ocupacional. Malária Exposição ocupacional ao principalmente em atividades de mineração, construção de barragens ou rodovias, em extração de petróleo e outras atividades que obrigam a entrada dos trabalhadores em zonas endêmicas.

  27. Neoplasias (tumores) relacionados ao trabalho Neoplasia maligna do estômago Asbesto ou Amianto - Angiosarcoma do fígado Arsênio -Neoplasia maligna do pâncreas Cloreto de Vinila - Neoplasia maligna da cavidade nasal e dos seios paranasais Níquel e seus compostos Poeiras de madeira e outras poeiras Poeiras orgânicas (na indústria têxtil e em padarias) -Neoplasia maligna da laringe Asbesto ou Amianto -Neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão Arsênio e seus compostos arsenicais Asbesto ou Amianto ,Berílio,Cádmio,Cromo

  28. Neoplasia maligna dos ossos e cartilagens articulares dos membros Inclui: • Radiações ionizantes • Outras neoplasias malignas da pele • Arsênio e seus compostos, Alcatrão, breu, betume, hulha • Neoplasia maligna da bexiga ,Alcatrão, breu, betume, hulha, parafina e produtos de resíduos dessas substâncias. • Leucemias Radiações ionizantes • Óxido de Etileno, Campos eletromagnéticos Agrotóxicos clorados

  29. DOENÇAS DO SANGUE E DOS ÓRGÃOS HEMATOPOÉTICOS - Síndromes Mielodisplásicas, Radiações ionizantes - Outras anemias devidas a transtornos enzimáticos Chumbo ou seus compostos tóxicos - Anemia Hemolítica , Derivados nitrados e aminados do Benzeno -Anemia Aplástica devida a outros agentes externos Benzeno,Radiações ionizantes - Anemia Aplástica não especificada, Anemia hipoplástica SOE, Hipoplasia medular Benzeno,Radiações ionizantes - Anemia Sideroblástica secundária a toxinas Chumbo ou seus compostos tóxicos

  30. DOENÇAS ENDÓCRINAS, NUTRICIONAIS E METABÓLICAS RELACIONADAS COM O TRABALHO - Hipotireoidismo devido a substâncias exógenas Chumbo ou seus compostos tóxicos Hidrocarbonetos halogenados, Clorobenzeno e seus derivados. TRANSTORNOS MENTAIS E DO COMPORTAMENTO RELACIONADOS COM OTRABALHO I - Demência em outras doenças específicas Manganês, Sulfeto de Carbono - Delirium, não sobreposto a demência, como descrita,Brometo de Metila,Sulfeto de Carbono III - Outros transtornos mentais decorrentes de lesão e disfunção cerebrais e de doença física Tolueno e outros solventes Chumbo ou seus compostos tóxicos Tricloroetileno

  31. IV - Transtornos de personalidade e de comportamento decorrentes de doença, lesão e de disfunção de personalidade VI - Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso do álcool: Alcoolismo Crônica IV - Transtornos de personalidade e de comportamento decorrentes de doença, lesão e de disfunção de personalidade VI - Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso do álcool: Alcoolismo Crônico

  32. IX - Neurastenia (Inclui “Síndrome de Fadiga”) Tolueno e outros solventes X - Outros transtornos neuróticos Problemas relacionados com a Mudança de emprego Ameaça de perda de Emprego Ritmo de trabalho penoso XI - Transtorno do Ciclo Vigília-Sono Devido a adaptação à organização do horário de trabalho (Trabalho em Turnos ou Trabalho Noturno) XII - Sensação de Estar Acabado (“Síndrome de Burn-Out”, “Síndrome do Esgotamento Profissional.

  33. Doenças do Olho e Anexos Relacionados ao Trabalho O aparelho visual é vulnerável à ação de inúmeros fatores de risco para a saúde presentes no trabalho, como, por exemplo: Agentes mecânicos (corpos estranhos, ferimentos contusos e cortantes), agentes físicos (temperaturas extremas, eletricidade, radiações ionizantes e não-ionizantes), agentes químicos, agentes biológicos.

  34. Blefarite –Inflamação Papebras Conjuntivite – Inflamação da membrana dos olhos Queratite –Inflamação da Córnea Catarata –Doença do Cristalino do Olho Inflamação coriorretiniana – Inflamação Retina Neurite óptica –Inflamação óptico Distúrbios visuais subjetivos –Doenças dos olhos e anexos

  35. Mecanismos Principais do Sistema Ocular Acomodação Capacidade de focalizar objetos em diferentes distâncias. 

  36. ACOMODAÇÃO Acomodação: objeto perto: desfoca o fundo objeto longe: desfoca perto Nitidez visual!!! PRESBIOPIA: É a perda fisiológica da acomodação visual que ocorre após os 40 anos da idade onde há uma diminuição da capacidade visual para perto.

  37. ADAPTAÇÃO DA RETINA Adaptação da Retina: ocorre por regulação fotoquímica e nervosa!!

  38. PUPILA A pupila se contrai quando foca objetos próximos; A pupila reage a estados emocionais, dilatando-se sob emoções fortes, dor ou concentração mental intensa; A pupila diminui com a fadiga e sonolência; QUANDO A PUPILA FICA MENOR A ACUIDADE VISUAL MELHORA. Níveis mais alto de iluminamento aumentam a Acuidade visual e o efeito da luz leva a redução da pupila.

  39. FADIGA VISUAL/ FISIOLOGIA Acomodação: É o mecanismo pelo qual o olho humano altera a vergência do cristalino, permitindo à pessoa normal enxergar nitidamente desde uma distância de aproximadamente 25 cm até o infinito. É o poder que o olho tem de focalizar nitidamente na retina objetos que estejam tanto distantes como próximos, isto é feito pelo cristalino através da modificação da curvatura da sua cápsula pela contratura da musculatura ciliar

  40. FADIGA-CANSAÇO VISUAL Fadiga visual: são os sintomas que ocorrem após estresse excessivo na funções do olho. Entre os mais importantes, estão o cansaço dos músculos ciliares da acomodação, por olhar por muito tempo para objetos pequenos, textos má impressos, exposição por luz piscante, telas PC com baixa qualidade e movimentos rápidos dos olhos

  41. Sintomas de Fadiga • Dor de cabeça • Avermelhamento das pálpebras • Visão dupla • Irritações • Lacrimação • Diminuição • acuidade visual • sensibilidade aos contrastes * • velocidade de percepção

  42. A fadiga se manifesta como irritação dolorosa (queimação), lacrimação, avermelhamento, conjuntivite, visão dupla, dores de cabeça, redução da acuidade visual. A chave para o conforto visual é a adequada acomodação que permite o mais nítido foco do objeto observado sobre a retina

  43. Iluminação Insuficiente • Principais Efeitos da Iluminação Inadequada • Percepção inadequada dos detalhes • Postura forçada, principalmente no pescoço por se tentar enxergar os detalhes • Aumento do número de erros • Queda do rendimento (*) • Fadiga visual

  44. NR-15 - Níveis Mínimos de Iluminamento em Lux • Exemplos por Tipo de Atividade • Iluminação adequada aquela apresenta níveis iguais ou superiores aos fixados na NR-15

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