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Ergonomia Cognitiva. Rodrigo Castro Gil Rodrigo Comassetto da Silva. ROTEIRO. Definição Aplicações Estudos Pesquisas Debate. ERGONOMIA COGNITIVA.
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ErgonomiaCognitiva • Rodrigo Castro Gil • Rodrigo Comassetto da Silva
ROTEIRO • Definição • Aplicações • Estudos • Pesquisas • Debate
ERGONOMIA COGNITIVA • É uma das sub-áreas da ergonomia que investiga e procura otimizar os ambientes ou sistemas de trabalho conforme as propriedades da cognição humana.
ERGONOMIA COGNITIVA • A ergonomia cognitiva visa analisar os processos cognitivos implicados na interação: a memória (operativa e longo prazo), os processos de tomada de decisão, a atenção (carga mental e consciência), enfim as estruturas e os processos para perceber, armazenar e recuperar informações (Cañas & Waerns 2001).
ERGONOMIA COGNITIVA • A ergonomia cognitiva não tem por fim teorizar sobre a cognição humana, seu papel é compatibilizar as soluções tecnológicas às características e necessidades de seus usuários (Marmahas & kontogiannis,2001). • Ela busca entender a cognição de uma forma situada e finalística, ou seja dentro de um contexto especifico de ação e voltada para alca,car um objetivo (Sarmet,2003).
ERGONOMIA COGNITIVA • O objetivodaergonomiacognitiva não é tentar entender a natureza da cognição humana, mas descrever como a cognição humana afeta o processo laborativo e por ele é afetada (Hollnagel,1997).
COGNIÇÃO • Conjunto de atividades e processos pelo quais um organismo adquire e desenvolve conhecimento . A palavra cognição tem origem nos escritos de Platão e Aristóteles.
SENSAÇÃO-PERCEPÇÃO-COGNIÇÃ0 Fonte: Velasques, Losano e Escalante(1995)
APLICAÇÕES • Controle de Processo. • Transporte. • Medicina. • Defesa. • Design e Análise de : Displays, Programas de treinamento, Procedimentos, Incidentes e Acidentes. • EAD
ESTUDOS • A Ergonomia possui um caráter essencialmente aplicado. Constituiu-se, enquanto área do conhecimento, com o propósito de responder a uma demanda específica, e historicamente sua evolução é consequente às transformações da atividade humana.
ESTUDOS • Com base nesta premissa, e nas consequências da introdução da informática nas situações cotidianas, a Ergonomia tem sido requisitada a avançar na elaboração de um corpo teórico e metodológico que contemple a análise tanto dos sistemas informatizados quanto do seu impacto para os usuários.
Estudos • A Ergonomia aplicada aos sistemas informatizados busca estudar como ocorre a interação entre os diferentes componentes do sistema a fim de elaborar parâmetros a serem inseridos na concepção de aplicativos que orientem os usuários e que contribuam para a execução da tarefa.
ESTUDOS • A Ergonomia no estudo dos SIs analisa diferentes variáveis, tais como a utilidade e a usabilidade do sistema e, especialmente, a dimensão cognitiva envolvida neste tipo de tarefa. • Dois eixos norteiam a base dos estudos nos Sistemas informatizados.
ESTUDOS • O primeiro refere-se à utilidade do sistema, ou seja, se este possui os recursos (funcionais e de performance) necessários à realização das tarefas para as quais ele foi concebido. • O segundo eixo enfoca a usabilidade, relacionada à análise da qualidade do sistema em facilitar o seu manuseio e sua aprendizagem pelo usuário (Senach, 1993).
Estudos • Se o sistema não torna o modelo do disign claro para os usuários, é provável que eles venham a ter um entendimento equivocado do sistema, utilizando-o de maneira ineficaz e cometendo erros. (Preece,2005). • A constante tomada de decisões pode competir em recursos cognitivos com a tarefa de assimilação de conteúdos (Padovane e Moura,2008 ).
PESQUISAS • Jakob Nielsen defende que testes de usabilidade não estariam restritos aos grandes projetos e que excelentes resultados poderiam ser obtidos com apenas cinco usuários com um maior número de pequenos testes.
PESQUISAS • Os autores que abordam a temática da ergonomia cognitiva tem concentrado seus esforços em descrever as funções superiores (mentais) relativas às operações de percepção, memória e atenção, que segundo o modelo mais popular da psicologia cognitiva, estariam diretamente ligadas ao processamento da informação (Cristo Hugo,2010).
PESQUISAS • O professor Hugo Cristo mestre e doutorando em Psicologia e coordenador Núcleo de Interfaces Computacionais (NIC) na UFES. • É um dos defensores de que a cognição não se restringe apenas ao processamento da informação no sentido computacionaldo termo.
PESQUISAS • Embora a origem da noção seja amplamente influenciada pela inteligência artificial, cibernética e pelos modelos computacionais da mente. Cognição significa saber, conhecer, reconhecer, e por que não, aprender. • Uma comparação simples e bastante realizada entre as interfaces desenvolvidas pela Apple e as de outros fabricantes pode explicitar as diferenças de foco.
PESQUISAS • Não há distinção entre o que o usuário deseja fazer e a interface que media essa operação. • Botões, diálogos e demais controles são exibidos à medida que o usuário precisa deles, e aprende por que precisa deles. • John Maeda explica essa estratégia nas suas Dez Leis da Simplicidade.
PESQUISAS • Em outras palavras, na perspectiva da aprendizagem interessa pouco se uma determinada operação foi realizada com mais eficiência, com o menor número de etapas ou com menor incidência de erros, mas se o indivíduo está satisfeito e se ele conseguirá repetir essa mesma atividade com cada vez mais fluência, segundo seus próprios critérios e expectativas de auto-avaliação.
DEBATE • Seria possível tornar as interfaces amigáveis a ponto de não existir raciocínio para utiliza-las? • A facilitação das tarefas nos nos trás apenas benefícios ou também tem pontos negativos? • Caminho para execução da tarefa X Aprendizado.
Referências • http://danimardenardi.blogspot.com/2010/06/definicao-de-cognicao.html • http://www.brunazo.eng.br/voto-e/textos/sergiotese.pdf • http://imasters.com.br/artigo/18249/usabilidade/menos_testes_usabilidade • http://www.slideshare.net/agner/ergonomia-cognitiva-na-ead • http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-37722005000200006&script=sci_arttext • http://imasters.com.br/artigo/17558/usabilidade/cartas-para-jakob-1-como-assim-cinco-usuarios