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Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia. Histologia I Prof. Guilherme Garcez Cunha. Fases do Ciclo Celular. INTERFASE: compreendida entre duas divisões sucessivas , na qual a célula cresce e se prepara para nova divisão
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Universidade Federal do PampaCampus Dom PedritoZootecnia Histologia I Prof. Guilherme Garcez Cunha
Fases do Ciclo Celular • INTERFASE: compreendida entre duas divisões sucessivas, na qual a célula cresce e se prepara para nova divisão • Período G1: intervalo de tempo que transcorre desde o fim da mitose até o início da fase S; • Período S: ocorre a duplicação do DNA (Síntese); • Período G2: intervalo entre o término da fase S e a próxima mitose; • MITOSE
PRÓFASE • O ENVOLTÓRIO NUCLEAR começa a desaparecer e o nucléolo se desintegra (membrana sobre uma desfosforilação). • Formação dos CINETÓCORO, onde ficam aderidos os microtúbulos do fuso mitótico.
CENTROSSOMO - É formado por um par de centríolos circundado por uma nuvem de material amorfo; principal centro organizador de microtúbulos (MT). É importante citar que os MT apresentam duas extremidades distintas: o polo positivo, capaz de crescer em grande velocidade e o polo negativo, que tem tendência a perder subunidades se não está estabilizado. Na maioria das células o extremo negativo estabiliza-se mediante união ao centrossomo, e os extremos positivos ficam livres para acrescentar moléculas de tubulina em direção à periferia da célula
Metáfase Os cromossomos ficam totalmente condensados e alinhados em uma fileira única. (Placa Metafásica) • Á medida que o cinetócoro de cada cromossomo sofre clivagem, as cromátides irmãs se rompem e migram em direção a cada polo.
Acontece em células germinativas e com a metade do conjunto diplóide dos cromossomos. Essa quantidade de DNA é conhecida como haplóide.
Divisão meiótica A meiose é dividida em duas partes, a primeira parte é a Meiose I, que é reducional e a segunda parte é a Meiose II, que é equacional. Na parte reducional ocorrem a Prófase I, a Metáfase I, a Anáfase I e a Telófase I, após isso é dado um pequeno espaço de tempo (intercinese) para começar a etapa equacional, na qual são observadas a Prófase II, a Metáfase II, a Anáfase II e a Telófase II.
Fases • A meiose I é também chamada de reducional porque ao final dela são produzidas duas células com a metade do número de cromossomos da célula-mãe. Ou seja, já no final da meiose I as células serão haplóides. • Prófase I - Fase muito longa e com muitos detalhes a prófase I está dividida em 5 subfases.
Prófase - Leptóteno • Significa emaranhado de finas fibras. É nesta subfase que os cromossomos começam a se condensar.
Prófase - Zigóteno • Os cromossomos homólogos se juntam formando pares, processo conhecido como SINAPSE cromossômica. (Que une os cromossomos homólogos é o Complexo sinaptonêmico). Cromossomos Homólogos: São partes constituintes do DNA que, quando unidos em dois pares iguais, unificam seus genes (materno e paterno) para atribuírem as características de uma nova vida
Prófase - Paquíteno • Estes pares formam o que chamamos de bivalente. Como cada bivalente possui quatro cromátides, podemos também chamar estas estruturas de tétrades. É no paquíteno que ocorre a permutação ou CROSSING-OVER. Este processo consiste na troca de pedaços entre cromátides homólogas
Prófase - diplóteno Ocorre a desinapse dos homólogos com o desmonte da escada central do complexo sinaptonêmico.Com o final da desinapse, os cromossomos homólogos tentam se afastar, no entanto são mantidos próximos devido aos QUIASMAS, pontos onde ocorreu a recombinação gênica entre as cromátides homólogas, e que os mantêm ainda unidos
Prófase - diacinese • Os cromossomos homólogos desprendem-se do envoltório nuclear. • Os quiasmas são mantidos, apenas tornando-se mais visíveis, e assegurando a correta organização dos cromossomos do par bivalente na placa equatorial durante a Metáfase I. • A visualização do nucléolo somente será possível até que ocorra a condensação dos organizadores nucleolares, levando ao desmonte da estrutura. • No citoplasma, com a duplicação do centro celular e a migração de cada um em direção aos pólos opostos da célula-mãe, tem início a polimerização dos microtúbulos do fuso.
OBS: Ao comparar-se a fase de Diacinese da Prófase I da Meiose com a Prometáfase da Mitose, observa-se a existência de eventos comuns, excetuando-se o fato de o material genético na Meiose I haver sofrido recombinação.
A metáfase I corresponde ao momento em que todos os cromossomos homólogos, cada um formado por duas cromátides-irmãs unidas, têm seus cinetócoros ancorados ao fuso divisional e estão perfeitamente alinhados por seus centrômeros na placa metafásica ou equatorial.
A Anáfase I é iniciada com a despolimerização progressiva das fibras polares do fuso que, ao encurtarem, iniciam a tração de cada cromossomo homólogo do par bivalente para polos distintos, deslizando lentamente os quiasmas que os mantinham unidos para as extremidades das cromátides homólogas até sua total separação.
Telófase I • Os eventos são distintos entre as espécies e os sexos. A reconstituição da carioteca em torno dos conjuntos haploides dos núcleos-filhos pode ser completa ou incompleta, quando alguns cromossomos preservam sua ligação às fibras do fuso, de seu centro celular. Os cromossomos homólogos já estão separados nos polos da célula e se descondensam parcialmente. O envoltório nuclear se refaz dos dois lados e ocorre a citocinese (divisão do citoplasma).
Meiose II Segue-se uma Interfase II incompleta, onde não há um período S, portanto não ocorre duplicação do material genético, que preserva-se 1n2C. As poucas regiões das cromátides-irmãs que mostram descondensação respondem pela transcrição destinada à síntese de novos componentes do citoplasma, como organelas e citoesqueleto. Com a retomada da transcrição de RNA pela descondensação dos organizadores nucleolares, os nucléolos voltam a ser visualizados.
A Meiose II é bem mais rápida e lembra os passos identificados para uma Mitose.
Obrigado... guilhermecunha@unipampa.edu.br