1 / 16

O Aumento da Renda das Famílias Brasileiras é Sustentável?

O Aumento da Renda das Famílias Brasileiras é Sustentável?. Monica Baumgarten de Bolle e Pedro Henrique Simões IEPE/Casa das Garças Seminário de Conjuntura, 5 de abril de 2013. O que se diz:.

kiri
Download Presentation

O Aumento da Renda das Famílias Brasileiras é Sustentável?

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. O Aumento da Renda das Famílias Brasileiras é Sustentável? Monica Baumgarten de Bolle e Pedro Henrique Simões IEPE/Casa das Garças Seminário de Conjuntura, 5 de abril de 2013

  2. O que se diz: • Entre 2003 e 2011, o crescimento real da renda per capita das famílias (a partir dos dados da PNAD) foi de 40,7%. • No mesmo período, o PIB per capita cresceu, em termos reais, cerca de 30%. O PIB “não mede aquilo que uma nação faz por seus habitantes” – fala da Presidente Dilma em julho de 2012. • “Os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2011) confirmam que a primeira década do século 21 no Brasil foi “inclusiva” do ponto de vista social, com robusta diminuição da desigualdade e redução da pobreza, na avaliação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)”; Agência Brasil, 25/09/2012. • “Hoje, afirma Marcelo Neri, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) não mostra, ou ao menos minimiza, o salto no padrão de vida da população brasileira, realidade mais evidente na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad)”., Valor, 26/03/2013.

  3. PIB vs. PNAD: Há Divergênciasentre 2003 e 2011? Eis a questão...

  4. PNAD vs. PIB, Comparação 1 (em R$)

  5. PNAD vs. PIB, Comparação 1 (em índice, 2003 = 100)

  6. PNAD vs. PIB, Comparação 2(em R$)

  7. PNAD vs. PIB, Comparação 2(em índice, 2003 = 100)

  8. A Questão dos Deflatores... • “Uma questão estatística também pode estar influenciando na discrepância entre a evolução, do PIB per capita e da renda domiciliar, afirma Neri. O deflator implícito do PIB aumentou muito mais nos últimos anos do que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Em um exemplo simplista, Neri destaca que, caso o PIB fosse deflacionado pelo índice de preços ao consumidor, a alta entre 2003 e 2011 seria de 48%. Ou seja, em termos nominais o produto avançou mais do que a renda nesse período, argumenta o presidente do Ipea.”, Valor, 26/03/2013

  9. A grande diferença está aqui! Voltaremos a ela. Diferença é de 2,5 pp

  10. Comentário: • Usando as definições de renda média per capita da base de dados diretamente acessível da PNAD (rendimento médio dos domicílios e rendimento médio dos indivíduos com mais de 10 anos), não encontramos uma diferença relevante em relação ao PIB. Portanto, não identificamos a discrepância apontada por Marcelo Neri. • Definição de renda do Rodolfo Hoffmann: média ponderada da renda domiciliar per capita em cada residência particular permanente, usando os microdados da PNAD. Isso é equivalente ao total das rendas declaradas em todos esses domicílios dividido pelo total de seus moradores (exclusive pensionistas, empregados domésticos e seus parentes residentes no domicílio do seu empregador).

  11. Cálculos de Rodolfo Hoffmann

  12. Rodolfo Hoffmann, deflacionando ambas pelo INPC

  13. Portanto: • Queda da renda das famílias entre 1998 e 2003, sobretudo entre 2002 e 2003, provocada pela alta inflacionária proveniente da desvalorização cambial. • Em seguida, entre 2003 e 2005, houve uma recomposição da renda das famílias, passado o susto de 2003. • A partir de 2005, a renda cresce fortemente até 2006 – estabilidade macroeconômica reconquistada. • De 2006 em diante a renda cresce no mesmo ritmo do PIB.

  14. Consumo das Famílias

  15. Uma historinha... • Portanto, o aumento da renda do trabalho de 50% entre 2003 e 2011 se traduziu em um aumento do consumo dessa faixa de renda de mais de 50% no mesmo período. • O que possibilitou tal aumento da renda? • A estabilidade macroeconômica e a redução da inflação, sobretudo depois de 2004; • O crescimento do País, ajudado pelo ambiente externo muito favorável; Termos de troca favoráveis como um choque de riqueza que afeta todos os setores. • Em razão disso, as empresas investiram e criaram mais empregos, perpetuando o aumento da renda. • O bom momento da economia brasileira e a demanda por trabalho induziram um processo auspicioso de formalização da mão de obra, que, por sua vez, solidificou o aumento da renda. • Esse processo ainda não acabou, embora se aproxime do seu limite. • Limite é a inflação.

More Related