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Gestação de proveta ou geração de proveta?. Alunas: Beatriz Alves de Menezes Beatriz Guedes de Carvalho Deborah Leal Santos Déborah Cecília T. C. de Brito Káren Myllena S. C. Gonçalves Letícia Guedes Professor: Ribamar Ferreira
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Gestação de proveta ou geração de proveta? Alunas: Beatriz Alves de Menezes Beatriz Guedes de Carvalho Deborah Leal Santos Déborah Cecília T. C. de Brito KárenMyllena S. C. Gonçalves Letícia Guedes Professor: Ribamar Ferreira Disciplina: Sociologia Ano : 2° “C” Temática : GESTAÇÃO DE PROVETA
O que é o “bebê de proveta”? Vida proveniente de uma inseminação artificial ou fertilização in vitro. O procedimento baseia-se na aspiração de óvulos com uma agulha por via vaginal, orientada por ultrassom e com duração de aproximadamente 10 minutos. Para a coleta, a mulher recebe dosagens de hormônios para estimular e aumentar a normal ovulação, aumentando consequentemente as chances de fertilização. Óvulos maduros e espermatozoides em tamanho e qualidade adequados são mantidos em uma incubadora, que simula as condições do corpo feminino. Por meio de um microscópio, o embriologista fecunda o óvulo e coloca-o no útero.
Liberdade feminina? A mulher antes resignada ao âmbito familiar e doméstico vê na fertilização artificial, uma chance de aderir maior independência em relação ao homem. Através da inseminação artificial heteróloga, no caso da produção independente, a mulher que quer ter filhos vai ao banco de sêmen, para engravidar. Vista no passado, única e exclusivamente, no papel de esposa e mãe, a mulher dependia do homem para gerar sua descendência. Além de aderir sua autonomia política, por exemplo, a mulher consegue também independência no âmbito familiar. Eis que a tradição foi quebrada e a mulher não mais necessita de uma relação sexual e conjugal para gerar descendência, o que diminui a influência masculina.
Revolução para a medicina contemporânea O método de fertilização “in vitro” veio trazer novas oportunidades aos casais inférteis, abrindo uma nova era no tratamento da infertilidade. Atualmente este método é utilizado, em diversas situações como no caso das trompas de Falópio, ou em caso de espermatozoides deficientes ou em número reduzido.
Revolução para o mundo moderno Eis que a fertilização artificial veio trazer oportunidade de descendência para casais homossexuais. O que é um suspiro de esperança, tendo em vista que o processo de adoção para a causa homoafetiva é complicado e difícil – enquanto se avança na medicina, alguns estereótipos e preconceitos continuam estagnados.
O que a Religião diz a respeito da inseminação artificial? O direito e a religião atuam juntos e divergem entre si, simultaneamente. O conflito existe principalmente entre temas atuais, na qual a tendência do direito é evoluir, quebrar e respirar os ares longe das normas estipuladas pela sociedade conservadora. A Igreja Católica não admite a inseminação artificial. Esta diz que as inseminações artificiais heterólogas lesam o direito de a criança nascer de um pai de mãe pelo casamento e isso é um tipo de desonestidade. Sobre a inseminação artificial homóloga, a Igreja Católica é mais branda, mas continua sendo moralmente inaceitáveis, porque não há o ato sexual entre os procriadores. Há, subjetivamente, uma tranferência do poder de Deus, para as mãos do médicos ou biólogos. A igreja adventista, por sua vez, é a favor da inseminação artificial no caso de dificuldades, entre o casal, para conceber o filho. Mas, se tratando da inseminação heteróloga, como no caso da produção independente, a Igreja Adventista não é a favor, sob a justificativa que tal ato foge dos planos de Deus.
Riscos da Fertilização In Vitro A gravidez ectópica é algo que pode colocar a vida da mulher em risco, pois como o embrião é fecundado fora do útero e depois transferido de volta, existe uma pequena chance de que ele se desenvolva fora do útero. Para reduzir as chances desse tipo de gestação, o embrião normalmente é colocado a 1 centímetro do fundo do útero.Como mais de um embrião é transferido, há um risco de gravidez gemelar que varia de 25 a 30% em mulheres abaixo de 35 anos. Esse tipo de gestação é considerada de risco pois normalmente acarreta em parto prematuro, perigosos para a mãe e para o feto.Por haver estimulação dos ovários, pode ocorrer a Síndrome da Hiperestimulação do Ovário (SHO). Nela há uma maior produção do hormônio estradiol, que pode acarretar em trombose depois que a mulher engravida e aumentar o inchaço do corpo.
