UMA PROPOSTA PARA DISSEMINAÇÃO DOS DISPOSITIVOS POKA-YOKE ATRAVÉS DOS CCQ’s

1. UMA PROPOSTA PARA DISSEMINAÇÃO DOS DISPOSITIVOS POKA-YOKE ATRAVÉS DOS CCQ’s Ângela Faria Fabiano Machado Glalber Monteiro Mariana Mendes Tiago Teles Weslley Vilas Boas

2. Agenda • 1. INTRODUÇÃO • 2. POKA-YOKE: ORIGENS E DEFINIÇÕES • 3. CÍRCULOS DE CONTROLE DE QUALIDADE: ORIGENS E CARACTERÍSTICAS • 4. AMPLIANDO O FERRAMENTAL DOS CCQs PARA A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS • 5. FLUXOGRAMA DO MODELO PROPOSTO PARA DISSEMINAÇÃO DOS DISPOSITIVOS POKA-YOKE • 6. CONCLUSÃO

3. Introdução • Japão após Segunda Guerra Mundial se reergue • Círculos de Controle de Qualidade • Controle da Qualidade Total • Sistema de Produção Enxuta • Just in time • Controle da Qualidade Zero Defeito

4. Introdução • CCQ = fácil de implementar e “democratizar” as práticas de solução de problemas e controle da qualidade. • Bloqueio dos erros é facilmente realizado através dos dispositivos poka-yoke • Pokayoke x CCQ • MIASP

5. Dispositivos

6. 2.Poka-Yoke: Origens e Definições • Japão: início do Século XX. • Utilização pela Toyota. • Tornou-se dispositivo de controle da qualidade. • CQZD – Controle de Qualidade Zero Defeitos

7. Classificação dos dispositivos Método do Controle Método da Advertência Função de Regulagem Função de Detecção Propósito Técnicas Utilizadas Método do Contato Método do Conjunto Método das Etapas

8. 3. CÍRCULOS DE CONTROLE DE QUALIDADE: ORIGENS E CARACTERÍSTICAS • Origem do CCQ: Japão – década de 60 • Chegada no Brasil: • J&J, VW e Embraer – década de 70 • Fator crucial para o sucesso do sistema de qualidade japonês • Formado por um grupo de funcionários voluntários, da mesma área, que se reúnem periodicamente para identificar, estudar e aperfeiçoar condições de trabalho

9. 3. CÍRCULOS DE CONTROLE DE QUALIDADE: ORIGENS E CARACTERÍSTICAS • Ishikawa (1995): Três idéias básicas do CCQ, desenvolvidas como parte do CQTE: • Contribuir para o melhoramento e desenvolvimento do negócio; • Respeitar a humanidade e criar um local de trabalho feliz, animado e bom para trabalhar; • Exercitar integralmente as capacidades humanas e eventualmente extrair infinita possibilidade de desenvolvimento das pessoas

10. 3. CÍRCULOS DE CONTROLE DE QUALIDADE: ORIGENS E CARACTERÍSTICAS • Guia para condução de atividades de CCQ: • Autodesenvolvimento; • Voluntarismo; • Atividades de grupo; • Participação de todos os empregados; • Utilização de técnicas de CQ;

11. 3. CÍRCULOS DE CONTROLE DE QUALIDADE: ORIGENS E CARACTERÍSTICAS • Guia para condução de atividades de CCQ: • Atividades ligadas ao chão-de-fábrica; • Vitalidade e continualidade; • Desenvolvimento mútuo; • Originalidade e criatividade; • Consciência da qualidade, dos problemas e da possibilidade de melhoria.

12. 4. AMPLIANDO O FERRAMENTAL DOS CCQs PARA A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS • Focada no genba (chão de fábrica) e busca de soluções eficazes • Colaboradores recebem treinamentos sobre trabalho em equipe • Criatividade na solução dos problemas com simplicidade

13. Condições necessárias para ambiente criador: • Trabalhos desafiadores, que correspondam às expectativas das pessoas • Liberdade de criação e autonomia para decidir como fazer o trabalho • Recursos necessários para o atingimento dos objetivos (principalmente tempo e dinheiro)

14. Grupos com a mesma motivação para com o objetivo • Com desejo de se ajudar mutuamente • Administrar as características individuais de cada membro componente do grupo • Encorajamento do grupo para atingir o objetivo

15. Método de Identificação, Análise e Solução de Problemas (MIASP) • Ferramenta para solução de problemas • Ampliação do ciclo de Shewart (PDCA)

16. Controle de Qualidade e Zero Defeito ferramentas simples, mas não fazem parte do ‘kit de ferramentas’ dos circulistas • Utilização de Poka Yoke no genba está em sintonia com busca de soluções criativas

17. Custo de implementação: • 40% dos casos: menos de $50 • 80% dos casos: menos de $250 • Muitos a custo ZERO • Outro objetivo: • Aprimorar segurança das máquinas e reduzir acidentes

18. 5. FLUXOGRAMA DO MODELO PROPOSTO PARA DISSEMINAÇÃO DOS DISPOSITIVOS POKA-YOKE Possibilidade de incorporar os dispositivos poka-yoke ao kit de ferramentas dos CCQ’s Adição de alguns passos, partindo da análise da possibilidade de utilização do poka-yoke.

19. 5. FLUXOGRAMA DO MODELO PROPOSTO PARA DISSEMINAÇÃO DOS DISPOSITIVOS POKA-YOKE • Introdução de 3 novos passos. • Pode ser utilizado dispositivo poka-yoke para eliminar o problema a partir da neutralização da causa-raíz.? • Se não, analisa-se a possibilidade de aplicação de dispositivo poka-yoke como contramedida temporária • Caso a aplicação do dispositivo poka-yoke seja viável, o plano de ação será todo voltado para a implementação do mesmo

20. Caso não seja possível a utilização de dispositivos poka-yoke, o ciclo PDCA seguirá o modelo original, sem qualquer alteração. • A parte de análise e investigação da causa fundamental, que consiste na fase de planejamento, é a etapa mais importante do ciclo PDCA, que pode ser realizada utilizando-se os “5 (cinco) por quês”.

21. 5. FLUXOGRAMA DO MODELO PROPOSTO PARA DISSEMINAÇÃO DOS DISPOSITIVOS POKA-YOKE

22. Estudo de Caso • Estudo de caso em uma fábrica de amortecedores na busca da eliminação do defeito

23. Eliminar defeito em uma máquina • Alta demanda de qualidade (componente de segurança de automóvel) • Possíveis soluções usando Poka-yoke: • Caixa com sensores • Uso de gabarito • Máquina teste • Sistema pneumático (menor perda)

25. Conclusão • Poka-yoke = solução preferencial para problemas enfrentados no genba • Adoção novo modelo PDCA -> participação nos grupos de CCQs • A implementação de dispositivos poka-yoke através de CCQ’s gera compromentimento, reduzindo erros humanos e falhas internas

26. Referências • CORREIA, et al.Uma proposta para disseminação dos dispositivos Poka-Yoke através dos CCQ’s. • Diretrizes para avaliação de sistemas de gestão de poka-yoke – 2010 – link http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/23924/000740029.pdf?sequence=1