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Ocorreu neste sábado, dia 2 de julho, uma Ação Coletiva de apoio ao Movimento Sem-Teto do Centro, contra a reintegração de posse do Edifício Prestes Maia.
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Ocorreu neste sábado, dia 2 de julho, uma Ação Coletiva de apoio ao Movimento Sem-Teto do Centro, contra a reintegração de posse do Edifício Prestes Maia. Participantes da sociedade civil, setores da cultura e outros movimentos populares, realizaram ações em frente aos dois edifícios que compõem a ocupação, na Av. Prestes Maia e na Rua Brigadeiro Tobias. Houve projeção de vídeos e documentários sobre a história desta e outras ocupações, além de outras intervenções artísticas: www.midiaindenpendente.org e integracaosemposse.zip.net O objetivo é mobilizar a opinião pública contra a reintegração de posse, que pode ocorrer a qualquer momento, despejando as cerca de 2,5 mil pessoas que ocupam o prédio desde 2001, e obter a garantia do poder público de que estas famílias serão atendidas em suas reivindicações legítimas. Ocupa Prestes Maia
Os proprietários do edifício, Jorge Hamuche e Eduardo Amorim, que não possuem a escritura do imóvel, abandonaram o prédio por 20 anos e devem quase cinco milhões de reais em IPTU aos cofres públicos. Ainda assim, o juiz da 25a. Vara Cível de São Paulo concedeu uma liminar de reintegração de posse do imóvel, desconsiderando o direito à moradia dos/as ocupantes e até mesmo um relatório da ONU, que declara: "o governo do município de São Paulo, através da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano e da COHAB, deve promover a reforma do prédio da Av. Prestes Maia para fins de habitação de interesse social, para atender o objeto da desapropriação do prédio feita pelo município." Veja o relatório da ONU em: http://midiaindependente.org/pt/blue/2005/06/321790.shtml O Prédio e a Moradia
O edífico da Prestes Maia abriga cerca de 400 famílias (aprox. 2500 pessoas). Liderado por dez mulheres, o Movimento Sem Teto do Centro (MSTC) é composto por cerca de 8 mil pessoas lutando por moradia, na maioria mão de obra informal da cidade de São Paulo, em empregos como catadores de papelão para reciclagem, faxineiras, lavadeiras e costureiras, que à noite vão para a ocupação e participam da vida interna e política do movimento. Além disso, atuam na organização de propostas concretas para o centro de São Paulo, interferindo diretamente nas políticas públicas como, planejamentos de habitação, criação de trabalhos cooperados e redes de produção educacional e cultural. www.mstc.org.br Moradoras
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Textos: www.midiaindependente.org Imagens: polart@riseup.net