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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CURSO DE FISIOTERAPIA. Esclerose Sistêmica Disciplina Fisioterapia em Reumatologia. Prof.João galdino. Conteúdo. Definição Classificação Epidemiologia Fisiopatologia Diagnóstico Quadro clínico Exame físico Tratamento Medidas gerais Terapia farmacológica
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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCOCURSO DE FISIOTERAPIA Esclerose SistêmicaDisciplina Fisioterapia em Reumatologia Prof.Joãogaldino
Conteúdo • Definição • Classificação • Epidemiologia • Fisiopatologia • Diagnóstico • Quadro clínico • Exame físico • Tratamento • Medidas gerais • Terapia farmacológica • Terapia não-farmacológica
Definição É uma doença inflamatória crônica, rara, com características auto-imunes, que se caracteriza por vasculopatia disseminada, fenômeno de Raynaud e fibrose vascular e tecidual, particularmente de pele, rins, trato digestivo e pulmões Esclerodermia (skeros=duro+dermia=pele):
Classificação Limitada Difusa
Classificação • Limitada • Comprometimento cutâneo nas extremidades • Curso lento • Pouca frequência de contraturas articulares • Calcinose • Manifestações viscerais tardias • Vários anos apenas com F. de Raynaud • Após 10 anos – comprometimento de órgãos
Classificação • Difusa • Comprometimento cutâneo generalizado • Curso rápido • Contratura articular • Acometimento precoce dos órgãos • Crise renal • Fibrose pulmonar • Miocardioesclerose
Epidemiologia • Incidência • 4-19 indivíduos / milhão de habitantes • Sexo feminino - 3:1 a 15:1 • Faixa etária – 30 a 50 anos
Fisiopatologia • Indefinida • Fibrose tecidual • Deposição excessiva de colágeno e outros componentes da matriz extracelular • Tecido conjuntivo da derme e dos órgãos internos • Alteração vascular • Deposição de colágeno nas paredes dos vasos • Diminuição do lúmen de peq. artérias e capilares • Isquemia crônica • Lesão endotelial
Diagnóstico • Apresentar o critério maior ou pelo menos dois menores (ACR) • Se 97% e Sp 98%
Quadro clínico • Fenômeno de Raynaud • Escleroderma (espessamento cutâneo) • Inicialmente edema e pele brilhante • Tardiamente pele inelástica e aderida a planos profundos • Calcinose • Telangectasias • Poliartralgias e mialgias • Disfunção esofagiana • Doença intersticial pulmonar e hipertensão pulmonar • Acometimento cardíaco
Quadro clínico Prof MSc Alvaro Camilo
Exames complementares • Diagnóstico clínico • Capiloroscopia periungueal • Pesquisa de anticorpos antinúcleo e antinucléolo • Presente em 95% dos casos • Não se sabe o envolvimento em sua patogênese
Tratamento Terapia Farmacológica • Principalmente sintomático • Não existe tratamento específico para o controle fibrótico e alterações microvasculares • Corticóides – manifestações inflamatórias • D-penicilamina – ação nas fibras colágenas (eficácia pouco comprovada) • Ciclofosfamida – droga imunossupressora (pneumonite intersticial progressiva) • Cloridrato de lidocaína – melhora espessamento cutâneo
Tratamento Terapia Não-farmacológica • Medidas gerais • Proteção ao frio • Evitar fumo e drogas beta-bloqueadoras • Educar o paciente e familiares Prof MSc Alvaro Camilo
Tratamento Terapia Não-farmacológica • Fisioterapia • Melhora da qualidade de vida, uma vez que a doença não tem cura • Manutenção das funções necessárias no dia a dia • Amenizar sintomas • Avaliação • Amplitude de movimentos • Mobilidade • Função respiratória • Questionários específicos Prof MSc Alvaro Camilo
Tratamento Terapia Não-farmacológica • Objetivos • Manutenção da função respiratória • Manutenção ou aumento de força muscular • Manutenção ou aumento da amplitude de movimento das articulações e mobilidade cutânea • Manutenção ou aumento de equilíbrio e marcha • Prevenção de contraturas articulares • Prevenção do aparecimento do Fenômeno de Raynaud • Melhora da qualidade de vida Prof MSc Alvaro Camilo
Tratamento Terapia Não-farmacológica • Conduta Fisioterapêutica • Crioterapia – Contra-indicado (Fen. De Raynaud) • Massoterapia – Relaxamento, alívio da dor e do espasmo, mobilidade cutânea • Calor superficial – Aumenta vascularização local, Alívio da tensão muscular e da dor • Eletroterapia – Laser (utilizado nas úlceras)
Tratamento Terapia Não-farmacológica • Hidrocinesioterapia • Watsu • Analgesia • Tolerância ao exercício • Resistência física • Melhora geral do condicionamento • Cuidado com o frio • Profundidade
Tratamento Terapia Não-farmacológica • Cinesioterapia • Condicionamento cardiovascular • Bicicleta, caminhada e esteira • Alongamento muscular • Exercícios de flexibilidade • Terapia manual • Mobilizações, Tração, pompagem • Exercícios respiratórios
Tratamento Terapia Não-farmacológica
Tratamento Terapia Não-farmacológica
Tratamento Terapia Não-farmacológica
Tratamento Terapia Não-farmacológica
Tratamento Terapia Não-farmacológica
Tratamento Terapia Não-farmacológica
Tratamento Terapia Não-farmacológica
Tratamento Terapia Não-farmacológica
Tratamento Terapia Não-farmacológica
Tratamento Terapia Não-farmacológica
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCOCURSO DE FISIOTERAPIA Lúpus Eritematoso SistêmicoDisciplina Fisioterapia em Reumatologia Prof.João Galdino
Conteúdo • Definição • Epidemiologia • Etiologia • Fisiopatologia • Quadro clínico • Diagnóstico • Critérios de classificação da EA • Tratamento
Definição Doença de caráter multissistêmico, com evolução crônica e que engloba mecanismos auto-imunes e processo inflamatório generalizado de tecido conjuntivo e dos vasos sanguíneos.
