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Gestão da Qualidade. Teóricos da Qualidade. Considerados pelos japoneses com pioneiros do movimento da qualidade, Edwards Deming e Joseph Juran, foram os responsáveis pelo milagre industrial nipônico iniciado na década de 50.
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Teóricos da Qualidade Considerados pelos japoneses com pioneiros do movimento da qualidade, Edwards Deming e Joseph Juran, foram os responsáveis pelo milagre industrial nipônico iniciado na década de 50. Mas seria injusto não citar as preciosas ajudas de Philip Crosby e Armand Feigenbaum, pelo lado americano, e Kaoru Ishikawa, pelo lado japonês, para a construção do conhecimento sobre Qualidade Total. Além destes gurus ainda se pode citar: Genichi Taguchi, Massaaki Imai, James Harrington, Richard Schonberger e Blanton Godfrey. Estes tiveram papel secundário no desenvolvimento da Qualidade Total, mas não irrelevante.
Edwards Deming • Segundo Deming a qualidade é definida de acordo com as exigências e as expectativas dos consumidores e como elas estão em permanente mudança as especificações de qualidade devem ser revistas constantemente. • Ele criticou as organizações americanas por não apostarem na participação dos trabalhadores no processo decisorial. Como Crosby, Deming acredita que erros são provocados pela incapacidade dos gestores em 94% dos casos. • Como legado, ele publicou 14 princípios para a melhoria da qualidade, que são um marco na sua obra e no estudo da Qualidade Total. A saber:
Princípios da QualidadePor Edwards Deming • Crie uma constância de propósitos; • Adote uma filosofia positiva e lidere; • Não use a inspeção para promover a Qualidade; • Descentralize as compras; • Melhore os processos continuamente; • Capacite sempre; • Encoraje novas lideranças; • Não use o medo para conquistar a liderança; • Anule as barreiras entre as unidades; • Desvincule slogans da empresa dos individuais; • Abandone quotas e promova a qualidade; • Não organize seus trabalhadores por rol de desempenho; • Estimule a formação profissional de seus empregados; • Divulgue a importância de cada um para o sucesso.
A Comunicação e seus Conceitos Joseph Juran Segundo Juran a qualidade pode ser definida segundo dois contextos: resultados (quanto maior for a qualidade do produto maior a probabilidade de superar as expectativas dos consumidores, gerando receitas para a empresa, porém a um alto custo) e custos (a alta qualidade implica em ausência de erros, portanto diminuição de retrabalho, logo a empresa gasta menos dinheiro). De acordo com Juran a gestão da qualidade está relacionada a três pontos: planejamento, melhoria e controle da qualidade. Onde: todas as pessoas envolvidas devem participar do planejamento; a melhoria dos processos é a maior e a mais negligenciada oportunidade de melhoria; e deve-se delegar para poder controlar de forma pontual a qualidade (equipes auto-geridas).
Philip Crosby Sua produção está associada essencialmente ao conceito de “zero defeito”. Sob seu ponto de vista a qualidade representa a conformidade com especificações, que variam de acordo com os objetivos das organizações, em detrimento das expectativas de seus consumidores. Crosby acredita que os erros são causados pelos gestores e não pelos operadores, pois as iniciativas devem partir de cima para baixo e isso exige formação e conhecimento. Ele considera a prevenção como a principal elemento para a busca da qualidade. Logo, as técnicas corretivas são pouco eficazes, validando uma postura preventiva que engloba três ingredientes: determinação, formação e liderança.
Armand Feigenbau Feigenbaum é considerado por muitos como o criador do conceito da Qualidade Total (Total Quality Control). Segundo ele a qualidade é uma filosofia de gestão e um compromisso com a excelência, onde todos devem estar incorporados ao espírito. Voltada para o exterior da organização, a qualidade é orientada para o cliente e não para o interior, para reduzir defeitos. Reconhecido por suas contribuições para o estudo e a implementação dos conceitos da qualidade sua obra mais importante são os nove fatores que influenciam a qualidade: o mercado, o dinheiro, a gestão, as pessoas, a motivação, os materiais, a mecanização, as informações e a fabricação dos produtos. .
Kaoru Ishikawa Tendo aprendido com os americanos as teorias sobre Qualidade Total, Ishikawa desenvolveu uma estratégia de qualidade voltada para o Japão. Uma das suas principais contribuições foi a criação dos sete instrumentos para o controle da qualidade: análise de Pareto, diagramas de causa-efeito, histogramas, digramas de escada, folhas de controle, gráficos de controle e fluxos de controle. Segundo ele, cerca de 95% das falhas de qualidade podem ser resolvidas utilizando essas ferramentas. Mas sua grande contribuição é o conceito que teve projeção mundial dos círculos de qualidade.