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GRUPO AGROECOLOGIA: AECIA (IPÊ e Antônio Prado/RS) e Assentamento de Bonsucesso (RN). Pesquisadores: Daniela Oliveira (PGDR/UFRGS) e Joaquim Pinheiro de Araújo (FARN). LOCALIZAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS. CARACTERIZAÇÃO DAS REGIÕES. CARACTERIZAÇÃO DOS CASOS. HISTÓRICO E PROBLEMÁTICA. AECIA/RS
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GRUPO AGROECOLOGIA: AECIA (IPÊ e Antônio Prado/RS) e Assentamento de Bonsucesso (RN) Pesquisadores: Daniela Oliveira (PGDR/UFRGS) e Joaquim Pinheiro de Araújo (FARN)
HISTÓRICO E PROBLEMÁTICA AECIA/RS • Em 1988 um grupo de jovens da PJR/Igreja Católica, que discutiam as conseqüências da modernização da agricultura: êxodo rural, principalmente de jovens, e intoxicação por uso de agrotóxicos(maçã). • O contato deste grupo em busca de “alternativas” com o Centro de Agricultura Ecológica de Ipê/RS (Projeto Vacaria), dá origem às primeiras experimentações em produção ecológica em UPF na região da Serra do RS. Assentamento Bonsucesso/RN • Em 2005 um grupo com dez assentados (todos homens) com objetivo de impulsionar a produção de melão • Elaboração de um projeto de irrigação para o PDS. O atraso no repasse do recurso impossibilitou o início das atividades; • Empréstimo da TECHNE (Rede Pardal e agroecologia) estava iniciando trabalho de assessoria pela ATES emprestou R$ 800,00 – a fim de viabilizar o início da experiência; • Em contrapartida, o grupo se mostrou aberto em buscar uma transição produtiva baseada na diversificação da produção e substituição dos insumos químicos por orgânicos.
EIXOS DE ANÁLISE • Formas de inovação (FI) - técnicas, produtivas e sociais; • Dispositivos coletivos e agência (DCA) - modos de organização social e mobilização de recursos políticos; • processos de diversificação das economias locais (PDEL).
SEMELHANÇAS • Em ambos os casos a produção agroecológica emerge como resposta/forma de resistência a uma condição de crise no modelo de produção baseado na modernização agrícola. • Ação social dos agricultores e a articulação entre agricultores e mediadores sociais na problematização sobre a insustentabilidade da agricultura convencional, no desenvolvimento das inovações e na geração de processos de mudança. • Foi possível identificar em ambos os casos o desenvolvimento de um conjunto de novos modos de fazer as coisas decorrentes da proposta agroecológica: inovações produtivas, inovações de produto (agroindustrialização), inovações de mercado e inovações na forma de organização das famílias.
Novas formas de organização coletiva foram fundamentais para o desenvolvimento da proposta agroecológica nas regiões. • Foi em grupo que as inovações produtivas foram desenvolvidas e aperfeiçoadas, que as feiras foram viabilizadas e que a agroindústria e as inovações vêm sendo desenvolvidas. • Em ambos os casos as experiências trouxeram para a comunidade uma nova perspectiva sobre a possibilidade e sobre a necessidade de trabalho coletivo entre as famílias rurais.
Papel central que a diversificação das atividades assume: AECIA = processamento/agroindustrialização Bonsucesso = a produção agrícola para venda e para consumo das famílias. • Em Bonsucesso tem significado, além de melhoria nos rendimentos familiares, uma maior autonomia perante o mercado de insumos (fertilizantes e agrotóxicos) e também o mercado de alimentos: reforço na soberania alimentar. • No caso da AECIA também novas possibilidades de atividades produtivas para as famílias rurais dos municípios e da região. • Antes da experiência da AECIA o processamento de alimentos não eram atividades realizadas em pequena escala, sendo que eram fabricados somente por grandes unidades de fabricação de alimentos.
DIFERENÇAS • Diferença temporal (1988 x 2005) que pode significar um estágio distinto de modernização da agricultura e de busca de alternativas. • Importância que as atividades de processamento, e as inovações de processo e produto assumem na AECIA. No caso do RN pouco evoluíram no processamento para agregar valor aos produtos. • Estágio de organização da comercialização • Os impactos na economia e no desenvolvimento local/regional: agroindustrialização/processamento.
OBSTÁCULOS E DESAFIOS • Nos dois casos, os obstáculos e fatores limitantes, mesmo que em dimensões diferentes, estão bastante relacionados às dificuldades técnicas e metodológicas da proposta agroecológica. • Isto parece ser um problema/questão inerente a processos de transição de paradigmas, ou de paradigmas e trajetórias tecnológicas ainda marginais em termos de produção de conhecimento e apoio do Estado (crédito, pesquisa, extensão). • Desafios: disputa com projetos convencionais ou agronegócio (crédito, pesquisa, extensão entre outros).