Pós-Graduação U.M.C. Responsabilidade Social Empresarial Prof. Flávio H. dos S. Foguel

1. Pós-Graduação U.M.C. Responsabilidade Social Empresarial Prof. Flávio H. dos S. Foguel ffoguel@terra.com.br 2010

2. Programa – Aula 03 • Programa de Responsabilidade Social Corporativa.

3. Programa de R.S.E.Modelo: Indicadores de Hopkins • Criado por Michael Hopkins • Baseado no Modelo de Desempenho Social das Empresas, de Donna Wood. • Objetivo: avaliar os perfis de R.S.E. e permitir a visualização das dimensões e relacionamentos da empresa socialmente responsável. • O modelo é composto por 09 elementos, divididos em 03 níveis de análise, dos quais foram extraídos e classificados indicadores de R.S.E.

4. Modelo: Indicadores de HopkinsNível I – Princípios de Responsabilidade Social

5. Modelo: Indicadores de HopkinsNível II – Processos de capacidade de resposta social

6. Modelo: Indicadores de HopkinsNível III – Resultados/ações de Responsabilidade Social

7. Modelo: Indicadores de HopkinsNível III – Resultados/ações de Responsabilidade Social

8. Modelo: Indicadores de HopkinsNível III – Resultados/ações de Responsabilidade Social

9. Modelo: Indicadores de HopkinsNível III – Resultados/ações de Responsabilidade Social

10. Modelo: Indicadores de HopkinsNível III – Resultados/ações de Responsabilidade Social

11. Modelo: Indicadores de HopkinsNível III – Resultados/ações de Responsabilidade Social

12. Modelo: Indicadores de HopkinsDisponibilidades de Informações • NÍVEIS I e II: • Relatórios da Administração da Empresa; • Balanço Social; • Procon, IDEC, Serasa,Delegacia de Defesa do Consumidor; • Ipem; • Conar. • NÍVEL III: • Relatórios da Administração da Empresa; • Balanço Social; • Sindicatos; • Procon, IDEC, Serasa,Delegacia de Defesa do Consumidor; • Ipem; • Conar.

13. Programa de R.S.E.Modelo - MRMRSM • MRMRSM: Modelo Multidimensional, Relacional e Multidirecional para Responsabilidade Social nos Negócios. • Auxilia a análise sobre a distinção entre: • para quem é feito o negócio; • quem afeta e é afetado pelo negócio; • o que é o negócio; • quem faz o negócio; • quando e onde é feito o negócio • Facilita a identificação das relações negócio - sociedade

14. Programa de R.S.E.Modelo - MRMRSM • Procura responder se a empresa é socialmente responsável (intensidade e sentido). • Indica a necessidade de congruência entre a orientação estratégica para a responsabilidade social e os processos e estrutura organizacionais expressos no dia-a-dia da organização. • Conduz à formação de uma comunidade de prática de atividade socialmente responsável.

15. Modelo – MRMRSMDimensões de Relações • DIMENSÃO DAS RELAÇÕES POLÍTICO-SOCIAIS • Procura responder para quem é feito o negócio; Estado e Governo Sociedade Civil Org. Famílias e Comunidades

16. Modelo – MRMRSMDimensões de Relações • DIMENSÃO DAS RELAÇÕES CORE BUSINESS • Procura responder o que é o negócio; Ambiente Natural e Construido Fornecedores Demandantes Ciência e Tecnologia

17. Modelo – MRMRSMDimensões de Relações • DIMENSÃO DAS RELAÇÕES DE PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO INTERNAS • Procura responder quem faz o negócio. Capital Próprio e de Terceiros Trabalho Contratado Agentes de Direção

18. Modelo – MRMRSMDimensões de Relações • DIMENSÃO TEMPO E ESPAÇO • Procura responder onde e quando é feito o negócio. Tempo e Espaço

19. Modelo – MRMRSMDimensões de Relações • VETOR COMUNICAÇÃO E CONHECIMENTO • A comunicação e o conhecimento permeiam as três dimensões de relações negócio – sociedade e a dimensão espaço – tempo. Comunicação e Conhecimento

20. Modelo – MRMRSM Capital Próprio e de Terceiros Estado e Governo Sociedade Civil Org. Ambiente Natural e Construído Comunicação e Conhecimento Fornecedores Demandantes Ciência e Tecnologia Trabalho Contratado Agentes de Direção Famílias e Comunidades Tempo e Espaço

21. Modelo – MRMRSMNíveis de Desafios Éticos Relações de Mercado Nível de Aspirações A Ideais Éticos Nível de Atendimento as Expectativas Atuais Nível Mínimo: Cumprimento da Lei Relações de Parcerias/Multilaterais Relações Hierárquicas