A hora certa Mulheres com idade avançada também procuram alternativas como a inseminação. Contudo, recomenda-se que essa procura não seja muito tardia, pois quanto mais cedo se iniciarem os procedimentos, maiores as chances de engravidar. Essa possibilidade se justifica da seguinte forma: quanto mais jovem, maior a quantidade e a qualidade do óvulo feminino.
O primeiro bebê de proveta No dia 25 de julho de 2013, a britânica Louise Joy Brown completa 35 anos. Sua data de nascimento é um marco na história da Humanidade: Louise é o primeiro bebê de proveta do mundo. Nasceu por intermédio do método criado pelo cientista Robert Geoffrey Edwards. Pela descoberta, Edwards ganhou o Nobel de Medicina. Louise veio ao mundo numa cesariana, no Hospital Geral de Oldham, em Greater Manchester, na Inglaterra, em 1978. Nasceu com pouco mais de 2,5 quilos, para alegria dos pais, Lesley e John, que tentavam ter um filho havia nove anos. Seu parto foi filmado - coisa rara na época - para que as gerações futuras tivessem uma lembrança do primeiro bebê de proveta. Após o nascimento de Louise, seus pais ainda tentariam mais uma fertilização in vitro. Nasceu Natalie, que, anos depois, iria se tornar a primeira pessoa nascida de proveta a gerar um filho - e pelo método tradicional.
A polêmica dos bebês de proveta Em seus 35 anos, Louise se sente "orgulhosa" de ter a distinção de ser a primeira bebê conseguida por inseminação artificial e afirma que desde os quatro anos - quando soube que era uma filha de proveta - se sente contente de que seus pais tenham recorrido a este métodos para gerá-la . Entretanto, o caso de Louise não se repete com freqüência entre os filhos de proveta, que costumam enfrentar um autêntico drama existencial ao saber sobre sua origem. Um destes é Margaret R. Brown, uma jovem gerada in vitro com a ajuda de um doador anônimo dos Estados Unidos. "Tenho um sonho recorrente: me vejo flutuando em no meio da escuridão enquanto giro cada vez mais rápido em uma região sem nome, fora do tempo, quase não terrenal. Fico angustiada e quero por os pés no chão. Mas não há nada sobre o que plantar os pés. Este é meu pesadelo: sou uma pessoa gerada por inseminação artificial com esperma de doador e nunca conhecerei metade de minha identidade". Este é o testemunho com o qual Margaret comoveu ao mundo a alguns anos atrás.Apósconhecer o modo como foi concebida, Margaret decidiu denunciar o trauma de ser filha de proveta. "Sinto raiva e confusão e me vem milhares de perguntas: De quem são os olhos que tenho? Quem pôs na cabeça de minha família a idéia de que minhas raízes biológicas não importavam? Não se pode negar a ninguém o direito de conhecer suas origens biológicas". É muito provável que o processo de fecundação de Margaret tenha começado igual aos outros, com a seleção do doador de esperma, que deve cumprir com as usuais características requeridas pelos clientes, ou seja, a cor dos olhos, a pele o cabelo. Segundo Margaret, de acordo a suas próprias pesquisas, "normalmente são feitas várias provas com um doador diferente de cada vez, fato que torna praticamente impossível determinar quem é exatamente o pai biológico, ainda mais quando depois da doação são eliminados os registros". Ao mesmo tempo, obtém-se vários óvulos da mãe e então realiza-se a fecundação artificial. "Geralmente são realizadas várias inseminações como se fosse uma espécie de loteria de fecundação para obter melhores resultados", explica Margaret. "a inseminação artificial responde ao interesse da intimidade dos pais e do médico, em vez do interesse da criança… mas um filho não é uma mercadoria nem propriedade, é uma pessoa que tem seus próprios direitos“ diz Margaret.
Contraindicações da Fertilização In Vitro O uso dos medicamentos para indução de ovulação é contraindicado para mulheres com em carcinoma ovariano, uterino ou mamário e tumores do hipotálamo ou da glândula pituitária. Onde encontrar o tratamentoPor ser um tratamento que envolve uma equipe multidisciplinar com ginecologista, urologista e embriologistas, o ideal é procurar uma clínica ou hospital de confiança. Para isso, vale receber indicações de quem já passou pela técnica e pesquisar sobre os locais de sua escolha.
Bibliografia • http://acervo.oglobo.globo.com/em-destaque/com-25-quilos-nasce-primeiro-bebe-de-proveta-do-mundo-na-inglaterra-em-1978-8998193 • http://www.acidigital.com/vida/probeta.htm • http://www.minhavida.com.br/familia/tudo-sobre/16499-fertilizacao-in-vitro-o-famoso-bebe-de-proveta • http://inseminacao-artificial.info/mos/view/Indica%C3%A7%C3%B5es_e_cuidados_da_insemina%C3%A7%C3%A3o_artificial/