530 likes | 840 Views
Região, Regionalização , Regionalismo ou regionalidade. Região. O que é? Quais as características?. 1. Região. Uso corrente/ cotidiano diferentemente de outros conceitos geográficos como conurbação / pediplano, cartografia sistemática.
E N D
Região • O que é? • Quais as características?
1. Região • Uso corrente/ cotidiano diferentemente de outros conceitos geográficos como conurbação / pediplano, cartografia sistemática. • Mesmo no cotidiano relacionado com diferenciação espacial (eu- outro- localização)
Região • Conceito- criação intelectual ligada a um processo histórico em dado contexto político, econômico, social e ideológico. • Hoje quais os questionamentos sobre a região, do ponto de vista conceitual? Por que isso acontece?
Hoje • Tempo da fluidez, conexões, fim de fronteiras, globalização põe em xeque a visão tradicional de região. • Qual a visão tradicional de região?
Homogeneidade • Diferenciação particularidade • Pertencimento Como se constrói a ideia de região?
Por uma articulação entre dados da realidade social , econômica, política e discursiva. • Atividade • Caraterizar: • África • Nordeste Brasileiro • Austrália • Oriente Médio
Mistificações geográficas ou geografias imaginárias • Haesbaert questiona autores como Albuquerque Jr que enfatiza a criação por discursos como também o fez Said entre outros. • Qual a importância do discurso na constituição da noção de região?
São importantes na construção de um discurso sobre região ( e mesmo de sua conceituação) mas insuficientes. Se não houver base real, conhecida e reconhecida socialmente, certas proposições não serão aceitas socialmente. Daí ainda hoje se reforçar algumas das características existentes em detrimento de outras
Historicidade da construção das noções de Região Imagens/discurso
Região perspectiva • Entendida como produto-produtora de dinâmicas concomitantes de globalização e fragmentação • Construída por meio de diversos sujeitos sociais • Produtora /produto dos processos de diferenciação espacial • Triade lefebvreana Prática espacial (percebido), espaço de representação ( vivido) e representação do espaço (concebido) • Perigo- naturalização da região.
2. Regionalização • Processo de diferenciação do espaço a partir de critérios econômicos, sociais, políticos, culturais, ênfase dada de acordo com a estratégia/necessidade/abordagem.
Região • Remonta aos gregos- diferenciação/contrates de áreas • Sagrado mítico real
Regionalização de Hecateu- 500 A.CFonte: -Fonte: http://www.livius.org/a/1/maps/hecataeus_map.gif
Critério- Pautado em Pitagoras , mundo dividido em zonas climáticas
Imperío romano- conquista de lugares implica em inventariar, conhecer como instrumento de dominação.
Hoje como e quais os critérios para a escolha dos elementos de uma regionalização?
Como e quais os critérios para a escolha dos elementos de uma regionalização?
Fonte: VESENTINI. J. William. Geografia Crítica. Volume 3. São Paulo:Ática, 1998.
REgião- arte-fato- criação e dado da realidade, constantemente criada, recriada transformada a ponto de se tornar uma. Região é ao mesmo tempo construção intelectual e prática concreta. Dá destaque para a dimensão do vivido, na perspectiva Lefebvriana. Logo relação homem com o meio e seus símbolos.
Representação- feita a partir de elementos internos e externos, subjetivos e objetivos. • Só entendida na relação com outras regiões e escalas. • Tendo a ser descontinua, articulada por redes(sociais, econômicas, políticas) • Redes regionais e buracos- fragmentação
REGIONALIDADE • Propriedade ou qualidade de “ser”regional ( criação da realidade e das representações regionais) • Identidade- reconhecimento • Ligado a práticas e discursos • “invenção de regiões/grupos regionais e discursos regionalistas”( Nordeste/ Oriente- orientalismo)- ótica da dominação
Outras possibilidades?? • Contraposição a Albuquerque Junior – recriação regional da prática cotidiana de grupos subalternos • Questão da consciência regional- subjetiva e objetiva
Ô, guri. ficas atento. Báh, isso é um assalto! Levanta os braços e te aquieta, tchê! Não tentes nada e cuidado porque esse facão corta uma barbaridade. Passa as pilas pra cá! E te manda a la cria, senão o 44 fala!
Ô sô, prestenção.Issé um assarto, uai! Levantus braço e fica quetim quié mió procê. Esse trem na minha mão tá cheim di bala... Mió passá logo os trocado queu num tô bão hoje. Vai andando, uai! Tá esperando o que, sô?!
“O movimento antropofágico de 1928 teve sua origem numa tela • minha que se chamou Abaporu, antropófago: uma figura solitária • monstruosa, pés imensos, sentada numa planície verde, o braço dobrado • repousando num joelho, a mão sustentando o peso-pena da cabecinha • minúscula. Em frente, um cacto explodindo numa flor absurda. (...)” • (AMARAL In: BRANDINI (org.), 2008:722).
Tabula hec regionis magni Brasilis [mapa conhecido por Terra Brasilis]de Lopo Homem-Reinéis, 1519
Mantenha a liberdade quae sera tamen (1979), de Wesley Duke Leemadeira, corda, tela