22. Modelo – MRMRSMMatriz Combinatória

23. Modelo de AtuaçãoProcesso dos Sete Passos (Grayson e Hodges) IDENTIFIQUE OS GATILHOS Identifique os gatilhos Esteja à frente dos fatos 2) PREPARE ARGUMENTOS SÓLIDOS Conheça os riscos Identifique as oportunidades Fortaleça as pessoas Fortaleça o negócio Fortaleça a reputação

24. Modelo de AtuaçãoProcesso dos Sete Passos 3) AVALIE A ABRANGÊNCIA DAS QUESTÕES Mapeie as questões no radar da empresa Abra o diálogo com os Stakeholders Faça Benchmarking Avalie os impactos dos negócios Use Cenários 4) COMPROMETA-SE A AGIR Dê valor agregado ao acionista Sinalize Envolva a governança Demonstre liderança

25. Modelo de AtuaçãoProcesso dos Sete Passos 5) INTEGRE AS ESTRATÉGIAS Obtenha qualidade e excelência Gerencie a cadeia de suprimento Gerencie Riscos Crie Método e uma cultura de benefícios mútuos 6) ENVOLVA OS STAKEHOLDERS Comunique-se Ofereça incentivos e motivação Discuta políticas públicas Crie parcerias Avalie as necessidades da comunidade Dê treinamento Vença os obstáculos

26. Modelo de AtuaçãoProcesso dos Sete Passos 7) FAÇA AVALIAÇÃO E OS RELATÓRIOS Entenda a importância dos relatórios Crie Confiabilidade O que medir e como Invista no Futuro

27. Balanço Social O Balanço Social é um instrumento de gestão e de informação que visa reportar, com transparência e evidenciação plena, informações econômicas, financeiras e sociais do desempenho das organizações aos diferentes atores com os quais elas se relacionam. (GONÇALVES, 1980) A principal função do Balanço Social é demonstrar qualitativa e quantitativamente o desempenho social das organizações, englobando questões relacionadas aos públicos interno e externo.

28. Balanço SocialPrincípios Básicos para Construção Simplicidade: deve ser acessível e de fácil interpretação pelos públicos interno e externo; Confiabilidade: as informações prestadas devem ser confiáveis e seguras; Comparabilidade: deve permitir avaliar a evolução do desempenho sócio-ambiental da organização ao longo do tempo, bem como possibilitar comparações com outras instituições; Flexibilidade: deve considerar as especificidades da empresa e de seu setor; Quantificação: sempre que possíveis todos os benefícios e indicadores de desempenho devem ser quantificados em números absolutos e percentuais; Benefícios Líquidos: deve demonstrar que os benefícios proporcionados pela atuação da organização são superiores aos seus custos para a sociedade; Distribuição dos Benefícios: deve demonstrar como os benefícios líquidos são distribuídos entre os públicos beneficiados. (MANERA FILHO, 1997)

29. Balanço SocialPrincipais Modelos IBASE - Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas GRI – Global Reporting Iniciative

30. Balanço SocialModelo IBASE Constituído por 43 indicadores quantitativos e 08 qualitativos, organizados em sete categorias e apresentando informações de dois exercícios anuais da empresa. Categorias: Base de Cálculo; Indicadores Sociais Internos; Indicadores Sociais Externos; Indicadores Ambientais; Indicadores do Corpo Funcional; Informações Relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial; Outras Informações. O Modelo

31. Balanço SocialModelo GRI O Modelo GRI trabalha sobre 03 dimensões (triple botton line): dimensão econômica, dimensão ambiental e dimensão social. Exemplo: Copel http://www.copel.com/relatorio2006/01_03.htm

32. Referências Bibliográficas ASHLEY, Patrícia Almeida. A mudança histórica do conceito de responsabilidade social. In: Ética e Responsabilidade Social nos Negócios. 2ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2006. GRAYSON, D. & HODGES, A. Compromisso Social e Gestão Empresarial. São Paulo: Publifolha, 2002. GONÇÁLVES, Ernesto Lima. Balanço Social da Empresa na América do Sul. São Paulo: Pioneira, 1980. INSTITUTO ETHOS DE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL. Endereço: www.ethos.org.br. Acesso em 02/10/2007. KROETZ, César Eduardo S. Balanço Social: uma proposta de normatização. Revista Brasileira do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, n. 104, p. 55-65, maio 2001. MANERA FILHO, Humberto. A empresa cidadã pede passagem. Revista Comunicação, 1997. RIBEIRO, Maisa de Souza; LISBOA, Lázaro Plácido. Balanço Social. São Paulo: USP, 1999. SOUZA, Herbert de. Balanço Social nas Empresas Públicas. Jornal Folha de São Paulo. São Paulo, edição de 6 de maio de 1997. TINOCO, João Eduardo P. Balanço Social: uma abordagem da transparência e da responsabilidade pública das organizações. São Paulo: Atlas, 2001. TORRES, Ciro. Seminário Eixo IV - Fórum Social Mundial. Porto Alegre, 2001.