Epidemiologia • Incidência • 3,7 a 5,5 / 100 mil • Brasil • 8,7 / 100 mil (2000 Natal, RN) • Radiação ultravioleta • Prevalência • E.U.A.: 14,6 a 50,8 / 100 mil • Idade de diagnóstico – 30 anos • Estudos europeus – 47 e 50 anos • Distribuição universal • Sexo feminino - 10 a 12 : 1
Etiologia • Provavelmente multifatorial • Predisposição genética • Fatores ambientais • Fatores desencadeantes • Agentes infeccisos (Epstein-Barr vírus) • Drogas • Radiação ultravioleta • Fatores hormonais
Fisiopatologia • Perda de tolerância imunológica • Ativação de linfócitos B • Produção de auto-anticorpos • Falha de mecanismos imunológicos • Supressores e reguladores • Lesão tecido conjuntivo • Ativação do sistema de complemento • Processo inflamatório
Quadro clínico • Doença crônica • Períodos de atividade e de remissão • Comprometimento de diversos órgãos • Simultâneo ou sequencial • Diminuição de força muscular e fraqueza • Mal-estar, fadiga, perda de peso e febre • Comprometimento cutâneo • Fotossensibilidade
Quadro clínico • Sistema musculo-esquelético • Mialgias e artragias • Frouxidão ligamentar e tendinite • Osteoporose e fraqueza muscular • Artrite de peq. articulações sem lesão erosiva • Anemia • Nefrite lúpica • 50% dos pacientes • Pior prognóstico • Comprometimento neurológico – cefaléia, ansiedade, psicose, etc.
Quadro clínico • Pericardite • Miocardite, doença coronariana • Acometimento valvar (mitral) • Pneumonia aguda lúpica • Febre, dispnéia, tosse, com ou sem cianose ou escarro hemoptóico • Fen. de Raynaud • Aumento de linfonodos • Comprometimento do sistema digestivo • Comprometimento ocular • Alterações endócrinas
Diagnóstico • ACR, 1997 – 4 critérios ou mais (Se e Sp 96%)
Tratamento • Orientações gerais • Proteção solar • Dieta – balanceada e rica em cálcio • Atividade física • Evitar ou eliminar tabagismo • Tratamento adequado de hipertensão arterial e dislipidemia
Tratamento • Medicamentoso • Dependerá de órgãos ou sistemas acometidos • Gravidade do acometimento • Antimaláricos – diminui a atividade da doença e controle da dislipidemia • Corticoesteróides tópicos – lesões cutâneas • AINH – comprometimento articular • Prognóstico • Melhorado nas últimas décadas • Causas de óbitos • 5 anos – doença renal e neurológica, e infecções recorrentes • Tardiamente – doença cardiovascular (maior controle de fatores de risco)
Tratamento • OBJETIVOS • Conscientizar o paciente da importância da participação do mesmo no tratamento • Manter a habilidade para as atividades funcionais • Diminuir dor, fadiga e inflamação • Manter ou aumentar amplitude de movimento e força muscular • Melhora do condicionamento e resistência física • Restaurar equilíbrio osteomuscular • Prevenção de osteoporose e fraturas • Educar e orientar • Melhorar a qualidade de vida
Tratamento • CONDUTA • Eletroterapia (TENS): Analgesia • OC (discutível) – alteração de sensibilidade, levando a queimaduras • US – CI para casos com osteoporose • Crioterapia (discutível) – alterações vasculares periféricas • UV e IV – CI devido a fotossensibilidade • Massoterapia: relaxamento e desativação de trigger points • Cinesioterapia • Ganho de resistência e força muscular • Exercícios aeróbicos de baixo impacto • Exercícios funcionais
Tratamento • Cinesioterapia • Exercícios ativo-livres • Exercícios em diagonais • Exercícios respiratórios • Alongamento muscular global • Fortalecimento muscular